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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
04 de Abril de 2025

Destaque da Semana - Esta semana, a guerra comercial dos EUA se tornou global com tarifas adicionais a mais de 180 países. Futuros de algodão bateram limite de baixa após o “tarifaço”. A China, país mais atingido, anunciou hoje nova retaliação aos EUA.  Algodão em NY - O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 03/abr cotado a 65,71 U$c/lp (-3,8% vs. 27/mar). O contrato Dez/25 fechou em 67,55 U$c/lp (-3,9% vs. 27/mar). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 854 pts para embarque Abr/Mai-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 03/abr/25). Baixistas 1 - O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou em comunicado que as tarifas anunciadas pelo governo americano "ameaçam a economia mundial". Baixistas 2 - Os EUA são o principal mercado importador de produtos têxteis e confecções. Dos 10 maiores exportadores para o país, somente o México não foi atingido nessa rodada de tarifas. Baixistas 3 - Todos os 10 maiores mercados de exportação de algodão do Brasil foram atingidos pelo tarifaço: China (34%), Vietnã (46%), Paquistão (29%), Bangladesh (37%), Turquia (10%), Índia (26%), Indonésia (32%), Malásia (24%), Egito (10%), Coreia do Sul (25%). Baixistas 4 - Para a China, a tarifa adicional de 34% deverá somada aos 20% já anunciados em fevereiro deste ano, totalizando 54% de tarifa adicional. Altistas 1 - Com negociações em andamento, acordos entre países podem ser anunciados, dando mais segurança ao mercado. Altistas 2 - Como consequência das medidas dos EUA, especula-se que a Índia pode rever suas tarifas de importação de algodão, atualmente em 11%. Só não se sabe se será somente para os EUA ou todos os países. Altistas 3 - O USDA confirmou uma redução significativa (12%) na área total a ser plantada com algodão em 2025. Além disso, mais da metade da área será em regiões de alto risco climático. Tarifaço 1 - Em 2 de abril, os EUA anunciaram tarifas de importação adicionais de 10% a 49% para mais de 180 países. A medida, que entra em vigor amanhã (5), gerou enorme reação negativa nos mercados. Tarifaço 2 - Em um só dia, as bolsas americanas perderam US$ 2,5 trilhões em valor de mercado. Isso é mais que o PIB brasileiro. Tarifaço 3 - Marcas e varejistas de roupas nos EUA estão insatisfeitos. O país importa 98% das roupas, principalmente da Ásia. Mais tarifas levarão à queda nas vendas e nos lucros. Reflexo: ações caíram muito na bolsa esta semana. Tarifaço 4 - Já o mercado do algodão, que vinha em tendência de alta moderada, caiu forte após o anúncio das tarifas, atingindo o limite diário de baixa após o anúncio. Tarifaço 5 - O Governo Chinês informou nesta sexta-feira (4) que irá impor tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos dos EUA a partir de 10 de abril, além de outras medidas de retaliação. Tarifaço 6 - No entanto, como novos anúncios de tarifas ou acordos não estão descartados, o clima é de alerta, com muita volatilidade nos mercados. Tarifaço 7 - O Brasil ficou entre os países menos impactados no tarifaço desta semana. Isso pode atrair investimentos para a maior industrialização no país. Os impactos para o algodão não serão no curto prazo. ICAC - Em seu último relatório, o ICAC projetou 25,9 milhões tons de produção mundial de algodão em 2024/25 (+7,38% frente 2023/24). O consumo ficou em 25,5 milhões tons – alta de 2,27%. EUA 1 - O USDA projeta* 9,87 milhões de acres* de área plantada de algodão neste ano. É um número menor que o divulgado pelo órgão em fev/25. Confirmando-se, será 12% inferior à área registrada em 2024. EUA 2 - Preocupa o fato de que quase 60% da área plantada nos EUA foi identificada no Texas e em Oklahoma, estados suscetíveis ao abandono da cultura e com menores índices de produtividade. EUA 3 - No ano passado, a área plantada foi de 11,2 milhões de acres. Para este ano, o USDA projetou inicialmente 10 milhões de acres enquanto o NCC projetou 9,6 milhões de acres em fevereiro. China 1 - Na área de Xinjiang, principal região produtora de algodão na China, o clima adverso tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras, que estão nos primeiros estágios após o plantio. China 2 - Os estoques de algodão continuam altos na China, porém a demanda por fios melhorou e os estoques de fios diminuíram significativamente. O governo local está adotando medidas para estimular o mercado interno. Exportações - Os dados sobre as exportações semanais de algodão brasileiro serão divulgados somente hoje à tarde. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 03-04 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil - cottonbrazil@cottonbrazil.com

Abrapa participa de visita técnica para discutir estratégias de controle da mancha-alvo
04 de Abril de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na última segunda-feira (31), de uma visita técnica na Estação Experimental da Staphyt, em Formosa (GO) – empresa que realiza pesquisas e ensaios de campo com os defensivos e novas cultivares nas diferentes culturas agrícolas. Durante o encontro, foram discutidas soluções eficazes no manejo da mancha-alvo e o desempenho das tecnologias disponíveis no mercado para a prevenção e controle da doença. A mancha-alvo, doença foliar causada pelo fungo Corynespora cassiicola, que ocasiona a desfolha precoce das plantas cultivadas, vem afetando a produtividade nas lavouras de algodão e de soja nesta safra, tornando-se um desafio para os produtores combatê-la. Os debates enfatizaram a necessidade de soluções eficazes para a mancha-alvo, reforçando a importância de um manejo integrado que combine práticas agronômicas, uso de defensivos e desenvolvimento de cultivares resistentes. Na ocasião, o consultor técnico da Abrapa, Edivandro Seron, destacou a importância da Lei 14.785/23, que estabelece um novo marco regulatório para defensivos agrícolas, priorizando a introdução de novas moléculas e harmonizando padrões internacionais, o que agiliza o registro de novos produtos para combater a doença. Em seu discurso, ele também ressaltou o comprometimento da Abrapa na busca por soluções que garantam a segurança e a sustentabilidade da produção algodoeira. “A Abrapa tem cobrado dos órgãos reguladores maior celeridade na aprovação de novas moléculas fungicidas para o controle mais eficiente e para que o cotonicultor consiga manejar a resistência do fungo aos fungicidas atualmente disponíveis no mercado”, ressaltou Seron. Compartilha da mesma opinião, o presidente do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) e da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Haroldo Rodrigues Cunha, convidado a participar do evento. "Um dos principais objetivos desse encontro foi levar ao Ministério da Agricultura a importância de considerar a mancha-alvo como uma praga prioritária para o registro de novas moléculas mais eficientes no seu controle. Durante a visita, foram apresentados os resultados de uma dessas moléculas em teste, buscando sensibilizar o Ministério a dar prioridade a esse processo, para que possamos contar com um fungicida mais eficaz no combate à doença”, afirma Cunha. A visita teve a presença de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que junto aos demais participantes, tiveram a oportunidade de acompanhar ensaios de campo, avaliar novas tecnologias de manejo e discutir estratégias para o controle da doença, que se espalha rapidamente entre as culturas e pode causar perdas significativas na produtividade. O fungo Corynespora cassiicola atinge aproximadamente 530 espécies de plantas e se dissemina por meio de sementes infectadas, restos culturais, ventos e chuvas. Estudos apontam que o problema é agravado por condições de alta umidade e pelo cultivo em espaçamentos reduzidos, fatores que favorecem a propagação do fungo.

Iniciativas de sustentabilidades do algodão brasileiro reconhecidas pela WWF Brasil como exemplos, em evento em São Paulo
03 de Abril de 2025

Convidada pela WWF Brasil, uma das mais respeitadas entidades da sociedade civil organizada de defesa ambiental em todo o mundo, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou, na tarde desta quarta-feira (02), do evento “Tecendo o Futuro – Por uma cadeia responsável do algodão no Brasil”. O encontro reuniu, em São Paulo, a cadeia produtiva da fibra, indústria, tradings, varejistas nacionais e internacionais, bancos e o Governo para debater estratégias financeiras, agronômicas e de mercado, para um futuro mais sustentável. O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou a evolução da cotonicultura no país e reforçou a importância da conscientização do mercado acerca da sustentabilidade do algodão brasileiro. Dentre os presentes, representantes da Better Cotton (BC), ANEA, ABIT, Appa, Agopa, SLC Agrícola, Louis Dreyfus Company, Rabobank, Renner, Capricórnio Têxtil, Grupo Veste Bem, Calvin Klein e Ikea. A Abrapa destacou os desafios que o setor algodoeiro enfrenta para manter sua competitividade e sustentabilidade. Entre as iniciativas em andamento, estão o monitoramento das emissões de gases de efeito estufa, realizado em parceria com Abiove, e estudos sobre o consumo e a qualidade da água. “Atualmente, 92% da produção de algodão no Brasil é realizada em sistema de sequeiro”, lembrou. Outro ponto abordado foi o avanço no uso de produtos biológicos para controle de pragas e doenças. “Cerca de 25% dos defensivos utilizados na cotonicultura brasileira são biológicos, com perspectivas de crescimento conforme avançam as pesquisas na área”, afirmou Portocarrero. O diretor também apresentou as 10 estratégias sustentáveis adotadas pela cotonicultura brasileira: Auditoria e Verificação; Bem-estar e segurança dos trabalhadores e produtores; Conservação da vegetação nativa nas propriedades; Uso Eficiente de Água; Energia Limpa; Proteção do Solo; MIP (Manejo Integrado de Pragas) e uso de biológicos; Uso Eficiente da Terra; Agricultura Digital e de Precisão e Rastreabilidade e Transparência. “A evolução do setor nas últimas décadas é uma prova de que é possível produzir mais e melhor, preservando recursos naturais e promovendo boas práticas ambientais e sociais”, afirmou, lembrando ainda a inclusão de pequenos produtores na cadeia produtiva do algodão, com a filiação recente da Associação dos Produtores de Algodão do Ceará à Abrapa. A entidade reforçou a importância de levar tecnologia e capacitação para pequenos produtores, permitindo que eles também façam parte da cadeia de valor do algodão brasileiro. Avanços reconhecidos O programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e a iniciativa SouABR foram reconhecidos pela WWF e painelistas como referências em certificação de boas práticas, transparência e rastreabilidade na cadeia produtiva, que podem embasar políticas públicas e de financiamento para um algodão livre de desmatamento ilegal e especulativo, e o enfrentamento das mudanças climáticas. “Como organização da sociedade civil, a gente, obviamente, vai continuar sempre crítico, puxando a régua, elevando o nível de exigências, porque a gente entende que esse é o nosso papel, como guardiões dessa agenda, mas também reconhecemos os avanços e queremos estar juntos, ajudando a catalisar os resultados para mostrar isso para outras cadeias. Provar que é possível, porque eu acho que é com bons exemplos que a gente se inspira. A gente vai continuar. Tem muita sinergia para tecer um tecido muito legal dentro desse setor. Então, eu agradeço a presença de vocês. O nosso time WWF está à disposição para a gente seguir em conversa para essa jornada”, finalizou a diretora de Relações Corporativas do WWF-Brasil, Daniela Teston.

Produção global de algodão em 2024/25 deve aumentar 7,38%
03 de Abril de 2025

A produção mundial de algodão deve alcançar 25,9 milhões de toneladas na temporada 2024/25, que começou em agosto passado, informou o Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac, na sigla em inglês) em relatório mensal. O volume representa aumento de 7,38% ante a estimativa para a temporada 2023/24, de 24,12 milhões de toneladas. O consumo global de algodão em 2024/25 deve aumentar 2,28% ante a temporada anterior, para 25,53 milhões de toneladas. As exportações tendem a aumentar 0,65%, para 9,95 milhões de toneladas, disse o Icac. Já os estoques finais podem subir 1,94%, para 19,2 milhões de toneladas.

Algodão atinge maior preço nominal em 2 anos
03 de Abril de 2025

O preço médio do algodão em pluma atingiu, em março, o maior valor nominal dos últimos dois anos. O Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, registrou uma média de R$ 4,2148 por libra-peso, o maior patamar desde abril de 2023, representando uma alta de 1,71% em relação a fevereiro de 2025. No entanto, em termos reais, ajustados pelo Índice Geral de Preços —  Disponibilidade Interna (IGP-DI) de fevereiro de 2025, o valor foi 8,32% inferior ao de março de 2024. O motivo do recorde, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), é a posição firme dos vendedores nesta entressafra, que estão atentos à valorização dos contratos da Bolsa de Nova York e à alta do Índice Cotlook A (referente à pluma posta no Extremo Oriente). Segundo os pesquisadores do Cepea, os produtores estão se capitalizando com a entrega dos produtos vendidos antecipadamente em contratos a termo ou ainda com a comercialização da soja da nova temporada. Em relação ao mercado de compra e vendas imediatas, o spot nacional, as negociações ficaram limitadas por mais um mês, porque os compradores e vendedores tiveram dificuldade em chegar a um acordo sobre preço e qualidade dos lotes disponibilizados. A variação diária de preços do algodão pode ser conferida no site do Cepea.

Nota de Falecimento - Francisco Renato Linhares Tavares
02 de Abril de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Francisco Renato Linhares Tavares, ocorrido em 1º de abril de 2025. Renato foi um profissional admirável, cuja dedicação e contribuição para o setor algodoeiro deixaram um legado significativo. Ao longo de sua trajetória, atuou como membro do Conselho de Administração da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), no mandato 2017/2019, e integrou a Junta de Corretores de Algodão no biênio 2021/2023. Seu trabalho colaborou com o desenvolvimento da cadeia do algodão no Brasil, contribuindo para a valorização e a solidez do setor, sempre com compromisso e profissionalismo. Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de trabalho. Que encontrem conforto nas lembranças e no impacto positivo que Renato deixou em todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Abrapa

Abrapa realiza reuniões estatutárias e alinha estratégias para o futuro do algodão brasileiro
02 de Abril de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dedicou o dia 1º de abril às suas reuniões estatutárias. A 1ª Sessão Ordinária do Conselho de Administração e a 1ª Assembleia Geral Ordinária de Representantes foram realizadas presencialmente na sede da entidade, em Brasília, onde foram apresentados e aprovados os resultados dos programas estratégicos da instituição. Esse processo possibilita um planejamento estruturado para as próximas ações, reforçando o compromisso da Abrapa com a transparência na comunicação, garantindo que todas as associadas tenham acesso às informações de maneira clara e objetiva. Para Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa, a assembleia foi extremamente produtiva. “Tivemos a participação das estaduais, trocamos informações, ideias, aprovamos o orçamento para 2025 e planejamos as ações ao longo do ano. Foi uma discussão saudável e produtiva, que nos permitiu alinhar estratégias para fortalecer ainda mais o algodão brasileiro. Seguiremos focados em produzir com sustentabilidade, qualidade e rastreabilidade, sempre trabalhando em parceria com as estaduais”, destacou. O presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Haroldo Rodrigues da Cunha, enfatizou o movimento contínuo da Abrapa para aprimorar seus processos e consolidar a posição do Brasil no mercado global. “Mais uma vez, vemos a Abrapa se movimentando para melhorar seus projetos e sua gestão, sempre atenta à qualidade e à posição que o Brasil conquistou no setor. Devemos reforçar os programas de orientação aos produtores, desde a entrega do algodão na usina de beneficiamento até todas as etapas subsequentes. Além disso, buscamos fortalecer ainda mais o programa ABR, garantindo seu reconhecimento mundial”, explicou. Já para Orcival Gouveia Guimarães, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), a razão de existência da Abrapa e das associações estaduais é, acima de tudo, o produtor. “Nós, produtores, precisamos assumir nossas responsabilidades. Cuidar do meio ambiente e, principalmente, das pessoas. Não faz sentido apenas aumentar a produção sem olhar para a sustentabilidade social, ambiental e para a conservação do solo, que é nossa maior riqueza. Isso não deveria ser uma cobrança externa, mas um compromisso natural do setor”, afirmou. Durante a assembleia, foi aprovada a prestação de contas do exercício de 2024, incluindo o orçamento previsto e realizado entre janeiro e dezembro, além dos saldos bancários, em 31 de dezembro de 2024. A proposta de parecer do relatório da auditoria externa, conduzida pela Ernst & Young, também recebeu aprovação, assim como o orçamento para o exercício de 2025. Além disso, os conselheiros deliberaram sobre a reestruturação do Plano de Comunicação da entidade e aprovaram 18 pontos estratégicos para o posicionamento do algodão brasileiro na Ásia, por meio do Cotton Brazil, consolidando as diretrizes da entidade para o mercado internacional. As decisões tomadas foram resultado dos apontamentos discutidos no período da manhã, durante a sessão do Conselho de Administração. Na ocasião, além das questões financeiras, também foi debatida a recomposição dos Grupos de Trabalho da Abrapa para o biênio 2025/2026, fortalecendo a governança e a eficiência das iniciativas do setor. Outro ponto aprovado foi a atualização do regulamento do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que visa aprimorar ainda mais os processos de padronização e qualidade do algodão brasileiro.

O SAI está aberto para operação na safra 2024/2025
01 de Abril de 2025

A partir de hoje, 1º de abril de 2025, o Sistema Abrapa de Identificação (SAI) está disponível, na safra 2024/2025, para cadastramento de novas Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA) e solicitação de etiquetas e lacres de mala para aquelas que já operam na plataforma. Se esta é sua primeira vez no SAI, fique tranquilo. A Abrapa oferece suporte para te orientar durante o processo. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail atendimento.sistemas@abrapa.com.br ou pelos números +55 61 99675-8527 e +55 61 99809-7748. Com o sistema já disponível, é hora de se organizar. O ideal é antecipar providências como a cotação das etiquetas SAI e dos lacres de mala, garantindo que tudo esteja pronto no momento certo. Para facilitar, basta acessar a lista de gráficas homologadas no site da Abrapa: https://abrapa.com.br/graficas-cadastradas-para-fornecimento-de-etiquetas/ A safra 2024/2025 também traz novidades na etiqueta SAI. O QR Code agora segue o padrão GS1 Digital Link, com um nível de correção de erros H, garantindo mais qualidade na leitura. A etiqueta SAI está 5 mm mais fina, aproveitando melhor a matéria-prima sem comprometer a qualidade. O liner ficou ainda mais leve e sustentável, com 60g, nas etiquetas SAI e lacres de mala produzidos em vinil. Antes de recadastrar sua UBA, confira se todas as informações estão atualizadas. É importante revisar os dados da unidade, como razão social, código Sipeagro, CNPJ ou CPF, além de detalhes sobre beneficiamento e localização. Se houver alguma alteração na prensa, como tipo de embalagem, capacidade de fardo por hora ou sistema de amarração, é essencial atualizar essas informações também. Na hora de solicitar as etiquetas e lacres, defina a quantidade com antecedência, escolha entre BOPP ou vinil e, se precisar atualizar o logotipo, siga o padrão recomendado: preto e branco, no formato JPG/JPEG, com dimensões de 9,00 cm x 4,50 cm e tamanho máximo de 10MB. Acesse a área do SAI no portal da Abrapa (https://abrapa.com.br/sai-sistema-abrapa-de-identificacao/) e garanta um processo tranquilo e organizado para a nova safra. Atenciosamente Equipe Abrapa