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Grupo de trabalho alinha preparativos para a safra 2024/2025 nos laboratórios SBRHVI
20 de Março de 2025

Em 19 de março, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), vinculado à Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizou uma reunião com o Grupo de Trabalho de Laboratórios (GTL) para alinhar as ações antes do início da operação da safra 2024/2025. O encontro, que contou com a participação dos integrantes do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), teve como objetivo discutir e coordenar as atividades dos laboratórios que atuam na classificação e na qualidade do algodão brasileiro. “Essa reunião foi um passo importante para o planejamento e alinhamento das ações para a safra 2024/2025, com foco em manter os altos padrões de qualidade do algodão brasileiro, fundamental para a competitividade no mercado global”, afirma Deninson Lima, especialista em análise de pluma do CBRA. Durante o encontro, foram abordados temas como o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), que visa garantir a excelência dos resultados de qualidade da pluma, conforme padrões internacionais trazendo maior credibilidade no mercado nacional e internacional. Também foram discutidas as visitas técnicas realizadas ao longo do ano, bem como os treinamentos destinados aos profissionais envolvidos na classificação do algodão. Além disso, os participantes trataram das notificações feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), durante a fiscalização da safra 2023/2024, pontuando as questões observadas e as correções necessárias. Outro tópico importante foi a revisão do VDCL (Valor de Classificação de Lote) e o regulamento do Programa SBRHVI, com a atualização das normas para garantir maior eficiência na operação dos laboratórios.

Denim brasileiro: Inovação e sustentabilidade em 2025
19 de Março de 2025

Com a crescente demanda por produtos sustentáveis, a indústria têxtil brasileira está investindo fortemente em inovações que reduzem impactos ambientais. O Brasil, um dos cinco maiores produtores e consumidores globais de denim, tem se destacado pela qualidade e compromisso com processos produtivos mais responsáveis. “Denim é um dos tecidos mais consumidos no mundo, e o Brasil, com sua produção de algodão de alta qualidade, desempenha um papel crucial na sustentabilidade dessa cadeia produtiva. A relação entre algodão e denim é fundamental para garantir um futuro mais responsável e circular para a indústria”, afirma Gustavo Piccoli, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A sustentabilidade deixou de ser um diferencial e se tornou uma exigência no setor. Para 2025, as principais tecelagens brasileiras estão implementando novas tecnologias e processos que visam reduzir o consumo de recursos naturais e garantir maior transparência, com foco na circularidade e na rastreabilidade da cadeia produtiva. O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa, conversou com algumas das principais tecelagens parceiras, que compartilham o mesmo propósito de promover a moda responsável e o consumo consciente, para conhecer as tendências e novidades sustentáveis que chegarão ao mercado em 2025. Confira abaixo! Canatiba Textil: inovações com algodão reciclado e menos impacto ambiental A empresa está ampliando seus esforços em sustentabilidade para 2025, com o uso de algodão recuperado e desfibrado, por exemplo. “Teremos investimentos em diversas áreas, desde a modernização da fiação para aumentar a produtividade e reduzir desperdícios, até melhorias no acabamento, com equipamentos de última geração que diminuem o consumo de água, energia e emissão de CO₂”, afirma Veruska Scarlazzari, Coordenadora de Sustentabilidade da Canatiba. A Canatiba também investe em tecnologias para reduzir o consumo de água e energia, como automação e otimização dos processos produtivos. Com certificações como OEKO-TEX Standard 100 e Better Cotton, colabora com estilistas e marcas para levar a sustentabilidade ao mercado, com soluções inovadoras como o Denim No Laundry, que elimina a necessidade de lavanderia. Capricórnio Têxtil: redução de emissões e foco em economia circular A Capricórnio está implementando soluções inovadoras para reduzir o consumo de água e energia, com metas para 2030, incluindo a utilização de uma caldeira de biomassa e a transformação de resíduos em compostos para agricultura. “Nossa meta é reduzir em 20% a nossa captação de água até 2030”, afirma Gabryella Cerri Mendonça, Coordenadora de Sustentabilidade da Capricórnio Têxtil. A empresa utiliza 100% de energia limpa e reduziu em 23,5% seu consumo de água em 2024. Com a certificação de Energia Renovável e participação em movimentos como o Pacto Global da ONU, a Capricórnio aposta em matérias-primas sustentáveis e na rastreabilidade total da cadeia de suprimentos para 2025. Cedro Têxtil: eficiência hídrica e tecnologias sustentáveis Aqui, o foco é investir em tecnologias como o uso de ultrassom nos processos de lavagem, reduzindo significativamente o consumo de água. “Sempre investimos principalmente em equipamentos que requerem menor consumo de água”, afirma Edson de Paulo Gonçalves, Gerente de Desenvolvimento e Inovação da Cedro. A empresa também adota um sistema de rastreabilidade inovador, utilizando luz ultravioleta para identificar os produtos. Com foco na sustentabilidade, a Cedro busca conciliar inovação e redução de custos, sem elevar o preço dos tecidos para os varejistas. A empresa possui certificações como a ISO 14001 e participa de iniciativas como o C2C, sempre visando melhorar a eficiência energética e hídrica. Covolan Têxtil: inovação em processos mais sustentáveis A Covolan está focada na implementação de inovações sustentáveis que otimizam os processos produtivos, garantindo maior eficiência e menor impacto ambiental. Entre os diversos processos, sua tecnologia de tingimento é três vezes mais eficiente e duas vezes mais limpa que as convencionais. Além disso, a empresa utiliza o Indigo Zero Anilina, corante não tóxico que reduz em 50% o uso de hidróxido de sódio, 60% de hidrossulfito de sódio e 10% de índigo blue, garantindo um tingimento seguro para o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores. A empresa também investe em eficiência hídrica e energética, com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com a mais moderna tecnologia de processamento, a MBR – Membrane Bio Reactor, um processo feito por micro-organismos que degradam a matéria orgânica e inorgânica (efluente que sai da fábrica) e enviam para as membranas de ultrafiltração, devolvendo para a natureza águas cristalinas e livres de quaisquer substâncias tóxicas ao meio ambiente e ao ser humano. Utiliza, ainda, biomassa como fonte de energia renovável, que utiliza matérias orgânicas como resíduos de madeiras, podas de árvores, bagaço de cana-de-açúcar, e outros resíduos que seriam descartados e poluíram a natureza. Possui em seu Sistema de Gestão Integrado (SGI) as certificações ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001, associadas a OEKO-TEX Standard 100 e ao Better Cotton, garantindo o fornecimento de produtos acabados com altos níveis de qualidade, isentos de substâncias químicas nocivas, atendendo às necessidades e satisfação de seus clientes, priorizando a saúde, segurança e a responsabilidade social. Prova disso é que foi a primeira do segmento do denim a conquistar a certificação ABNT-2030:2022, práticas recomendadas para o atendimento ao ESG. “A sustentabilidade está no centro da nossa estratégia e continuaremos a buscar soluções inovadoras que equilibrem qualidade e responsabilidade ambiental”, destaca James P. Nadin, Consultor responsável pelo Sistema de Gestão Integrado da Covolan. Vicunha Têxtil: rumo a zero água de manancial até 2030 A Vicunha tem investido em tecnologias sustentáveis, como a inauguração de sua estação de tratamento de água em Pacajus (CE), que permite o uso de 100% de água de reúso no processo produtivo. “O esgoto que antes era descartado agora é reutilizado pela nossa indústria, permitindo que a água da natureza seja destinada a finalidades vitais para o ser humano e o meio ambiente”, afirma Renata Guarniero, gerente de Marketing da Vicunha. A empresa capta 120 milhões de litros de água da chuva por ano e utiliza 9 milhões de toneladas de algodão reciclado nas operações. Com 11 certificações ambientais, incluindo ISO 14001 e Oeko-Tex, a Vicunha aposta em inovação para reduzir o consumo de água, usar fibras recicladas e adotar energia limpa, com foco na logística reversa.

Abrapa inicia maratona de reuniões estatutárias de 2025
19 de Março de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) deu início, nesta terça-feira (18), à maratona de reuniões estatutárias de 2025. O primeiro encontro foi do Conselho Fiscal, realizado de forma on-line, para revisar as demonstrações financeiras e as avaliações da empresa auditora independente Ernst & Young. As conclusões referentes ao ano de 2024 serão submetidas à aprovação do Conselho. O próximo encontro será com o Conselho de Administração, dando sequência à agenda de reuniões que culminará, no dia 01 de abril, com a 1ª Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Abrapa. Na ocasião, serão apresentados e aprovados os resultados dos programas estratégicos da entidade, permitindo um planejamento preciso para as ações futuras e garantindo transparência na comunicação com as associadas. Essa também foi a primeira reunião do Conselho Fiscal do biênio 2025/2026, que conta com a seguinte composição: Walter Yukio Horita (1º Conselheiro), Thomas Derks (2º Conselheiro) e Guilherme Scheffer (3º Conselheiro).  Segundo Francisco Alves e Lima Júnior, gerente financeiro da Abrapa, a reunião acontece a cada seis meses e nela são apresentadas as demonstrações financeiras e a auditoria externa, que realiza a revisão dos números da entidade. “A Ernst & Young, como empresa auditora de terceira parte, submete suas conclusões para a aprovação do Conselho. É uma abordagem essencial para a associação”, explica. A pauta do encontro incluiu a prestação de contas do exercício de 2024 e a emissão do parecer que será apresentado à Assembleia Geral Ordinária de Representantes da Abrapa. Entre os itens analisados estavam a aprovação das contas do período, a comparação entre valores orçados e realizados, os saldos bancários ao final de dezembro de 2024 e o relatório da auditoria externa. Com essa série de reuniões, a Abrapa reforça seu compromisso com a governança e a transparência, estruturando suas ações para um novo ciclo de gestão eficiente no setor do algodão.

Iniciam aulas da segunda turma da Brazilian Cotton School
18 de Março de 2025

Iniciaram nesta segunda-feira (17), na capital federal, as aulas da segunda turma da Brazilian Cotton School. A escola é uma iniciativa das principais entidades ligadas ao mercado do algodão no país, como Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). “Serão três semanas de muito aprendizado e convívio com alunos que têm o potencial de conduzir a cadeia de algodão do Brasil pelos níveis de liderança que temos hoje”, declarou Marcelo Escorel, diretor da escola. A aula inaugural abordou a história do algodão no Brasil e no mundo e foi ministrada pela jornalista e autora do livro “Algodão, o fio da história no Brasil”, para a Abrapa, Catarina Guedes, e por Jonas Nobre, sócio da Corretora Laferlins e representante da BBM na Câmara Setorial do Algodão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com atuação de 35 anos na cotonicultura. Na parte da tarde, os alunos se aprofundaram no plantio, desenvolvimento e colheita da pluma, além de custos de produção, ciclo reprodutivo, questões climáticas e insumos. Os próximos encontros irão receber especialistas em rastreabilidade, sustentabilidade, ESG – sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança -, legislação, descarbonização agrícola, plantio regenerativo, classificação, destinos do algodão brasileiro, entre outros. O presidente emérito da Abit, Fernando Pimentel, esteve presente na abertura oficial da segunda turma da Brazilian Cotton School e falou sobre a meta do Brasil de virar um exportador de manufatura de algodão atingindo posições relevantes como já ocorre na exportação da matéria bruta e sobre a missão de cada um dos alunos da escola para tornar esse objetivo em uma realidade. Os trinta e seis alunos da turma deste ano representam os mais variados setores da cotonicultura, como produção agrícola, beneficiamento, indústria, comércio e consultoria de mercado. “Minha expectativa ao participar do Cotton School é aprimorar meus conhecimentos e obter uma visão completa sobre todos os elos da cadeia do algodão. Isso, junto à oportunidade de networking com especialistas e outros profissionais, será fundamental para fortalecer parcerias estratégicas e impulsionar minha atuação na exportação, promovendo o algodão brasileiro para o mundo com ainda mais propriedade”, explanou Camila Liberato, aluna da segunda turma, do departamento Comercial da A1 Comexport. O curso terá no total três semanas de aula, sendo uma em Brasília (DF) e, as outras duas, em São Paulo (SP), incluindo ainda visitas técnicas que contemplam fazenda de algodão, indústria têxtil, laboratório e Porto de Santos. O conteúdo didático da Cotton School aborda todas as etapas envolvidas na cadeia da fibra natural, desde a produção até as operações em mercado futuro, passando ainda pela industrialização, legislação e arbitragem, dividido em uma carga de 120 horas/aula.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
14 de Março de 2025

Destaque da Semana - O relatório WASDE do USDA de Março, ainda focado em 24/25, divulgado nesta semana, manteve inalteradas as projeções para os EUA , com leve aumento na produção e no consumo global. Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 13/mar cotado a 67,70 U$c/lp (+2,1% vs. 06/mar). O contrato Dez/25 fechou em 69,20 U$c/lp (+1,6% vs. 06/mar). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 952 pts para embarque Mar/Abr-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 13/mar/25). Altistas 1 - Os produtores estão finalizando suas decisões de plantio nos EUA, em um momento em que a relação de preços entre algodão e milho ainda favorece o milho . Altistas 2 - As condições climáticas no Sul e no Oeste do Texas permanecem secas , o que pode também impactar as decisões de plantio. Baixistas 1 - As tensões geopolíticas e as novas tarifas anunciadas por EUA e China continuam dando um tom mais pessimista no mercado. Baixistas 2 - O índice Dow Jones da bolsa de Nova York caiu 3,6% desde 7 de março, refletindo preocupações com o conflito comercial entre os EUA e a China. Safra mundial 1 - Poucas mudanças nos números do USDA para a safra mundial de 2024/25. Safra mundial 2 - A produção mundial ( 26,34 milhões tons ) aumentou 0,41% em relação a fevereiro, enquanto o consumo aumentou 0,5%, para 25,37 milhões tons . Plantio 1 - O plantio de algodão começou oficialmente esta semana nos EUA . No final do mês, o USDA divulgará seus números de projeção de acres plantados. Plantio 2 - Na China, a região de Xinjiang iniciou o plantio , com expectativa de uma área plantada ligeiramente maior que no ano anterior (2,95 x 2,93 milhões de hectares ). China 1 - A Cottonchina estimou a produção total de algodão da China em 2024 em 6,85 milhões tons , com aumento em Xinjiang (6,58 milhões tons) e queda fora de XJ (0,28 milhão tons). China 2 - A consultoria chinesa BCO considera ainda que a exportação de produtos têxteis chineses para os EUA seguirá em queda em 2025, num sinal de que o foco de Pequim será mesmo o fomento ao consumo interno. China 3 - Com isso, a BCO segue com a estimativa de um consumo de 8,1 milhões tons , resultando em estoques finais de 7,44 milhões tons de algodão. Austrália - Na Austrália, o ex-ciclone tropical Alfred levou chuvas generalizadas para regiões produtoras de algodão, mas as condições quentes devem permitir rapidamente a retomada da colheita do algodão. Safra 2024/25 - De acordo com a Conab, o Brasil terá uma área plantada de algodão de 2,04 milhões de hectares (+5,1% maior que em 2023/24) e uma produção de 3,82 milhões tons (+3,3% a mais que no ciclo anterior). Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 78,5 mil tons na primeira semana de março. A média diária de embarque é 107% superior que a registrada no mesmo mês de 2024. Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (13/03), foi finalizado o processo de beneficiamento nos estados de GO, MA, MG, MS, PI, PR e SP, restando apenas os estados da BA (99%) e MT (99,84%). Total Brasil: 99,71%. Plantio 2024/25 - Até ontem (13/03) foi finalizado o plantio nos estados da BA, MA, MG, MS, MT, PR e SP, restando apenas os estados de GO (96,88%) e PI (98,13%). Total Brasil: 99,97%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 13-03 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

CBRA reafirma excelência técnica com manutenção de acreditação de norma
13 de Março de 2025

Após três dias de avaliação, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), concluiu com êxito o processo de reavaliação de manutenção para mais uma acreditação. A análise, realizada entre os dias 10 e 12 de fevereiro por dois avaliadores, confirmou a solidez do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) e a competência técnica do CBRA na execução de ensaios e na produção de material de referência para o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB). O escopo da acreditação incluiu a análise de algodão quanto às características de micronaire, comprimento UHML, índice de uniformidade, resistência, grau de reflexão e grau de amarelo. A acreditação obtida, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – ABRAPA / Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão acreditado pela Coordenação-Geral de Acreditação do Inmetro para  ABNT NBR ISO/IEC 17025 - ENSAIO, http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/detalhe_laboratorio.asp?nom_apelido=ABRAPA#, sob o número CRL 1495, estabelece requisitos internacionais que garantem a precisão, validade e confiabilidade dos resultados de laboratórios de ensaio e calibração. “O HVI é o balizador das transações comerciais com o algodão, e uma análise fidedigna garante o ambiente harmônico nas negociações e evita impasses e arbitragens”, disse Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. Já Marcio Portocarrero, diretor executivo da entidade, destacou que as avaliações são  importantes para garantir que o sistema fique cada vez melhor. “Afinal, somos um laboratório de referência. As não conformidades são oportunidades valiosas para aprimorarmos nosso sistema”, afirmou. De acordo com Deninson Lima, especialista em análise de pluma do CBRA, foram identificadas algumas não conformidades, mas se trataram apenas de observações pontuais. “A avaliação foi concluída com sucesso, os avaliadores recomendaram a manutenção da acreditação e essa verificação confirma, mais uma vez, a competência técnica do CBRA”, informou. A manutenção dessa acreditação reafirma o compromisso do CBRA com a excelência, contribuindo para a qualidade e competitividade do algodão brasileiro.

Sou de Algodão promove palestra na FAAL 
12 de Março de 2025

No dia 11 de março, terça-feira, o Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu uma apresentação para inaugurar a parceria com a Faculdade de Administração e Artes de Limeira (FAAL), no interior de São Paulo. Para cerca de 30 estudantes e docentes do curso de Design de Moda, Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento, foi a responsável por conduzir a conversa que teve o objetivo de inspirar e mostrar aos estudantes as possibilidades criativas, usando algodão, além de compartilhar um planejamento de ações futuras. Manami começou destacando o trabalho da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), seus pilares estruturais e projetos, como os programas de sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção. Entre os principais pontos mencionados, a gestora ressaltou a liderança do Brasil na produção de algodão responsável e a capacidade de atender integralmente a demanda interna. Também destacou que os setores têxtil e de confecção são o segundo maior gerador de empregos no Brasil. Outro destaque da palestra foi a discussão sobre a visão do consumidor que está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e a busca por transparência das empresas. Segundo Manami, o Brasil tem a vantagem de conseguir produzir uma moda 100% nacional. “Podemos mostrar por quantas mãos aquela peça passa até chegar a quem compra, já que temos uma cadeia têxtil completa e verticalizada, desde a produção da matéria prima, que é produzida com responsabilidade socioambiental e certificada”, explica.  Para Cristiane Nabarretti, Coordenadora de Artes e Design da FAAL, a sustentabilidade na moda tem se tornado uma pauta cada vez mais relevante, e discutir alternativas responsáveis é fundamental para a formação de profissionais conscientes e alinhados às demandas do setor. “Receber um evento como este reforça o compromisso da instituição em incentivar o diálogo sobre práticas mais sustentáveis na indústria têxtil, aproximando estudantes e profissionais de iniciativas que impulsionam uma moda mais ética e ambientalmente responsável”, explica. Além de compreenderem a importância da transparência e da sustentabilidade, os estudantes puderam conhecer de perto as diversas possibilidades de se trabalhar com o algodão, uma fibra natural, versátil e amplamente disponível no Brasil. “O algodão brasileiro oferece inúmeras oportunidades criativas para os futuros profissionais da moda, desde o design até a confecção, e contribui para o desenvolvimento de uma indústria mais responsável e conectada com as demandas do consumidor”, conclui Manami. Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.

Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro - safra 2023/2024 (Fevereiro de 2025)
07 de Março de 2025

A análise por HVI do algodão brasileiro da safra 2023/2024, conduzida pelos 12 laboratórios que integram o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), está na reta final, com conclusão prevista para 31 de março. O relatório de fevereiro confirma a estabilidade da qualidade em relação ao ciclo anterior, com avanços importantes, especialmente na redução do índice de fibras curtas (SFI) – um dos principais requisitos da indústria têxtil global. Com 83 equipamentos HVI em operação, os testes garantem a transparência e precisão na avaliação de indicadores essenciais, como micronaire, resistência, comprimento e uniformidade da fibra. Confira todos os detalhes no Relatório de Qualidade da Abrapa de fevereiro através do link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/03/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro_safra_2023_2024.Fevereiro.pdf