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Certificação oficial do algodão brasileiro entra na reta final
21 de Setembro de 2021

O Programa de Certificação de Conformidade Oficial do Algodão Brasileiro deu mais um passo nesta segunda-feira (20). Em audiência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Teresa Cristina, a Abrapa apresentou propostas para a implementação da Portaria 375, que estabelece a os requisitos e critérios para a Certificação Voluntária. A norma entrou em vigor no dia 1º deste mês. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, levou sugestões para três questões previstas na portaria: a taxa a ser recolhida para o Mapa pelos proprietários de algodoeiras, visando a obtenção do Certificado de conformidade; o treinamento para os auditores fiscais do ministério da agricultura; e o programa de qualificação para que os funcionários das algodoeiras possam ser credenciados para atuarem como auditores do processo de coleta de amostras dos fardos de algodão. “Esta é a última etapa para que tenhamos a certificação oficial da qualidade do nosso algodão”, comemorou Busato. “Queremos agradecer muito o apoio e o empenho da ministra, é um grande passo que estamos dado para que a pluma brasileira seja, cada vez mais, reconhecida e valorizada pelo mercado”, afirmou. A expectativa é de que o Programa de Certificação Oficial seja implementado na safra 2021/2022, que começa a ser plantada agora. Coordenada pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal – Dipov do ministério da Agricultura, a certificação atestará que a amostra de algodão utilizada para análise de qualidade da fibra foi retirada de acordo com os protocolos estabelecidos e corresponde ao fardo que será comercializado, agregando confiabilidade ao processo. Mais informações para a imprensa: ascom@abrapa.com.br

Estratégia para mercado de algodão aproxima China e Brasil
20 de Setembro de 2021

De um lado da mesa, o maior comprador de algodão no mundo. Do outro, o país que já se consolidou no posto de segundo maior exportador global e tem potencial firme para assumir a liderança nos próximos anos. Com objetivos complementares, China e Brasil deram mais um passo, na última sexta-feira (17), para ampliar a parceria entre cotonicultores brasileiros e indústrias têxteis chinesas. Durante o webinar "Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable", industriais chineses apresentaram dúvidas e sugestões sobre como o algodão brasileiro pode ampliar sua presença no mercado local. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) e parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE) e a Embaixada do Brasil em Pequim. Representante de mais de 5 mil compradores chineses de algodão, a CNCE foi criada em 1997 pelo governo central chinês e, atualmente, é a maior plataforma de negócios de algodão da China. Reúne mais de 4.300 fiações, responsáveis por 90% do consumo chinês da pluma, além de 90% dos comerciantes domésticos de algodão. Yang Baofu, diretor da CNCE, atestou a qualidade da fibra brasileira e o interesse chinês em manter a cooperação com os brasileiros. "A Abrapa tem elevado a qualidade do produto, garantindo principalmente um algodão sem contaminação, que é aplaudido na China. Nós temos a mesma missão: criar um futuro melhor para o algodão da China e do Brasil", afirmou durante o webinar. O Cotton Harvest foi o quarto grande evento promovido pela Abrapa na China somente este ano. "Já definimos com a CNCE que seremos co-organizadores de dois grandes congressos do setor têxtil na China em 2022. A prova da determinação e da vontade do produtor brasileiro em ser cada vez mais parceiro da indústria têxtil chinesa é que vamos construir com a alfândega chinesa e com apoio da CNCE as melhores práticas de classificação de algodão", antecipou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Mercado em expansão Embora seja o segundo maior produtor mundial da fibra, a China não consegue suprir sua demanda interna na totalidade. De acordo com o Departamento de Agricultura Americano (USDA), a produção chinesa foi de 6,4 milhões de toneladas na safra 2020/2021, para um consumo estimado de 8,7 milhões tons. Para a safra 2021/2022, a produção prevista é de 5,8 milhões tons (-9,3%), com projeção de que a indústria precise de 8,9 milhões tons (+2,5%). A estimativa é de que as importações chinesas superem 2 milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo. Na temporada de exportações encerrada em julho, a China ultrapassou o mercado brasileiro como principal cliente da fibra produzida no país, com inéditas 720,7 mil toneladas adquiridas. Embora a previsão para o ano comercial 2021/22 seja de recuo nos embarques totais, em razão da produção menor, a perspectiva é de que a China continue absorvendo um terço das exportações brasileiras de algodão. "Nossos números indicam que o Brasil continuará crescendo na produção e na exportação, e esse crescimento será conseguido a partir de ganhos de produtividade. Esse é apenas um dos motivos que posiciona nosso país como um provedor confiável de um produto de qualidade, em quantidade e sustentável", reiterou o embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita. Logística A logística será um importante fator no cenário futuro, alertou o presidente da Anea, Miguel Faus. "Não somente no Brasil, mas no mundo, pois em escala global já estamos enfrentando gargalos sérios que estão impactando em todas as atividades comerciais", observou. A questão também preocupa a indústria chinesa. Nicole Wang, gerente geral da China National Cotton Group Corp (CNCGC), foi uma das representantes do mercado têxtil chinês a participar da mesa redonda com a Abrapa e CNCE. "Nos perguntamos se o porto de Manaus não poderia ser uma opção relevante para nos ajudar a reduzir a tensão no Porto de Santos, que responde atualmente por 97% dos embarques de algodão. Sabemos que logística não é uma questão gerenciada pelo produtor, mas é um ponto crucial para nós", afirmou Nicole. Embora haja projetos e investimentos em curso nos portos do chamado "Arco-Norte", Fauss informou que o frete interno para Santos ainda é mais barato, por isso esse Porto deve manter seu protagonismo nos próximos anos. "Existe um esforço da iniciativa privada para ampliar as opções, mas para o algodão produzido em Mato Grosso, que é o estado que mais cultiva no Brasil, Santos ainda é a melhor alternativa, e isso não deve mudar em médio prazo", explicou. Rastreabilidade A Abrapa aproveitou a oportunidade para apresentar a nova etiqueta SAI, que identificará os fardos de algodão da safra 2021/22.  A partir da leitura do QR Code de cada etiqueta será possível acessar, pelo celular, todas as informações sobre o produto - desde onde foi produzido até as características intrínsecas e certificações. Mais informações para a imprensa: ascom@abrapa.com.br

O que esperar da próxima safra?
20 de Setembro de 2021

O que esperar da safra de verão? As perspectivas de área plantada, produção e produtividade de algodão, soja, milho e arroz para a safra 21/22 foram abordadas em um webinar promovido pela revista A Granja na última sexta-feira (17). O painel também debateu custos de produção e potencial de crescimento do mercado externo. A Abrapa esteve representada por seu  vice-presidente, Alexandre Schenkel. Assista a íntegra do debate: https://www.youtube.com/watch?v=0HpFrLO152g Revista A Granja – 17.09.2021

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
17 de Setembro de 2021

- Algodão em NY - Relatório de oferta e demanda baixista do USDA e China voltando às compras por duas semanas consecutivas foram os destaques. O contrato Dez/21 fechou em 92,51 U$c/lp, queda de 0,8% nos últimos 7 dias. - Preços - Ontem (9/9), o algodão brasileiro estava cotado a 106,00 U$c/lp (-50 pontos) para embarque em Nov-Dez/. 21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). - Baixistas 1 - O relatório de oferta e demanda do USDA semana passada trouxe um aumento nas previsões para a safra americana deste ano.  Segundo o órgão, os EUA devem colher mais de 4 milhões de toneladas este ano (271 mil a mais que o previsto no mês anterior). - Baixistas 2 - O aumento, entretanto, já era esperado por boa parte do mercado, uma vez que as condições das lavouras estavam bem acima da média.  Aumentos de produtividade, principalmente no Texas, foram determinantes para esse resultado. - Altistas 1 - No que se refere ao mundo, o relatório do USDA reduziu os estoques iniciais de 2021/22 novamente neste mês, para 19,88 milhões. A safra mundial aumentou para 26,04 milhões, mas o consumo aumentou ainda mais para 27,03 milhões (+ 3,8% ao ano), quase recorde histórico. - Altistas 2 - Os estoques finais mundiais, por consequência, diminuem em 118 mil toneladas, para 18,87 milhões de toneladas. - Altistas 3 - Mesmo que de modo mais moderado que no ano passado, quando os preços estavam em menor patamar e havia maior pressão pelo cumprimento do acordo comercial com os EUA, a volta dos Chineses às compras é muito positiva.  Só não se sabe o quanto estão dispostos a comprar este ano e como farão isso. - Cotton Brazil 1 – Com grande participação do público, ocorreu ontem o Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable na China, realizado pela Abrapa, Anea, Apex Brasil em parceria com a China National Cotton Exchange (CNCE) e Embaixada do Brasil em Pequim. - Cotton Brazil 2 - Segundo Yang Baofu, Diretor da CNCE, "a Abrapa tem elevado a qualidade do produto, garantindo principalmente um algodão sem contaminação, aplaudido na China. Temos a mesma missão: criar um futuro melhor para o algodão da China e do Brasil".  Abrapa e CNCE têm agenda extensa de promoção do algodão Brasileiro na China. - USA - Com a colheita ainda na fase inicial no país, as condições das lavouras reverteram a queda e apresentaram melhora no último relatório semanal. Alta de 3pp para 64% no percentual de lavouras boas e ótimas no país. - China 1 - Esta semana foi repleta de notícias negativas vindas da economia Chinesa.  Além da crescente intervenção do governo em vários setores, em agosto rigorosas medidas para frear o coronavírus frearam a economia.  Vendas no varejo subiram 2,5% em relação a 2020, muito abaixo da estimativa de 7%. - China 2 - Em palestra na live da Ampa esta semana, o trader Thomas Reinhart concordou que o governo está cada vez mais intervencionista.  Segundo ele, são medidas populistas, mas que não implicam em ameaças ao crescimento econômico do país. - China 3 - Em relação ao mercado de algodão no gigante Asiático, Reinhart mostrou que as fiações e tecelagens estão operando à plena capacidade, com boas margens e estoques baixos. - China 4 - Em relação às reservas Chinesas, Reinhart afirmou que a China deve comprar no mínimo a mesma quantidade de 600 mil toneladas que está sendo vendida este ano, para repor os estoques. - Índia 1 - Também na live da Ampa esta semana, o trader Bill Ballenden alertou que os altos níveis de basis na Ásia praticados atualmente devem se retrair com a entrada do algodão indiano no mercado. - Índia 2- Na Índia, maior produtor global, a produção deste ano deve ser de 6,2 milhões de toneladas. Como os preços mínimos do governo estão abaixo do mercado, a produção deve buscar outros mercados ao invés dos armazéns públicos. - Agenda - No dia 7 de Outubro, durante o Congresso da International Cotton Association (ICA), em Liverpool, a Abrapa irá apresentar um painel virtual especial sobre as perspectivas para a safra 2022 do Brasil. - Exportações - O Brasil exportou 46,7 mil tons de algodão nas duas primeiras semanas do mês de setembro/21. A média diária de embarque está 11,7% inferior quando comparado a setembro/20. - Colheita - Até ontem (16/09): BA e TO (96%); GO (100%), MA (86%); MG (97%), MS (100%), MT (100%), PI (100%) SP (100%) e PR (100%). Total Brasil: 99% colhido. - Beneficiamento - Até ontem (16/9): BA e TO (56%); GO (90%), MA (30%); MG (73%), MS (95%), MT (36%), PI (84%) SP (100%) e PR (100%). Total Brasil: 44% beneficiado. Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Presidente da Abrapa participa de live com Dudu Bertholini, André Hidalgo e estilistas do line-up para falar do futuro da moda autoral brasileira
16 de Setembro de 2021

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, se juntou ao embaixador do Desafio Dudu Bertholini, André Hidalgo, responsável pela Casa de Criadores, e aos estilistas Mateus Cardoso e Theo Alexandre, em uma live que aconteceu no dia 15/09, quarta-feira. O intuito era falar com estudantes de moda sobre o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores e responder algumas perguntas dos universitários sobre o mundo fashion. A live começou com André e Dudu tirando algumas dúvidas sobre o regulamento e dizendo que o objetivo é dar oportunidade para os estudantes de todo o Brasil mostrarem sua criatividade. Eles reforçaram que faltam apenas 30 dias para encerrar as inscrições, que prosseguem até o dia 15/10, e estar cursando moda ou design em qualquer faculdade do país. Ao longo do concurso, serão selecionados até 20 trabalhos de cada região, que serão classificados para uma semifinal. Já para a final, serão dois representantes de cada região, em desfile presencial, na 50ª edição da Casa de Criadores, em maio de 2022, todos eles com os toques profissionais de Dudu, que também é o stylist dos trabalhos finalistas. O grande vencedor levará o prêmio de R$ 30 mil e entrará para o line-up oficial da Casa de Criadores, a partir da 51ª edição. O presidente da Abrapa pontuou que o 2º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores é importante para estimular a criatividade dos estudantes, e tem a finalidade de incentivar a nova geração com o uso da fibra na cadeia da moda, mostrando como o algodão é um material versátil, moderno e arrojado, além de valorizar a transparência para os consumidores, transformando a moda do Brasil. “Nós temos dois grandes pilares no Movimento Sou de Algodão: o primeiro é a rastreabilidade, onde diz onde e por quem cada fardo dealgodão foi produzido e beneficiado. E temos o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que é o programa de sustentabilidade mais completo a nível mundial. Ele é conhecido dessa forma, porque tem o pilar econômico, rentável para os produtores e para quem trabalha na cadeia, social, que cumpre 100% com a legislação trabalhista e normas de segurança do trabalho, e a parte ambiental que respeita 100% o código florestal brasileito. Estamos levando transparência e informação para as pessoas, já que 81% de toda a fibra tem o selo ABR que gera 38% de todo o algodão Better Cotton Initiative (BCI) do mundo”, diz Busato. Por último, o presidente deixou uma mensagem de incentivo aos participantes. “Acreditem em vocês, se dediquem naquilo que vocês pensam e gostam. Nós olhamos a moda de outros países, mas temos muita coisa boa no nosso país, como os produtores de algodão, que têm a maior produtividade não irrigada do mundo. Que vençam os melhores e acreditem no algodão”. O estilista Mateus falou sobre o poder transformador do Desafio na carreira de novos talentos. A partir da experiência própria, ele conta que conseguiu conciliar sua Tese de Conclusão de Curso, da faculdade, com o projeto do Desafio, ganhou a atenção da mídia especializada e, hoje, tem o próprio ateliê em São Paulo, tornando-se um nome emergente na moda. Já Theo, que ingressou no line-up por meio do projeto LAB, em que a Casa de Criadores seleciona novos talentos, falou sobre a descentralização da moda do eixo Rio- São Paulo, e sobre o valor regional da moda goiana. Datas-chave do 2º Desafio Movimento Sou de Algodão + Casa de Criadores - Inscrições: até 15/10/2021 - Seleção de semifinalistas: 29/10/2021 - Divulgação dos trabalhos finalistas: 24/12/2021 - Desfile presencial finalistas: mai/22 Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 38% de toda a produção mundial de algodão responsável. Siga Sou de Algodão: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook: soudealgodao Instagram: @soudealgodao LinkedIn: Sou de Algodão  Youtube: Sou de Algodão

Governo e setor privado se unem para promover a imagem do agronegócio brasileiro no exterior
15 de Setembro de 2021

A Apex-Brasil lançou, nesta terça-feira (14), a segunda etapa do Programa de Imagem e Acesso a Mercados do Agronegócio Brasileiro (Pam Agro), resultado da parceria do governo brasileiro com o setor privado. A Abrapa e outras 14 entidades setoriais integram a iniciativa, que conta com o apoio institucional do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O objetivo do Pam Agro é qualificar a imagem do agronegócio brasileiro no exterior, posicionando o país como referência global na produção agropecuária sustentável e reforçando o papel do Brasil como potência agroambiental. Para isso, o programa prevê um esforço coordenado de comunicação que destaque a sustentabilidade, a segurança e a tecnologia dos processos produtivos e dos produtos brasileiros. Nesta etapa, que vai até 2023, o foco é o mercado europeu. Durante o lançamento do programa, o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, destacou a necessidade do país intensificar e aprimorar o combate contra a desinformação, o desconhecimento, e as distorções sobre o agro brasileiro. "Vamos levar a verdade à opinião pública internacional, em especial a européia, tão influente no mundo, tão determinante de tendências e, infelizmente, tão afetada pelas campanhas desleais, motivadas por interesses políticos ou econômicos" disse Pestana.  "Com foco, exatidão e transparência, entraremos em campo como o que somos de fato: referência no desenvolvimento sustentável, que assegura o fundamental equilíbrio entre os pilares econômico, social e ambiental, na agricultura de baixo carbono, nas energias limpas e renováveis", pontuou. Na avaliação do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o Brasil é um dos poucos países do mundo com capacidade para responder, simultaneamente, aos desafios globais de segurança alimentar e sustentabilidade ambiental. "Nunca foi tão importante transmitir essa mensagem a parceiros comerciais e aos mercados de destino de nossos produtos", afirmou, lembrando que o agro respondeu por 48% do total de exportações brasileiras em 2020. De acordo com o chanceler, o Itamaraty prestará todo o apoio necessário à organização de eventos, mapeamento de stakeholders locais, realização de pesquisas, divulgação de conteúdos e elaboração de mensagens-chave para o público estrangeiro. "É fundamental transmitir uma mensagem comum em resposta às principais preocupações suscitadas pelo público importador e pelo consumidor estrangeiro", ressaltou França. Já o ministro interino da Agricultura, Marcos Montes, falou sobre a importância da união entre governo e setor privado para impulsionar a imagem do agro brasileiro no mercado externo e sugeriu a articulação também com parlamentares. "Nosso produto é o melhor do mundo, o mais sustentável, mas precisamos saber vender", ponderou. "Somos os maiores exportadores, o futuro em garantir alimento. Nossos produtores são capazes, nossa tecnologia tem potencial. Se ainda agregarmos a venda dos produtos, ninguém irá segurar o Brasil", afirmou. O PAM Agro conta com a participação da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG); Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA); Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC); Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE); Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA); Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS); Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA); Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO); Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA); Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); CropLife Brasil (CROPLIFE); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Durante o lançamento do Programa, foi anunciada a adesão da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). "Nós, agricultores brasileiros, queremos mostrar quem somos, o que pensamos e aquilo que fazemos", afirmou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, em vídeo transmitido durante a cerimônia. "A Apex tem as condições de levar essa informação para os consumidores. Tenho certeza que o Pam Agro nos trará bons frutos", completou. O diretor-executivo, Mário Portocarrero, representou a entidade presencialmente. A Abrapa também atua em parceria com a Apex no programa Cotton Brazil, voltado à promoção do algodão brasileiro no mercado asiático. Mais informações para a imprensa: ascom@abrapa.com.br

Atraso na colheita reflete nas exportações
15 de Setembro de 2021

Atraso na colheita reflete nas exportações De acordo com o Relatório Abrapa de Safra de setembro, a colheita do algodão ciclo 2020/2021 ainda não foi concluída, mas está próxima. Até a última sexta-feira (10), 97% haviam sido colhidos, de acordo com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Os números finais devem ser divulgados na semana que vem pelas associações estaduais. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=3kb_nYWPuxg Canal Agro Mais – Agro Noite – 14.09.2021

Sou de Algodão é premiado na XIX Mostra de Comunicação Agro
15 de Setembro de 2021

O Movimento Sou de Algodão foi premiado em duas categorias da XIX Mostra de Comunicação Agro. A premiação, promovida pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), foi anunciada nesta terça-feira (14). A iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que já conta com cerca de 700 marcas parceiras, foi contemplada com o Bronze nas categorias Projetos de conteúdo em qualquer plataforma de mídia e Filme ou campanha para TV, Cinema ou plataformas digitais. O Sou de Algodão é um movimento único no Brasil, que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro Outro propósito é informar sobre o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificação socio-ambiental de 81% da produção de fibra brasileira nesta safra. O conteúdo premiado é desenvolvido para facilitar a comunicação da cadeia produtiva com os consumidores brasileiros. Busca, principalmente, informar a população sobre  a produção, características e atributos da fibra; incentivar o público e a indústria têxtil a valorizar o algodão na moda; e esclarecer as principais dúvidas sobre a certificação ABR. As estratégias de difusão incluem  uso de mídias sociais, campanhas para compartilhamento pelas marcas parceiras, blog e relacionamento com a imprensa especializada em moda. Já a categoria Filme ou campanha para TV, Cinema ou plataformas digitais premiou  o terceiro manifesto do movimento Sou de Algodão, criado para incentivar o consumidor a valorizar a fibra brasileira e humanizar a cadeia produtiva e de moda, mostrando pessoas relacionadas com o algodão, desde a fazenda até o guarda roupa. O vídeo foi feito após desfile do Manifesto na Casa de Criadores - maior evento da moda autoral da América Latina – com pessoas comuns.  Todas as roupas foram criadas por renomados estilistas brasileiros, em algodão, com briefing para o perfil de cada um dos 19 personagens selecionados por meio deinscrição: produtores, engenheira têxtil, profissionais de tecelagem, professora, costureira, empreendedores, formadores de opinião e etc. A produção conta com um vídeo principal, com texto manifesto de apoio, tagline e todas as pessoas, e a derivação das histórias de todos os personagens, em vídeos individuais, contando suas relações com a fibra. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=8GIaan1_AZw Mostra de Comunicação Agro ABMRA A Mostra de Comunicação Agro ABMRA visa contribuir para o constante aprimoramento das técnicas e gestão da comunicação do agronegócio, através do reconhecimento de profissionais, empresas e instituições. O prêmio, realizado a cada dois anos, tem caráter nacional e contempla, em 12 categorias, peças, campanhas, programas e cases, desenvolvidos e divulgados no país. Fundada em 1979, a ABMRA – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio reúne Cooperativas, Indústrias Fornecedoras dos principais Insumos, Bens e Serviços, Veículos de Comunicação, Agências de Propaganda, Empresas de Pesquisa e Empresas de Consultoria especializadas no Agronegócio. Seu objetivo é fomentar o conhecimento e as boas-práticas no Marketing Agro, nas suas várias cadeias e segmentos do mercado, buscando um melhor entendimento do seu valor pela sociedade em geral. Mais informações para a imprensa: ascom@abrapa.com.br