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Relatório anual Cotton Brazil 2023
03 de Maio de 2024

Criado pela Abrapa em parceria com a Apex Brasil e a Anea, o Cotton Brazil tem como objetivo promover o algodão brasileiro no exterior e abrir novos mercados. Priorizando dez países que representam 96% das importações de algodão do Brasil, o programa realiza um extenso trabalho de pesquisa para entender o perfil dos públicos-alvo e desenvolver estratégias específicas para cada mercado. Conta ainda com o apoio dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços com um escritório da Abrapa, localizado em Singapura, que é o ponto focal das atividades internacionais. Confira as informações sobre o mercado global de algodão, exportações do Brasil e informações sobre as missões, visitas técnicas e acordos bilaterais com entidades da indústria têxtil global realizadas em 2023, no link do Relatório: Relatório Cotton Brazil 2023  

GT de Sustentabilidade da Abrapa avalia ações do Programa Algodão Brasileiro (ABR)
03 de Maio de 2024

O Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou uma reunião online, em 30 de abril, para discutir ações relacionadas ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em benchmarking com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de algodão do mundo. Durante o encontro, foram abordados tópicos como o andamento das auditorias relacionadas à safra atual do ABR, a atualização dos critérios para o protocolo de certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA) e o calendário de compromissos com a BC para os próximos dois anos. “As auditorias para o ABR-UBA estão agendadas para o segundo semestre, e durante nossas discussões, revisamos propostas de alterações na lista de verificação dos itens do programa. Algumas sugestões, levantadas com as empresas de auditoria e as associações estaduais, foram discutidas pelo grupo. O objetivo é manter o protocolo atualizado e promover melhorias todos os anos nas unidades de beneficiamento participantes do programa”, afirmou Fabio Carneiro, gestor de Sustentabilidade da Abrapa. O ABR-UBA surgiu em 2021, quando a entidade expandiu seu programa de certificação socioambiental para incluir as Unidades de Beneficiamento de Algodão. A iniciativa tem como objetivo promover a adoção progressiva de boas práticas sustentáveis de beneficiamento nas UBAs, com base no cumprimento das legislações e normas específicas aplicáveis a essa atividade. Na safra 2022/2023, das 3,27 milhões de toneladas de algodão beneficiado, duas milhões de toneladas foram processadas em UBAs certificadas pelo programa ABR-UBA, o que representa 62% do total. Outro ponto debatido na reunião foi o cronograma de compromissos a serem cumpridos com a Better Cotton, nos anos de 2024 e 2025. “Buscamos esse alinhamento para que o licenciamento cumpra suas obrigações e que o algodão brasileiro continue se destacando no mercado global, tornando-se referência em qualidade, responsabilidade social e ambiental", complementou o gestor. Os participantes também conversaram a respeito das etapas e requisitos para a atualização da equivalência do protocolo ABR e dos princípios e critérios v3.0 da Better Cotton. A nova versão, lançada pela Better Cotton em 2023, será aplicada na certificação brasileira durante a safra 2024/2025. O aprimoramento dos protocolos de sustentabilidade, o desenvolvimento de novos indicadores-chave de desempenho e o fortalecimento do engajamento dos produtores para a melhoria contínua foram os principais temas debatidos pelo grupo.   O ABR Criado em 2012, o ABR é um programa de adesão voluntária que visa promover e melhorar práticas sustentáveis na cotonicultura brasileira, tendo como como base os pilares da sustentabilidade ambiental, social e econômica. Desde 2013, o ABR funciona em parceria com a Better Cotton, incorporando critérios internacionais ao checklist do programa brasileiro e fortalecendo a posição do algodão nacional no mercado global. Atualmente, cerca de 80% da pluma brasileira é certificada pelo ABR/Better Cotton. A certificação é fornecida com base em uma rigorosa auditoria independente conduzida por três empresas de auditoria terceirizadas independentes, formada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Genesis Certifications e Qima/WQS.  

Conselho gestor avalia positivamente o Cotton Brazil
30 de Abril de 2024

O visível aumento da presença do algodão brasileiro nos mercados-alvo do programa Cotton Brazil é uma dentre todas as metas cumpridas na iniciativa, elencadas na manhã da terça-feira (30), durante a reunião do Conselho Gestor do Projeto Setorial de Promoção de Exportações do Algodão Brasileiro, nome oficial do programa. No encontro, estiveram presentes os representantes de todas as instituições que compõem o Cotton Brazil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), através da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). De acordo com o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, a reunião faz parte de uma agenda periódicas de alinhamentos prevista no convênio. “É quando avaliamos os passos que já demos e planejamos os próximos”, diz Portocarrero. Segundo ele, os resultados obtidos desde o início do projeto, em 2020, são positivos, e hoje o Cotton Brasil é reconhecido como um dos mais organizados e bem-sucedidos em seu gênero, no Brasil. “Só em 2024, serão ao todo 12 missões internacionais, promovidas pelo Cotton Brazil. Nessas ocasiões, sentimos a receptividade do mercado, e, após cada uma delas, percebemos um aumento da participação do algodão brasileiro nas importações das indústrias de fiação desses países. Isso é a razão de ser do próprio programa”, pondera o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. O Cotton Brazil trabalha com dez países-alvo: China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia, Coreia do Sul e Egito.  

Abrapa participa de assembleia no IPA
30 de Abril de 2024

O conselheiro consultivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Júlio Cézar Busato, participou da Assembleia realizada pelo IPA, em 30 de abril. Os temas em destaque incluíram a aprovação das contas mensais do instituto e a discussão de alguns vetos do governo federal a projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. “Devido à ausência dos parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que estavam envolvidos na FPA Itinerante, a reunião concentrou-se mais em questões internas das associadas do IPA e nos vetos do governo”, destacou Busato. A FPA Itinerante ocorreu no dia 29 de abril, durante a 29ª edição da Agrishow, considerada a maior feira de tecnologia agrícola do país. Este evento reuniu produtores rurais e lideranças do setor para discutir temas como a crise no agronegócio, o fortalecimento do Seguro Rural e do Plano Safra. O IPA é composto por 48 entidades do setor produtivo agropecuário, as quais têm a responsabilidade de levantar agendas de debates e questões relacionadas ao setor. Além disso, atua como canal de comunicação entre as entidades da cadeia produtiva rural e os parlamentares envolvidos na causa. A entidade também discute e prioriza pautas para o desenvolvimento agropecuário, fornecendo informações à FPA para defesa no Congresso Nacional.

Sou de Algodão leva estudantes de Moda para conhecer a cadeia produtiva da fibra
29 de Abril de 2024

Na última sexta-feira, 26, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), proporcionou uma experiência de estudo in loco para estudantes de Moda de duas instituições, a PUC-Campinas e o Centro Universitário Senac, de São Paulo. A visita contou com a presença de 41 estudantes e docentes, e também do estilista parceiro e coordenador criativo do Senac, João Pimenta, da diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, e da gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres. O encontro teve início às 9h00, em Paranapanema. Durante um café da manhã de boas-vindas, os estudantes conheceram mais sobre o cultivo do algodão em São Paulo e sobre a Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA), que visa congregar os produtores de algodão do estado, a fim de promover o incentivo da produção da fibra, bem como orientar os associados em todas as fases de produção e comercialização. Após a apresentação, o grupo seguiu para a Fazenda Olhos D’água, localizada em Itaí. Por lá, os participantes puderam observar a área de 400 hectares de cultivo de algodão, além de fazer fotos no ambiente. Na fazenda, a produção média por ano é em torno de 1.900 toneladas de algodão em caroço, o que representa cerca de 800 toneladas de pluma. No início da tarde, a equipe da unidade de beneficiamento de algodão da Cooperativa Agroindustrial Holambra, de Paranapanema, apresentou o funcionamento da operação da usina, e uma técnica de segurança orientou sobre o uso dos EPIs e como manter a segurança durante a visita em suas dependências. Com isso, o grupo seguiu para a unidade de beneficiamento, que conta com equipamentos modernos para o processamento de algodão, com uma produtividade média de 15.000 kg/hora, no processamento da pluma. Para Rose Sathler, coordenadora do Bacharelado em Design de Moda da PUC-Campinas, a iniciativa foi extremamente importante por aproximar os alunos dos processos de cultivo e beneficiamento do algodão por meio de uma atividade imersiva no campo. “A experiência possibilita a visualização dos processos humanos e tecnológicos que envolvem a fabricação têxtil, ampliando o repertório dos estudantes. Também vale ressaltar que a viagem até a fazenda proporciona uma situação de aprendizagem lúdica e que favorece o bem-estar e a integração dos alunos. A ação promovida pelo Sou de Algodão contribui pedagogicamente para o processo formativo dos estudantes da nossa instituição, e sublinha a importância pedagógica da parceria com a Universidade”, ressalta. “Foi muito relevante e especial conhecer mais sobre uma matéria-prima que tem grande relevância no Brasil. A experiência foi muito didática, adquirimos muitos conhecimentos sobre todos os processos pelos quais o algodão passa. É de extrema relevância para o Senac estar envolvido nesses projetos que ampliam os conhecimentos dos alunos; isso destaca que cada vez mais a instituição tem se preocupado com o conhecimento dos estudantes, mostrando a importância do que é produzido aqui no Brasil”, relata Ítalo de Oliveira, estudante do 6° semestre de Design de Moda do Senac - Santo Amaro. No final da tarde, a diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, realizou uma apresentação sobre a associação e o movimento Sou de Algodão. Para Silmara, experiências como essa agregam valor aos estudos. "Os futuros profissionais da moda nacional precisam conhecer as melhores matérias-primas para trabalhar. Já sabemos que o algodão é uma das principais, mas a fibra produzida no Brasil é diferenciada, porque ela é produzida para entregar responsabilidade ambiental, social e econômica. Momentos como esse só ampliam o conhecimento dos estudantes, que passam a conhecer de perto como realmente é feito o nosso algodão brasileiro, desmistificando e democratizando", finaliza. Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão. Abrace este movimento:  Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao TikTok: @soudealgodao_

Abrapa realiza VII Workshop de Melhores Práticas de Laboratório de HVI
26 de Abril de 2024

Os gerentes dos 12 laboratórios que compõem o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participaram do VII Workshop de Melhores Práticas de Laboratório de HVI, em 26 de abril. Realizado na sede da entidade, em Brasília, o evento foi ministrado pelo consultor Darryl Ernest, especialista no Programa do Algodão do Departamento Norte Americano de Agricultura (USDA). Ernest abordou o protocolo do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB) e os desafios associados à classificação instrumental. Esta atividade marca o encerramento da consultoria dele na Abrapa. “Apesar de recente, o treinamento e a capacitação dos profissionais é um dos motivos de sucesso do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro bem como as demais iniciativas nesse âmbito promovidas pela Abrapa ao longo dos últimos sete anos”, afirmou o gestor do Programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi. O PQAB é a certificação oficial do algodão brasileiro, emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que atesta a qualidade do produto. Para Ernest, foi uma oportunidade de interação com todos os gerentes, possibilitando o compartilhamento de ideias e a troca de iniciativas bem-sucedidas. "O encontro nos permitiu colaborar de forma mais eficaz com os laboratórios, possibilitando que eles se preparem para os desafios que surgirão na próxima safra", destacou. Com os equipamentos HVI em manutenção para o início do próximo ciclo, previsto para o mês de maio, o gerente da Central de Classificação de Fibra de Algodão (Minas Cotton), da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Anicésio Resende, disse que “o treinamento foi um momento de preparação para a liderança e que foi apresentado o que há de melhor em qualidade de algodão”. O aumento da demanda de análise instrumental para a próxima safra já é esperado. “É importante buscarmos melhorias e o controle de processos para passar mais confiabilidade e segurança aos nossos produtores”, afirmou o gerente do Laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Rhudson Assolari. “Além do protocolo brasileiro, conhecemos melhor como funciona o programa de qualidade dos Estados Unidos com o intuito de melhorar o nosso”, contou o gerente do Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Sergio Brentano, que recebeu a visita do consultor norte-americano nas instalações do laboratório na Bahia. Já a encarregada do laboratório Petrovina (MT), Cintia Karla de Paula, completou que “a capacitação foi importante para sanar as dúvidas e colher informações das melhores práticas para iniciar as análises da safra 2023-2024.” Consultoria De 22 a 25 de abril, o consultor Darryl Ernest realizou uma imersão no mundo do algodão brasileiro, avaliando o protocolo do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), as oportunidades de aprimoramento no Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) e os processos conduzidos pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). Além de reuniões com a equipe da Abrapa, ele também conheceu o trajeto percorrido pelo produto, desde o campo até o laboratório, ao visitar o Oeste da Bahia. “Estou muito impressionado com os programas. Todos eles estão fazendo um excelente trabalho, atendendo à indústria algodoeira brasileira e garantindo um fornecimento confiável e de alta qualidade de algodão para o Brasil e para o mundo”, disse Ernest. Na visão do consultor, a operação realizada pelo CBRA é “impressionante” e a equipe se orgulha do trabalho que realiza, transmitindo isso aos demais laboratórios de classificação no Brasil. O gestor do programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguchi, afirmou que a avaliação positiva foi muito bem-vinda. “Isso demonstra que o PQAB está no caminho certo.” Ao final da análise, o consultor propôs algumas melhorias que serão discutidas na próxima reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Qualidade da Abrapa.  

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
26 de Abril de 2024

Destaque da Semana - Esta semana a Better Cotton (BCI) divulgou resultados de sua auditoria mostrando ser totalmente infundadas as acusações contra feitas por uma ONG Britânica contra o algodão Brasileiro. O BCI destacou a idoneidade do processo de certificação realizado no Brasil em parceria com a Abrapa/ABR. Confira declaração da Abrapa: https://bit.ly/3xUEBlB Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 24/04 cotado a 81,08 U$c/lp (+0,6% na semana). O contrato Dez/24 fechou 77,64 U$c/lp (+0,3% na semana) e o Dez/25 a 76,25 U$c/lp (-0,6% na semana). Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 706 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 24/abr/24). Baixistas 1 - Os estoques certificados na bolsa ICE continuam subindo, atingindo 178 mil fardos, nível mais alto em quase 7 anos. Baixistas 2 - Altos níveis de estoque certificado são interpretados como um sinal de que as condições do mercado físico são mais fracas do que o indicado pelo mercado de futuros (bolsa). Altistas 1 - Com o recuo nos preços, as vendas semanais de exportação dos EUA melhoraram, atingindo 195 mil fardos esta semana. Altistas 2 - A China liderou as compras com 102 mil fardos (ou 52% de participação), seguida pelo Paquistão com 27,5 mil (14%) e Vietnã com 20 mil (10%). Altistas 3 - O Brasil continua exportando em ritmo forte, devendo superar o recorde de 2020/21 este ano (23/24). A China também lidera as compras do Brasil.  Plantio 1 - Nos EUA, 11% da área já foi plantada. Somente Kansas e Oklahoma, dos 15 estados de maior produção, não iniciaram plantio ainda. Plantio 2 - O ritmo de plantio avança na importante região de Xinjiang, na China. A estimativa oficial é de 2,69 milhões hectares serão plantados (2,2% abaixo de 2023). Plantio 3 - O clima quente e seco tem favorecido a semeadura no Paquistão, que já plantou 19% da área prevista. União Européia 1 - Esta semana, a Abrapa e a Anea foram a Bruxelas, onde ficam as principais instituições da União Européia. União Européia 2 - Entre os assuntos tratados, estão as implicações das novas legislações do Green Deal da UE para o setor do algodão. Defendemos que a fibra de algodão seja reconhecida como natural, biodegradável e sustentável nas leis que estão em construção por lá. União Européia 3 - A agenda incluiu ainda reunião com o Embaixador do Brasil na UE, Pedro Miguel Costa e Silva, com adidos agrícolas brasileiros e de outros países produtores e visita ao escritório da Apex-Brasil. China 1 - O volume importado pela China em março foi o maior desde jan/2021 (cerca de 400 mil tons). Pelo 5º mês consecutivo, o Brasil foi o maior fornecedor, respondendo por 42% do total (166,89 mil tons). China 2 - No acumulado de ago/23 a mar/24, a importação chinesa somou mais de 2,3 milhões tons (enquanto em 2022/23 foi de menos de 1 milhão tons no mesmo período). No total, o Brasil contribuiu com mais de 40%. Paquistão - A exportação de produtos têxteis paquistaneses em março atingiu o menor valor desde abr/23: US$ 1,05 bilhão. Bangladesh - O governo bangladês estuda isentar a produção local de fibras recicladas da cobrança do imposto. Austrália - Na Austrália, após as chuvas de abril, a previsão climática indica que maio será seco o suficiente para acelerar a colheita. Nas regiões de cultivares precoces, o a colheita tem avançado bem. Cotton Brazil - A delegação do Cotton Brazil/ Abrapa/ Anea participou do Kingpins Show, em Amsterdã (Holanda). A presença no evento, 100% voltado à indústria de denim, teve apoio da Apex-Brasil. Cotton Brazil 2 - O ponto alto do estande brasileiro foram os pilares de sustentabilidade do setor e a demonstração ao público sobre como rastrear peças de algodão brasileiro via QR Code, do plantio até o consumidor final. Exportações - o Brasil exportou 189,4 mil tons de algodão até a terceira semana de abr/24. A média diária de embarque é 3,7 vezes maior em comparação com a abr/23. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 25-04 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Rastreabilidade e transparência marcam semana do Cotton Brazil na Europa
26 de Abril de 2024

A agenda de compromissos da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) na Europa foi concluída com saldo positivo. A programação integra o planejamento de ações internacionais do programa Cotton Brazil para 2024 e teve como principal pauta difundir as iniciativas de rastreabilidade do algodão brasileiro e as práticas responsáveis de produção. De 22 a 23 de abril, a delegação brasileira esteve em Bruxelas (Bélgica) e de 24 a 25 de abril participou da Kingpins Show, feira setorial de denim realizada em Amsterdã (Países Baixos). O grupo brasileiro reuniu oito  representantes da Abrapa, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Em Bruxelas, a equipe se reuniu com a International Wool Textile Organisation (Organização Internacional de Têxteis de Lã). Na pauta, a união de forças na defesa das fibras naturais como alternativa mais sustentável em relação às sintéticas. Para se atualizarem sobre as últimas mudanças e os debates atuais nas legislações europeias que podem afetar a cotonicultura brasileira, a comitiva da Abrapa se reuniu com adidos agrícolas brasileiros que atuam na Europa. A agenda incluiu ainda uma reunião no escritório da Apex-Brasil em Bruxelas e um encontro com o Embaixador do Brasil na capital belga, Pedro Miguel Costa e Silva. “Nosso intuito foi compreender mais a fundo as regulamentações da União Europeia para o comércio externo e avaliar o impacto para o nosso setor. Queremos nos preparar ainda mais para os novos requisitos globais de sustentabilidade e responsabilidade na produção de algodão”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Em seguida, a delegação seguiu para Amsterdã, capital dos Países Baixos, onde participou da Kingpins Show, evento exclusivo segmentado na indústria do denim. Realizada anualmente com edições em Nova York, Hong Kong, Hangzhou e Amsterdã, a feira reúne um público qualificado. Entre os convidados, estão entusiastas da moda, empresários, investidores e profissionais da indústria do jeans. Neste ano, o Cotton Brazil organizou um estande onde um dos atrativos foi mostrar aos visitantes como é feita a certificação socioambiental do algodão brasileiro. Além disso, por meio de QR Code, o público rastreou em tempo real roupas feitas com a pluma brasileira – acompanhando a jornada da matéria-prima desde o plantio da semente até o guarda-roupa. Gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro foi um dos membros da comitiva brasileira e, de acordo com ele, o ponto alto da participação na feira foi a transparência. “O que mais cativou as pessoas foi ver que é possível saber a história daquela peça de roupa até chegar ao consumidor final. O sistema brasileiro de rastreabilidade mostra que estamos abertos a esse diálogo com um público cada vez mais exigente”, analisou Carneiro. Outro atrativo foi o monitor instalado no estande exibindo o desfile do movimento Sou de Algodão – iniciativa da Abrapa que promove o algodão brasileiro no mercado nacional – na SPFW – que celebrava os 150 anos do denim, em novembro de 2023. O Cotton Brazil é a iniciativa que representa toda a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Foi idealizado e é desenvolvido pela Abrapa desde 2020 em parceria com a Apex-Brasil e apoio da Anea. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial e o segundo maior exportador de algodão. No ano comercial 2023/24 (agosto de 2023 a julho de 2024), a projeção da Anea é que sejam exportadas 2,57 milhões de toneladas de pluma brasileira.