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2º Desafio Sou de Algodão anuncia Dudu Bertholini como novo embaixador
02 de Agosto de 2021

O 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores está com inscrições prorrogadas até o dia 15 de outubro e traz uma novidade. Dudu Bertholini é o embaixador da nova edição do concurso e assinará o styling dos 10 trabalhos finalistas no desfile que selecionará os três primeiros colocados. Estudantes de moda ou design de todo o Brasil podem se inscrever para concorrer à oportunidade de entrar para o lineup oficial da Casa de Criadores e ganhar R$ 30 mil, entre outros benefícios. Novo embaixador Paulistano, Bertholini atua no ramo fashion de várias formas, seja como diretor criativo, estilista, stylist, figurinista, consultor ou comunicador de moda. Entre 2003 e 2013, ele e Rita Comparato comandaram a aclamada (e extinta) grife Neon, que marcou presença na moda brasileira e esteve em várias edições do São Paulo Fashion Week. Após a Neon, o designer assinou criações por meio de parcerias e licenciamentos, a exemplo de uma collab com a Scarf Me, que a coluna mostrou em 2019. Também levou seus conhecimentos para a televisão e fez parte da bancada do programa Amor & Sexo, da TV Globo, no qual abordou questões como sexualidade e gênero. Mais recentemente, participou da segunda temporada da série Nós, os Fashionistas, do canal FashionTV. Na atração televisiva, entrevistou colegas de profissão sobre criatividade. Agora, contribuirá com a nova edição do concurso promovido pelo movimento Sou de Algodão em parceria com o evento Casa de Criadores, conhecido por revelar novos talentos da moda autoral brasileira. "Como um profissional multidisciplinar, eu digo que não importa o que eu faça, mas sim como o meu trabalho pode transformar e melhorar o mundo à minha volta", compartilhou o novo embaixador do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, em comunicado à imprensa. "Penso que as roupas, hoje, têm de ter um porquê de existirem, e trabalhar com moda pode ser um jeito de ser um agente de transformação positivo nessa história", completou Bertholini. Como vai funcionar O grande objetivo do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é promover, por meio dos novos talentos, o uso do algodão nacional como matéria-prima. Para isso, o concurso busca estudantes que querem contribuir com uma moda além do óbvio, dispostos a mostrarem novas possibilidades com tecidos feitos a partir do algodão produzido no Brasil. Em todas as etapas, os participantes serão selecionados por uma comissão julgadora. Exclusivamente voltado para alunos de qualquer semestre de cursos superiores de moda, design ou áreas afins, o concurso abriu as inscrições da 2ª edição em agosto de 2020, com prazo inicial até o fim de fevereiro deste ano, mas prorrogou até 15 de outubro por causa da pandemia. Para concorrer, é necessário estar matriculado em uma instituição de ensino brasileira, e o curso deve ser reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições podem ser individuais ou em dupla, sempre acompanhadas por um professor orientador vinculado à mesma instituição. Ao realizar o cadastro, o candidato cria um perfil no site do concurso e precisa comprovar a matrícula na instituição de ensino e a regularização do docente coordenador escolhido. Após criarem o perfil na plataforma, os participantes devem anexar um projeto que inclui 6 looks completos em croqui (todos devem ter o algodão como material principal), um moodboard e um vídeo que fale sobre o candidato e a inspiração da minicoleção. Um dos seis looks, que pode ser masculino ou feminino, deve ser confeccionado com tamanho entre 38 e 48, e produzido com tecido de pelo menos 70% de algodão. Esse visual específico também deve ser apresentado em cinco fotos, com uma pessoa vestindo o look completo. Etapas finais A lista de semifinalistas será divulgada no dia 29 de outubro, com 20 candidatos de cada uma das cinco regiões do Brasil. Os participantes devem enviar o look executado completo para São Paulo (SP), onde os trabalhos selecionados serão avaliados. A relação com os 10 finalistas (dois de cada região) sairá no dia 24 de dezembro. Depois disso, os finalistas desfilarão suas coleções presencialmente na edição 50 da Casa de Criadores, prevista para maio de 2022. Na passarela, eles devem exibir os mesmos seis looks anexados na primeira fase, que devem ser produzidos somente com materiais de tecelagens e malharias parceiras do movimento Sou de Algodão. No desfile, a comissão julgadora nomeará os três primeiros colocados e divulgará o resultado no próprio evento. O candidato vencedor do desafio entrará para o lineup oficial da Casa de Criadores no segundo semestre de 2022 e levará R$ 30 mil para investir em sua coleção de estreia no evento. O professor orientador do aluno vencedor, por sua vez, ganhará R$ 10 mil no formato de bolsa orientação, montante destinado à pesquisa sobre algodão. Os estudantes que ficarem em segundo e terceiro lugares ganharão, respectivamente, 150m e 50m em tecidos de empresas parceiras do Sou de Algodão, além de um programa de orientação profissional. "Dois pontos que eu adoro é que, desta vez, vão selecionar dois alunos de cada região do Brasil, e permitir a participação de alunos de todos os anos do curso de moda. Sempre incentivando os designers que, na sua maioria, estão começando a trajetória, mas que já têm o mundo inteiro para transformar pela frente", comentou Dudu Bertholini. Para ele, o desafio incentiva a moda autoral brasileira. Primeira edição O vencedor da 1ª edição do concurso foi o jovem mineiro Mateus Cardoso, que começou a trajetória fashion do zero ao ingressar no curso de moda da Faculdade Santa Marcelina. Para o desafio, apresentou um trabalho de moda masculina baseado na alfaiataria clássica. O paranaense Dario Mittmann e o paraibano Rodrigo Evangelista ocuparam o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. O desfile da final ocorreu na 45ª Casa de Criadores, em julho de 2019. Saiba todos os detalhes sobre a segunda edição do desafio no site de inscrição da iniciativa. Aproveite para conferir uma matéria da coluna sobre o movimento Sou de Algodão, criado em 2016, que chama a atenção para o consumo consciente na moda e a valorização profissionais da indústria algodoeira do país, além de ampliar a comunicação sobre o Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Ilca Maria Estevão 01/08/2021 15:30,atualizado 01/08/2021 15:31

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão no seu WhatsApp
30 de Julho de 2021

Algodão pelo mundo ​#30/2021 - Algodão em NY - A barreira dos 90 U$c/lp foi rompida novamente em mais uma semana de leve alta nas cotações. O contrato Dez/21 fechou em 90,31 U$c/lp, alta de 0,45% nos últimos 7 dias.  - Preços 1 - Ontem (29/7), o algodão brasileiro estava cotado a 102,25 U$c/lp (+200 pts) para embarque em Ago-Set/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).  - Preços 2 - O índice Cotlook (média de 18 cotações posto Ásia) superou a barreira de 100 U$c/lp desde Junho/2018. - Altistas 1 - Esta semana, o Banco Central dos EUA (Fed) informou que não irá aumentar os juros (que se encontram próximos a zero) nem diminuir os estímulos à economia. Quanto mais esta política for mantida, melhor para os mercados de commodities. - Altistas 2 - O número de contratos em aberto na bolsa de NY aumentou em mais de 10 mil, para 247.600. Um ano atrás, este número era de 173.700, e dois anos atrás, de 197.500. - Altistas 3 - Mercado em alta, bons volumes negociados e número de contratos em aberto também em alta evidenciam um mercado firme. - Baixistas 1 - O ritmo de retomada das economias após as ondas de Covid-19 está desigual e a variante Delta ainda preocupa os mercados. - Baixistas 2 - Entre os 7 grandes produtores globais, que representam 83% da produção, somente Brasil e China devem ter redução este ano. Nos EUA, inclusive, a cada semana as condições de lavoura reportadas são melhores, com o clima ajudando. - Baixistas 3 - Nas fazendas norte-americanas, o índice de lavouras boas e excelentes esta semana está em 61%, 12 pontos acima do ano passado. - China 1 - No gigante Asiático, os leilões da reserva continuam vendendo 100% dos lotes ofertados.  Já foram vendidas mais de 181 mil tons, o preço médio aumentou para 110 U$c/lp. - China 2 - As cotações de algodão na bolsa de Zhengzhou (ZCE) tiveram alta de 3,9% esta semana (124,27 U$c/lp) e o spread entre ZCE e NY foi o maior desde 2017. - China 3 - As altas cotações na China estão relacionadas à demanda mas também à queda na produção local este ano, que devido ao clima em Xinjiang deve ser 700 mil toneladas menor que no ano passado. Alguns analistas acreditam em redução próxima a 1 milhão de toneladas nesta safra. - China 4 - Novamente, a China esteve praticamente ausente do relatório de vendas divulgado pelos EUA. Neste momento da safra passada, o país já havia comprado 1 milhão de fardos a mais dos EUA. - EUA - Nos EUA, haverá uma rolagem maior do que a esperada de vendas da safra 20/21 (que termina amanhã 31/7) para 21/22, uma vez que dos 17,5 milhões de fardos vendidos, somente 15,75 milhões foram exportados até o ultimo relatório. O número estimado pelo USDA foi de 16,4 milhões. - Austrália - Na Austrália, segundo maior produtor do hemisfério Sul, o beneficiamento da safra 20/21 será finalizado em mais um ou dois meses. Produtores estão animados com os preços e produtividades alcançados e podem aumentar a área na próxima safra. - Plantio - No último grande produtor que ainda não havia finalizado plantio, a Índia, as operações (manuais na maioria dos casos) estão praticamente concluídas (97,4%). As chuvas de monções, que chegaram mais cedo e depois pararam, agora voltaram a cair no país. - Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (29/7): BA e TO (46%); GO (61%), MA (25%); MG (47%), MS (80%), MT (23%), PI (67%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 31% colhido. - Exportações - O Brasil exportou 49,4 mil tons de algodão nas três primeiras semanas do mês de julho/21. Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com - Preços - Consulte tabela abaixo

Fibra de algodão ajuda a transformar a vida de bordadeiras
29 de Julho de 2021

Bordado é patrimônio cultural e imaterial de Alagoas e vem ganhando destaque nas mídias e melhorando a vida de artesãs O bordado é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do estado de Alagoas, por ser uma tradição regional transmitida de geração em geração, em geral de mães para filhas. O grande destaque deste artesanato se dá pela técnica do filé, que consiste na elaboração de uma rede constituída por uma linha 100% feita de algodão, esticada sobre um tear, onde os pontos com agulha resultam em peças decorativas e de vestuário. No entanto, o enfraquecimento do turismo impactou na demanda pelo bordado das artesãs, que trabalhavam sob encomenda para lojistas com comércio nas orlas das praias e em balneários. Posteriormente, isso se converteu em uma oportunidade: em um ano, as bordadeiras cresceram expressivamente nas mídias sociais, contando com o apoio de diversos parceiros para fortalecer as comunidades locais dependentes dessa tradição. Apoio social As bordadeiras receberam cursos do SEBRAE-AL e da Rede Nacional do Artesanato Solidário (Artesol) sobre como ampliar o alcance de seu trabalho em redes sociais como Instagram e Facebook. Embora a demanda dos lojistas ainda não tenha se reestabelecido, as profissionais do bordado abriram novos mercados, apoiadas por padrinhos, como o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB/AL) e o Sou de Algodão. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) ajuda a promover a união de todos os agentes da cadeia do bordado, desde os produtores rurais e da indústria têxtil da fibra de algodão de qualidade, fundamental para o trabalho das bordadeiras, até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores e designers de moda. Para as bordadeiras terem uma boa matéria-prima, o trabalho começa com o agricultor na lavoura. "O movimento Sou de Algodão reforça a importância da qualidade da fibra em toda a cadeia de consumo. Para um algodão de qualidade, é preciso ferramentas e soluções inovadoras no campo. É preciso um trabalho colaborativo que envolva players desta cadeia, por isso, acreditamos e apoiamos o movimento", conta Rafael Mendes, líder do negócio de algodão da Bayer para a América Latina. A rede de artesãs constitui muito mais do que um ofício ou hobby, sendo parte de um ecossistema local que une mulheres em torno de uma tradição. Esse é o caso de Petrucia Lopes, vice-presidente do Instituto Bordado Filé da Região das Lagoas Mundaú Manguaba (INBORDAL). "Com 14 anos, fui morar em Maceió, no bairro do Pontal da Barra, conhecido como o bairro das rendeiras. Lá, aprendi o bordado filé com as amigas em minha adolescência", diz Petrucia. "Para essas mulheres alagoanas, o dinheiro proveniente do bordado filé é um complemento de renda familiar muito importante. Há artesã que consegue tirar R$ 500 por mês, valor superior ao Bolsa-Família ou um Bolsa-Gás", diz a vice-presidente. "É um diferencial na renda familiar", finaliza.

Abrapa renova parceria para a qualidade do algodão
28 de Julho de 2021

Em entrevista ao programa Agro Noite, nesta terça-feira (27), o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, falou sobre a renovação da parceria com a Better Cotton Initiative (BCI). Desde 2013, o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) atua em benchmark com a BCI, na certificação de práticas sustentáveis. O Brasil responde por 38% do algodão Better Cotton consumido no mundo todo. Assista a entrevista completa: https://www.youtube.com/watch?v=SQrXgBZS3lY Canal Agro Mais em 27.07.2021

Abrapa promove debate sobre impactos da ramulária na cotonicultura
28 de Julho de 2021

Prejuízo com a doença fungicida chegou a R$ 1,89 bilhões na safra passada A ramulária é um dos maiores inimigos da produção de algodão. Na safra 2019/2020, o fungo causou um prejuízo de R$ 1,89 bilhões ao setor. Os impactos da doença na cotonicultura brasileira foram debatidos em um Dia de Campo Virtual, promovido nesta terça-feira (27) pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O potencial de perda das lavouras de algodão em razão de doenças fungicidas é de 35%.  As ameaças incluem o bicudo, com potencial de perda de 100%; o complexo de lagartas, com potencial de perda de 40 a 60%; e mosca branca, trips e pulgão, pragas que reduzem a qualidade da fibra em razão dos índices de pegajosidade. Marcio Portocarrero, diretor-executivo da Abrapa, salientou que o controle de pragas, ervas daninhas e doenças representa 38% do custo de produção das lavouras.  Na busca por soluções, o controle da ramulária é prioridade. "A perda média de produtividade é de 5,3%, isso inviabiliza totalmente o cultivo do algodão se não houver um controle efetivo da ramulária em todo o processo", disse Portocarrero. Na sua avaliação, o maior desafio dos cotonicultores é a eficiência, para fazer frente às ameaças naturais do clima tropical e oferecer um algodão de qualidade para o mundo todo. Para isso, a Abrapa trabalha em parceria com a Embrapa Algodão no projeto Rede Ramulária. Integram a iniciativa o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Instituto Mato-grossense de Algodão (IMAmt), além de outras nove consultorias e instituições de pesquisa e 11 indústrias de defensivos.  "A Rede surgiu da crescente importância da doença e o aumento significativo de danos e perdas, com resultados erráticos para controle, associados a distintas metodologias de análise dos produtos utilizados", informou Alderi Araújo, chefe geral da Embrapa Algodão. O objetivo da Rede é unificar as ações voltadas ao controle químico da doença. O trabalho, desenvolvido há quatro anos, envolve ensaios em 12 municípios das principais regiões produtoras de algodão do País: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Goiás. Já foram identificados produtos com mais de 80% de eficácia.   "É fundamental que a gente continue a tipificação dos produtos com melhor performance. A disponibilização de moléculas é muito importante para o desempenho do controle da doença e para o manejo da mancha de ramulária", afirmou Araújo. Carlos Goulart, diretor do departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), participou de um painel sobre medidas regulatórias e novas tecnologias e falou sobre o que a área de defesa agropecuária vem fazendo para contribuir com a cadeia produtiva do algodão. Entre as ações, citou a adoção de listas de priorização de produtos fitossanitários para registro, para que novas tecnologias sejam aprovadas tempestivamente. Atualmente, há três listas em vigor - todas contemplam a cotonicultura. "Os problemas surgem e o Ministério da Agricultura precisa dar respostas ao produtor. Para a cultura do algodão, uma das questões é o controle químico", pontuou Goulart. Mencionou, ainda, o programa de incentivo à produção de bioinsumos. "Há uma série de processos regulatórios, tanto do Legislativo quanto do Executivo, tentando aperfeiçoar a capacidade do governo de ofertar tecnologias em tempo para o produtor", reiterou. O debate também contou com a presença de Eric Hirata, gerente de Projetos da BASF, que apresentou tecnologias de combate à ramulária em fase de pesquisa. Entre as novidades está o Revysol, molécula registrada em 46 países (incluindo Estados Unidos e Austrália), que proporciona seletividade das culturas. "O ingrediente ativo é muito seletivo, não apresentando fitotoxidade ou injúrias nas culturas, tanto no campo quanto nas estufas", garantiu Hirata.  O projeto foi submetido à aprovação do governo federal em 2016 e está em fase de avaliação pela Anvisa. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, participou da abertura dos debates e destacou a parceria da Embrapa e do Ministério da Agricultura. "A ramulária é a principal doença que pode causar danos à cultura do algodão, mas temos várias ferramentas surgindo. A Embrapa tem feito um ótimo trabalho e também tem sido fundamental o apoio do Mapa, principalmente na busca de novos registros, para que a gente consiga combater esta doença",  destacou.

Abrapa renova benchmark com Better Cotton Initiative (BCI)
26 de Julho de 2021

Acordo atualiza protocolo do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) renovou sua parceria com a Better Cotton Initiative (BCI). As duas entidades atuam em benchmark desde 2013, atestando a sustentabilidade da cotonicultura brasileira. O Brasil é o maior fornecedor de algodão Better Cotton do mundo, com 38% do mercado global. O realinhamento dos protocolos do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e do BCI foi feito para incorporar novas iniciativas de sustentabilidade global, relacionadas a manejo integrado de pragas e doenças, saúde do solo e boas práticas socioeconômicas e de agricultura sustentável. A atualização será feita a cada cinco anos. A nova fase do acordo foi celebrada em reunião virtual realizada na última sexta-feira (23), com a presença do CEO da BCI, Alan MacClay, e de toda a diretoria da mais reconhecida instituição de acreditação de fibra de origem sustentável do mundo. Com sede na Suíça, a organização não-governamental reúne em seu conselho de administração grandes marcas como Nike, Adidas, Ralph Lauren, Levis, H&M, entre outras. "O BCI é um projeto estratégico, que posicionou o nosso algodão no mundo e tem respondido a muitas dúvidas do consumidor com relação à forma de produzir no Brasil. Somos grandes aliados", avaliou o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero.   Destacou, ainda, o empenho da associação na regulamentação e implantação de biofábricas e no estímulo à produção on farm de bioinsumos no País. Portocarrero aproveitou a oportunidade para falar sobre o projeto brasileiro de quantificar o sequestro de carbono na produção de algodão, para comercializar créditos com empresas do mundo todo. "É o grande passo que vamos dar nos próximos anos. Será uma garantia a mais de sustentabilidade e uma fonte de renda para os cotonicultores", ressaltou. Alan MacClay demonstrou entusiasmo com as iniciativas brasileiras. "Tudo isso é muito animador, há um alinhamento perfeito de nossas estratégias", afirmou o CEO da BCI. "É interessante ver ações, além do nosso acordo. Temos que ser uma comunidade de aprendizagem", destacou. Esse é justamente o objetivo do primeiro Simpósio das Grandes Fazendas da BCI, que acontecerá no dia 11 de agosto e reunirá palestrantes brasileiros e internacionais para troca de ideias e experiências sobre a cultura do algodão. O evento, virtual, é gratuito e terá tradução simultânea. Para se inscrever, acesse https://survey.alchemer.eu/s3/90354164/BCI-Large-Farm-Symposium-Registration?snc=1626094003_60ec39b3a643b2.50003279&sg_navigate=start&sglocale=pt-br

Movimento Sou de Algodão chega a mais de 600 marcas parceiras no primeiro semestre de 2021
23 de Julho de 2021

A meta estipulada pelo movimento é de atingir 650 marcas até o final do ano O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), chegou às 609 marcas parceiras em junho deste ano. São mais de 100 novas marcas que se juntaram desde abril, fazendo com que se aproxime da meta estipulada de 650 até o final de 2021. A maioria dos destaques são as adesões de moda masculina, infantil e juvenil. Além disso, acessórios e artesanatos também entram para ajudar na democratização do uso de algodão e promoção de uma moda mais consciente e responsável. Dentre as cidades e estados que mais registraram adesão ao Movimento Sou de Algodão, ao longo de quase 5 anos de existência, São Paulo se destaca com 200 marcas. Logo após, a região Sul também ganha grande espaço, sendo Santa Catarina a líder com 112, seguido de Paraná com 56 nomes. Já em Minas Gerais, voltando para a região sudeste, são 55 adesões e o Rio Grande Sul, em quinto lugar, com 34 marcas. “Não é apenas uma questão de democratizar o uso da fibra, mas de compartilhar com todos, de forma transparente, aquilo que fazemos e a forma como pensamos. O algodão é muito importante para a nossa economia, movimenta grandes indústrias e marcas de varejo, e, além disso, é fundamental para as centenas de microempreendedores individuais que encontraram uma forma de sobreviver à crise econômica que vivemos”, explica Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (Abrapa). O que explica a grande procura pela fibra natural na moda masculina é a durabilidade e a resistência à temperatura e às lavagens. Além disso, também é hidrofílica, porque absorve rapidamente a transpiração, permitindo que a pele respire. Já no artesanato, as marcas procuram trabalhar com a cultura do fazer à mão e dos costumes, tendo a natureza como pilar. Muitas, como é o caso da Donilia, trabalha com pequenas coleções com matéria prima de descarte de empresas têxtil. Para conferir as marcas que se juntaram ao longo do mês de maio, basta entrar nas nas redes sociais do movimento clicando aqui; e para conhecer as que entraram em junho, clique aqui. Para conhecer todos os nomes, é só acessar o site. Por costuraperfeita em 22 de julho de 2021

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
23 de Julho de 2021

ALGODÃO PELO MUNDO #29/2021 - Algodão em NY - Semana volátil, mas com viés altista prevalecendo, sustentado pela boa demanda internacional. O contrato Dez/21 chegou a ultrapassar a barreira dos 90 centavos ontem, e fechou em 89,86 U$c/lp, alta de 0,9% nos últimos 7 dias. - Preços 1 - Ontem (22/7), o algodão brasileiro estava cotado a 100,25 U$c/lp (-75 pts) para embarque em Ago-Set /21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). - Preços 2 - O basis médio do algodão Middling Brasileiro posto Ásia em Julho/21 está 11,35 U$c/lp, de acordo com a Cotlook. - Altistas 1 - As vendas semanais dos EUA, divulgadas ontem, atingiram o expressivo número de 422 mil fardos (92 mil toneladas). As exportações, por outro lado, sofreram com os gargalos logísticos globais e não impressionaram: 57,4 mil toneladas somente. - Altistas 2 - Os leilões de algodão da reserva chinesa continuam vendendo 100% dos lotes ofertados, totalizando 134 mil toneladas até ontem. Os preços médios foram U$c/lp 105,34. - Altistas 3 - As cotas adicionais de importação (700 mil toneladas) anunciadas pela China em Abril finalmente estão sendo liberadas para as empresas importadoras a partir desta semana. - Altistas 4 - Estas cotas vinham sendo muito aguardadas pelos importadores Chineses devido à forte demanda. Boa parte desse algodão, entretanto, já está há algum tempo em armazéns alfandegados nos portos Chineses aguardando as cotas para entrar no país. - Baixistas 1 - O relatório de condições de lavoura dos EUA aponta melhora, com 60% das áreas em boas-excelentes condições, 4 pontos acima da semana passada, comparado a 47% da safra passada nesta mesma época. - Baixistas 2 - Esta semana começou com os mercados em baixa devido ao aumento mundial de infecções pela variante Delta do novo coronavírus. Infelizmente, a pandemia ainda não está superada na maior parte do planeta. - Vietnã - Exportações de roupas e confecções do Vietnã em Junho foram as mais altas desde Agosto/2019. - Paquistão - No Paquistão, as exportações têxteis de Junho também foram altas, bem acima do mês anterior. Com a produção de algodão em queda e exportações de roupas e confecções em alta, a tendência é de aumento nas importações da fibra. - China 1 – A China importou 172 mil toneladas de algodão em Junho, praticamente o mesmo volume de Maio. O país já importou 2,66 milhões de toneladas no período Ago/20-Jun/21, quase 90% a mais que no ano anterior. - China 2 – O gigante asiático também importou em Junho 160 mil toneladas de fios de algodão, 7% a mais que Junho/20. - Plantio - Plantio em curso na África e na Índia, sendo que no país Asiático segue em andamento com um pouco de atraso. No Paquistão, os números finais de plantio mostram uma área 13% menor que no ano passado. - Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (22/7): BA e TO (37%); GO (49%), MA (21%); MG (40%), MS (76%), MT (17%), PI (45%) SP (94%) e PR (100%). Total Brasil: 24% colhido. - Exportações - No último mês de exportações do ciclo 20/21, o Brasil exportou 34,4 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas do mês de julho/21. Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com - Preços - Consulte tabela abaixo: