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Encontro da cadeia produtiva do algodão no Brasil é realizado em Salvador
15 de Julho de 2022

O Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) reunirá toda a cadeia produtiva do setor durante os dias 16,17 e 18 de agosto no Centro de Convenções Salvador (CCS). O evento será realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A 13ª edição do congresso terá como tema Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial, com perspectiva de reunir mais de dois mil participantes. Toda a programação de palestras, salas temáticas e workshops do 13º CBA está disponível no site do evento: http://congressodoalgodao.com.br/   Leia Mais: Encontro da cadeia produtiva do algodão no Brasil é realizado em Salvador - Notícia - BN Hall - Bahia Notícias (bahianoticias.com.br) Mídia: Bahia Notícias

Cotonicultores mostram a embaixadores como produzir fibra com eficiência
13 de Julho de 2022

A cidade de Cristalina foi a primeira parada do grupo de Embaixadores, convidados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) para divulgar o sistema de produção e a cadeia da fibra no Brasil. Representantes da Coreia do Sul, Vietnã e Turquia conheceram os padrões operacionais da Fazenda Pamplona, desde a lavoura até o beneficiamento e armazenagem. A unidade é um dos modelos na produção de algodão, pertence ao grupo SLC Agrícola e está localizada em Goiás. O estado é o terceiro maior produtor de algodão do País, com 27,4 mil hectares de área plantada. A produtividade estimada na safra 2021/2022 é de 309 arroba por hectare. As atividades do dia encerraram na seda da Abrapa, em Brasília, onde conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). Os anfitriões aproveitaram a passagem da comitiva na Pamplona para mostrar também as áreas de florestas preservadas, o pátio de armazenagem e, sobretudo, as condições de trabalho dos funcionários, tudo em observância à legislação ambiental e trabalhista do Brasil. "Apresentamos ao grupo como funcionamos, os processos e o planejamento em cada etapa. Ficaram impressionados com o que viram", disse o Gerente de vendas da SLC Agrícola, Filipe Mamede. Coube ao diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, explicar o funcionamento do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Hoje 84% do produto tem o ABR, baseado nos pilares social, ambiental e econômico, de acordo com protocolo estabelecido. "O programa foi um grande passo que o setor deu e que posicionou o algodão em relação à forma de produzir no Brasil", observou. O ABR é gerido pela Abrapa, conjuntamente com as estaduais e os produtores. O diretor de Relações Internacionais da associação, Marcelo Duarte, reiterou a importância das ações de promoção à fibra brasileira globalmente, por meio do Cotton Brasil. Produção eficiente e responsável Os embaixadores foram escolhidos levando em conta os mercados que importam a fibra do Brasil e o potencial de futuros negócios. "É uma satisfação mostrar como é produzir algodão no Brasil. Temos eficiência, somos produtivos e responsáveis. A atividade ajuda a estreitar laços, creio que conseguimos apresentar um panorama muito bom da cotonicultura", disse o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, ao recepcioná-los, na sede da associação, em Brasília. Para Busato, esse tipo de atividade se mostra estratégica para divulgar a cotonicultura brasileira globalmente. "É uma forma de fortalecer o algodão brasileiro e desmistificar a imagem de não respeito ao meio ambiente. Produzimos com qualidade, somos sustentáveis e damos condições de nosso produto ser rastreado do início ao fim do processo", observou. Pham Thi Kim Hoa, embaixadora do Vietnã, destacou a pujança do sistema produtivo visitado e do País. "Ficamos impressionados com o que vimos, com o processo de produção sustentável e com a qualidade da fibra", ressaltou. O Vietnã é o segundo maior importador de algodão brasileiro com pouco mais de 270 mil toneladas (safra agosto/21 a julho/22). Segundo a embaixadora, é um mercado que está em expansão e a tendência é ampliar os negócios com o Brasil. Além de Pham Thi Kim Hoa, integraram o grupo o embaixador da Turquia (Murat Yavuz Ates), o adido comercial da Coreia do Sul (Hyunjin Kim), o chefe da Divisão de Política Agrícola do Ministério das Relações Internacionais (MRE), Luiz Fellipe Flores Schimidt, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Moreira, produtores e dirigentes da Abrapa.   Confira os importadores de algodão do Brasil:   Fonte: ComexStat – ME, julho de 2022.

Comitiva da Abrapa visita Porto de Santos
12 de Julho de 2022

Atentos à demanda do mercado que exige cuidados no transporte do algodão da beneficiadora até o destinatário para que a fibra chegue em perfeitas condições, os cotonicultores brasileiros e representantes das estaduais, por meio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), visitaram o Porto de Santos (SP), nos dias 6 e 7. O grupo esteve em vários terminais de carga para analisar como se processa o descarregamento, crossdocking e o estufamento dos contêineres. A Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) também integrou a comitiva. Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, a iniciativa foi importante para observar como todo o processo funciona, esclarecer dúvidas e compreender a tecnologia que envolve outras áreas da porteira para fora. "Visitamos vários terminais com o objetivo de verificar o funcionamento e as melhores práticas adotadas no embarque dos produtos. A intenção é que haja padrão único de estufagem de contêineres, independente do terminal, produtor ou exportador. Isso é muito importante e atende a uma demanda do mercado global", disse Busato. Com essa iniciativa, a cadeia algodoeira terá mais uma etapa de acompanhamento da fibra, agora fora da porteira. Hoje, a chancela de boas práticas de sustentabilidade é a certificação da fazenda e das unidades de beneficiamento, por meio dos programas ABR (Algodão Brasileiro Responsável) e ABR-UBA, respectivamente.   Mapeamento e logística Para fazer a avaliação de cenário, a associação contratou a AG Surveyors, empresa que definirá critérios e fará o mapeamento das boas práticas para que se tenha padrão único de estufagem de contêineres no Brasil. O objetivo é manter a produtividade das execuções logísticas, mas sobretudo, melhorar a qualidade dessas operações para que o algodão chegue ao destino sem avarias, danos físicos e sujo. Carlos Freitas, da AG Surveyors, destacou a importância da parceria com a Abrapa para a implementação de projeto que visa à padronização e a busca pela excelência no processo de estufagem do algodão brasileiro para exportação, garantindo a qualidade do mesmo até o comprador final. Freitas acompanhou a comitiva no Porto de Santos, dando início à ação da Abrapa "Como representante legítima dos cotonicultores brasileiros, a Abrapa, é empenhada em elevar o nível da fibra, e cabe a nós e aos envolvidos na cadeia, contribuir para que juntos possamos seguir no mesmo propósito", disse. Para o presidente do Comitê de Logística da Anea, Breno Queiros, a ida ao porto ocorreu com o objetivo de produtores e exportadores da fibra entenderem os gargalos da cadeia logística e que envolvem os terminais portuários. "Fomos verificar e apresentar às empresas projeto de certificação, por meio do cumprimento de protocolos (a serem definidos) para a melhoria continuada das estufagens e o transporte do algodão", ressaltou. A ação realizada no porto de Santos integra o programa Cotton Brazil, gerido pela Abrapa e desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
08 de Julho de 2022

- Destaque da Semana – Temores de uma recessão continuam impactando os mercados globais, e o algodão não é exceção. Especificamente no mercado da pluma a pergunta que permanece é o que cai mais este ano: o consumo ou a produção?   - Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 91,88 U$c/lp (-7,04%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 77,55 U$c/lp (-6,30%) e o Dez/24 a 73,85 U$c/lp (-6,64%) para a safra 2023/24.   - Preços - Ontem (07/07), o algodão brasileiro estava cotado a 133,00 U$c/lp (-875 pts) para embarque em Ago-Set/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 110,00 U$c/lp (-875 pts).   - Baixistas 1 - O dólar americano está no patamar mais alto (em relação a uma cesta de moedas) em 20 anos. Dólar subindo normalmente significa commodities baixando e vice-versa.   - Baixistas 2 - A Europa sofre com a guerra, um novo aumento dos preços do gás e agravamento dos temores de uma recessão. Com isso, o Euro despencou esta semana e já está quase em paridade com o dólar americano, algo inédito.   - Baixistas 3 - Notícias vindas da China revelam que a reserva estatal do país comprou recentemente grandes quantidades de algodão de Xinjiang para repor seus estoques. Isto significa menos compra de algodão importado no curto prazo.   - Altistas 1 - Naturalmente, a indústria têxtil Chinesa precisa muito de algodão importado, tanto em volume quanto em garantia de origem. Já os EUA e diversas marcas baniram importação de roupas feitas com algodão de Xinjiang.   - Altistas 2 - A safra americana continua piorando semana após semana. O índice de lavouras ruins a muito ruins subiu 1 p.p. para 31% no último relatório. No entanto, a previsão nas principais partes do Cotton Belt é de chuvas de normal a acima do normal nos próximos dias.   - Índia - O governo indiano prorrogou por mais um mês a isenção de impostos sobre a importação de algodão. Com a safra atrasada devido à irregularidade das chuvas de monções, o incentivo segue até 31 de outubro, podendo ser renovado.   - China - Especula-se sobre novas rodadas de testes em massa pra Covid-19 em Xangai. Com isso, há temor de mais lockdowns na China.   - BCI 1 - A Abrapa recebeu a visita de representantes da Better Cotton Initiative (BCI) nesta semana em Brasília. As duas entidades atuam em benchmark desde 2013 com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), licenciado pela Better Cotton.   - BCI 2 - O programa Better Cotton é a maior iniciativa de sustentabilidade de algodão do mundo. Em 20/21, o Brasil foi o maior fornecedor global, com 42% do total de algodão licenciado pela BCI.   - ABR Log – Esta semana em Santos, o presidente da Abrapa, Júlio Busato, iniciou as discussões de critérios e regras do projeto piloto de um programa de padronização e certificação de processos de manuseio e estufamento de containers no Brasil. A meta é garantir mais qualidade e eficiência.   - Exportações 1 - Dados do Ministério da Economia indicam que o Brasil embarcou 62,7 mil toneladas de algodão em jun/22, totalizando US$ 157,9 milhões. O volume foi 37,7% inferior ao registrado em jun/21.   - Exportações 2 - Bangladesh, Índia e Turquia foram os maiores importadores do algodão brasileiro em jun/22. Os três países absorveram 37,4 mil tons (59% das exportações totais).   - Exportações 3 - No acumulado de ago/21 a jun/22, foram exportadas 1,663 milhão de tons (28,8% abaixo que o registrado de ago/20 a jun/21). China segue como principal compradora total (27% do total).   - Agenda 1 – Na semana que vem (12/Jul), será divulgado mais um relatório mensal de oferta e demanda do USDA.   - Safra 2021/22 - Em seu 10º levantamento de safra, a Conab indica área plantada com 1,601 milhão há no ciclo 2021/22, superando em 16,8% a temporada anterior. A produção foi divulgada em 2,78 milhões tons (já a Abrapa trabalha com 2,6 milhões tons).   - Colheita 2021/22 - Até ontem (07/07):  BA (37,0%); GO (23%); MS: (16%); MT (16%); MG (15%); SP (94%); PI (33%); MA (3%); PR (95%). Total Brasil: 20,5% colhido.   - Beneficiamento 2021/22 - 2021/22 - Até ontem (07/07):  BA (11%); GO (10%); MS (7%); MT (1,0%); MG (11%); SP (91%); PI (4%); PR (85%). Total Brasil: 4% beneficiado.   - Preços - Consulte tabela abaixo ⬇   Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Governo divulga preço mínimo do algodão
07 de Julho de 2022

O preço mínimo do algodão foi atualizado. O aumento da pluma foi de 45,82%, passando para R$ 120,45. O novo valor foi publicado nesta quarta-feira, 6, na portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nº 452 no Diário Oficial da União (DOU). Os novos valores valem para a safra 2022\2023 e são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Custos variáveis de produção, além de outras condições de mercado impulsionaram os novos valores. No entanto, a elevação do gasto com fertilizante foi o que mais pesou. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, o preço do algodão está muito acima, mas a atualização é importante porque baliza os programas governamentais que o cotonicultor pode necessitar no futuro. "Nosso agradecimento à ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina e ao atual ministro Marcos Montes por entenderem a necessidade de atualização", ressaltou Busato. A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima, atuando como balizadora da oferta de alimentos, incentivando ou desestimulando a produção e garantindo a regularidade do abastecimento nacional.

Abrapa recebe representantes da Better Cotton Initiative (BCI), em Brasília
07 de Julho de 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu a visita de representantes da Better Cotton Initiative (BCI), nesta quarta-feira, 6, na sede da associação, em Brasília. As duas entidades atuam em benchmark desde 2013, por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), gerido pela Abrapa, e licenciado pela Better Cotton. A BC é a maior iniciativa de sustentabilidade de algodão do mundo. Em 20/21, o Brasil foi o maior fornecedor, com 42% do total de algodão licenciado pela iniciativa suíça. Segundo maior exportador e quarto maior produtor de algodão do mundo, o País avança no mercado global com a implementação de iniciativas pioneiras e inovadoras, sobretudo na área da pesquisa e no uso da tecnologia, para melhorar as técnicas de manejo nas lavouras e na qualidade do produto. O diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, aproveitou a oportunidade para detalhar essas ações estratégicas da associação, em parceria com as estaduais e os produtores, para melhor posicionar o algodão no Brasil e globalmente. Destacou o empenho da associação na implementação de ações baseadas nos pilares social, ambiental e econômico, atendendo o protocolo do ABR, que é a certificação do algodão brasileiro. Hoje 84% da fibra tem a chancela do programa ABR. "O programa foi um grande passo que a cotonicultura brasileira deu e que posicionou o algodão em relação à forma de produzir no Brasil, com ênfase na sustentabilidade, observando as normas ambientais e trabalhistas. Dentro deste contexto, a parceria com a BCI é importante e estratégica globalmente", ressaltou. Para o futuro, novos projetos e o aprimoramento dos atuais, estão no radar do setor. Entre eles, o que quantifica o sequestro de carbono na produção de algodão, para comercializar globalmente créditos para empresas que emitem carbono. "Será um passo a mais que daremos e uma garantia de sustentabilidade", disse. Álvaro Moreira, gerente do BCI, demonstrou entusiasmo com as iniciativas brasileiras. "Acho que não tem programa semelhante ao ABR e é interessante ver as ações além do nosso acordo", observou. Segundo ele, o objetivo da visita é justamente estreitar as relações entre a BCI e a Abrapa, conhecer os projetos em andamento e trazer perspectivas globais do interesse da cotonicultura. "Temos muito a aprender com a rastreabilidade. É um processo de aprendizagem", destacou. A visita também foi acompanhada pelo coordenador da BC no Brasil, João Rocha, pelo assessor da Abrapa, Vinicius da Silva, e virtualmente pelo gerente de Sustentabilidade, Fábio Antônio Carneiro.  O gestor da Qualidade, Edson Mizoguchi, acompanhou a visita ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). Trata-se de um laboratório central de verificação e padronização dos processos classificatórios do algodão brasileiro que atua para garantir a qualidade e a credibilidade dos resultados aferidos nos diversos laboratórios instalados no território nacional.   Saiba mais sobre a BCI: A Better Cotton Initiative (BCI) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2005, com sede em Genebra, Suíça. A BCI atua para melhorar a produção mundial do algodão para aqueles que o produzem, para o meio em que é cultivado e o para futuro do setor. Seus associados são entidades que representam produtores, marcas de confecção prestigiadas, varejistas, fornecedores e outros elos da cadeia econômica do algodão, além da sociedade civil.

Movimento Sou de Algodão alcança 1.000 marcas parceiras
05 de Julho de 2022

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), alcançou 1.000 marcas parceiras no mês de junho, consolidando a proposta de despertar a consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Lançado em 2016, durante o São Paulo Fashion Week, tem o objetivo de valorizar o algodão brasileiro por meio da união da cadeia produtiva e têxtil. Nos últimos anos, além da participação em semanas de moda, algumas ações que se destacaram foram: Sou de Algodão Conecta, pilar de negócios para as próprias marcas parceira; Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, para estudantes de moda, e Programa SouABR, pioneiro na rastreabilidade da fibra com certificação socioambiental, de ponta a ponta. O presidente da Associação, Júlio Cézar Busato, diz que não é apenas uma questão de democratizar o uso, mas de compartilhar, com transparência, o trabalho responsável do setor cotonicultor do Brasil. "Quando lançamos o movimento, havia uma distância entre o campo e a moda, já que produzimos uma fibra com responsabilidade socioambiental e certificação, mas, na época, ninguém conhecia. Para isso, era necessário informar e chamar a atenção para os atributos: natural, leve, hipoalergênico, suave e responsável. A presença da matéria-prima, no dia a dia das pessoas, se faz por meio dos produtos, por isso passamos a convidá-las a fazer parte e a compartilhar o nosso propósito: unir a cadeia, em torno da moda responsável e do consumo consciente. Chegar às 1.000 marcas é um marco importante e nos faz crer que estamos no caminho certo, movimentando consumidores por um futuro mais responsável", explica Busato.   PERFIL DAS MARCAS Presentes em todas as cinco regiões do Brasil, cerca de 82% se encontram nas regiões sudeste e sul. Atualmente, são vários segmentos que se dividem entre os elos da indústria têxtil para chegar até o consumidor final. Os cinco segmentos com maior representatividade são as marcas infantis, com 226, 178 no feminino, 130 que trabalham com o masculino e o feminino, 91 de artesanato e 63 exclusivas para o universo maculino. Juliana Cecilio, dona da Mon Petit Pijamas, uma das cinco primeiras marcas a fazerem parte do movimento, diz que a iniciativa tem agregado e acrescentado muito valor ao negócio. "Pelo Sou de Algodão, eu pude saber mais sobre a matéria-prima que uso, conhecer outro lado da cadeia de produção e unir forças com outros empreendedores. Por isso, quero continuar espalhando essa semente para meus clientes e parceiros."   COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE Para Edmundo Lima, diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), parceira institucional do Sou de Algodão, ao alcançar esta marca, a iniciativa passa a se consolidar como ação coletiva e colaborativa que preza pela preservação do meio ambiente, pelo respeito ao trabalhador e pela sustentabilidade dos negócios. "Como elo importante da cadeia, o varejo de moda representado pela ABVTEX ressalta a união de forças para ganhar escala e ter maior impacto positivo, por isso, apoia o movimento desde 2017." Para o CEO do Grupo Malwee, Guilherme Weege, a adesão ao movimento vai ao encontro das exigências do público. "A parceria veio para somar às ações que já desenvolvemos para estimular uma moda sustentável, ética e transparente em toda a sua cadeia de valor. Além disso, reflete também no apelo com o consumidor, que busca por marcas que oferecem propósito por meio de seus produtos. A união com o Movimento reforça ainda mais o nosso compromisso", explica Weege. Para se tornar uma marca parceira, é necessário trabalhar com produtos que utilizam, no mínimo, 70% de algodão em sua composição e a adesão é gratuita. Além de divulgação mútua e participação em ações e campanhas em prol de uma moda mais responsável, também são enviadas tags para serem utilizadas nos itens, para que seja comunicado o uso da fibra nacional.     Leia mais: MOVIMENTO SOU DE ALGODÃO ALCANÇA 1.000 MARCAS PARCEIRAS – Costura Perfeita Mídia: Costura Perfeita

Abrapa revisa projeção de colheita da safra 2021/22
05 de Julho de 2022

A revisão da colheita da safra 2021/22 apontou que 6,9% da área total de algodão foi colhida. Os dados foram divulgados pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão). A previsão de crescimento ficará abaixo das estimativas iniciais, devido às intempéries climáticas que atingiram as regiões produtoras de maneira diferenciada, com chuvas excessivas ou seca. Ainda segundo a Abrapa, a projeção é colher 2,609 mil toneladas de algodão, na safra 21/22, ante as estimativas iniciais de 2,8 milhões de toneladas. Apesar da revisão negativa, o volume de pluma projetado para a colheita 2021/2022 é 10,8% maior do que as 2,36 milhões de toneladas colhidas na safra passada. Fonte: Abrapa   Leia mais: Abrapa revisa projeção de colheita da safra 2021/22 - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio Mídia: Canal do Boi