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Conheça o Sou de Algodão, movimento que promove o consumo responsável
22 de Abril de 2021

​Iniciativa da Abrapa realiza ações e parcerias para incentivar o uso do algodão sustentável produzido em solo nacional. Você sabia que o Brasil é o maior fornecedor de algodão sustentável do mundo? E que somente 8% de todo o algodão cultivado no país é irrigado artificialmente? Em 2016, o movimento Sou de Algodão foi criado para incentivar o consumo responsável da fibra, que é natural e biodegradável, além de levar informações como essas para o público. A iniciativa é da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e conta com 500 marcas engajadas atualmente, de segmentos que vão da moda à decoração. Essas parcerias funcionam como uma via de mão dupla, conscientizando os consumidores sobre a composição de suas roupas e de seus produtos. Vem conhecer essa iniciativa! Afinal, o que é algodão sustentável? No Brasil, o algodão considerado sustentável é aquele certificado pelo Algodão Brasileiro Responsável (ABR), programa da Abrapa que existe desde 2012 e avalia pilares que formam o tripé da sustentabilidade: econômico, social e ambiental. Para adquirir o selo, atualmente fornecido em parceria com a ONG internacional Better Cotton Initiative (BCI), os agricultores precisam cumprir 178 requisitos de um rígido protocolo de boas práticas. Antes disso, precisam atender a outros 224 itens na fase de “verificação para diagnóstico”. A atividade deve, por exemplo, ser economicamente sustentável e gerar renda, com salários dignos. No aspecto social, o programa avalia critérios como a segurança no trabalho e o respeito à legislação trabalhista brasileira. Já na esfera ecológica, o produtor deve cumprir o Código Florestal Brasileiro e manter boas práticas agronômicas. Os resultados da certificação são auditados por empresas externas que possuem renome internacional. “Esse programa sempre é atualizado conforme a legislação. Dez anos de muito trabalho e, agora, estamos fazendo isso também para as beneficiadoras de algodão, que separam a pluma do caroço”, explica Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa desde janeiro deste ano. Em meados de 2015, a associação identificou perda de participação do algodão em relação a outras fibras e falta de conhecimento do consumidor sobre as roupas que vestia. Diante desse contexto, surgiu uma necessidade: incentivar o uso do algodão brasileiro na moda e colocá-lo em pauta. Mostrar às pessoas, principalmente o consumidor, como ele é produzido, unindo a voz de profissionais de toda a cadeia produtiva da fibra. Para isso, a Abrapa pensou em uma ferramenta de conscientização sobre a composição das roupas. Assim, surgiu o movimento Sou de Algodão. Nasce o Sou de Algodão O Sou de Algodão estreou no São Paulo Fashion Week N42, em outubro de 2016. A campanha de lançamento teve como embaixadores o fundador e diretor criativo do evento, Paulo Borges, e os estilistas Martha Medeiros e Alexandre Herchcovitch, além do apoio de 10 filiadas e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). O movimento faz diversas ativações para levar a consciência sobre os benefícios e as possibilidades da pluma (algodão beneficiado). Entre elas, participações em eventos de moda e no Congresso Brasileiro do Algodão, lançamentos de kits e campanhas em datas especiais, entre outras ações, como o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, voltado para o público universitário. Em 2018, por exemplo, o movimento organizou uma visita de jornalistas, estilistas e professores a uma fazenda algodoeira. O encontro, com participação de designers da Casa de Criadores, do consultor e palestrante André Carvalhal e da jornalista de moda Lilian Pacce, foi batizado de Cotton Trip. Outra frente de atuação é com marcas parceiras que pertencem à indústria têxtil e trabalham com o algodão nacional. Para se engajarem, elas precisam oferecer produtos com, pelo menos, 70% da fibra na composição. Depois de quatro anos de atuação do projeto, Júlio Cézar Busato avalia que os consumidores começaram a se preocupar mais com sustentabilidade e fibras naturais. “Os sintéticos estão trazendo um problema enorme: a poluição dos rios e mares com microfibras. As coisas estão conseguindo caminhar e nós estamos conseguindo levar a nossa informação, as verdades de como é produzido o algodão brasileiro”, observa. Marcas parceiras As primeiras colaborações surgiram já no primeiro ano do movimento. Só em 2021, mais de 100 novos parceiros se juntaram à iniciativa, que tem expectativa de chegar a pelo menos 650 marcas engajadas, ainda neste ano. As listas dos segmentos de moda incluem labels como Iorane, Ronaldo Silvestre, Farm e Ginger. A Reserva foi a 500ª marca a adentrar ao time. “Nossa relação com as marcas é de colaboração. Para ser parceira não tem nenhum aporte financeiro. Trabalhamos juntos no processo de divulgação: eles divulgando o Sou de Algodão, e nós, a marca. Eles usam a logo e toda nossa guide, e nós fazemos o mesmo”, comenta a coordenadora do movimento, Silmara Ferraresi, da Abrapa. O selo do movimento pode ser usado pelas marcas em suas plataformas de comunicação e nos produtos feitos com pelo menos 70% de algodão. Pelo site da iniciativa, é possível conferir todas as empresas engajadas de acordo com a categoria de mercado. O movimento também articula colaborações entre as parcerias, como trabalhos conjuntos de grifes com grandes tecelagens, por exemplo. “Ajudamos muito dessa maneira, nos mais variados segmentos. Temos desde feminino, masculino, artesanato. Não tínhamos pensado que algodão poderia ser forte no segmento pet, mas tivemos uma marca engajada recentemente”, acrescenta a coordenadora. Algodão no radar da moda A stylist e consultora de estilo e imagem Chris Francini é uma grande fã do algodão, especialmente por causa do toque e as diversas possibilidades que ele oferece para a indústria. “Hoje, você pode tecê-lo de várias maneiras, de tela e na diagonal. Pode fazer mil coisas com ele, ter acabamentos diferenciados. Acho que isso é que traz a novidade”, opina. A Iorane é uma das marcas parceiras do projeto que a especialista em estilo admira. Para ela, um dos pontos mais importantes do movimento Sou de Algodão é a valorização do produto brasileiro. “Nós exportamos muito e, finalmente, as confecções nacionais começaram a enxergar nosso produto nacional. Tem um valor agregado muito forte, por isso o movimento é tão importante”, defende. “No mundo inteiro, estamos voltando para uma cadeia produtiva menor e que ajude produções locais.” Algodão orgânico e sustentável são a mesma coisa? Nas contas da Abrapa, o Brasil é o quarto maior produtor de algodão no mundo e o segundo maior exportador mundial. Atualmente, 75% dessa matéria-prima produzida em solo brasileiro tem o selo ABR. De toda a quantidade licenciada pela BCI no mundo em 2019, 36% veio do Brasil. Isso significa que a maior parte do algodão sustentável do mundo é oriunda da cadeia nacional. Além disso, apenas 8% do algodão cultivado por aqui é irrigado artificialmente, enquanto os Estados Unidos, maior exportador do material, irriga 80%. É importante, também, entender que o conceito de algodão sustentável é completamente diferente de algodão orgânico. A produção das plumas orgânicas não permite o uso insumos químicos, como agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, e organismos geneticamente modificados, como as sementes transgênicas. O cultivo de plumas orgânicas no Brasil ocupa, principalmente, estados no Nordeste, a exemplo do “algodão colorido” da Paraíba, que a coluna abordou anteriormente. O sustentável, por sua vez, respeita os três pilares mencionados anteriormente e é cultivado de maneira tradicional, usando tecnologias para manter a qualidade da fibra e controlar pragas, como o temido bicudo-do-algodoeiro. Busato adianta que já existe um trabalho conjunto da Abrapa com a Embrapa para encontrar uma alternativa para deter o inseto que dispense o uso de defensivos.

Movimento Sou de Algodão chega a 500 marcas parceiras
22 de Abril de 2021

O Movimento Sou de Algodão acaba de alcançar 500 marcas parceiras, com a chegada da carioca Reserva. Lançado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa, em 2016, o programa promove o uso da fibra natural pela indústria têxtil brasileira por meio do incentivo ao consumo responsável. A adesão da Reserva fortalece o compromisso com o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia do setor, da fazenda ao guarda-roupa. A sustentabilidade está entre as prioridades dos cotonicultores brasileiros. Na última safra,75% da produção recebeu a certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e este índice deve crescer na safra 2020/2021. O Brasil é o maior fornecedor de Better Cotton do mundo, responsável por 36% do total produzido no planeta. Também é campeão mundial em produtividade sem irrigação - mais de 90% de nossas plantações dependem apenas da água da chuva para se desenvolver. Apesar disso, os sintéticos vêm ganhando espaço no mercado doméstico. Há 10 anos, o algodão representava 57% do total de fibras utilizadas pela indústria têxtil nacional, hoje representa 46%. "Para reverter essa tendência, é importante que o consumidor dê valor às boas práticas e reconheça o diferencial de um produto feito com algodão brasileiro responsável", destaca o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Esse é o objetivo do Sou de Algodão, um movimento que une todos os agentes da cadeia produtiva do algodão e da indústria têxtil e que agora chega a 500 marcas parceiras entre fiações, tecelagens, confecções e varejo.  Todos produzem peças com, no mínimo, 70% de algodão na composição. O programa conta, ainda, com o apoio de empresas e associações que têm iniciativas na área de sustentabilidade ou incentivam uma moda mais consciente. "Estamos muito orgulhosos de firmar mais essa parceria em prol de um varejo mais sustentável, justo e responsável", afirma Rony Meisler, CEO da Reserva. Como tudo começou A proposta de uma ação integrada de incentivo ao consumo do algodão no mercado doméstico começou a ser discutida na Abrapa em 2010, inspirada na experiência americana do Cotton Inc. Em 2015, motivada pelo crescente consumo de sintéticos, a entidade encomendou uma pesquisa de mercado que identificou, entre outras coisas, a falta de informação do consumidor sobre o que veste. O resultado determinou a estratégia de promoção do algodão brasileiro: ressaltar os benefícios da fibra natural para o consumidor final e, assim, engajar a sociedade na valorização de um produto que entrega responsabilidade social e ambiental. O pontapé inicial foi o lançamento do Movimento Sou de Algodão na São Paulo Fashion Week N42, a mais importante semana de moda do país, com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Bayer. Desde então, a Abrapa vem trabalhando iniciativas de conscientização dentro do segmento da moda, convidando a todos para um outro olhar sobre as várias possibilidades do algodão.  O movimento contempla ações promocionais, de negócios e informacionais, que vão desde campanhas de comunicação até projetos voltados à ampliação da competitividade e ações em universidades. Cada vez mais, o consumidor quer saber a origem do que está comprando, quem produziu, quais as condições de sua produção e seu propósito. "Estamos mostrando ao consumidor que, ao adquirir uma peça de algodão, ele ganha a sensação de pertencimento à causa e de dever cumprido na missão de fazer um mundo mais justo e melhor para todos", resume o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. União da cadeia têxtil O movimento Sou de Algodão existe graças ao apoio de empresas e organizações que atuam em todos os elos da cadeia têxtil, incentivando uma moda mais consciente. Além de mostrar que sua marca valoriza os atributos do algodão - como conforto, suavidade, maciez e sustentabilidade – cada uma das 500 marcas parceiras integra uma rede de alta relevância no mercado brasileiro, expandindo visibilidade com associação positiva de valor. São fiações, tecelagens, malharias, confecções, redes varejistas, projetos sociais, organizações não governamentais, artesãos e microempreendedores que colaboram para uma jornada de produto ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente responsável. Com a palavra, os parceiros: "O algodão é a principal matéria-prima do nosso país transformada pela indústria têxtil e de confecção. Portanto, faz todo o sentido fortalecermos todo esse processo de agregação de valor através dessa matéria-prima, para mais e mais podermos gerar valor e empregos dentro do território nacional. É por isso que trabalhamos e apoiamos com todos que estão vinculados ao Movimento Sou de Algodão, que tem na Abrapa a sua liderança no processo." Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) "Acreditamos que são nossas escolhas que movimentam as mudanças para uma moda mais consciente. O algodão que utilizamos é cultivado de forma responsável, emprega de forma justa e ética e contribui para uma moda mais sustentável. Transformamos o fio em qualidade, durabilidade e conforto. Buscamos gerar impacto positivo no mundo e fazer moda que leve significado para a vida de quem escolhe vesti-la. Por isso somos parte do Movimento Sou de Algodão e apoiamos o uso responsável e certificado da fibra". Samuel Eichstaedt, diretor de Outsourcing e Desenvolvimento de Produtos da Lunelli "Para a Cedro, a sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas sim uma necessidade. Cuidamos do presente para garantir um futuro melhor. Entendemos que é nosso dever entregar ao mercado produtos que possuam em sua fabricação uma cadeia limpa, do algodão às lojas. Ser parceiro Sou de Algodão é prezar pelo bem-estar do planeta e de cada indivíduo que atravessa um tecido. Estar ligado ao movimento nos reforça como empresa consciente e nos faz crescer na sociedade". Eduardo Vaz, gerente de Comunicação e Marketing da Cedro Têxtil "Valorizar o cuidado, a tecnologia, a inovação, o conforto e o Brasil. Tudo isso representa o Sou de Algodão, e para nós na Dalila Têxtil, que somos a conexão entre o agricultor e o consumidor, ter a oportunidade de ampliar a relevância do algodão é um privilégio. Viva o algodão brasileiro!"  André Klein da Silva, diretor Comercial da Dalila Têxtil. "A Covolan valoriza ações que promovam relações justas de trabalho, com ambientes preservados e as melhores práticas de cultivo na cadeia produtiva do algodão, da indústria têxtil e da moda. O movimento Sou de Algodão contextualiza essas ações e tem um papel preponderante na divulgação e conscientização do consumo responsável, razões pelas quais nos orgulhamos em apoiar e fazer parte como uma marca parceira". James P. Nadin, consultor e coordenador do SGI da Covolan Indústria Têxtil "Para a Incofios o Movimento Sou de Algodão tem um significado muito importante. Além de fortalecer o uso do algodão na cadeia têxtil, reforça um dos valores de nossa empresa, a sustentabilidade. Sabemos a importância do nosso papel em ser um multiplicador e apoiador do movimento. Fabricamos fios 100% algodão que serão transformados nos mais diversos artigos da indústria têxtil, contribuindo para uma moda responsável". Fernando Conti, gerente Comercial da Incofios "O equilíbrio entre inovações sustentáveis e ações socioambientais é um ideal que temos em comum com a Sou de Algodão e que une todos os agentes da cadeia têxtil em um só objetivo: a conscientização de uma moda que se preocupa com a jornada do produto desde o plantio até o cliente final e ressalta nossa brasilidade, colaborando com a economia nacional". Tiago Inácio Peixoto, diretor Comercial da Cataguases

O jogo de cama pode influenciar na qualidade do sono, pele e cabelos
20 de Abril de 2021

A escolha dos tecidos do travesseiro e do colchão vai muito além da saúde. Saiba os benefícios e malefícios de algumas opções A escolha de um bom jogo de cama vai muito além do aconchego e do conforto térmico. A escolha do tecido que ficará em contato com a pele e o cabelo pode trazer benefícios para eles se escolhido da forma certa. Segundo a dermatologista Laís Leonor, da clínica Dr. André Braz, alguns tecidos são melhores que outros para quem tem alergias recorrentes de pele. "Os jogos de cama 100% algodão são naturais e dessa forma não irritam a pele", comenta. Outro benefício deste tipo de material é a praticidade de higienização, que permite diminuir a presença de ácaros. A qualidade do sono ajuda na regeneração e renovação celular, explica também a dermatologista Roberta Almada. A médica conta que esse é um dos principais motivos pelos quais a pele precisa de cuidados antes de dormir. O otorrinolaringologista e professor de medicina da PUC-PR, Allex Itar Ogawa, comenta que o tecido pode fazer diferença na qualidade do sono, uma vez que pacientes com doenças respiratórias alérgicas, como asma e rinite, podem causar microdespertares. O médico recomenda que tecidos anti-ácaro sejam priorizados na escolha, e caso não haja essa opção, orienta que nos travesseiros, uma fronha com fecho de zíper e um lençol que envelope todo o colchão sejam usados. Almada orienta que a textura do cetim gera menos atrito do que o algodão e, por conta disso, a pele e os cabelos deslizam de forma mais natural, causando menos atrições e fricções. Por outro lado, o tecido de cetim não absorve a oleosidade natural dos fios e da derme, e ajuda a manter a hidratação natural, diferente do algodão. A dermatologista Laís comenta que a seda também é um tecido natural e recomendado para os alérgicos. A médica ressalta que este é um tecido mais nobre e adequado para dias frios. Segundo Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, que abraça o Movimento Sou de Algodão, o algodão é benéfico para a pele e os cabelos por ser confortável e não abafar. "Por essas propriedades, isso significa que a pele e o cabelo em contato com tecidos de algodão ficarão distantes de alergias", diz. O algodão também é um bom tecido para usar em dias mais quentes ou mais frios. No verão, ele mantém o corpo mais fresco e tem a capacidade de absorver o suor, secando rapidamente. Já no inverno, que a pele fica mais ressecada por conta dos banhos quentes, a suavidade deste tipo de tecido mantém a temperatura do corpo. "Mais do que benefícios para a pele ou os cabelos, o algodão promove bem-estar e saúde, afinal, o repouso com qualidade é fundamental para os dias agitados que vivemos", completa Júlio. Um dos benefícios do tecido de algodão é que ele não acumula energia eletrostática, principalmente no outono e no inverno. Dessa forma, os cabelos não ficam arrepiados após um boa noite de sono. A principal recomendação dos profissionais é que na hora da higienização do material, as recomendações do fabricante sejam seguidas à risca. Além disso, é importante que as peças de algodão sejam guardadas em armários secos e arejados, distante de locais que acumulam vapor e facilitam a proliferação de fungos e de bactérias. Ogawa explica que o ácaro – que provoca espirros e alergias – não se desenvolve na poeira doméstica. Porém, restos epiteliais, sejam eles descamação da pele, seja saliva, são facilitadores para o desenvolvimento do bicho. Por isso a importância da higiene com os forros de cama. De forma simplificada, Ogawa diz que as preferências são individuais e de acordo com cada tipo de pele ou de cabelo. Para escolher a ideal, vale consultar um profissional para um jogo de cama certeiro. Evelyn Nogueira 20 Abr 2021 - 07h07 Revista Casa e Jardim

Abapa conhece ações de promoção do algodão brasileiro
20 de Abril de 2021

Dando continuidade à rodada de reuniões com as associações estaduais, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, esteve nesta terça-feira (20) na Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).  Durante a visita, foram apresentadas as ações desenvolvidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão no sentido de conquistar mercados e melhorar a valorização da pluma brasileira. Busato fez um balanço da primeira etapa do programa Cotton Brazil, voltado à promoção do algodão brasileiro no mercado asiático. Desde o lançamento do projeto em parceria com a Apex, em dezembro de 2020, foram realizadas nove reuniões com diplomatas e outras nove com entidades representativas do setor nos principais mercados, além de 10 eventos virtuais, chamados de Cotton Days, com a participação de mais de mil potenciais compradores. "Estamos mostrando para o mundo que produzimos algodão com qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade", relatou Busato. "Queremos aumentar nossa participação no mercado mundial , que hoje é de 20%. Para isso, os produtores precisam fazer a sua parte, especialmente em qualidade da fibra",  pontuou. O presidente da Abrapa também apresentou os números surpreendentes do Movimento Sou de Algodão. O programa, que desde 2016 promove o uso da fibra natural pela indústria têxtil brasileira por meio do incentivo ao consumo responsável, alcançou esta semana 500 marcas parceiras, com a adesão da carioca Reserva. O giro pelas principais regiões produtoras de algodão continua na próxima semana, com visita ao Mato Grosso.

Abrapa participa do Fashion Revolution Day
19 de Abril de 2021

A sustentabilidade da moda começa na semente. Foi isso que a Abrapa mostrou na abertura do Fashion Revolution Day, promovido nesta segunda-feira (19) pelo Centro Universitário FMU | FIAM FAAM. No evento virtual, direcionado a estudantes e professores de moda, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão apresentou como vem se estruturando para entregar uma fibra produzida com responsabilidade socioambiental, qualidade e rastreabilidade de origem. Júlio Cézar Busato, presidente da entidade, deu destaque ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificação que garante a sustentabilidade da produção brasileira de algodão e é estruturada em três pilares: social, ambiental e econômico. Para obter o selo ABR, a unidade produtiva precisa atender a 178 critérios, entre eles o cumprimento de 100% da legislação trabalhista brasileira, das normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Código Florestal Brasileiro, entre outras normas. "Um levantamento da Embrapa Territorial, referendado pela Nasa, chegou à conclusão que os produtores brasileiros de algodão preservam 35% de sua propriedade com vegetação nativa", informou Busato. Segundo ele, 75% das fazendas obtiveram o selo ABR na safra 2019/2020, e a previsão é de ampliação na atual safra. "Esperamos que, no futuro, isso tenha um valor econômico", afirmou. Outra iniciativa pró-sustentabilidade apresentada pela Abrapa no Fashion Revolution Day é o Movimento Sou de Algodão, que promove o uso da fibra natural pela indústria têxtil brasileira por meio do incentivo ao consumo responsável e já conta com mais de 500 marcas parceiras. Uma das frentes de atuação do movimento é justamente a informacional, que prevê o relacionamento com universidades como parte de um conjunto de ações e projetos para educar e informar a população sobre os benefícios do algodão. Manami Kawagushi Torres, gestora de relacionamento institucional do Sou de Algodão, mostrou a evolução do movimento desde a sua criação, em 2016, e chamou atenção para o crescimento da conscientização dos consumidores durante a pandemia do novo coronavírus. "O consumidor passou a ficar mais em casa, a acessar mais informações e a buscar não só roupas mais confortáveis, mas também mais duráveis, produzidas por marcas mais responsáveis. Isso mudou a forma como a indústria passou a atuar", avaliou. Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores   A Abrapa aproveitou a oportunidade para promover o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, um concurso voltado exclusivamente para estudantes de instituições brasileiras de ensino superior em moda, design ou áreas afins, reconhecidas pelo MEC.  A iniciativa tem como objetivo divulgar e incentivar o uso do algodão como matéria-prima. Os estudantes interessados devem apresentar, até o dia 15 de outubro, uma coleção de seis looks produzidos com pelo menos 70% de algodão. As inscrições são individuais ou em duplas e é necessário ter um professor coordenador regularmente vinculado à respectiva faculdade ou universidade. Para saber mais, acesse https://soudealgodao.com.br/desafio/ Fashion Revolution O Fashion Revolution é um movimento global presente em 100 países, que incentiva maior transparência, sustentabilidade e ética na indústria da moda por meio da conscientização, mobilização e educação. A iniciativa surgiu em 2013, após o desabamento do edifício Rana Plaza, que abrigava confecções de roupas em Bangladesh, deixando mais de mil mortos. A data é lembrada anualmente na chamada Semana Fashion Revolution, que começou hoje e vai até o próximo domingo (25). Estão previstos cerca 180 eventos, 100% digitais, organizados por representantes, estudantes e docentes de moda todo o Brasil - o Fashion Revolution Day da FMU integra essa agenda.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
16 de Abril de 2021

ALGODÃO PELO MUNDO #15/2021 - Algodão em NY - Redução dos estoques americanos, continuidade da seca no Texas e bons dados econômicos deram o tom esta semana.  O contrato Jul/21 fechou em 86,26 U$c/lp, alta de 4,4% nos últimos 7 dias. - Preços - O preço do algodão brasileiro Middling 1-1/8” (31-3-36) posto Ásia está cotado a 92,75 U$c/lp (+500 pts na semana) para embarque em Abr-Mai/21 e 92,75 U$c/lp (+275 pts) para embarque em Out-Nov/21. - Altistas 1 - O forte ritmo de exportações dos principais exportadores, EUA e Brasil.  O USDA aumentou na semana passada sua previsão de exportações para 15,75 milhões de fardos (3,43 milhões de tons), com alguns analistas prevendo mais de 16 milhões de fardos. Assim, os estoques finais dos EUA devem cair para 3,90 milhões de fardos nesta safra. - Altistas 2 - As exportações do Brasil caminham para mais um recorde esta safra.  Segundo previsões da ANEA, deve superar 2,3 milhões de toneladas esta temporada (Ago/20 a Jul/21), 18,4% a mais que 2019/20. - Altistas 3 - A economia chinesa segue surpreendendo positivamente.  O governo local divulgou hoje que o PIB chinês do primeiro trimestre deste ano cresceu 18,3%, maior alta trimestral da série histórica. - Baixistas 1 - Segundo o relatório de vendas de exportações dos EUA divulgado ontem, as vendas semanais caíram para 122 mil fardos, contra 270 mil fardos vendidos na semana anterior. Além disso, a China não estava na relação dos principais compradores, o que despertou especulações. - China - Apesar da enorme expectativa entre as indústrias por novas cotas de importação de algodão, esta semana não tivemos novidades. - China 2 - Falando no webinar da Ampa esta semana, o trader Thomas Reinhart destacou que mesmo com as incertezas geradas pela relação com os EUA, a indústria na China segue aquecida e o país mantém necessidade de importar cerca de 2 milhões tons de algodão para suprir seu parque industrial. - Cotton Brazil - O Brasil deve intensificar a ação internacional de marketing via Abrapa/Cotton Brazil no mercado asiático. Segundo o trader Bill Ballenden, que também palestrou no webinar da Ampa esta semana, as ações do Brasil na Ásia estão sendo positivas para a valorização da pluma Brasileira. - Plantio - O plantio segue em diferentes ritmos no hemisfério Norte. Enquanto se acelera em Xinjiang-China, nos EUA o plantio está em 8% da área total, um aumento de 2% na semana.  Dentre os grandes produtores, Índia e Paquistão também estão no período de plantio. - Índia - A Índia se tornou o epicentro de Covid-19 nos últimos dias.  O número de novos casos bate recordes a cada dia e seus efeitos na indústria têxtil e no plantio da safra ainda não podem ser mensurados. - Bangladesh - O governo local decretou lockdown de uma semana devido ao aumento de casos de Covid-19.  As indústrias no segundo maior importador de algodão do mundo, entretanto, permanecem abertas. - Ramadan - Esta semana começou o Ramadan, mês sagrado dos muçulmanos.  Durante 30 dias, os muçulmanos não devem ingerir bebidas (nem água) nem alimentos entre a alvorada e o pôr do sol.  Dos seis maiores importadores de algodão do mundo, quatro (Bangladesh, Indonésia, Turquia e Paquistão) são países muçulmanos. - Exportações - O Ministério da Economia divulgou que o Brasil exportou 55,8 mil toneladas de algodão na primeira semana de abril. O recorde para o mês de abril, 90,5 mil toneladas, deve ser facilmente superado neste ritmo. - Preços - Consulte tabela abaixo

Embrapa Algodão promove debate sobre desafios e avanços da cotonicultura brasileira
14 de Abril de 2021

Os principais desafios e avanços tecnológicos do algodão nas últimas décadas foram tema de um evento virtual realizado nesta terça-feira (13), em comemoração ao aniversário de 46 anos da Embrapa Algodão. O debate foi moderado pelo chefe geral da Embrapa Algodão, Alderi Emídio de Araújo, e contou com a participação do presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, do presidente do grupo SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, e do engenheiro agrônomo e pesquisador da Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas. Em pouco mais de 20 anos, o Brasil passou da condição de grande importador de algodão para o segundo maior exportador mundial da pluma.  Para Júlio Busato, isso foi possível por meio de um trabalho conjunto dos produtores com a Embrapa, universidades públicas e privadas, fornecedores de insumos e agrônomos. "Juntos, adaptamos a tecnologia de produção para o Cerrado", afirmou o presidente da Abrapa. "Destaco a mecanização, a melhoria na adubação e na fertilização do solo, o controle de pragas e doenças e a genética das novas variedades, que melhora a cada dia", completou. Aurélio Pavinato, presidente da SLC agrícola, apontou o manejo da cultura e o controle de pragas como os principais desafios dos produtores atualmente, uma vez que o clima tropical favorece a produtividade, mas também é propício para pragas e doenças. "Vejo como muito promissor o manejo integrado e o controle biológico", afirmou. "Já estamos conseguindo fazer isso com alta eficiência e numa perspectiva de um controle, a cada dia, mais equilibrado. Isso vai ajudar a aumentar ainda mais nossa competitividade", avaliou, lembrando que o mercado busca, cada vez mais, produtos sustentáveis. A sustentabilidade é justamente o grande desafio da agricultura brasileira, na opinião de Fernando Lamas. "Essa sustentabilidade passa pela integração das culturas e pela intensificação dos modelos de produção. Com isso, teremos sistemas menos perturbados e poderemos utilizar o controle biológico", ponderou.

Exportação brasileira em 8 meses da safra 20/21 soma 1,943 milhão de T (+18% ante 19/20)
13 de Abril de 2021

​São Paulo, 12/04/2021 - As exportações brasileiras de algodão atingiram 1,943 milhão de toneladas nos oito primeiros meses da safra 2020/21 (de agosto de 2020 a março deste ano), informa a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O volume é 18% maior que o embarcado em igual período da temporada anterior. No período, a receita gerada com as vendas externas da fibra brasileira foi de US$ 2,987 bilhões. No acumulado da safra atual, a China segue como o principal destino do algodão brasileiro, com 33% das exportações, seguida pelo Vietnã, com 16% de participação. Logo atrás aparecem Paquistão (13% dos embarques), Bangladesh (11%), Turquia (10%), Indonésia (9%), Malásia (3%), Coreia do Sul (3%), Tailândia e Índia (ambas com 1%). A associação destaca que o superávit da balança comercial do algodão brasileiro nos oito meses do ano comercial 2020/21 somou US$ 2,987 bilhões. "A previsão é que o Brasil novamente alcance o recorde histórico de US$ 3,5 bilhões até o final da temporada de exportações", projeta a entidade. A Abrapa estima que a produção brasileira de algodão na temporada 2020/21 some 2,410 milhões de toneladas, queda de 20% ante o ciclo 2019/20. A área plantada, segundo a entidade, foi 17% menor, a 1,35 milhão de hectares. Isadora Duarte 12/04/2021 18:58:51 - AGRO NEWS