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Abrapa compartilha conhecimento com futuras lideranças da soja
14 de Maio de 2024

O sistema de governança da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e os desafios enfrentados para que o país alcançasse a posição de segundo maior exportador mundial da pluma foram alguns dos temas abordados pelo diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, durante uma palestra ministrada para os delegados da Aprosoja/MT, em Brasília. O evento, realizado em 13 de maio, integrou a programação da Academia de Liderança da Aprosoja, uma iniciativa que existe desde 2008 e na qual a Abrapa participa há várias edições. O objetivo do encontro foi discutir a cadeia produtiva do algodão e o papel desta no desenvolvimento do setor. Portocarrero enfatizou a importância da colaboração e da definição de estratégias conjuntas entre as duas entidades, considerando que a maioria dos produtores de algodão também cultiva soja e milho. "As cadeias produtivas são convergentes e têm muito a compartilhar e a aprender uma com a outra. O setor da fibra é vanguardista em diversos aspectos e tem uma história de grandes conquistas que não teriam sido possíveis sem um intenso trabalho de relações institucionais", afirmou. Durante a palestra, o executivo abordou os principais desafios da cotonicultura brasileira, incluindo a necessidade de aumentar a produtividade e a competitividade, bem como a importância de garantir a sustentabilidade da produção. Ele destacou as conquistas significativas da Abrapa, como a posição de destaque na exportação mundial de algodão, e os programas estratégicos da entidade nas áreas de promoção, sustentabilidade, rastreabilidade e qualidade.   Em reconhecimento à sua dedicação e contribuição para a disseminação de conhecimento, o diretor executivo recebeu um troféu ao término da palestra.   Academia de Liderança Programa de formação de líderes para o agronegócio brasileiro, a Academia de Liderança da Aprosoja oferece aos participantes uma série de palestras, workshops e outras atividades sobre temas como gestão, liderança, comunicação e advocacy. O objetivo é formar lideranças capacitadas para defender os interesses do agronegócio brasileiro e para contribuir para o desenvolvimento do setor.

Abrapa e Acopar se unem para fortalecer o setor e impulsionar a produção
13 de Maio de 2024

Num esforço conjunto voltado para o fortalecimento da cotonicultura no Paraná, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, e a diretoria da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) se reuniram, no dia 10 de maio, para debater o cenário da produção de algodão no estado e deliberar medidas para impulsionar o setor. Schenkel destacou o potencial promissor da cotonicultura no Paraná, enfatizando o compromisso das entidades em promover o desenvolvimento sustentável e valorizar a produção local. “O estado possui uma grande capacidade para a produção de algodão. A troca de conhecimentos e experiências entre as entidades contribui para o desenvolvimento de medidas mais eficientes, visando garantir a sustentabilidade do setor no Paraná”, afirmou o presidente da entidade. Ele apresentou ainda as ações estratégicas da Abrapa, incluindo a defesa dos interesses dos produtores e a busca por mercados internacionais para o algodão brasileiro. Após a reunião, Schenkel participou do Dia de Campo de Algodão na fazenda Jaçanã, em Sertaneja (PR), organizado pela Acopar, uma das associadas da Abrapa. O evento proporcionou um dia de aprendizado e troca de experiências, com palestras e debates sobre o cenário atual e perspectivas para a produção de algodão no Paraná, manejo da cultura para aumentar a produtividade e sustentabilidade, além das últimas inovações tecnológicas disponíveis para o setor. “A adoção de práticas inovadoras e tecnológicas na cotonicultura é fundamental para impulsionar a competitividade, a qualidade e a rentabilidade da produção de algodão”, explicou. Para o presidente da Acopar, Almir Montecelli, a participação da entidade que representa os cotonicultores nacionalmente foi um diferencial para o encontro de produtores. “Foi um dos melhores eventos que já tivemos. A palestra de Schenkel foi extremamente esclarecedora e bem recebida pelos produtores, sendo a parte mais elogiada do evento. Ao destacar as atividades, ele transmitiu uma mensagem poderosa: os agricultores do Paraná não estão sozinhos”, explicou. Por fim, foi realizada a demonstração da colheita mecanizada de algodão, evidenciando as vantagens dessa tecnologia na otimização do processo de colheita, redução de custos e melhoria da qualidade da fibra.

Abrapa aborda Cotton Brazil em debate internacional da Abramilho
13 de Maio de 2024

O diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcelo Duarte, foi um dos destaques do Painel Internacional do Congresso da Abramilho 2024, realizado em Brasília, no dia 8 de maio. O evento reuniu especialistas, produtores e representantes do governo para discutir as oportunidades para o milho brasileiro no mercado global e o futuro do agronegócio nos próximos três anos. Na ocasião, também tomou posse o novo presidente eleito da Abramilho, Paulo Bertolini. "Abordei a atuação da entidade e o alcance global que conquistamos por meio do Cotton Brazil. Esse programa tem como foco dez países, tendo Singapura como sua sede internacional, e tem despertado interesse em outras cadeias produtivas. O objetivo ao compartilhar nossas experiências e casos de sucesso foi oferecer insights para o setor do milho, que já está avançando com um projeto semelhante e seguindo a mesma trajetória de sucesso que estamos trilhando no algodão", informou Duarte. Criado pela Abrapa em parceria com a Apex Brasil e a Anea, o Cotton Brazil promove o algodão brasileiro no exterior e abre novos mercados.  Com o tema "Oportunidades para o milho brasileiro", o Painel Internacional abordou o cenário global de cultivo e exportação do grão diante das novas normas da União Europeia. Além de Duarte, participaram do painel o diretor da Abramilho, Bernhard Kiep; o presidente da CropLife, Eduardo Leão; o adido agrícola da África, José Guilherme; os adidos agrícolas da China, Jean Gouhie e Leonardo Feijó; e o adido agrícola da União Europeia, Glauco Bertoldo, com mediação de Luiz Patroni. A primeira palestra do congresso, ministrada pelo professor e escritor Xico Graziano, ofereceu uma análise abrangente do atual cenário do agronegócio. Graziano discutiu os desafios, as oportunidades e as perspectivas futuras do setor. Durante o dia, uma variedade de tópicos foi abordada, incluindo segurança alimentar e renda, avanços tecnológicos, legislações e acordos nacionais e internacionais, bem como os desafios enfrentados pelos produtores rurais, como intempéries climáticas, volatilidade de preços e falta de infraestrutura.

Abrapa integra jornada do conhecimento para mulheres, da Bayer
10 de Maio de 2024

Um grupo de 34 profissionais do agronegócio, incluindo Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou da 4ª Jornada do Conhecimento: Conexão Mulheres, promovida pela Bayer, de 7 a 9 de maio. Nesse ambiente de inspiração e transformação, a presença dela destacou o relevante papel da entidade no avanço das mulheres no setor agrícola. “É fundamental reconhecer a importância da capacitação direcionada para as mulheres, que estão cada vez mais presentes e atuantes no agro, ocupando não apenas posições operacionais, mas também cargos de liderança. Nesse contexto, eventos como esse se tornam uma ferramenta essencial para potencializar nosso papel dentro do setor”, afirma Silmara. O destaque  dos temas ligados ao ESG (Ambiental, Social e de Governança) no cenário empresarial faz com que as mulheres se destaquem, principalmente nas áreas de governança e social. “Investir no treinamento das mulheres no agronegócio, especialmente nas áreas de liderança e ESG, não é apenas uma questão de equidade de gênero, mas também uma estratégia para impulsionar a inovação, a produtividade e o crescimento sustentável”, explica a diretora da Abrapa.  Jornada do Conhecimento O evento proporcionou às participantes a oportunidade de se conectarem com especialistas renomados, aprofundarem seus conhecimentos em temas estratégicos para o agronegócio e construírem redes de apoio sólidas. A programação abordou desde aspectos técnicos da produção até ferramentas de gestão e comunicação, passando por temas como sucessão familiar, tributação e governança corporativa. O primeiro dia foi dedicado a desvendar os segredos da comunicação eficaz no agronegócio, com o profissional Thiago Baldu. Mariely Biff discorreu como garantir a perpetuação do legado familiar e a integração da geração Z nos negócios. Já João Massoneto Júnior esclareceu conceitos como regime de bens, testamento, partilha e doação para garantir a segurança jurídica dos negócios familiares. No segundo dia, o evento mergulhou em temas mais específicos, como aspectos da tributação no agronegócio e a Reforma Tributária, com Leonardo Furtado Loubet. A interconexão entre tributação, patrimônio e governança foi discutida em uma mesa redonda com João Francisco Massoneto Júnior, Leonardo Furtado Loubet e Mariely Biff. Coube a Bruno Dupin falar sobre Inovação no Agronegócio. Para encerrar a imersão, elas tiveram o privilégio de visitar a Fazenda Instância, localizada em Pirassununga (SP), onde puderam testemunhar na prática as soluções inovadoras e as melhores práticas de manejo que estão impulsionando o agronegócio brasileiro. Reconhecida como um modelo devido à sua adoção de práticas sustentáveis, como o plantio direto e a agricultura regenerativa, a propriedade é atualmente gerenciada por mulheres. Conexão Mulheres Desde 2020, a Bayer desenvolve o Conexão Mulheres para contribuir com uma agropecuária mais inclusiva. A iniciativa tem como objetivo fomentar uma rede potente, formada por mulheres que ocupam posições de destaque e representatividade no mundo agro.

Abrapa promove workshop de novo equipamento Uster e eleva o nível da análise de algodão no Brasil
10 de Maio de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou o Workshop Operacional Uster Classing Q Pro nesta sexta-feira (10), em Brasília. O treinamento capacitou gerentes e operadores dos laboratórios participantes do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) para operar os novos equipamentos, que estarão em pleno funcionamento nesta safra. Dois deles foram instalados no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), no início desta semana, enquanto os outros quatro serão enviados, sendo um para o laboratório da Cooperfibra, outro para a Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), e dois para o Centro de Análise de Fibras de Algodão da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). A modernização da análise de algodão no Brasil é um passo fundamental para garantir a competitividade do país no mercado internacional. "A automação do processo garante resultados mais confiáveis e consistentes, elevando a confiabilidade das amostras de checagem, do algodão de verificação interna e do interlaboratorial brasileiro, oferecendo uma eficiência 30% superior em comparação com outros modelos, beneficiando toda a cadeia produtiva do algodão nacional", afirmou o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi. O workshop, ministrado por técnicos da Uster, familiarizou os participantes com as novas máquinas, abordando temas como operação, calibração, manutenção e funcionalidades. “Adquirimos um instrumento para o nosso laboratório. Ele é muito mais funcional que o anterior. Com relação à manutenção, revisão e até calibração, ficou mais fácil para os operadores do dia a dia”, disse Rhudson Assolari, gerente do laboratório da Agopa. O especialista em qualidade do algodão, Deninson Lima, do CBRA, ressaltou a importância do investimento em equipamentos modernos para a qualidade da pluma no país. “Como laboratório central, estamos honrados por sermos os primeiros a ter essas máquinas instaladas e em funcionamento. Atualmente, elas são utilizadas em apenas três lugares no mundo, e o Brasil está entre eles.” O engenheiro da Uster Technologies, James Timothy Wender, explicou que o Classing Q Pro é mais rápido que o HVI-1000. “O equipamento anterior operava em aproximadamente 32 segundos por ciclo, enquanto o novo pode atingir de 22 a 24 segundos por ciclo. O produto de dados entre elas é equivalente, mas com a mais moderna, a chance de manter essa medida estável e sofrer menos influência do operador ao longo do tempo é melhor”, afirmou.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
10 de Maio de 2024

Destaque da Semana - As cotações algodão reagiram esta semana, suportadas pelas expectativas de redução de área plantada nos EUA, e aumento da demanda nos patamares de preços da semana passada. O foco agora está no relatório mensal de estimativas de Oferta e Demanda Agrícola Mundial (WASDE) do USDA, que sai hoje, com os primeiros números para 2024/25. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 09/05 cotado a 78,60 U$c/lp (+4,0% na semana). O contrato Dez/24 fechou a 76,46 U$c/lp (+3,2% na semana) e o Dez/25 a 75,04 U$c/lp (+1,4% na semana). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 830 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 09/mai/24). Altistas 1 - Há uma expectativa de algumas consultorias que no relatório WASDE do USDA de hoje a área plantada nos EUA 2024/25 seja reduzida. Altistas 2 - Nesta semana, o salto nas vendas semanais reportadas pelo USDA mostrou que o mercado respondeu com aumento de demanda aos preços abaixo de 80 cents. Baixistas 1 - As cotações de algodão na China caíram 3,2% nesta semana. Baixistas 2 - Mais chuvas caíram em todo o Texas e a previsão dos próximos sete dias indica mais chuva. Plantio 1 - Até 6 de maio, o plantio de algodão nos EUA alcançou 24% da área – superando em 9p.p. a marca da semana anterior. Em 11 dos 15 principais estados, o ritmo estava similar ou adiantado ao ano anterior. Plantio 2 - No Paquistão, a semeadura avançou nos últimos dias com o clima quente e seco. De forma geral, a safra se desenvolve bem no país, que inicia o beneficiamento no final de maio. Plantio 3 - Na região de Xinjiang, principal polo produtor da China, o plantio está praticamente finalizado. Predominam temperaturas altas, o que favorece o desenvolvimento das plantas. Oferta e Demanda - O ICAC divulgou sua 1ª estimativa incluindo 2024/25. A previsão é de produção global de 25,22 milhões tons e consumo de 25,37 milhões. A relação estoque/uso ficou em 74%, contra 76% no ciclo anterior. China 1 - No início de maio, a importação de algodão pelo Porto de Qingdao superou em 35 mil tons a marca registrada no início de abril, totalizando 595 mil tons. Destaque para o algodão brasileiro: 43,5% do total. China 2 - Estudo identificou vestígios de algodão de Xinjiang em mercadorias vendidas nos EUA em 2023. Desde 2021, os EUA instituíram lei proibindo produtos da região chinesa, denunciada por trabalho forçado de muçulmanos uigures. Bangladesh - A exportação de roupas prontas de malha e tecido bangladeses movimentou US$ 3,29 bilhões em abril - 24% a menos que em mar/24. No ano fiscal, o acumulado é de US$ 40,5 bilhões. Austrália 1 - Nas últimas semanas, a colheita do algodão foi suspensa na Austrália devido à chuva. Com previsão de mais precipitação nos próximos dias, há risco de inundação – colocando os produtores em alerta. Austrália 2 - Em março, foram exportadas 38.713 toneladas de algodão pela Austrália - menor volume mensal em quase dois anos. No acumulado de ago/23 a mar/24, foram cerca de 876 mil tons (-7,5% a menos que em 2022/23). Vietnã - A queda dos contratos futuros movimentou o mercado vietnamita na última semana. Entre os produtos priorizados pelas fiações, destaque para o algodão brasileiro. Missão Egito-Turquia 1 - O Cotton Brazil realiza mais uma missão internacional neste ano. De 12 a 19 de maio, os destinos são Egito e Turquia. Missão Egito-Turquia 2 - Uma delegação com 12 representantes da Abrapa, Anea e Apex-Brasil participam do intercâmbio. Duas edições do seminário ‘Cotton Brazil Outlook’ serão realizadas em Cairo (Egito) e Antalya (Turquia). Missão Egito-Turquia 3 - O Egito, que liberou importações de algodão Brasileiro em jan/23, e a Turquia, 4o maior importador de algodão do Brasil, estão entre os 10 países prioritários do Cotton Brazil para desenvolvimento de mercados. Exportações 1 - O Brasil exportou 241,5 mil tons de algodão em abr/24. É o segundo mês consecutivo de recorde de volume exportado (março e abril). Exportações 2 - No acumulado de agosto/23 a abril/24, as exportações somaram 2,12 milhões tons, alta de 69% com relação ao mesmo período do ciclo passado. Colheita 2023/24 - Paraná e São Paulo iniciaram a colheita. Até ontem (09/05), 50% foram colhidos no estado do PR e 34,5% em SP. Total Brasil: 0,24%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Tabela de cotação 10.05 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Egito e Turquia recebem missão do Cotton Brazil
10 de Maio de 2024

Um ano e quatro meses depois que o Egito abriu seu mercado ao algodão brasileiro, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) inicia pelo país a quinta missão internacional do Cotton Brazil em 2024. De 12 a 19 de maio, uma delegação com 12 brasileiros participa da chamada “Missão Egito-Turquia”. O Cotton Brazil é a iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Desenvolvido pela Abrapa, o programa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). Entre os países prioritários do Cotton Brazil estão Egito e Turquia. Como o Egito é um parceiro comercial mais recente, a programação no país será maior. “Queremos entender um pouco mais a fundo as necessidades do mercado egípcio, conhecer os principais players e iniciar o diálogo com as entidades representativas do setor”, antecipa o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Schenkel coordenará a comitiva, que além de representantes da Abrapa, terá diretores e técnicos da Anea, da Apex-Brasil e da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). A agenda de trabalho começa no dia 14 (terça), quando a delegação se reúne com a Cotton Arbitration and Testing General Organization (CATGO), em Alexandria. A CATGO é a mais importante organização de arbitragem e testes de algodão do Egito, tanto para exportação quanto importação. No mesmo dia, os brasileiros terão reuniões com as lideranças da Alexandria Cotton Exporters Association (Alcotexa), a associação de exportadores de algodão da região. Já no Cairo, capital do Egito, ocorre no dia 15 (quarta) uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook”, no qual são apresentados tanto o status atual da safra 2024 no Brasil como as perspectivas para o ciclo 2025. A agenda no país termina no dia 16 (quinta), com visita técnica a fiações, ao Ministério da Agricultura do Egito e ao Cotton Research Centre – Centro Nacional de Pesquisa do Algodão. No dia 17 (sexta), o grupo brasileiro segue para Antalya, na Turquia. A cidade recebe mais uma edição do “Cotton Brazil Outlook”, para uma plateia seleta, formada por industriais, executivos e investidores do setor. Em seguida, a comitiva retorna para o Brasil. Números – Reconhecido globalmente pelo algodão de alta qualidade, o Egito enfrenta uma tendência de queda tanto na área plantada quanto na produtividade, nos últimos 15 anos. Por isso, tem ampliado sua importação. No ciclo 2022/23, o país adquiriu 99,5 toneladas do Brasil. De agosto de 2023 a março de 2024, o volume totaliza 8.521 toneladas – nestes oito meses, a importação do algodão brasileiro já é 85 vezes maior que nos 12 meses do ano comercial anterior. Já a Turquia investe na importação para abastecer sua pujante indústria de confecções – sendo a quarta maior exportadora de roupas do mundo. Na temporada 2022/23, o país foi o quinto maior importador mundial de pluma, comprando 165 mil tons de algodão brasileiro. Esse volume permitiu ao Brasil um market share de 18% sobre o total.

Cadeia produtiva do algodão é tema de aula em curso para mulheres da Corteva
10 de Maio de 2024

O diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA), Marcio Portocarrero, ministrou uma aula especial sobre a cadeia produtiva do algodão, no dia 8 de maio, para as participantes da Academia de Liderança para Mulheres do Agronegócio (Alma), da Corteva Agriscience. Convidado a contribuir para o módulo de Gestão do Agronegócio, o executivo abordou o trabalho da entidade em seus quatro pilares de atuação - qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção - e o histórico que levou o país a se consolidar como um dos maiores produtores de algodão do mundo, além dos desafios futuros. “Enfatizamos a importância do algodão e de toda a sua cadeia produtiva tanto no agronegócio quanto na industrialização. Destacamos os obstáculos que enfrentamos com a concorrência das fibras sintéticas e a importância da produção sustentável e rastreável. Também discutimos as ações estratégicas desenvolvidas em cada um dos temas de trabalho da entidade", pontuou. O desenvolvimento da cotonicultura brasileira baseia-se na tecnologia e na produtividade. "Apesar de ter uma área de produção 2,5 vezes menor que a dos Estados Unidos, o país consegue produzir cinco vezes mais algodão", destacou Portocarrero. O algodão é um produto versátil, com diversas aplicações. Além da fibra têxtil, utilizada na confecção de roupas, lençóis e outros produtos, o caroço do algodão é aproveitado para a produção de óleo, ração animal e biodiesel.  A cadeia produtiva do algodão também é a segunda que mais gera empregos no Brasil, com 1,34 milhão de empregos formais e um total de 8 milhões quando consideramos os empregos indiretos e o efeito renda. Portocarrero também ressaltou a importância dessa cadeia para a economia brasileira, enfatizando que a produção de algodão gera renda para milhões de pessoas e contribui para o desenvolvimento do país. Alma A iniciativa foi criada em 2018, em parceria entre a Corteva Agriscience, Fia Business School e a Associação Brasileira de Agronegócio (Abag) para mulheres que ocupam cargos no setor, buscando impulsionar seu desenvolvimento como futuras líderes do agronegócio.