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Brasil pode superar EUA na exportação de algodão
29 de Maio de 2024

A consultoria StoneX prevê que o brasileiro exportará até o fim 2,8 milhões de toneladas de algodão em 2024, superando os Estados Unidos. Até então, os agricultores norte-americanos lideram esse mercado no planeta. Pelas estimativas da StoneX, as exportações de algodão do Brasil devem ter um acréscimo de 300 mil toneladas em 2024. É um aumento de 12% sobre o ano anterior. De acordo com a consultoria, o crescimento ocorreu em razão da expansão da área plantada em Mato Grosso e na Bahia. Em conjunto, esses dois Estados respondem por 90% da produção nacional de pluma de algodão, segundo as estimativas da . A maior parte vem das lavouras mato-grossenses (72%). Além da pluma de algodão A lavoura de algodão gera mais que somente a pluma usada para fabricar tecidos e produtos da indústria farmacêutica. O cultivo também gera o caroço. Para 2024, a estima a safra de 8,8 milhões de toneladas de caroço de algodão. Do mesmo modo, Mato Grosso e Bahia respondem por 90% da produção. Sua aplicação se destina à fabricação de rações para a nutrição animal e a extração de óleo - que pode ser tanto usado para a geração de biodiesel quanto na indústria de alimentos.

China aumenta importação do algodão brasileiro em 66%
29 de Maio de 2024

De agosto de 2023 a abril de 2024, a China importou 1,2 milhão de toneladas de algodão brasileiro, um aumento de 66%. Esse volume não apenas supera como indica que o ano comercial atual poderá dobrar o recorde histórico de 2020/21 (720,5 mil tons). De 28 de maio a 6 de junho, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promove mais uma missão internacional na China, país principal importador da pluma brasileira. De acordo com a Abrapa, entre os objetivos da delegação brasileira, composta por nove representantes da entidade e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), está garantir que o ano comercial 2023/24 entre para a história do comércio entre os dois países. Os números refletem o empenho da cadeia produtiva do algodão brasileiro em se firmar como parceiro estratégico dos chineses. “Ano passado, recebemos uma visita da Chinatex no Brasil em que mostramos que poderíamos ampliar o fornecimento à China com um produto de qualidade e de forma recorrente nos 12 meses do ano. Os frutos estão sendo colhidos ao longo do ciclo 2023/24”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. A Chinatex é uma das maiores empresas da China que comercializam algodão. “De olho nos próximos anos, nossa meta nesta missão é fortalecermos a parceria com outras companhias relevantes do setor, como a China National Cotton Exchange (CNCE) e a China National Cotton Group Corporation (CNCGC)”, antecipou Schenkel. A CNCE é uma empresa estatal que gerencia a maior plataforma de negócios de algodão na China, reunindo mais de 4 mil fiações que respondem por 90% do consumo de algodão no país. Desde 2021, a Abrapa tem convênio de cooperação formalizado com a CNCE. Já a atuação da CNCGC abrange diferentes etapas da cadeia de suprimentos têxteis, indo do cultivo ao comércio, incluindo o beneficiamento da pluma. Uma de suas funções é garantir a oferta de algodão para todos os setores da indústria têxtil chinesa. Agenda na China A agenda na China inclui um jantar de negócios com empresários locais na quarta (29) e participação durante os dois dias do “2024 China Cotton Industry Development Summit”, congresso anual da CNCE. Além de networking e reuniões paralelas de negócios, a Abrapa volta a integrar o painel de tendências globais. Pelo terceiro ano consecutivo, o diretor de Relações Internacionais da associação, Marcelo Duarte, será palestrante ao lado de representantes dos Estados Unidos e da Austrália. Após o congresso da CNCE, a comitiva brasileira segue para Xangai e Ningbo para visitas técnicas a fiações e indústrias têxteis. A agenda termina com a participação na programação oficial da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), principal fórum de diálogo regular e oficial entre Brasil e China. No dia 4 de junho, ocorre reunião ampla da Cosban com presença confirmada do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin. “Na reunião preparatória para a Cosban, o nosso foco principal foi divulgar o Progama de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura em parceria conosco. O aceite do PQAB pelos órgãos chineses aumentará a agilidade nas etapas alfandegárias da chegada do algodão na China”, contextualizou o presidente da Abrapa. A missão na China é realizada pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Coordenado pela Abrapa, o programa tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Anea.

Conab indica avanços na colheita do algodão
29 de Maio de 2024

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou um panorama positivo da safra de em grande parte do Brasil. As plantações apresentam bom desenvolvimento, com sanidade regular e formação satisfatória de maçãs. A colheita já foi iniciada em alguns estados, com os avanços ligeiramente mais adiantados do que o mesmo período da safra anterior. Em Mato Grosso, as plantações estão apresentando um bom desenvolvimento, com sanidade considerada regular e uma formação satisfatória de maçãs. Na Bahia, a colheita do algodão já foi iniciada, o que indica que a safra está progredindo conforme o esperado. Da mesma forma, no Mato Grosso do Sul, a colheita também começou, mas com uma observação importante: nas lavouras mais tardias, há uma incidência do bicudo-do-algodoeiro, praga que pode comprometer a qualidade e a quantidade da produção se não for controlada adequadamente. No Maranhão, as lavouras estão em boas condições tanto durante a abertura de capulhos quanto na formação de maçãs. Em algumas áreas desse estado, o processo de desfolha já foi iniciado, o que é um indicativo do avanço das fases fenológicas da planta. Em Goiás, o início da colheita foi registrado, com as lavouras de sequeiro na fase de formação de maçãs e abertura de capulhos, enquanto as lavouras irrigadas estão no início da floração. Em Minas Gerais, a colheita começou nas lavouras de sequeiro, indicando um avanço significativo nas operações de colheita. No estado de São Paulo, especificamente na região de Riolândia, a colheita também está em andamento, o que mostra a movimentação das atividades agrícolas na região. No Piauí, as lavouras de algodão estão se desenvolvendo em boas condições, sem relatos de problemas significativos, o que é um bom indicativo para a expectativa de produção desse estado. A maior parte das lavouras de algodão está na fase de maturação, representando 74,5% do total. Isso indica que a maior parte das plantações está próxima da colheita. A segunda maior fase é a formação de maçãs, com 24,5%. Esta fase é crucial para definir o rendimento final da produção, uma vez que é quando as cápsulas de algodão estão se desenvolvendo. Considerando todos os estados monitorados, a colheita atinge 0,7%. Ligeiramente adiantado se comparado com o mesmo período da safra anterior, que estava em 0,3%, houve um crescimento na atividade de colheita. Andamento da Colheita Maranhão, Piauí e Mato Grosso: Ainda não começaram as operações de colheita Bahia: a colheita alcançou 2,9%, um aumento significativo de 2,9% em relação à semana passada (0,0%). Este avanço é maior em comparação ao mesmo período da safra anterior, que registrava 1,0%. Mato Grosso do Sul: a colheita progrediu para 4,0%, um aumento de 2,0% em relação à semana passada (2,0%). Em comparação à safra anterior, que estava em 3,0% no mesmo período, houve um crescimento. Goiás: a colheita atingiu 1,0%, um avanço em relação à semana passada (0,0%). Esse valor representa um progresso significativo em comparação ao mesmo período da safra anterior, que estava em 0,0%. Minas Gerais: a colheita avançou para 4,0%, um incremento de 4,0% em relação à semana passada (0,0%). No mesmo período da safra anterior, a colheita também estava em 0,0%, indicando um progresso antecipado nesta safra.

Após exportação recorde, Abrapa chega à China para fortalecer parcerias
28 de Maio de 2024

De hoje (28) a 6 de junho, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promove mais uma missão internacional, agora na China. Entre os intuitos da delegação brasileira, composta por nove representantes da Abrapa e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), está garantir que o ano comercial 2023/24 entre para a história do comércio entre os dois países. Afinal, além de principal importador de pluma brasileira, a indústria têxtil da China tem mostrado na prática que ainda há muito potencial de expansão nas relações com o Brasil. De agosto de 2023 a abril de 2024, o país importou 1,2 milhão de toneladas de algodão brasileiro. Esse volume não apenas supera como indica que o ano comercial atual poderá dobrar o recorde histórico de 2020/21 (720,5 mil tons). Os números refletem o empenho da cadeia produtiva do algodão brasileiro em se firmar como parceiro estratégico dos chineses. “Ano passado, recebemos uma visita da Chinatex no Brasil em que mostramos que poderíamos ampliar o fornecimento à China com um produto de qualidade e de forma recorrente nos 12 meses do ano. Os frutos estão sendo colhidos ao longo do ciclo 2023/24”, observou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. A Chinatex é uma das maiores empresas da China que comercializam algodão. “De olho nos próximos anos, nossa meta nesta missão é fortalecermos a parceria com outras companhias relevantes do setor, como a China National Cotton Exchange (CNCE) e a China National Cotton Group Corporation (CNCGC)”, antecipou Schenkel. A CNCE é uma empresa estatal que gerencia a maior plataforma de negócios de algodão na China, reunindo mais de 4 mil fiações que respondem por 90% do consumo de algodão no país. Desde 2021, a Abrapa tem convênio de cooperação formalizado com a CNCE. Já a atuação da CNCGC abrange diferentes etapas da cadeia de suprimentos têxteis, indo do cultivo ao comércio, incluindo o beneficiamento da pluma. Uma de suas funções é garantir a oferta de algodão para todos os setores da indústria têxtil chinesa. A agenda na China inclui um jantar de negócios com empresários locais na quarta (29) e participação durante os dois dias do "2024 China Cotton Industry Development Summit", congresso anual da CNCE. Além de networking e reuniões paralelas de negócios, a Abrapa volta a integrar o painel de tendências globais. Pelo terceiro ano consecutivo, o diretor de Relações Internacionais da associação, Marcelo Duarte, será palestrante ao lado de representantes dos Estados Unidos e da Austrália. Após o congresso da CNCE, a comitiva brasileira segue para Xangai e Ningbo para visitas técnicas a fiações e indústrias têxteis. A agenda termina com a participação na programação oficial da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), principal fórum de diálogo regular e oficial entre Brasil e China. No dia 4 de junho, ocorre reunião ampla da Cosban com presença confirmada do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin. “Na reunião preparatória para a Cosban, o nosso foco principal foi divulgar o Progama de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB), desenvolvido pelo Ministério da Agricultura em parceria conosco. O aceite do PQAB pelos órgãos chineses aumentará a agilidade nas etapas alfandegárias da chegada do algodão na China”, contextualizou o presidente da Abrapa. A missão na China é realizada pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Coordenado pela Abrapa, o programa tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Anea.

Com alta na exportação de algodão, Brasil deve superar EUA em 2023/24, diz StoneX
28 de Maio de 2024

A exportação de algodão do Brasil deverá atingir 2,8 milhões de toneladas na temporada 2023/24, aumento de 12% na comparação com a previsão do mês anterior, apontou nesta segunda-feira (27) a consultoria StoneX, acrescentando que o número coloca o país como maior exportador global, superando os Estados Unidos. “O volume, que é 300 mil toneladas maior do que a última estimativa, colocaria o Brasil como principal exportador global da pluma, ultrapassando os EUA”, afirmou a StoneX. A consultoria lembrou que as exportações do Brasil estão aquecidas nos últimos meses. Os embarques estão sendo possíveis diante da expectativa de uma safra recorde. A previsão é de safra de 3,5 milhões de toneladas, alta de 2% versus previsão anterior e um aumento de 11,1% ante a temporada passada, segundo a StoneX. “A revisão é resultado de um aumento da área plantada nesta safra, principalmente em Mato Grosso e Bahia, bem como uma expectativa de produtividade média maior, puxada principalmente pela Bahia”, afirmou o relatório. A StoneX ponderou que, nas próximas semanas, o clima deve continuar sendo monitorado, principalmente na região Centro-Oeste.

Operação SAI chega a 16 milhões de etiquetas solicitadas
24 de Maio de 2024

Após quase 3 meses de operação do Sistema Abrapa de Identificação (SAI) na safra 2023/2024, foram solicitadas aproximadamente 16 milhões de etiquetas às empresas Grif Rótulos e Etiquetas Adesivas, Indústria Gráfica Brasileira Ltda e Rótulos Prakolar Sato. Em 23 de maio, a entidade promoveu uma reunião online com essas gráficas, previamente homologadas para a impressão do material, junto à Avery Dennison, fornecedora da matéria-prima, a fim de avaliar o trabalho realizado até então e discutir possíveis melhorias para o próximo ciclo. “Analisamos o comportamento das gráficas na safra passada, mês a mês, além dos resultados da auditoria surpresa realizada pela Solprat, empresa encarregada do monitoramento do trabalho. Discutimos também oportunidades de melhoria e estudos que estamos conduzindo para o próximo ciclo”, afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa. Até o dia 17 de maio, as gráficas haviam recebido pedidos próximos de 15,8 milhões de etiquetas, sendo 56,2% em BOPP e o restante em vinil, além de 96,4 mil lacres, sendo a maioria, 56,4%, em vinil. Este ano, o SAI foi implementado em 25 de março, e a previsão da Abrapa é utilizar cerca de 17 milhões de etiquetas durante a temporada, considerando uma produção estimada de 3,5 milhões de toneladas de algodão no Brasil. "É o nosso segundo ano na operação SAI e a funcionalidade do sistema tem se mostrado mais eficiente. Conseguimos estabelecer controles adicionais que garantem a precisão na numeração das etiquetas. Ao longo dessa temporada, observamos a melhoria na organização, direcionamento e qualidade do processo, garantindo maior segurança para que os produtores recebam um produto com a garantia necessária para uma boa operação, durante o processo de identificação dos fardos”, disse Fernando Pirutti, diretor comercial da Grif Rótulos. As etiquetas desempenham um papel crucial na garantia da rastreabilidade dos fardos de algodão, identificando cada um com um código único que contém informações como a numeração de série, a prensa utilizada, entre outras, permitindo que o comprador rastreie a origem do algodão até o laboratório que realizou a análise de HVI. Na última safra, 240 Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs) de dez estados participaram do SAI. “Considero que todo o trabalho conduzido pelas gráficas, pela Abrapa e pelas auditorias têm sido um sucesso. Este ano, mesmo com um volume recorde de etiquetas, temos tido um fluxo de trabalho muito seguro e bem estruturado”, elogiou Fernando Rimini, sócio da IGB. Para Mauricio Medici, diretor executivo da Rótulos Prakolar Sato, a participação da empresa, neste primeiro ano, está sendo gratificante. “Estamos adquirindo muito conhecimento para participar de forma mais efetiva nos próximos. Já investimos em equipamentos e planejamos investir ainda mais. Recebemos feedbacks positivos de alguns clientes, o que é importante para nós.” A Avery Dennison, fabricante de soluções autoadesivas para a produção das etiquetas, tem trabalhado em conjunto com a Abrapa, para desenvolver novos produtos, fornecidos pelos convertedores, que possam enfrentar os desafios  do campo, desde a colheita até o processo logístico de entrega às empresas têxteis. Através de pesquisas de campo, tem sido avaliado um processo de melhora contínua de performance, através de feedbacks positivos dos produtores, garantindo, ainda mais, a rastreabilidade e a qualidade do algodão brasileiro. O SAI não apenas garante a rastreabilidade do algodão, mas também contribui para a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Ao fornecer informações detalhadas sobre a origem e qualidade do algodão, o sistema permite que compradores internacionais tomem decisões mais conscientes e valorizem ainda mais o algodão brasileiro.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
24 de Maio de 2024

 Destaque da Semana - Semana de alta, com as cotações de Jul/24 voltando ao patamar acima de 80 cents após limite de alta na quarta e boa alta ontem. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 23/05 cotado a 81,72 U$c/lp (+7,5% na semana). O contrato Dez/24 fechou em 78,62 U$c/lp (+4,9% na semana) e o Dez/25 a 75,72 U$c/lp (+1,4% na semana). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 747 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 24/mai/24). Altistas 1 - As importações de algodão da China em abril totalizaram 342 mil toneladas. É o terceiro melhor mês de importação da China desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020. Altistas 2 - Com a China liderando as importações do país, o Brasil tem o melhor início de ano de exportação de algodão da história. Superou a marca de 1 milhão tons em 4 meses, mais que os primeiros 4 meses de 2022 e 2023 somados. Altistas 2 - Meteorologistas dos EUA afirmaram esta semana que a temporada de furacões no Atlântico de 2024, que começa semana que vem, tem 85% de chances de ser acima da média. Baixistas 1 - O plantio de algodão nos EUA continua avançando bem, com 44% da área semeada. No Texas, principal produtor, 37% da safra foi plantada. Baixistas 2 - Os fatores de mercado externos não foram favoráveis ao algodão, com o petróleo caindo (-4,8%) e o índice do dólar americano subindo (+0,5%) na semana. Baixistas 3 - Fiações continuam descontentes com as margens muitas vezes negativas. Isso, somado à expectativa de boa oferta em 24/25 tem feito a demanda fraca fora da China. Lavouras na Ásia - O calor foi forte no Paquistão, Índia e China. Os paquistaneses receiam que possa haver necessidade de replantio e os indianos seguem com a semeadura atrasada. Na China, o clima favorece o desenvolvimento das plantas. EUA - A proposta da Farm Bill (política norte-americana de incentivo à agricultura) enviada ao Congresso agradou ao National Cotton Council (NCC). Índia - A exportação de produtos têxteis pela Índia movimentou US$ 1,99 bilhão em mar/24 – levemente inferior a fev/24. As vendas acumuladas no ano fiscal de 2023/24 geraram US$ 20,1 bilhões - abaixo dos US$ 21,9 bilhões em 2022/23. China 1 - Em abril, a China importou quase 342 mil tons de algodão - mais de 4X o volume realizado em abr/23 (83.387 tons). O Brasil forneceu 48% desse total. No ano (cerca de 2,65 milhões tons), mais de 41% do volume saíram do Brasil. China 2 - Os números confirmam que a pluma brasileira tomou a liderança do mercado chinês. No ciclo 2022/23, mais de 50% das importações feitas pela China saíram dos EUA. China 3 - As importações de fios de algodão pela China em abril aumentaram 3% no comparativo anual para 124,4 mil tons, queda de 33% em relação a mar/24. China 4 - As importações de fios de algodão em 2023/24 atingiram 1,4 milhão tons, um aumento de 76% em relação a 22/23. O maior fornecedor é o Vietnã (36% de participação). Austrália - Apesar do frio e da geada na área central, a Austrália segue com clima favorável para a colheita – que alcançou 35% da área plantada.  Coreia do Sul - A Coréia do Sul importou 42.647 toneladas de pluma – em 23/24 até abril, volume 40% inferior ao registrado no mesmo período de 22/23. Missão Egito-Turquia 1 - Na etapa final da “Missão Egito-Turquia”, industriais turcos atestaram melhorias no condicionamento de fardos de algodão brasileiro de dois anos para cá. Missão Egito-Turquia 2 - O feedback comprova na prática os primeiros resultados do ABR-LOG, programa de certificação da Abrapa voltado para a logística de exportação que começou em 2022. Cotton Brazil na China 1 - Uma delegação brasileira estará na China de 28/05 a 06/06. O diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte, palestra pelo 3º ano consecutivo no 2024 China Cotton Industry Development Summit. Cotton Brazil na China 2 - A missão Cotton Brazil seguirá na China para visitar principais clientes e importadores de algodão Brasileiro, além de órgãos de governo e estatais chinesas. Exportações - o Brasil exportou 141,4 mil tons de algodão até a terceira semana de mai/24. A média diária de embarque é 4,3 vezes maior em comparação com mai/23. Colheita 2023/24 - Até ontem (23/05), foram colhidos no PR 90% e em SP, 46,5%. Estima-se que os demais estados iniciem a colheita em meados de junho. Total Brasil: 0,34%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 23-05 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Comitiva da Guiana Inglesa conhece trabalho da Abrapa
24 de Maio de 2024

O Brasil é o maior produtor de algodão responsável do mundo e o segundo no ranking global de exportação. Para conhecer melhor este setor que investe em tecnologia e inovação para alcançar os melhores índices de produtividade com sustentabilidade, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu a visita de uma comitiva do governo da Guiana Inglesa, no dia 24 de maio. O grupo foi conduzido ao escritório da entidade, em Brasília, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), onde puderam conhecer o trabalho desenvolvido para impulsionar a cotonicultura brasileira. O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, destacou as transformações do setor ao longo dos anos e os avanços que resultaram em uma mudança significativa de paradigma. "O setor cresceu em meio às crises, adaptando-se e progredindo em questões estratégicas, com o objetivo de demonstrar ao mundo que o algodão é produzido com responsabilidade social, e ambiental, além de possuir rastreabilidade, desde a semente até o produto final", afirmou. Em parceria com a FAO, a Abrapa recebe periodicamente grupos de pessoas ligadas a governos ou ao setor produtivo interessadas em conhecer a governança da organização e o modelo de produção brasileiro. "Os representantes do governo da Guiana Inglesa estavam interessados em estreitar as relações com o Brasil, inclusive explorando possibilidades na área da cotonicultura em seu país. Durante o encontro, eles puderam conhecer nossa organização, especialmente os projetos de rastreabilidade, sustentabilidade e promoção, com o objetivo de alinhar estratégias com outros países participantes do projeto da FAO", explicou Portocarrero. Os visitantes também conheceram o Centro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que funciona no mesmo prédio. A estrutura é parte do programa Standard Brasil (SBHVI). Coube ao gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, mostrar o funcionamento do laboratório central de verificação e padronização dos processos classificatórios do algodão brasileiro. “Na FAO Brasil, tivemos o prazer de receber uma missão internacional com membros da Guiana Inglesa, incluindo ambientalistas, geólogos e agrônomos, que demonstraram grande interesse não apenas na produção do Cerrado, mas também nos princípios de sustentabilidade que a agricultura brasileira alcançou. Um dos exemplos mais representativos disso é o setor do algodão, liderado pela Abrapa”, disse Camilo Quintero, especialista em cadeias de valor e certificação do projeto + Algodão.