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Relatório de Safra - outubro de 2024
15 de Outubro de 2024

Após semanas de preços ascendentes, o "urso" deu de novo as caras, depois da divulgação do relatório WASDE, na última sexta (11), deixando as cotações cerca de dois centavos mais baixas. Já o indicador Cepea/Esalq acumulou alta de 7,1%, em setembro de 2024, encerrado o mês cotado em 73,67 centavos por libra-peso. Nas lavouras do Brasil, longas férias para as cotton pickers! A colheita está totalmente concluída e o beneficiamento já rompeu a barreira dos 60%. Para muito mais informações, clique no link e confira integralmente o Relatório da Safra da Abrapa- outubro de 2024 no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Relatorio-de-Safra-outubro-de-2024.pdf 

Brasil promove algodão sustentável em evento paralelo ao ICA Trade Event
14 de Outubro de 2024

Produtores e exportadores brasileiros participam do evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorre de 15 a 17 de outubro, em Liverpool (Inglaterra), levando o potencial de ampliação no fornecimento de algodão sustentável pelo Brasil ao centro dos debates. Ainda no dia 15 de outubro, às 12h, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realiza o evento paralelo “Cotton Brazil Luncheon”, direcionado a empresários e investidores do setor têxtil. Em pauta, estarão números de safra e exportação e projeções para o ciclo 2024/2025. A expectativa é reunir mais de 70 empresários e investidores internacionais. “Nossa meta é fortalecer mundialmente a imagem do Brasil como produtor relevante, junto a públicos estratégicos”, antecipa Alexandre Schenkel, presidente da Associação. Já no dia 17, o Brasil promove dentro da programação oficial do evento o painel “Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles”, das 13h30 às 14h30. O tema é o papel do Brasil como importante ator mundial capaz de garantir ao algodão um papel relevante no futuro dos produtos têxteis. O painel será moderado pelo consultor George Candon e tem Bill Ballenden (LDC), Alexandre Schenkel (Abrapa), Fabiana Furlan (Scheffer) e Mirza Salman Ispahani (M. M. Ispahani Limited) como debatedores. Cotton Brazil Ao longo do ICA Trade Event, a delegação de produtores e exportadores brasileiros coordenada pela Abrapa promove uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. O primeiro ciclo ocorre no dia 16 (quarta), de forma paralela à programação do evento, com cinco salas de negócios das 14h às 16h. Na quinta (17), serão mais três reuniões, das 15h às 16h. Maior exportador mundial de algodão No ano comercial 2023/2024, que terminou em julho, o Brasil assumiu, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de algodão. Na safra 2024/2025, a previsão é de 3,67 milhões de toneladas de pluma – volume 13% superior ao de 2023/2024. Para a exportação, a projeção é de 2,86 milhões de toneladas (6,7% a mais que o ciclo 2022/23), segundo dados da Abrapa. O foco principal dos eventos é debater como será o papel do Brasil num cenário de aumento no consumo de fibras têxteis artificiais, já que é o principal fornecedor mundial de algodão sustentável atualmente. O ponto alto do debate é reunir diferentes visões diretamente envolvidas no tema: do cultivo e produção ao comércio, passando pelo marketing, fiações e varejo. Acesso em: https://revistacultivar.com.br/noticias/brasil-promove-algodao-sustentavel-em-evento-paralelo-ao-ica-trade-event 

Com parceria da Abrapa, 1º Cotton Day Santos abre inscrições em 14 de outubro
14 de Outubro de 2024

As inscrições para o 1º Cotton Day Santos abrem hoje, 14 de outubro. O evento acontecerá no dia 06 de novembro, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS). A iniciativa, que conta com a parceria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do programa Cotton Brazil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), visa destacar a relevância do algodão na pauta comercial brasileira, fomentar discussões e promover conexões entre os principais atores da cadeia produtiva e logística da fibra, no porto de maior representatividade das exportações do produto da atualidade. As vagas são limitadas e direcionadas a produtores, exportadores, traders, operadores de terminais portuários e retroportuários, prestadores de serviços e autoridades. “A Abrapa busca, com o 1º Cotton Day Santos, reforçar a importância e desafios do algodão para o Porto de Santos. Atualmente, a fibra brasileira está entre os produtos mais relevantes em estufagem de contêineres na retroárea de Santos, Guarujá e Cubatão", destaca Alexandre Schenkel, presidente da entidade. Ele ressalta a relevância do evento em um ano em que o Brasil se consolidou como líder mundial em exportações de algodão. As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o período comercial 2024/2025 indicam que o Brasil se manterá como primeiro colocado no ranking, com a previsão de comercialização de 2,72 milhões de toneladas de pluma. A agenda do dia incluirá palestras de especialistas e de representantes de órgãos envolvidos no processo de exportação de algodão. Entre os temas que serão abordados estão os desafios logísticos para o escoamento da fibra pelo Porto de Santos, que já foi responsável por escoar até 99% da exportação de algodão. A China, o Vietnã, Bangladesh, a Turquia e o Paquistão são os principais destinos da exportação brasileira. No acumulado de agosto/23 a julho/24, as exportações nacionais somaram 2,68 milhões de toneladas. Volume recorde de embarques e alta de 85% com relação a 2022/2023. De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, a proposta é que todos os setores envolvidos identifiquem os problemas e necessidades de melhoria, com o objetivo de discutir soluções. Para isso, foram convidados representantes do Mapa e da Receita Federal, incluindo a Alfândega, para participar dessas discussões. O objetivo é trabalhar em conjunto para avaliar o que pode ser aprimorado e implementado. “Queremos engajar todos os setores envolvidos no processo de exportação, buscando aumentar a eficiência e melhorar os serviços no porto. Estamos abertos para discutir as questões logísticas que envolvam a exportação do algodão em qualquer instância”, explica. A ACS, anfitriã do evento, pretende mostrar como sua capacidade de articulação pode gerar soluções e inovações para o setor. O foco será a criação de conexões e uma maior integração entre os players do segmento, evidenciando a relevância do Porto de Santos para as exportações de algodão e, ao mesmo tempo, a importância do setor algodoeiro para o complexo portuário e retroportuário da cidade. Entre os objetivos está também a formulação de pautas de interesse para o setor, com vistas à criação de fóruns de discussão permanentes, o que permitirá a antecipação de tendências e a busca por melhorias contínuas na logística e no transporte da pluma. Programação O evento será aberto às 8 horas com a presença de representantes da ACS, autoridade portuária de Santos, Abrapa e Anea. Ao longo do dia, os participantes poderão assistir a palestras que abordarão temas centrais para o setor, como o panorama do Brasil como maior exportador de algodão e os desafios logísticos enfrentados no Porto de Santos. Especialistas de entidades como Anea, Autoridade Portuária de Santos (APS), Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Alfândega, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e MSC trarão perspectivas sobre a logística de exportação, o papel dos terminais retroportuários e o cenário do transporte marítimo de contêineres. O 1º Cotton Day – Santos conta também com o apoio da Autoridade Portuária de Santos, da Prefeitura de Santos e da Fundação Parque Tecnológico de Santos, entre outras instituições. Essas parcerias reforçam o compromisso de unir esforços para superar os desafios logísticos e fortalecer a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional. Inscrições Os interessados em participar do evento podem fazer sua inscrição através do link: bit.ly/cottonday Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Simone Seara – Jornalista Assistente (71) 99197-9756

Moda sustentável da Renner
11 de Outubro de 2024

Considerada a maior varejista de roupas do Brasil, a Renner foi o tema de uma reportagem sobre moda sustentável na revista Isto É Dinheiro, que destacou os esforços da marca para crescer cada vez mais em ESG, sigla que em português quer dizer, Meio ambiente, Social e Governança. O movimento Sou de Algodão, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ganhou destaque especial no texto, que traz entrevista com a gestora do SDA e diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi. Ela destacou o sucesso da parceria com a varejista, com o programa SouABR, na criação de looks produzidos com algodão brasileiro certificado e o uso da rastreabilidade nas peças, uma tecnologia inovadora que permite ao consumidor identificar a origem do produto.

Passado, presente e futuro da moda brasileira
11 de Outubro de 2024

A revista Isto É Dinheiro apresenta, na sua edição impressa, uma reportagem com as principais novidades desta 58ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), que acontecerá entre os dias 14 e 21 deste mês, trazendo 40 marcas, entre elas, Sou de Algodão. O movimento, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), faz sua terceira participação no evento, com um desfile intitulado “Manualidades”. O handmade, ou feito à mão, leva para a passarela looks criados por estilistas parceiros, utilizando técnicas manuais, como o crochê, tricô, macramê e aplicações, tendo como matéria-prima o algodão. Confira!  

A inteligência artificial vai produzir algodão?
11 de Outubro de 2024

O uso da Inteligência Artificial (IA) no campo foi o tema da matéria assinada pela repórter Vera Ondei para a conceituada revista Forbes Brasil, que traz entrevista com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, e a consultora e escritora Martha Gabriel, uma das palestrantes do 14° Congresso Brasileiro do Algodão, promovido pela associação no início de setembro, em Fortaleza. No centro das discussões, a IA aparece como uma ferramenta de peso para o produtor reduzir custos, aumentar a produtividade e eficiência, além de promover práticas mais sustentáveis na lavoura. Vale a pena a leitura!

Brasil vira líder em algodão e busca novas rotas para exportar
11 de Outubro de 2024

Com o Brasil na posição de maior exportador global de algodão, superando os EUA, comercializadores e transportadores vêm buscando rotas alternativas para driblar os gargalos na hora de escoar a produção, em busca de opções ao Porto de Santos, a principal porta de saída para o exterior. Uma delas, proposta pela Brado, operadora logística do Grupo Cosan, passa pelo Rio, via Porto de Itaguaí. Outras alternativas são uma rota pelo Porto de Fortaleza, no Ceará, testada pela gigante americana Cargill, e o Porto Itapoá, terminal privado no litoral de Santa Catarina. Elas se somam a um terminal operado pela Wilson, Sons, no Porto de Salvador, na Bahia. Uma particularidade do algodão torna ainda mais complexo buscar rotas alternativas a Santos. A pluma é transportada em contêineres, mais usados para bens industriais, diferentemente da soja e do milho, que vão em navios graneleiros. Como o transporte de contêineres é encadeado, os operadores embarcam as exportações que usam esses equipamentos nos mesmos portos por onde eles chegam. No Brasil, a chegada de contêineres é concentrada na importação de produtos industriais e no Sudeste, dada a proximidade dos parques fabris e dos mercados consumidores. Por isso, transportadores marítimos tendem a preferir Santos, em vez das saídas alternativas. Atrasos geram multas Mesmo assim, a diversificação é necessária porque a produção crescente está lotando a rota tradicional, dizem produtores, comercializadoras e operadores logísticos. Segundo a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea), 90% das exportações chegam aos portos pelo transporte rodoviário, e o Porto de Santos embarca 95% da carga. " Santos está praticamente com a capacidade tomada. É difícil chegar caminhão " diz Orcival Guimarães, vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Segundo Guimarães, sócio da Boa Esperança Agropecuária, que produz algodão em 33,8 mil hectares em seis cidades no entorno de Lucas do Rio Verde (MT), as alternativas evitam aumento de custo com a logística. Como as cotações de algodão, soja e milho " que também são plantados pelos coticultores " estão em queda, gastos a mais com o transporte reduzem as margens de lucro, diz o produtor: " Já não temos margens, chegamos ao limite. Quando temos rotas alternativas, não pagamos multas por atraso de entrega. Não podemos perder a confiança que adquirimos no mercado externo, que confia no nosso algodão porque cumprimos os contratos. A Brado Logística já usa ferrovias para escoar via Santos. Os fardos chegam de caminhão a seu terminal de Rondonópolis, sul de Mato Grosso, vindos de fazendas localizadas num raio de até 800 quilômetros. Lá, são embarcados nos contêineres. A carga segue em trilhos da Rumo (também do Grupo Cosan) até Santos, um trajeto de 1,6 mil quilômetros. Na rota alternativa, testada em julho, os contêineres pegam, na reta final, outra ferrovia, da MRS Logística, até o Porto de Itaguaí, na Baía de Sepetiba. O trajeto fica em quase 2 mil quilômetros. Na operação de julho, a carga embarcou em navio da transportadora Maersk, para Bangladesh. " No Porto de Santos, o trem de contêiner não acessa a área primária, acessa uma área secundária. A partir dela, fazemos a distribuição, de caminhão, para o terminal primário. O Porto de Sepetiba suporta o nosso trem dentro da área primária. Em termos de competitividade, é muito interessante " afirma Vinícius Cordeiro, gerente executivo comercial da Brado. O plano é escoar, de forma regular a partir daí, mil toneladas de algodão por semana via Itaguaí. Isso equivale a 10% do algodão transportado anualmente pela operadora. Segundo Cordeiro, a infraestrutura permitiria ampliar a movimentação em três vezes, mas isso dependerá da demanda dos exportadores e dos transportadores marítimos " já que, por causa da dinâmica da chegada dos contêineres, esses operadores tendem a preferir Santos.   Via até por Santa Catarina Para a Cargill, dona da carga escoada em julho por Itaguaí, é positivo ter "alternativas de transporte multimodal, chegando a diferentes portos", diz, em nota, Paulo Sousa, presidente da companhia no Brasil. A gigante americana do agronegócio já havia testado outra alternativa. No fim de junho, embarcou cem toneladas pelo Porto de Fortaleza, onde os fardos, vindos da região oeste da Bahia, chegaram de caminhão. A Bahia é o segundo maior produtor do país " responde por quase 20% do total, ante os 70% de Mato Grosso. O oeste baiano está a 1,5 mil quilômetros de Fortaleza e a mil quilômetros do Tecon Salvador, operado pela Wilson, Sons, que já exporta algodão para Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia, Vietnã e Turquia, os principais fabricantes da indústria têxtil global. Ao sul de Santos, o Porto Itapoá, terminal privado no litoral de Santa Catarina, a 250 quilômetros de Florianópolis, surge como alternativa, fazendo embarques de algodão desde o fim do ano passado. Após obras para ampliar o armazém do terminal de contêineres, concluídas no início do ano, o porto separou uma área para o algodão. Apesar da distância das regiões produtoras, o terminal oferece custos menores. " Nosso maior gargalo é a falta de logística " conclui o produtor Guimarães, da Ampa. " A produção aumentou não tanto pelo momento de área, mas a produtividade, através de tecnologia, estourou. Produzimos muito mais do que há dez ou 15 anos, e a logística andou muito pouco. A produção brasileira de algodão dobrou na comparação com uma década atrás, resultado de anos de investimentos em tecnologia, seleção de sementes e certificação de qualidade, num modelo acoplado ao cultivo de grãos " o algodão é plantado em "segunda safra", após a colheita da soja.   Mais recordes à vista Na safra 2023/2024, encerrada em agosto, a produção de algodão em pluma atingiu 3,654 milhões de toneladas, segundo a Conab, estatal do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), alta de 15% sobre a safra anterior, que já havia sido recorde. Com isso, o Brasil se tornou o terceiro maior produtor global, atrás de China e Índia, conforme o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês, equivalente a ministério americano). Como esses países destinam sua produção para as indústrias têxteis locais, não são exportadores, como Brasil e EUA. As vendas de algodão ocorrem nos 12 meses seguintes ao término da colheita, após o beneficiamento inicial " que separa o caroço, usado para fazer óleo de cozinha, da pluma. Por isso, os recordes de exportação costumam vir no ano seguinte aos de produção. Os embarques se concentram no segundo semestre. Na safra 2023/2024, as vendas externas somaram 2,586 milhões de toneladas, salto de 85% ante a safra anterior, segundo a Anea. Na safra 2024/2025, a associação projeta exportações de 2,850 milhões de toneladas, novo recorde. A primeira estimativa da Conab para a produção de 2024/2025 aponta alta de 1%, sugerindo que as rotas de escoamento seguirão abarrotadas.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
11 de Outubro de 2024

Destaque da Semana - Relatório mensal de Oferta e Demanda do USDA será divulgado hoje (13h de Brasília) e pode trazer queda na produção e nas exportações dos EUA. Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 10/out cotado a 72,65 U$c/lp (-0,1% vs. 03/out). O contrato Dez/25 fechou em 73,51 U$c/lp (+0,2% vs. 03/out). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro no posto Leste da Ásia é de 850 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 10/out/24). Altistas 1 - Os mercados de ações das duas maiores economias do mundo continuam em grande alta . Altistas 2 - Piora nas lavouras americanas. Semana passada, 29% das lavouras nos EUA foram classificadas como “ boas a excelentes ” (-2 pp). Altistas 3 - Amanhã (12) o Ministro das Finanças da China fará um aguardado pronunciamento sobre estímulos à economia Chinesa . Baixistas 1 - O relatório semanal de vendas dos EUA mostrou queda de 7% em relação à semana anterior e 12% abaixo da média das últimas quatro semanas. Baixistas 2 - Importações de algodão pela China em 2024/25 estão projetadas em 2 milhões tons , em comparação com 3,26 milhões tons em 2023/24 (fonte BCO). Baixistas 3 - As cotações de algodão na bolsa de Zhengzhou (China) seguem pressionadas por grandes estoques, cotas de importação limitadas e grande safra doméstica , apesar das medidas de estímulo de Pequim. China 1 - A consultoria BCO ampliou em 160 mil tons a previsão de safra chinesa em 2024/25, passando para 6,4 milhões tons . O número do USDA é de 6,05 milhões de tons. China 2 - A colheita está começando em Xinjiang , onde 126 algodoeiras já estão em funcionamento. EUA 1 - Enquanto os EUA ainda contabilizavam os estragos do furacão Helene, o furacão Milton atingiu o país esta semana, causando apreensão no sul, sem atingir regiões produtoras . EUA 2 - A colheita de algodão começou a se expandir fora do Texas esta semana para 26% (+6pp), acima do ano passado e da média de 5 anos. Austrália - Em ago/24, os australianos exportaram 190 mil tons de algodão - maior volume mensal desde set/22 . Os destinos foram: China 34%; Vietnã 26%; e Indonésia 9%. Vietnã 1 - O país importou em setembro 119 mil tons de algodão (abaixo de agosto, mas acima do registrado em set/23). O Brasil foi o terceiro maior fornecedor, com 19 mil tons (16% do total) . Vietnã 2 - Nos primeiros dois meses do ciclo 24/25, o Vietnã importou 251 mil tons , mais que no mesmo período de 23/24. Cerca de 35% tiveram a Austrália como origem. Bangladesh 1 - Em agosto, Bangladesh importou 152 mil tons de algodão, +10% que em jul/24 +36% que em ago/23. O Brasil forneceu 15% desse total , enquanto a Africa 60%. Bangladesh 2 - De janeiro a agosto, os bengaleses importaram pouco mais de 1,1 milhão tons . Origens: África 40%; Índia 21%; e Brasil 18% . Paquistão - Fontes locais informam que a produção de algodão do país deve ficar abaixo de 1,10 milhão tons , inferior à estimativa de 1,24 milhão do USDA. ICA Trade Event 1 - Já tradicional, o evento anual da ICA ocorre de 15 a 17 de outubro em Liverpool. O Brasil, via Cotton Brazil, preparou uma programação especial para o congresso. ICA Trade Event 2 - Na terça (15), às 12h, ocorre o Cotton Brazil Luncheon, evento paralelo para empresários e investidores. Na quinta (17), é a vez do painel Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles, das 13h30 às 14h30. ICA Trade Event 3 - Já nos dias 16 e 17, a Abrapa realiza uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. Exportações 1 - As exportações brasileiras de algodão somaram 169,5 mil tons em set/2024 - volume 9,1% menor que o recorde registrado em set/23. Exportações 2 - No acumulado de ago/24 a set/24, as exportações nacionais foram de 281,3 mil tons (3,3% inferior ao mesmo período de 2023). Exportações 3 - China (66,3 mil tons), Vietnã (54,6 mil tons) e Paquistão (40,2 mil tons) foram os três principais destinos da pluma brasileira de ago/24 a set/24. Juntos, esses países representam 57% do total embarcado. Qualidade - Até 30/set, foram realizadas 9.593.400 análises de qualidade da safra brasileira de algodão 2023/24. Entre os resultados, melhoria na uniformidade, resistência, comprimento e índice de fibras curtas. Confira: https://bit.ly/4eEuO3k. Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (10/10), o status do beneficiamento no Brasil era este: BA 83%, GO 76,27%, MA 85%, MG 84%, MS 84%, MT 57%, PI 62%, PR 100% e SP 100%. Total Brasil: 63,67%. Preços - Consulte tabela abaixo Quadro de cotações para 10_10