notícias

Movimento Sou de Algodão participará de mais uma edição do SPFW
10 de Junho de 2021

Além de patrocinar o evento, alguns grandes nomes que irão apresentar as coleções nos desfiles, colocando o algodão como destaque, são parceiros do movimento A contagem regressiva para mais uma edição do SPFW (São Paulo Fashion Week) já começou. O evento acontecerá entre os dias 23 a 27 deste mês e será 100% digital, atendendo aos cuidados sanitários impostos pela pandemia. Este ano, a edição 51 (N51) terá intervenções interativas, live streaming dos desfiles e apresentações, com cerca de 40 marcas participantes. Dentre elas estreiam nesta temporada: Anacê, Victor Dajusta e Esfer. Ainda voltam a integrar o calendário as marcas Samuel Cirnansck e Wilson Ranieri. E o Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), já confirmou presença. Além de ser um dos patrocinadores do evento, alguns nomes que se juntam aos estreantes são parceiros do Movimento, como Ronaldo Silvestre, Soul Básico, Weider Silveiro e Rocio Canvas. Isso quer dizer que eles utilizam, no mínimo, 70% de algodão na composição das respectivas criações. A história entre o Movimento e SPFW já é antiga. O lançamento do projeto ocorreu  na 42ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW N42), principal semana de moda da América Latina. O principal objetivo é chamar a atenção do público para a matéria-prima presente e importante na indústria brasileira, além de alcançar os influenciadores do consumidor e do setor têxtil e produtores de moda. Com embaixadores de peso como Paulo Borges, idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Alexandre Herchcovitch, estilista brasileiro, e Martha Medeiros, estilista com trabalho focado no artesanal e nas tradições locais, iniciou-se a conexão entre o algodão e o universo afetivo do público. Sou de Algodão continuou marcando presença no evento e nos desfiles, sendo um dos destaques na edição N46 com João Pimenta e sua coleção 100% em algodão. Os looks foram feitos com tecidos de nove marcas parceiras do movimento, mostrando que a moda confeccionada com a fibra tem estilo, elegância e conforto. Ao completar três anos, em outubro de 2019, nasceu uma ação de aniversário, com o tema "3 anos e 1 propósito: ser responsável sem sair de moda". Na edição 48, os estilistas parceiros, que fazem parte do line up do SPFW, Ângela Brito e Isaac Silva, e os veteranos João Pimenta e Reinaldo Lourenço, criaram estampas exclusivas para as camisetas distribuídas a convidados especiais de seus desfiles e a um público adicional de personalidades, inspiradas no capulho, chamando a atenção de todos para a importância do algodão para a moda brasileira. Como anunciado, o INMOD (Instituto Nacional de Moda e Design) e o SPFW acolhem, a partir desta edição, o projeto Sankofa, coletivo de estilistas negros com oito marcas, uma iniciativa da plataforma Pretos na Moda, que busca unificar profissionais racializados do mercado da moda, e da startup de inovação social VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda), que propõe um processo reparatório na moda nacional. São elas: Ateliê Mão de Mãe, Az Marias, Meninos Rei, Mile Lab, Silverio e Ta Estudios. Ainda contam com Naya Violeta, Santa Resistência, que também são parceiras do Movimento Sou de Algodão. Esta edição é apresentada pelo Ministério do Turismo e Santander, através da Lei Federal de incentivo à Cultura, e patrocinada, também, por Marisa, Iguatemi, Puig. Com realização de IMM e INMOD. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Siga Sou de Algodão: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook: soudealgodao Instagram: @soudealgodao Youtube: Sou de Algodão

Exportações de algodão já batem desempenho de 2020
10 de Junho de 2021

No melhor maio da história, Brasil embarcou mais de 115 mil toneladas da fibra. O mês de maio entrou para a história das exportações brasileiras de algodão. Com 115.243 toneladas comercializadas, o País ampliou em 66% o volume registrado em maio de 2020. É o melhor mês de maio de toda a história da cotonicultura brasileira. Os dados são do sistema de comércio exterior (Comex Stat) do Ministério da Economia e mostram ainda que, no ciclo 2020/21, as exportações da fibra somam 2,235 milhões de toneladas. Mesmo faltando dois meses para que o ano comercial se encerre, o desempenho até aqui já é 23% superior aos números da temporada 2019/20. "Nossa expectativa é que embarcaremos 2,35 milhões de toneladas até julho", revela o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Busato. Confirmando-se a previsão, o País terá ampliado em 20% as vendas ao exterior, no ciclo atual, em relação a 2019/20. A China lidera o ranking dos maiores compradores do algodão brasileiro na temporada 2020/21, importando volumes ainda maiores que os realizados no ciclo 2019/20. Com a importação de 23,7 mil toneladas em maio, o país superou as 700 mil toneladas no ciclo 2020/21, ampliando em 22% o total registrado no período anterior. Assim, os chineses superam, inclusive, o consumo doméstico médio das indústrias têxteis brasileiras. "Estamos fortalecendo nossas parcerias com entidades que representam o setor têxtil chinês exatamente para mantermos esse ritmo no nosso comércio exterior", afirma Busato.  Nos últimos 60 dias, a Abrapa firmou convênios com a China Cotton Association (CCA) e com a China National Cotton Exchange (CNCE). O ranking dos dez maiores importadores do algodão brasileiro no acumulado da temporada 2020/21 traz China (31%), Vietnã (17%) e Paquistão (12%) nos três primeiros lugares, seguidos por Bangladesh (11%), Turquia (11%), Indonésia (8%), Malásia (3%), Coréia do Sul (3%) e, finalmente, Tailândia e Índia (1%). Para mais informações, acesse o Relatório Abrapa de Safra https://www.abrapa.com.br/BibliotecaS

Produtores de algodão fecham parceria com chineses
08 de Junho de 2021

Mesmo sendo o maior produtor mundial de algodão, a China não consegue suprir a sua demanda interna e necessita da fibra de outros países. Com uma produção de 6,4 milhões de toneladas na safra 2020/2021, espera-se que a demanda do país asiático seja de 8,6 milhões de toneladas. Com essa oportunidade, os cotonicultores brasileiros, através da Abrapa (Associação Brasileira de Produtores de Algodão), firmaram uma parceria com a CNCE (China National Cotton Exchange), entidade representante de 5000 compradores de algodão daquele país. "O diálogo comercial entre Brasil e China já está na pauta do mercado internacional do algodão e tende a se intensificar, pois os objetivos de cada país são complementares", diz Júlio Busato, presidente da Abrapa, sobre a necessidade chinesa e a vontade do Brasil em crescer mais nesse mercado. Atualmente, o Brasil é o segundo maior fornecedor da China. O memorando de entendimento firmado na última quarta-feira (2)  prevê a realização conjunta de eventos binacionais e, principalmente, a construção de um ambiente inteligente de negócios. AgroRound - Forbes Agro – Redação – em 07/06/2021

Câmara de Insumos Agropecuários tem novo presidente
08 de Junho de 2021

O cotonicultor Arlindo Moura presidirá o colegiado pelos próximos dois anos O ex-presidente e atual conselheiro consultivo da Abrapa, Arlindo Moura, presidirá a Câmara Temática de Insumos Agropecuários pelos próximos dois anos. Vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, a Câmara têm por finalidade propor, apoiar e acompanhar ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. "Nosso grande desafio é disponibilizar, aos produtores, os melhores insumos tanto na área de fertilizantes, quanto em defensivos e sementes, para que o produtor tenha os melhores produtos disponíveis no mundo pelo melhor preço possível", afirma Moura, que presidiu sua primeira reunião da Câmara, nesta segunda-feira (7). Os temas prioritários ainda serão discutidos pelo colegiado, informa o novo presidente. Segundo Arlindo Moura, a agenda inclui a busca de alternativas para reduzir os impactos da reforma tributária no setor de insumos agropecuários e apoio ao Projeto de Lei 6299/02 – Modernização da Lei de Defensivos Agrícolas e ao PL do Autocontrole. Também interessam ao setor questões como a definição da lista 2021 de pragas x defensivos prioritários para  registro e a regulamentação sobre as normas para inscrição de cultivares e espécies no Registro Nacional de Cultivares - RNC e suas alterações. Ainda integram a pauta a regulamentação do Decreto 10.586/2020 (sementes) quanto às diretrizes básicas a serem obedecidas na produção, comercialização e utilização de sementes e o apoio à Instrução Normativa que classifica a atividade de produção de produtos fitossanitários biológicos (biopesticidas) e estabelece parâmetros mínimos de produção on farm, entre outros temas. Desde 2016, a Câmara era presidida por Júlio Busato. Este ano, como presidente da Abrapa, Busato assumiu o comando da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Mapa.

Cotton Brazil promove algodão brasileiro no mercado asiático
08 de Junho de 2021

Dados da safra 2020/2021 serão apresentados a potenciais compradores em nova rodada de webinars. Os indicadores da safra 2019/2020 de algodão e as perspectivas para o ciclo 2020/21 serão apresentados aos principais mercados compradores durante todo o mês de junho, em uma rodada de webinars promovidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa):  a chamada Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable. Como quarto maior produtor e segundo maior exportador mundial da fibra – com uma produção prevista de 2,4 milhões de toneladas -, o Brasil abastece 100% do mercado nacional e 24% da indústria têxtil mundial. A agenda de reuniões virtuais começa na quarta-feira (9) por Bangladesh. Na sequência, acontecem encontros com potenciais clientes da Turquia (10), Paquistão (14), Coréia do Sul (14), Vietnã (22), Indonésia (24) e Índia (29). Na China, o painel sobre a safra brasileira integrará a programação presencial da 2021 China International Cotton Conference, que acontecerá nos dias 17 e 18 de junho, em Suzhou. Juntos, os 8 países importaram 1,79 milhão de toneladas de algodão do Brasil no ciclo 2019/20. Os eventos encerram a primeira fase do projeto Cotton Brazil, lançado em dezembro de 2020 com o objetivo de promover o algodão brasileiro no mercado asiático, destino de 99% das exportações da pluma produzida no país. A iniciativa é fruto de uma parceria do setor produtivo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de Relações Exteriores (MRE). "O algodão é a prova da verdadeira revolução tecnológica da agricultura brasileira. Em duas décadas, o Brasil passou de importador a segundo maior exportador mundial. O Cotton Brazil mostra a excelência dessa cadeia produtiva ao mundo", afirma a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Após uma primeira rodada de encontros virtuais com os principais compradores de algodão do mundo, realizada entre dezembro de 2020 e março deste ano, o presidente da Apex, Augusto Pestana, explica que a nova campanha foi planejada para reforçar a excelência do produto brasileiro e alçar o Brasil à posição de principal exportador de algodão no mundo. "A parceria da Apex-Brasil com a Abrapa inclui inúmeras ações, de inteligência e de promoção comercial, com o intuito de aumentar as exportações brasileiras e comunicar os atributos de qualidade do nosso algodão", sintetiza. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, destaca que os embarques estão batendo recorde atrás de recorde. "A parceria com o governo brasileiro tem sido fundamental. Nossa meta é que o Brasil se torne o maior fornecedor mundial de algodão até 2030, reconhecido pela qualidade, sustentabilidade e padrão tecnológico do seu produto", afirma Busato. Para Augusto Pestana, o objetivo é plenamente factível. "O Brasil desenvolveu, nos últimos anos, uma tecnologia adaptada a sua realidade e que o coloca em condições de igualdade aos seus principais concorrentes no mercado mundial", avalia o presidente da Apex. Foco em novos mercados   A busca pelo mercado externo foi um caminho natural para os cotonicultores brasileiros. Nos últimos 10 anos, a produção cresceu vertiginosamente tanto em volume quanto em qualidade, resultado de investimentos em pesquisa e novas tecnologias, chegando a 3 milhões de toneladas de algodão no ciclo passado. O consumo da indústria têxtil nacional, no entanto, não acompanhou esse movimento e se manteve na média de 700 mil toneladas nos últimos anos. O excedente de produção levou a Abrapa a prospectar novos mercados e divulgar a fibra brasileira no exterior, por meio da participação em eventos internacionais e da promoção de rodadas de negócios e missões comerciais.  Até 2019, foram realizadas inúmeras Missões Compradores, que trouxeram potenciais clientes estrangeiros para conhecer a cadeia produtiva e a qualidade da pluma produzida no Brasil. A associação também levou produtores brasileiros para conhecer o modelo de negócio e as necessidades dos principais destinos de algodão no mundo nas chamadas Missões Vendedores. A estratégia, que terá continuidade após a pandemia, foi fundamental no processo de expansão das exportações.  A percepção sobre a fibra brasileira, no entanto, ainda não condiz com a realidade. "Pesquisas mostram que a imagem do Brasil está aquém da qualidade do algodão que produzimos", diz Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa. Estudo global publicado pelo U.S. Cotton em 2017 identificou os principais fatores relevantes para compradores internacionais e o índice de confiabilidade do algodão brasileiro em relação ao produzido na África, Austrália, EUA e Índia: Índice de confiabilidade dos compradores internacionais de algodão em diversos fatores comerciais Fonte:https://cottonusa.org/uploads/documents/WhitePaper_CottonPreference_ENG.PDF A imagem equivocada se reflete no preço. Mesmo com indicadores de qualidade superiores ou equivalentes aos dos Estados Unidos, nosso principal concorrente, o algodão brasileiro recebe até 12% a menos por tonelada da pluma que o norte-americano.  Segundo Marcelo Duarte, o Brasil está perdendo mais de R$ 1 bilhão de reais por ano. "O produtor está deixando de ganhar mais de 100 dólares por hectare", estima. Para mudar esse cenário e acelerar a trajetória rumo ao topo do ranking mundial de exportadores, a cadeia produtiva se uniu ao governo brasileiro e lançou o projeto Cotton Brazil. "Temos que mostrar ao mundo quem somos, o que pensamos e o que fazemos", resume Júlio Busato.  Cotton Brazil  Resultado da parceria da Abrapa com Apex-Brasil, Anea, Mapa e MRE, o Cotton Brazil consiste na execução, de forma estruturada e integrada, de um plano de promoção internacional do algodão brasileiro, com foco nos nove principais países importadores da pluma: China, Bangladesh, Vietnã, Turquia, Paquistão, Indonésia, Índia, Tailândia e Coreia do Sul. O projeto é composto por várias frentes. Uma delas é o desenvolvimento e a implementação de branding do algodão brasileiro e de estratégias efetivas de comunicação baseadas em inteligência de mercado. Isso inclui uma forte atuação digital, com site em nove línguas e presença nas mídias sociais dos países-alvo. Outra abordagem do Cotton Brazil é o estreitamento de relações diplomáticas e comerciais com entidades locais do setor. "Precisamos estar mais perto de nossos clientes atuais e potenciais", pontua Busato. Com esse objetivo, a Abrapa abriu um escritório em Singapura, um dos maiores hubs logísticos do sudeste asiático, centro financeiro e comercial da região. A partir da base asiática, já foram realizadas diversas reuniões com embaixadas do Brasil nos mercados-alvo e com as principais lideranças locais do setor, como as associações têxteis API (Indonésia), VCOSA (Vietnã), APTMA (Paquistão), CITI e ICAL (Índia), SWAK (Coreia do Sul), BCA (Bangladesh), e CNCE (China).  O escritório regional também foi responsável pela primeira rodada de 10 eventos virtuais, denominados Cotton Days, que reuniriam mais de mil potenciais compradores. Completa o projeto Cotton Brazil uma plataforma de Business Inteligence, que auxilia os gestores brasileiros na tomada das melhores decisões para seus negócios. A ferramenta reúne as principais informações e indicadores da cadeia produtiva do algodão no Brasil e no mundo, produzidas por Abares (Austrália), Câmara Setorial do Algodão e seus Derivados, Cepea, Comtrade, Cotlook, ICAC, ICE Futures, IMEA, ITC, Ministério da Economia e USDA. O projeto já começa a apresentar resultados. "Visitamos a produção de algodão no Brasil e ficamos muito impressionados com todo o processo produtivo. Também ficamos satisfeitos com a transparência dos dados de qualidade. O Brasil é uma opção muito boa e os preços são competitivos", afirma Mirza Shorforaj Hossain, representante do - M Hossain Spinning Mills, de Bangladesh. Lalit Mahajan, do grupo indiano Vardhman, conta que esteve no Brasil há cerca de 15 anos e a primeira impressão do algodão brasileiro não foi muito boa.  "Tivemos a impressão de que as análises de qualidade não era tão confiáveis. Agora, temos a firme convicção de que é um sistema robusto e recomendamos o algodão brasileiro ao nosso país", afirma. Esta também é a percepção de Danish Naveed, do grupo paquistanês Indus Dyeing & Mfg Co Ltda. "As tecnologias Inovadoras que vi nas fazendas brasileiras estão aparecendo nos resultados. Estão fazendo um ótimo trabalho, focando na qualidade, e e se preocupam com seus clientes para fornecer o melhor produto que existe", avalia. A mudança da imagem do algodão brasileiro se reflete em números. Na temporada 2019/2020, encerrada em agosto do ano passado, os embarques para os 9 países alvo do Cotton Brazil totalizaram 1,81 milhão de toneladas da pluma. O balanço parcial da temporada 2020/2021 já ultrapassa 2 milhões de toneladas. O diretor do Departamento de Agronegócio do Itamaraty, ministro Alexandre Peña Ghisleni, destaca que as exportações brasileiras da pluma cresceram 32% em valor e 28% em volume, nos primeiros quatro meses de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado.  "Crescemos e ampliamos a presença internacional, apesar da pandemia e da recessão que ela provocou em tantas partes do mundo. Temos orgulho, no Ministério das Relações Exteriores, de ser parte dessa história de êxito", afirma Ghisleni. "É um exemplo de parceria entre o Governo e o setor privado a ser mantido", avalia. Com claras vantagens em relação aos principais concorrentes no mercado em termos de oportunidade de expansão de áreas, clima favorável, água e tecnologia de produção, o País tem plenas condições de expandir ainda mais o desenvolvimento da fibra brasileira em relação ao volume, à qualidade, à sustentabilidade e à rastreabilidade. "Com tecnologia avançada e produto de qualidade e sustentável, estamos no caminho para liderar o mercado global", acredita a ministra Tereza Cristina.

Cotonicultor, participe do Cotton Brazil Harvest 20/21
08 de Junho de 2021

Começa, no dia 9 de junho, a nova rodada de encontros exclusivos entre os grandes players do setor produtivo e empresários da indústria têxtil global. O Cotton Brazil Harvest 20/21 Roundtable é uma oportunidade ímpar para os profissionais do ramo obterem as informações atualizadas sobre dados de HVI, sustentabilidade, números de produção, projeções para exportações e análises direto da fazenda. Confira a agenda de cada país e faça as inscrições: https://cottonbrazil.com/cotton-brazil-harvest-20-21-roundtable/

Abrapa firma parceria com importadores chineses de algodão
04 de Junho de 2021

Iniciativa prevê eventos conjuntos e trabalho para desenvolver comércio; CNCE representa compradores de 90% da pluma na China. A Associação brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) firmou parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE), que representa mais de cinco mil compradores chineses da matéria-prima. A aproximação prevê realização de eventos conjuntos e a construção de um "ambiente inteligente de negócios" entre os países. Mesmo sendo os maiores produtores de algodão do mundo, os chineses não suprem sua demanda interna. Em abril, por exemplo, a cota extra de importação chegou a 700 mil toneladas. Segundo o Departamento de Agricultura americano (USDA), a China produziu 6,4 milhões de toneladas de algodão na safra 2020/21, quando a demanda deve ficar em 8,6 milhões de toneladas. Sem acesso ao algodão australiano em virtude de questões diplomática, é possível que a China repita a prática de 2020 e concentre suas compras na pluma dos EUA. Porém, caso a projeção não se concretize, é provável que o Brasil seja alternativa de fornecimento aos chineses, diz a Abrapa. "Igualamos a qualidade de nossa fibra aos níveis dos EUA e da Austrália e somos os únicos fornecedores capazes de suprir o mercado mundial em volumes relevantes de algodão "contaminon free", diz Júlio Busato, presidente da entidade, em nota. Instituída em 1997 pelo governo central da China, a CNCE reúne os responsáveis por 90% do consumo do algodão no país. Por Érica Polo, Valor – São Paulo 03/06/2021 18h52

Abrapa avança em parceria com entidades chinesas
04 de Junho de 2021

Depois da China Cotton Association (CCA), Brasil sela acordo com China National Cotton Exchange (CNCE) O interesse dos cotonicultores brasileiros em firmar posição estratégica nas relações comerciais com a China ganhou força nesta semana. Porta-voz de um setor cuja produção aumentou, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) formalizou parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE), representante de mais de 5.000 compradores chineses de algodão. Instituída em 1997 pelo governo central Chinês, a CNCE gerencia a maior plataforma de negócios da China. Reúne mais de 4.300 fiações, responsáveis por 90% do consumo chinês, além de 90% dos comerciantes domésticos de algodão. O memorando de entendimento firmado na última quarta-feira (2) prevê a realização conjunta de eventos binacionais e, principalmente, a construção de um ambiente inteligente de negócios com ganhos para ambos os lados. "O Brasil já é o segundo maior fornecedor para China e seu algodão é conhecido tanto pela qualidade como pela competitividade. Com uma presença cada vez maior, sua influência no mercado também cresce", pontuou a gerente geral da CNCE, Sun Juan, durante a cerimônia de assinatura, realizada de forma virtual. Vice-Presidente da Federação de Cooperativas de Abastecimento e Marketing da China (ACFSMC), Hou Shunli antecipou que esse formato de cooperação será referência no país. "O memorando reúne as organizações mais influentes e importantes do setor em cada país e atende aos nossos interesses de longo prazo. Somos duas nações complementares: de um lado, o maior mercado consumidor global de produtos agrícolas e, de outro, aquele que está se tornando o maior fornecedor agrícola mundial", observou. A visão é compartilhada pelo embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita – que participou do evento. "Queremos que a China nos veja como parceiro confiável, capaz de atender suas demandas. No caso do algodão, a abertura da operação da Abrapa na Ásia, em 2020, apenas reitera esse interesse em cooperar com os chineses", contextualizou o diplomata. Em abril, a Abrapa assinou outro memorando de entendimento com a China Cotton Association (CCA), organização que representa cerca de 60% do setor têxtil na China e reúne diversos elos da cadeia, inclusive indústrias. "O diálogo comercial entre Brasil e China já está na pauta do mercado internacional do algodão e tende a se intensificar, pois os objetivos de cada país são complementares", observa o presidente da Abrapa, Júlio Busato. Embora seja o maior produtor de algodão no mundo, a China é também a maior consumidora global da fibra e não supre sua demanda interna na totalidade. De acordo com o Departamento de Agricultura Americano (USDA), a produção chinesa foi de 6,4 milhões de tons na safra 2020/2021, mas a demanda será de 8,6 milhões tons. Para a safra 2021/2022, a produção prevista é de 5,98 milhões tons, com projeção de que a indústria precise de 8,7 milhões tons. Em abril, o país anunciou cota extra de importação de 700 mil toneladas para ampliar o volume fixo definido anualmente (894 mil toneladas). Como questões diplomáticas fecharam as portas da Austrália, há a possibilidade de que a China repita 2020 e importe boa parte do que precisa dos Estados Unidos, cumprindo as cotas firmadas com os americanos. Caso isso não se realize, o caminho mais provável para os orientais será o Brasil. "Igualamos a qualidade de nossa fibra aos níveis dos EUA e da Austrália e somos os únicos fornecedores capazes de suprir o mercado mundial em volumes relevantes de algodão 'contaminon free'. Estamos preparados", assegura Busato. A oferta contínua do produto é um dos itens mais valiosos nessa conjuntura, como pondera o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Henrique Snitcovski. "Não somos um fornecedor sazonal. Podemos suprir o mercado mundial no decorrer de o ano. Em momentos como o atual, em que aumenta a demanda no primeiro semestre, a indústria mundial pode recorrer ao Brasil", afirma.