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Cotonicultores brasileiros recebem missão comercial da Ásia, América do Norte e Europa
26 de Julho de 2022

Segundo maior exportador da pluma, atrás apenas dos Estados Unidos, os cotonicultores brasileiros recebem nos próximos dias representantes da indústria têxtil e de fiação de Bangladesh, Coreia do Sul, Paquistão e Vietnã (Ásia), México (América do Norte) e Turquia (Europa) para uma visita de sete dias. O objetivo é mostrar como se dá a produção da pluma no País, a fim de aumentar o volume de comércio entre o setor e os respectivos países e aprofundar a presença brasileira nos continentes, especialmente na Ásia, maior comprador da fibra do Brasil. A missão chega ao País no dia 29 e, até o dia 4 de agosto, percorrerá fazendas e unidades de beneficiamento, localizadas no Mato Grosso e na Bahia.   O Brasil exportou 1.663 mil toneladas no acumulado de agosto a junho de 2022, totalizando uma receita de US$ 3,17 bilhões. A China segue como o principal destino das exportações brasileiras (454 mil toneladas) e representa 27% das vendas. Na sequência do ranking de maiores importadores do algodão brasileiro estão Vietnã (273,7 mil toneladas), Turquia (225,7), Bangladesh (201,8), Paquistão (189,6) e Coreia do Sul (40,9). O México não tem registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o México importou pouco mais de 22 toneladas da fibra do Brasil.     Para o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, receber a missão é uma oportunidade de fazer contatos e possíveis negócios com as contrapartes e apresentar opções de parcerias entre produtores brasileiros e a indústria têxtil dos países visitantes. "O importante é que eles conheçam mais sobre os nossos processos de produção da fibra e laboratórios de classificação. Precisamos mostrar o que os produtores brasileiros estão fazendo em relação à preservação do meio ambiente, à rastreabilidade e à qualidade do algodão", disse Busato.  Além das lavouras e das unidades de beneficiamento, o grupo fará uma visita técnica ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado na sede da Abrapa, em Brasília. "Queremos aumentar nossas vendas no mercado global e esses países, que já são compradores da pluma brasileira, têm potencial para isso", destacou. A ação de promoção da fibra é iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em parceria com as estaduais e os produtores, além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).   Confira quanto cada país convidado importou de algodão do Brasil no calendário de exportação 2021-2022*:   Bangladesh: 201,8 mil toneladas Turquia: importou 225,7 mil toneladas Coreia do Sul:   40,9 mil toneladas Paquistão: 189,6 mil toneladas Vietnã: 273,7 mil toneladas México: não há registro de compra na safra 2021/2022, embora falte pouco mais de um mês para o encerramento da atual colheita. Na safra anterior, o país importou pouco mais de 22 toneladas da fibra brasileira.   ainda não encerrado.

Colheita da safra brasileira 2021/22 alcançou 37,14%
26 de Julho de 2022

A colheita de algodão da safra 2021/22 alcançava na quinta-feira (21) 37,14% da área plantada no País, informou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em relatório semanal. Os trabalhos de campo estão mais avançados nos Estados de São Paulo (96%) e Paraná (95%), seguidos pelos Estados do Piauí (59%), Bahia (56%), Goiás (50%), Mato Grosso do Sul (41%), Mato Grosso (32%) e Minas Gerais (25%). A retirada da fibra está mais lenta no Maranhão (14%). A Abrapa informou também que 10% da safra 2021/22 foi beneficiada, especialmente nos Estados de São Paulo (95%) e Paraná (90%). Segundo a entidade, Bahia, Mato Grosso e São Paulo já realizaram os primeiros embarques da safra 2022 para exportação. A associação prevê colheita de 2,610 milhões de toneladas de algodão em pluma em 2021/22, volume 10,8% maior ante a temporada anterior. Segundo a entidade, o País semeou 1,636 milhão de hectares com a commodity na safra atual.   Leia Mais: Broadcast | Agro (ae.com.br) Mídia: Broadcast Agro/Agência Estado

Algodão Brasileiro Responsável tem primeiras fazendas certificadas na safra 21/22
25 de Julho de 2022

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi o entrevistado do programa Bem da Terra e falou sobre a certificação do algodão brasileiro.   Assista: https://www.youtube.com/watch?v=MlBc3XICX2Y Mídia: Canal Terraviva/YouTube

Abrapa prevê safra de algodão menor com 2,5 milhões de toneladas
25 de Julho de 2022

A Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) reduziu a previsão para a safra de algodão em pluma para cerca de 2,5 milhões de toneladas, contra os 2,8 milhões previstos anteriormente. O volume está situado acima da temporada passada 20/21, quando a produção recuou para 2,3 milhões de toneladas, e a safra 19/20 quando o Brasil alcançou o recorde histórico de 3 milhões de toneladas de algodão. " Brasil terá menos algodão. Faltou chuva no final do ciclo em Mato Grosso e Bahia. Ainda assim, a safra atual será cerca de 10% maior que a anterior, mantendo o Brasil como o quarto maior produtor de algodão do mundo. ", explica Júlio Busato, presidente da Abrapa.   Mercado interno e externo Do total cultivado, apenas 700 mil toneladas permanecem no país, basicamente para abastecer a indústria têxtil. O grosso da produção é exportado. Quase 95% têm a China por destino, destaca Busato em entrevista ao GBLjeans. Conforme o produtor, 84% do algodão brasileiro têm certificação ABR. Dos 2,33 milhões de toneladas da safra 20/21, 1,96 milhão de toneladas correspondem a algodão certificado. Quase todo o volume certificado também conta com licença BCI, de forma que 42% do algodão BCI do mundo são de algodão do Brasil, informou Márcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa em apresentação a jornalistas. Para comparar, ele citou que os Estados Unidos participam com apenas 214 mil toneladas de algodão BCI.   Giro pela fazenda Para mostrar a cadeia de produção do algodão certificada antes da fiação têxtil, a Abrapa organizou um giro por uma das fazendas do SLC Agrícola, grupo que responde por 11% da produção brasileira de algodão. O destino foi a fazenda Pamplona, situada em Cristalina, cidade de Goiás a 124 quilômetros de Brasília. Para a safra 21/22, só a fazenda Pamplona plantou 92 mil hectares de algodão de primeira safra, que termina de colher em agosto. A fazenda também planta soja e milho. Conta com uma UBA (Unidade Beneficiadora de Algodão) no mesmo complexo, com capacidade para processar 65 mil fardos de 2,3 toneladas cada um. Depois de passar pela usina de beneficiamento, os chamados 'fardões' dão origem a dois ou três fardos de 230 quilos cada um. São os 'fardinhos' que abastecem as fiações. Na UBA, os 'fardões' envoltos em embalagens de plástico amarelo são abertos e levados para equipamentos que fazem a limpeza do algodão em duas etapas. Em seguida, uma máquina trata do descaroçamento da pluma. A pluma limpa segue pela esteira para empacotamento nos fardinhos, enquanto o caroço passa por outros processos. Serve de insumo às indústrias de alimentos, para produção de óleos, e de cosméticos. A sobra de pluma que fica grudada no caroço é chamada de línter e usada para fabricação de papel-moeda ou do algodão que se compra na farmácia. Outros sub-produtos incluem a fibrilha da qual se faz a sacaria, panos de prato entre outras aplicações; a casca do caroço serve para ração de gado. "Tudo do algodão tem uso", assegura Filipe Mamede, gerente de vendas do SLC.   Leia mais: Abrapa prevê safra de algodão menor com 2,5 milhões de toneladas | Agrofy News Mídia: Agrofy News

Rota do algodão: conheça o processo do plantio até a etiqueta da roupa
25 de Julho de 2022

Presente nas peças básicas do closet, da camisa a calça jeans, o algodão carrega textura, história e é tramado também em uma longa trajetória até chegar às prateleiras da lojas de moda. A coluna foi direto na fonte, em uma das plantações brasileiras, a 105 quilômetros de Brasília, para conhecer de perto e revelar todos os detalhes. Vem saber mais! Fazendo o caminho reverso da etiqueta presa na roupa até a plantação de algodão, a Cotton Trip (Viagem de Algodão, em tradução para o português) foi realizada a convite do Sou de Algodão, movimento que promove o consumo responsável na indústria. Para acompanhar de perto esse processo, a coluna desembarcou na Fazenda Pamplona, localizada em Cristalina de Goiás. Por lá, 18 kg de algodão são colhidos por hectare. O movimento é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que realiza ações e parcerias para incentivar o uso do algodão sustentável produzido em solo nacional. "Por aqui, toneladas de plumas são produzidas com certificação e estamos levando esta etiqueta para os produtos finais, que vão para as prateleiras das lojas", explica Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Vale relembrar que o Brasil é líder mundial em algodão sustentável. Em solo tupiniquim, quando o assunto é sustentabilidade, o país está na vanguarda do processo de irrigação natural. Acompanhando o ciclo das chuvas, apenas 8% da plantação é umidificada artificialmente, durante o ciclo. Para se ter ideia, a Austrália tem 100% e os Estados Unidos contam com 37% desta irrigação.   Colheita Em setembro, a agricultura destinada ao algodão é iniciada. Após o botão da flor de algodão começar a migrar nos primeiros 30 dias de plantação, os cultivos passam a receberem atenção redobrada para o controle de pragas, que também pode ser guiada por drones. A primeira safra termina em agosto do ano seguinte, e 100% do produto colhido já tem um destino final. No chão de fábrica, o algodão em caroço passa pela máquina descaroçadeira. Na próxima etapa, é estriada a fibrilha e, em seguida, ocorre o briquete, que vira ração para gado. No fluxo, os caroços de algodão também são separados e destinados para a extração do óleo. O óleo vegetal costuma abastecer a cadeia alimentícia, ganhando morada nas cozinhas de restaurantes a fast foods, por segurar a temperatura por mais tempo antes de se recompor. Por fim, o algodão em pula é a última etapa do processo. Ele, então, é destinado à indústria têxtil para a extração dos fios de algodão e seguem em direção aos produtos de cama, mesa, banho e vestuário. Uma parte do produto segue para os laboratórios de testagens, para as amostras comprovarem a resistência, durabilidade e comprimento dos fios. O controle de qualidade também é essencial para avaliar os materiais do tipo exportação, que irão para fora do país.   Algodão rastreável A necessidade de maior transparência no processo produtivo é uma demanda no mercado de moda. Como uma forma de alcançar esse objetivo, a Renner e Youcom se uniram à Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), por meio da Sou de Algodão Brasileiro Responsável (SouABR). Com a parceria, entregam a possibilidade do consumidor conhecer a trajetória do item.   Leia Mais: Rota do algodão: conheça o processo do plantio até a etiqueta da roupa (metropoles.com) Mídia: Metrópoles

13º CBA: Workshops serão no dia 18 de agosto
22 de Julho de 2022

Cinco workshops movimentarão as atividades no terceiro e último dia do 13º Congresso Brasileiro de Algodão, que se realizará no Centro de Convenções de Salvador, entre os dias 16 e 18 de agosto. A diversidade de culturas e manejo de solo como estratégias para maximizar a produtividade de grãos e fibras, a adubação e os sistemas de produção como ferramenta para aumento de eficiência produtiva, os sensores e suas eficiências no combate a pragas, o futuro da produção on farm de microrganismos no Brasil e a qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial estão entre os assuntos a serem abordados. Será uma oportunidade de os participantes se aproximarem das experiências e estudos dos palestrantes sobre os respectivos assuntos. O CBA é organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e tem o apoio de várias instituições e empresas que se preocupam com a expansão da produção da fibra com sustentabilidade. O evento ocorre a cada dois anos e reúne especialistas, produtores, pesquisadores e empresas brasileiras e internacionais para discutir temas relacionados ao algodão. Os workshops do dia 18 serão na parte da tarde, nos horários das 14h30 às 17h30. Pela manhã, no mesmo dia, ocorrerão as Plenárias com foco no mercado brasileiro e mundial de algodão. Paralelamente às palestras, haverá a área de exposição. A programação completa está disponível no site do CBA:  http://congressodoalgodao.com.br/programacao-2022/ . Não haverá transmissão em tempo real somente no modo presencial e por meio de inscrições antecipadas.   Manejo de solo No workshop que tem como tema "Debatendo a diversidade de culturas e manejo de solo como estratégias para maximizar a produtividade de grãos e fibras", os participantes dividirão suas experiências abordando os seguintes tópicos: manejo de solo como estratégia para mitigação de estresse biótico e abiótico (Táimon Semler, da comissão científica); importância da saúde do solo na produção algodoeira, na visão do BCI (Álvaro Gomes Moreira), manejo de solo como estratégia para mitigação de estresse biótico e abiótico (Henrique Debiasi, da Embrapa Soja), plantas de cobertura: estratégias para implantação e manejo em sistemas de cultivo solteiro e em consórcio (Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira, da Embrapa, e Luiz Carlos Bergamaschi, da Abapa).   Eficiência produtiva A "Adubação de sistemas de produção como ferramentas para aumento de eficiência produtiva" é tema de outro workshop. Na coordenação e também como palestrante, está Ana Luiza Borin, que integra a comissão científica do CBA. Segundo ela, será uma oportunidade de os palestrantes apresentarem suas teorias e estudos sobre o tema e mostrar, na prática, o que está sendo feito na área. Além de Ana Luiza, José Francisco da Cunha, engenheiro agrônomo pela Esalq, falará das tendências do consumo nacional de fertilizantes: como ganhar eficiência? Álvaro Vilela de Resende da Embrapa falará sobre: fundamentos da adubação de sistemas e gestão operacional. Balanço de nutrientes com base em dados locais, exemplos de adoção e como praticar. Adilson de Oliveira Júnior da Embrapa, José João Gomes da Amaggi e Marquel Holzschuh da SLC Agrícola abordarão o tema: balanço de nutrientes com base em dados locais, exemplos de adoção e como praticar.   Sensores Coordenado por Lúcio de Castro Jorge, pesquisador da Embrapa Instrumentação, o workshop "Sensores são eficientes para identificação de pragas, doenças, nematoides, plantas daninhas e estado nutricional?" discutirá as experiências e o que está em desenvolvimento no setor para o combate de doenças e aplicações localizadas. Murilo Maeda, da Texas A&M AgriLife Extension, tratará da evolução do uso de sensores para pesquisa em algodão, Alaerson Maia Geraldine, focará sua fala nos sistemas de reconhecimento de doenças, plantas daninhas e aplicação localizada, assim como Francelino Rodrigues, da Lincoln Agritech Ltd. Já Fábio Teixeira, da Hypercubes, abordará o estado da arte dos novos nano satélites para o agronegócio, o projeto Hypercubes e suas aplicações no monitoramento agrícola.   Futuro e qualidade do algodão Os workshops "Qual o futuro da produção on farm de microrganismos, no brasil?" e "Discutindo a qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial." encerrarão as atividades da área científica do dia do 13º Congresso Brasileiro de Algodão. Rafael Pitta, integrante da comissão científica e coordenador do workshop "Qual o futuro da produção on farm de microrganismos, no Brasil?", contará com as apresentações de André Peralta, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), que tratará da legislação sobre a produção de microrganismos on farm, Doglas Broetto, da SLC Agrícola, vai falar das técnicas de produção on farm. Case: Grupo SLC Agrícola, e  Rose Monnerat, pesquisadora da Embrapa, discorrerá sobre os principais cuidados na produção e controle de qualidade dos microrganismos on farm. O workshop sobre "Qualidade do algodão brasileiro para atender a evolução da indústria têxtil mundial" terá a participação de especialistas, pesquisadores e profissionais com vasta experiência e deverá aproximar congressistas das respectivas realidades. Entre os convidados, além do coordenador do workshop, Sérgio Dutra, do Instituto Mato-Grossense do Algodão, teremos Thomas Reinhart, Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, Edmilson Santos, da SLC Agrícola, Mauro Loro, da Bom Jesus, Sandeep Hota, da OLAM Internacional, Eric Hequet, da Texas Tech University, Jordan Yung da Universal Têxtil, Harald Schwippl, engenheiro de tecnologia e Juliana Lopes, da Amaggi.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
22 de Julho de 2022

- Destaque da Semana – Finalmente, após 5 semanas no negativo, tivemos uma semana de recuperação nas cotações de algodão em Nova York. Com muita volatilidade e direção futura ainda incerta, fatores macroeconômicos sugerem retração de demanda ao mesmo tempo que a safra americana sofre com seca e calor extremo.   - Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 91,60 U$c/lp (+9,4%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 77,09 U$c/lp (+9,6%) e o Dez/24 a 73,57 U$c/lp (+8,8%) para a safra 2023/24.   - Preços (21/07), o algodão brasileiro estava cotado a 134,50 U$c/lp (+475 pts) para embarque em Ago-Set/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22: 115,00 U$c/lp (+550 pts).   - Baixistas 1 - Nesta semana, a preocupação com a recessão global e a desaceleração no consumo seguiram em pauta. O cenário aponta para taxas de juros mais altas e dólar mais forte, pressionando as commodities.   - Baixistas 2 - Ocorre semana que vem a aguardada reunião de Julho do Federal Reserve para anúncio da política de taxa de juros nos Estados Unidos. Esta semana o banco central Europeu aumentou a taxa de juros pela primeira vez em 11 anos.   - Altistas 1 – A situação de seca continua no Cotton Belt norte-americano, principalmente no Texas, estado que responde por 57% da área plantada. Mesmo com chance de chuva nos próximos dias, o Texas segue com projeções desanimadoras, com calor extremo e seca.   - Altistas 2 – Relatório semanal de exportações do USDA mostrou vendas líquidas de 248,4 mil toneladas na safra 2021/22. Volume significativamente superior à semana anterior e 93% acima da média das últimas quatro semanas.   - China 1 - As importações de algodão da China em junho totalizaram 162,9 mil toneladas, queda de 10,6% em relação a maio e queda de 5,4% ano a ano. O líder em exportações ao país no acumulado do ano é os EUA com 54% seguido pelo Brasil com 28%.   - China 2 - O governo chinês implantou um sistema de cotas para limitar a exportação de fosfatos neste segundo semestre. A intervenção no mercado visa conter preços internos e garantir segurança alimentar.   - China 3 – O país, assim como EUA e Europa, também enfrenta um verão com temperaturas excessivamente altas. Não há relatos, entretanto, de perdas na produção causada pelo stress térmico.   - Índia – As chuvas de monções estão bastante intensas na Índia, com a maioria das regiões produtoras de algodão registrando precipitações em excesso e até inundações. Índia e China sãos os maiores produtores de algodão do mundo.   - Indonésia – Segundo o governo da Indonésia, pelo segundo ano seguido, o Brasil lidera as exportações para o país, com 30% do total importado em 2021/22, seguido por Austrália (25%) e EUA (14%).   - Missão Compradores 1 - Começa no dia 29 a Missão Compradores, intercâmbio comercial promovido pela Abrapa, Anea e Apex-Brasil pelo programa Cotton Brazil. A delegação visitante reúne 21 executivos e proprietários de fiações de Bangladesh, Coreia do Sul, México, Paquistão, Turquia e Vietnã e representantes de 14 tradings.   - Missão Compradores 2 - O objetivo é que os industriais conheçam in loco o sistema produtivo do algodão brasileiro, acompanhando da colheita – que está em curso neste momento – até o beneficiamento e a classificação do algodão.   - Missão Compradores 3 - A comitiva passará 3 dias em MT, 2 dias na BA e 1 dia em Goiás e Brasília (DF). A missão volta a ser realizada depois de 3 anos em suspenso devido à pandemia.   - Exportações 1 - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 13,7 mil tons de algodão nas três primeiras semanas de julho/22. A média diária de embarque é 55,0% inferior quando comparada com julho/21.   - Exportações 2 – No Brasil, estados como BA, MT e SP já iniciaram os primeiros embarques da safra 2022 para exportação.   - Colheita 2021/22 - Até ontem (21/07):  BA (56%); GO (50%); MS: (41%); MT (32%); MG (25%); SP (96%); PI (59%); MA (14%); PR (95%). Total Brasil: 37,14% colhido.   - Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (21/07):  BA (26%); GO (21%); MS (19%); MT (5%); MG (17%); SP (95%); PI (14%); PR (90%). Total Brasil: 10% beneficiado.   - Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Movimento Sou de Algodão promove imersão para empresas da moda com Cotton Trip
21 de Julho de 2022

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), promoveu na quarta-feira (13/07), uma experiência imersiva para as empresas do universo da moda por meio da Cotton Trip. Os representantes das marcas associadas à Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), parceiras ou não do movimento, passaram o dia na Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, para conhecerem os programas de sustentabilidade Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão). Além disso, puderam acompanhar os processos na lavoura e conhecer os detalhes sobre o plantio, manejo e colheita da fibra. Foram quase 40 pessoas das principais marcas varejistas do Brasil, como Aramis, Arezzo&Co, Calvin Klein, Centauro, Cia. Hering, C&A, Dafiti, Grupo Malwee, Grupo Soma, Guess, Inbrands, La Moda, Loungerie, Magalu, Marisa, Pernambucanas, Reserva, Riachuelo e Shoulder. A abertura do evento contou com a apresentação de Edmundo Lima, Diretor Executivo da ABVTEX, que deu as boas-vindas aos visitantes e reforçou que os consumidores estão mais conscientes e que as marcas associadas à instituição trabalham para garantir a origem responsável dos itens oferecidos nas lojas.  "Essa é a importância do varejo de moda conhecer as etapas do processo produtivo e a origem dos produtos. Incentivamos que eles participem desta Cotton Trip para saberem mais sobre e ampliarem as iniciativas de comunicação aos consumidores, destacando os aspectos da transparência e da responsabilidade socioambiental", explica Lima. Os visitantes também participaram de palestras com Diego André Gold, coordenador de produção na da Fazenda Pamplona da SLC Agrícola, que apresentou o grupo e a unidade produtiva, e de Marcio Portocarrero, Diretor Executivo da Abrapa, que falou sobre o ABR, que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e que já certificou 84% da safra 20/21. Já na lavoura, tiveram a oportunidade de conhecer a plantação, manejo e a colheita. Além de acompanharem in loco, na sede da fazenda, como são verificados os critérios de certificação ABR, incluindo, os alojamentos, lavagem de EPIs, depósito de defensivos, entre outros. Na parte da tarde, o grupo visitou a algodoeira para saber mais sobre o processo de beneficiamento de algodão. O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, acredita que, conhecer o passo a passo da fibra, desde a semente, passando por todos esses processos, e chegando na prateleira da loja, faz com que o consumidor, por meio das marcas, passem a valorizar a matéria-prima que tem a origem responsável. "Existe uma distância entre o campo e o comprador final, e, para diminuir isso, precisamos informar e chamar a atenção para os atributos: natural, leve, hipoalergênico, suave e responsável. Por isso, passamos a convidar os empreendedores do mundo da moda para fazer parte do nosso Movimento e de eventos como a Cotton Trip, para que possamos compartilhar o nosso propósito: unir a cadeia, em torno da moda responsável e do consumo consciente", explica Busato. A programação também contou com uma visita ao escritório da Abrapa. Na ocasião, Silmara Ferraresi, gestora do Movimento Sou de Algodão, fez uma apresentação sobre a iniciativa e o Programa SouABR, 1° programa de rastreabilidade por blockchain da indústria têxtil do Brasil. Lançado em 2021, hoje, tem parceria exclusiva com a Reserva no mercado masculino e com o Grupo Renner, no feminino. A abertura para todas as marcas que tiverem interesse em participar acontecerá em 2023, mas já podem se inscrever nesse link. Silmara esclareceu como é realizado o trabalho para a conscientização e a democratização do uso desta fibra responsável. "Queremos despertar um senso coletivo em torno do consumo consciente, agregar alto valor ao produto de algodão brasileiro e estimular e fomentar o mercado, através da união dos agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil. Para isso, falamos com os nossos produtores e com o consumidor final por meio de estilistas, universidades com cursos de moda, stylists, influenciadores e jornalistas, além de fiações, malharias, tecelagens, confecções, ONGs, marcas e varejistas", explica Silmara.   Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu, em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o algodão brasileiro, que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável).