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Comissão Científica do 14º CBA discute andamento das inscrições e entrega dos trabalhos científicos
10 de Junho de 2024

A Comissão Científica do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA) realizou uma reunião online na última sexta-feira (07), abordando o progresso das inscrições e a análise dos trabalhos submetidos, com ênfase na revisão dos materiais recebidos. Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o evento está agendado para ocorrer em Fortaleza (CE), entre os dias 03 e 05 de setembro. As inscrições para o Congresso seguem abertas e a comissão científica está contente com o ritmo até agora. “Esta será a primeira vez em que as premiações serão definidas antes do CBA, e estudamos maneiras de identificar e valorizar os premiados nos crachás”, afirmou o coordenador da comissão, Jean Belot (IMAmt). O espaço para apresentação de pôsteres eletrônicos no Centro de Eventos também foi tema de debate, com a comissão buscando soluções para aprimorar a experiência dos participantes. Para a apresentação deles, 11 TVs serão disponibilizadas. O grupo já definiu que, no mínimo, os 12 melhores trabalhos serão selecionados para apresentação oral em um espaço dedicado, durante os intervalos da manhã e da tarde dos dias 03 e 04 do evento. A programação das plenárias também está sendo cuidadosamente elaborada pela Abrapa para oferecer aos participantes uma agenda abrangente e relevante. Para mais informações, acesse o site 14º Congresso Brasileiro do Algodão - CBA 2024

Workshops reforçarão aprendizagem dos temas centrais, no 14º CBA
07 de Junho de 2024

Aprofundar nos temas abordados de forma interativa, para fixar melhor o conhecimento. Esse é o conceito dos cinco “workshops”, oficinas que prometem colocar o público para refletir bastante, no 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). O evento é promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e será realizado entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza/CE. Ao contrário das “salas temáticas”, os workshops têm número restrito de inscritos, para tornar o aprendizado mais eficaz, segundo explica o coordenador-geral da Comissão Científica do 14º CBA e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Jean Belot. A participação será por ordem de chegada. Portanto, os interessados devem ficar atentos à programação da tarde do último dia de evento (05/09). O técnico e além Ainda de acordo com Jean Belot, as matérias trabalhadas nessas oficinas estão diretamente ligadas aos temas centrais do congresso, que versam em torno de quatro linhas de abordagem, entomologia; fitopatologia/nematologia; qualidade/colheita/beneficiamento e agronomia/sustentabilidade/fisiologia. “Há ainda um sexto workshop, que abrange o papel da mulher na cotonicultura, algo que vai além do conteúdo técnico, para tratar de uma questão que cada dia mais tem se evidenciado: a incontornável contribuição feminina na produção de algodão, em lugares de decisão e em áreas tradicionalmente ocupadas por homens”, finaliza o coordenador geral. Para saber mais sobre o 14º Congresso Brasileiro do Algodão, acesse: https://congressodoalgodao.com.br

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
07 de Junho de 2024

Destaque da Semana 1 - As cotações têm se recuperado um pouco desde terça (4), mas em ritmo insuficiente para compensar as perdas de sexta (31) e segunda (3). Destaque da Semana 2 - Nesta semana, foi concluída com êxito mais uma missão do Cotton Brazil à China. Pela primeira vez, o Brasil lidera as importações chinesas de algodão, fornecendo 48% do volume importado pelo gigante asiático neste ano. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta (06/06) cotado a 75,44 U$c/lp (-3,4% na semana). O contrato Dez/24 fechou 73,60 U$c/lp (-4,1% na semana) e o Dez/25 a 74,35 U$c/lp (-1,7% na semana). Basis Ásia - Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 650 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 06/jun/24). Altistas 1 - Apesar da demanda não estar crescendo globalmente por enquanto, na China tivemos relatos de negócios, principalmente com algodão do Brasil, durante a conferência em Xi’an. Altistas 2 - O Banco Central Europeu cortou as taxas de juros pela primeira vez em cerca de cinco anos. Baixistas 1 - Nos EUA, 61% das lavouras estão classificadas como excelentes/boas - contra 52% nesta mesma época na safra passada e 47% da média de cinco anos. Baixistas 2 - O cenário de mais de 70% da área plantada nos EUA com lavouras em ótimas condições é baixista para o mercado, mas há 69% de chance de La Niña ocorrer em julho e agosto, resultando em clima bastante quente e seco. China 1 - As exportações da China subiram mais do que o previsto em maio, aumentando a esperança de reaquecimento econômico na segunda maior economia do mundo. China 2 - As exportações aumentaram 7,6% em relação a 2023, conforme o governo local informou hoje (7) – acima dos 5,7% previsto por economistas. Cotton Brazil na China 1 - A Abrapa homenageou as estatais chinesas Chinatex, CNCE e CNCGC com o prêmio “Global Cotton Brazil Global Partnership Award” durante a missão concluída nesta semana na China. Cotton Brazil na China 2 - A homenagem foi entregue à presidente da Chinatex, Yuan Fei, ao presidente da CNCGC, Liu Yong, e ao presidente da CNCE, Yang Baofu, pelo vice-presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli. Cotton Brazil na China 3 - Chinatex, CNCE e CNCGC são as três maiores estatais chinesas do setor de algodão. Juntas, respondem por 40% da importação de pluma feita pela China neste ano - a maior da história. Cotton Brazil na China 4 - O prêmio foi entregue também ao presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, e ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Bangladesh - Os preços de exportação de roupas prontas nos últimos oito meses caíram devido à demanda reduzida nos principais mercados. Essa redução de preço, aliada ao aumento das taxas de frete, está pressionando os exportadores. Vietnã - As fiações do país estão aproveitando a queda dos preços futuros para cobrir mais suas necessidades a curto prazo. Em grande parte, o padrão de compra no Vietnã continua de mão para boca – uma estratégia para minimizar riscos. Paquistão - Houve pouca melhora na demanda local ou de exportação por fios de algodão. As cotações de fios permaneceram estáveis, apesar desses desafios. Turquia - Apesar de estarem cobertos para os próximos meses, negócios de importação envolvendo principalmente algodão dos EUA, Brasil e Austrália têm acontecido na Turquia. Exportações - O Brasil exportou 229,4 mil tons de algodão em maio/24. O valor supera em 280% o exportado no mesmo mês em 2023. Exportações 2 - No acumulado de agosto/23 a maio/24, as exportações somaram 2,35 milhões tons, 79% a mais que o registrado no mesmo período da temporada passada. Colheita 2023/24 - Até ontem (06/06), o índice de colheita foi de 54% no estado de SP; 10% em MG; 5% no MS; 1% na BA; 0,04% no PI e 100% no PR. Total Brasil: 0,82%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 06-06 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Revisão estratégica do Programa Algodão Brasileiro (ABR) avança no GT de Sustentabilidade da Abrapa
07 de Junho de 2024

Em uma reunião online realizada nesta quarta-feira, 05 de junho, o Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) deu um passo significativo na revisão estratégica do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais certificadoras de algodão do mundo. O GT avaliou o início dos trabalhos de revisão do posicionamento em sustentabilidade e comunicação do ABR, que está sendo elaborado pela consultoria Lamparina, discutiu as novas ações do programa para as temporadas 2024/2025 e 2025/2026, bem como o regulamento da certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA). O gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fabio Carneiro, explicou que o grupo está em processo de discussão do re-benchmarking com a BC. “Foram abordados feedbacks e analisadas as recomendações para aprimorar o protocolo, especialmente em relação aos requisitos de melhoria contínua, uso do solo, relacionamento com as comunidades e manejo integrado de pragas e doenças (MIPD)”, afirmou. A consultoria Lamparina apresentou um relatório de diagnóstico do posicionamento em sustentabilidade e comunicação do ABR. O objetivo é promover um relacionamento mais eficaz com os stakeholders da entidade e fortalecer a divulgação das melhores práticas da produção sustentável da cotonicultura nacional. A certificação do ABR/Better Cotton é um marco importante para a produção nacional, com mais de 80% da pluma brasileira atualmente certificada. O protocolo está há mais de 10 anos sendo implementado no Brasil, e passa por constantes atualizações, como a que está sendo discutida agora, para atender os mais rígidos critérios nacionais como internacionais. A comprovação da atuação das propriedades é realizada com base em uma rigorosa auditoria independente, atualmente é conduzida por três empresas terceirizadas: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Genesis Certifications e Qima/WQS. O GT também discutiu as ações para atualizar a equivalência do protocolo ABR com os princípios e critérios v3.0 da Better Cotton, visando manter o alinhamento com os padrões mais recentes da organização. “Este esforço conjunto é fundamental para garantir que estejamos alinhados com as melhores práticas e padrões internacionais de sustentabilidade na produção de algodão”, afirmou Carneiro. A reunião encerrou com a abordagem da atualização do regulamento da certificação das Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA), com auditorias do programa agendadas para o segundo semestre deste ano.

Parceria com Banco dos Brics irá destinar US$ 100 milhões para infraestrutura agrícola do RS
07 de Junho de 2024

Nesta terça-feira (4), iniciou a missão oficial à China, em Pequim, liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Foi realizada uma reunião com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos Brics, Dilma Rousseff, e, na ocasião, foi assinada a carta-compromisso de apoio ao Rio Grande do Sul que formaliza a destinação de US$ 495 milhões do banco para a reconstrução do estado (o equivalente a R$ 2,6 bilhões). O encontro também contou a presença dos ministros que compõem a delegação: Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária); Rui Costa (Casa Civil); Simone Tebet (Planejamento e Orçamento); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Micro e Pequenas Empresas) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da ABDI, Ricardo Cappelli. Além dos recursos oriundos diretamente do NDB, tomadores como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil (BB) e Banco Regional do Extremo Sul (BRDE) irão disponibilizar outros US$ 620 milhões, totalizando US$ 1,115 bilhão (R$ 5,75 bilhões) em investimentos. Na parceria com o BB, serão destinados US$ 100 milhões para a reconstrução da infraestrutura agrícola no estado gaúcho, como por exemplo, em projetos de armazenagem e de logística. “Serão destinados para obras de infraestrutura agrícola, porque o Rio Grande do Sul é um grande produtor de grãos e de proteína animal, então para armazenagem e projetos de infraestrutura logística”, explicou a presidente do NDB, Dilma Roussef. “Agradeço ao NDB, por meio da presidenta Dilma, por todo apoio que vem oferecendo ao povo gaúcho diante desta catástrofe sem precedentes”, afirmou o vice-presidente, Alckmin. “Tenho convicção de que a reconstrução do estado será maior que a destruição”. Já o ministro Fávaro, destacou que a importância da iniciativa, que revela o compromisso do governo do presidente Lula em buscar alternativas para apoiar os produtores do agro brasileiro. De acordo com a carta-compromisso, os recursos de US$ 495 milhões serão distribuídos da seguinte forma: US$ 200 milhões para infraestrutura, incluindo investimentos em rodovias, pontes, vias urbanas e outras instalações. Os outros US$ 295 milhões serão canalizados pelo BRDE e destinados exclusivamente às necessidades do Rio Grande do Sul. Já os US$ 620 milhões alocados exclusivamente para o estado serão concedidos por BNDES, BB e BRDE. AGENDA Ainda nesta terça-feira (4), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, também participou de reunião com executivos da indústria têxtil chinesa. O encontro, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), teve o objetivo de ser um espaço para compartilhamento de informações do setor e fortalecer o relacionamento entre os países. As informações partem do Mapa.

Evento sobre defesa agropecuária brasileira tem participação da Abrapa, em Goiás
06 de Junho de 2024

A conectividade agropecuária, a inspeção vegetal, as mulheres no agro, a sustentabilidade, os recursos genéticos e a nova lei dos defensivos agrícolas foram alguns dos temas tratados na 8ª Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária (CNDA), realizada de 04 a 06 de junho, no Centro de Convenções de Goiânia (GO). O fórum reuniu cerca de 1,5 mil participantes, entre eles a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para discutir questões relacionadas à defesa agropecuária do país. Foi a primeira vez que um estado da região Centro-Oeste sediou o evento bianual, promovido pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No primeiro dia, Edivandro Seron, consultor técnico da Abrapa, participou de diversos painéis que abordaram assuntos relevantes para o setor agrícola na era digital, como o desenvolvimento de novos produtos, a mitigação dos riscos da exposição das abelhas aos químicos em colaboração com os órgãos estaduais de sanidade agropecuária, as boas práticas no combate aos insumos ilegais e a nova legislação dos defensivos agrícolas, lei 14.785/23. Nos dias seguintes, Seron esteve envolvido no Encontro Nacional Sobre Fiscalização de Agrotóxicos (Enfisa), uma iniciativa direcionada a servidores de órgãos estaduais de defesa agropecuária, auditores fiscais federais agropecuários do Mapa e representantes das empresas fabricantes de produtos fitossanitários e suas associações. Sua participação foi importante para acompanhar as discussões e trocas de experiências sobre a fiscalização e regulamentação desses itens no país. “Os debates giraram em torno da nova legislação de defensivos agrícolas e suas diretrizes para a fiscalização estadual. O tema foi coordenado pelo Mapa e contou com apresentações dos órgãos de defesa agropecuária dos principais estados produtores de grãos e fibra. Outro assunto de grande relevância para a sociedade, que recebeu considerável atenção, foi o combate aos ilícitos, incluindo o contrabando desses insumos, e a atuação do poder público na fiscalização", explicou. Além do consultor da Abrapa, Haroldo Rodrigues da Cunha, presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), foi moderador do painel que abordou o tema Sustentabilidade, no dia 05 de junho. A Conferência havia sido realizada pela última vez em 2022, em Belo Horizonte (MG). A CNDA possui caráter multidisciplinar e interinstitucional, consolidado como um importante fórum de discussão da defesa agropecuária, no qual são compartilhados conhecimentos e responsabilidades a fim de contribuir com a segurança nacional, principalmente, no que diz respeito às normas e procedimentos da agropecuária brasileira.

Abrapa homenageia Chinatex, CNCE e CNCGC pela parceria em 2024
06 de Junho de 2024

A aliança comercial entre Brasil e China inicia o mês de junho com os votos renovados. Durante a missão do Cotton Brazil no país asiático, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) homenageou as três principais empresas estatais chinesas do setor. O gesto, além de ilustrar o interesse brasileiro em seguir com a parceria, marca, na história dos dois países, o ano de 2024 como aquele em que o Brasil se tornou o maior fornecedor do produto para o gigante asiático. “Há seis anos, somente 6% dos fardos de algodão importados pela China tinham origem no Brasil. Em 2024, a China bateu o recorde de importação do nosso algodão, passando à frente do volume consumido pela indústria têxtil brasileira, e se tornando nosso maior cliente”, analisou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. De janeiro a abril deste ano, 48% de todos os fardos importados pela China saíram do Brasil. Desde 28 de maio, uma delegação brasileira com nove membros da Abrapa e da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) cumpre agenda de visitas técnicas, eventos e reuniões de trabalho. A missão é uma das ações do Cotton Brazil, iniciativa coordenada pela Abrapa que representa em escala global a cadeia produtiva brasileira de algodão. Durante a agenda, os presidentes das três maiores companhias estatais de comercialização de algodão receberam o “Global Cotton Brazil Global Partnership Award”, uma placa comemorativa em reconhecimento à parceria. A honraria foi entregue à presidente da Chinatex, Yuan Fei, ao presidente da China National Cotton Group Corporation (CNCGC), Liu Yong, e ao presidente da China National Cotton Exchange (CNCE), Yang Baofu. Chinatex, CNCE e CNCGC são as três mais relevantes companhias estatais chinesas do setor de algodão. Juntas, elas são responsáveis por 40% da importação de pluma feita pela China neste ano - a maior da história. O prêmio foi entregue, em mãos, pelo vice-presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, durante jantar oficial com o Ministério da Agricultura do Brasil que marcou o fim da missão do Cotton Brazil. Além dos executivos, foram homenageados o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana. “A agência tem sido uma parceria essencial ao algodão brasileiro, graças ao apoio dado ao Cotton Brazil, desde seu início, em 2019. Além disso, estamos expandindo nossas ações de forma estratégica na Europa, junto a grandes marcas varejistas, porque temos a ApexBrasil ao nosso lado”, contextualizar o diretor de Relações Institucionais da Abrapa, Marcelo Duarte. Ministro da Agricultura e da Pecuária, Carlos Fávaro também recebeu o prêmio “Global Cotton Brazil Global Partnership Award” por sua contribuição ao comércio do algodão brasileiro no exterior. Entre as conquistas do ministério, a Abrapa destacou a abertura do mercado egípcio, em janeiro de 2023, a criação do Programa Nacional de Qualidade do Algodão do Brasil (PQAB) e a parceria com o mercado chinês. Uma das atividades mais importantes durante a missão brasileira foi o ciclo de visitas técnicas com Chinatex, CNCE e CNCGC. “Ratificamos nossa parceria com cada uma das estatais e aproveitamos para trocar feedbacks, identificando pontos que ainda podemos melhorar”, observou Marcelo Duarte. O último compromisso dos brasileiros na China foi a participação na reunião ampla da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), principal fórum de diálogo regular e oficial entre Brasil e China. Em pauta, três demandas nacionais: a liberação da importação chinesa de caroço de algodão, a criação de cotas específicas para a pluma brasileira e a flexibilização de datas para desembarque do algodão na China.

Sou de Algodão participa da 1ª Semana ESG da Aramis
06 de Junho de 2024

Na última quarta-feira, 05, Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, foi convidada para participar 1ª da Semana ESG da marca parceira Aramis, na sede da empresa, em São Paulo. O evento celebra o lançamento da estratégia de sustentabilidade da marca e, por isso, programou palestras e eventos com fornecedores. Silmara marcou presença para falar sobre o algodão brasileiro, a certificação e a rastreabilidade da fibra, junto com representantes da área de design da marca, da Dalila Têxtil e da Lenzing, que fornecem matéria-prima. Camila Limberg, Coordenadora de Sustentabilidade da Aramis, diz que é muito importante começar com esse trabalho de dentro e, por isso, a divulgação do relatório acontece para os colaboradores por meio de eventos ao longo da semana. "A preocupação da nossa Aramis com a sustentabilidade reflete um compromisso essencial nos dias de hoje, alinhando a marca com os valores de um consumidor cada vez mais consciente e exigente. Adotar práticas sustentáveis não apenas protege o meio ambiente, mas também fortalece a confiança e lealdade dos clientes, garantindo relevância e responsabilidade no mercado atual." Entre os assuntos comentados, Silmara deu destaque para a certificação das fazendas produtoras de algodão, pelo Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). “A unidade produtiva passa por auditoria de terceira parte, seguindo um protocolo de 183 questões, verificado a cada safra. Esses itens estão organizados em oito critérios, sendo que o maior peso fica na parte de segurança do trabalho, mas há melhores práticas, questões agrícolas e ambientais também envolvidas”, explica. A executiva abordou, ainda, que cerca de 82% de todo o algodão que é produzido no Brasil tem certificação socioambiental. “Esse número não é de uma empresa em si, mas sim de um setor inteiro que produz essa matéria-prima. Na safra 2022/2023, foram 374 fazendas certificadas, espalhadas por 82 municípios do Brasil, mais de dois milhões e meio de toneladas da fibra com certificação. O Brasil forneceu 37% de tudo o que a Better Cotton licenciou no mundo todo, na última temporada.” Silmara também frisou que o compromisso da Abrapa é sempre pensar em como melhorar o processo como um todo, não só no setor produtivo, mas fora dele também. Neste contexto, citou a evolução do programa ABR para certificar as Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBA),   desde 2020, para que os produtores implantem, cada vez mais, práticas operacionais e administrativas mais responsáveis. SIlmara comentou sobre a importância do movimento Sou de Algodão para os consumidores e toda a cadeia têxtil. “A iniciativa da Abrapa trabalha em prol da valorização do uso da fibra e da união de toda a cadeia produtiva e a indústria têxtil, promovendo a moda responsável e o consumo consciente. Por meio do SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil brasileira, podemos entregar todo o caminho da peça, desde a fazenda certificada que produziu de algodão até o produto final, garantindo confiança e transparência sobre o item obtido. O rastreio é realizado por meio de um QRcode localizado na etiqueta da peça, que através de tecnologia blockchain, disponibiliza informações detalhadas sobre o seu processo de fabricação”  finaliza. Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.