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Assembleia Geral de Representantes da Abrapa define ações estratégicas para 2024
08 de Dezembro de 2023

No último dia 6 de dezembro, foi realizada a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A reunião contou com a participação de membros de todas as associações estaduais e debateu propostas de ações estratégicas para 2024, além de avaliar os resultados de 2023. Antes disso, no dia 5 deste mês, o Conselho de Administração da entidade já havia se reunido para analisar o ano de 2023 e apresentar as propostas para o próximo ano. Conduzida pelo presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a assembleia aprovou, de maneira prévia, o orçamento para 2024, que foi apresentado durante a reunião dos conselheiros. Um dos pontos em destaque, tratados durante a assembleia, foi o estudo sobre o conteúdo de fibras curtas realizado pelo Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) e pela Embrapa, com apoio da Abrapa. Desde 2021, a Abrapa tem investido em pesquisa para identificar a origem do problema e propor medidas para mitigá-lo. A nota técnica divulgada na semana passada investigou as origens do problema e sugeriu uma melhor integração entre o campo e a algodoeira. Os resultados positivos do trabalho no pilar de promoção do algodão brasileiro, tanto no mercado interno quanto no externo, também foram apresentados durante a assembleia. Tanto o movimento "Sou de Algodão", que dialoga com o consumidor final por meio de ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas, quanto o Cotton Brazil, plano de promoção internacional do algodão brasileiro em parceria com a ApexBrasil e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), receberam destaque institucional em 2023. A assembleia discutiu ainda as providências já tomadas para organização do  14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programado para ocorrer entre os dias 3 e 5 de setembro, em Fortaleza (CE). Para finalizar, houve um jantar de confraternização entre os integrantes em Brasília. 06.12.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Crédito das Fotos: Carlos Rudney/MarcPlus

Câmara Setorial do Algodão e Derivados do Mapa realiza última reunião de 2023
07 de Dezembro de 2023

O plantio de algodão já avança, na maioria dos estados produtores da fibra no Brasil, na safra 2023/2024, e a expectativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) é de aumento de área e produção, em relação à – então recorde em volume e produtividade – safra 2022/2023. Os números do último levantamento do ciclo em curso e a expectativa para o próximo foram discutidos, nesta quarta-feira (06/12), durante a 73ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na sede do órgão federal, em Brasília. De acordo com a Abrapa, o país deve plantar 1,87 milhão de hectares com a cultura, e colher em torno de 3,37 milhões de toneladas do produto beneficiado (pluma), caso se confirme a produtividade média, esperada em 1.805 quilos de pluma por hectare, um número 7,5% menor que o obtido no período anterior, que foi de 1.954 quilos por hectare. O clima, sobretudo, pode responder pela redução, por conta do atraso das chuvas em algumas regiões. Os dados apresentados hoje ainda podem mudar, com a perspectiva de incremento de área em alguns estados. A Câmara Setorial do Algodão congrega representantes de diversos elos da cadeia produtiva, e tem sido, há vários anos, presidida pela Abrapa, cuja cadeira, atualmente, é ocupada pelo presidente Alexandre Schenkel. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) também têm lugar de destaque no foro, que é um dos 38 do gênero, nos diversos setores da agricultura, definidos pelo Mapa. De acordo com Schenkel, o Brasil confirmou, na safra 2022/2023, 1,67 milhão de hectares plantados com algodão, que resultaram num volume de 3,26 milhões de toneladas, com uma produtividade média, considerada excepcional, de 1.954 quilos de algodão colhidos a cada hectare. Escalada histórica “Esse desempenho, e as questões conjunturais, permitiram ao nosso país subir mais um degrau no ranking mundial dos países produtores, superando os Estados Unidos. Um feito inédito até então”, afirma o presidente da Abrapa. Os dois maiores produtores mundiais foram, respectivamente, China, com 5,87 milhões de toneladas, e Índia, com 5,44 milhões de toneladas. Outro feito histórico, apontado pelo presidente da associação dos produtores, foi o fato de que, ainda que por questões contingenciais e não definitivas, o Brasil também superou o gigante americano no volume de exportações e subiu, pela primeira vez, ao topo do ranking mundial dos maiores supridores globais. “Nossa meta sempre foi conservadora, no que diz respeito ao prazo que imaginávamos alcançar a liderança global em exportações, que era em 2030. Mas isso deve acontecer muito antes, pois estamos incrementando a nossa produção ano a ano, ao passo em que os Estados Unidos, por uma série de motivos, devem diminuir”, ponderou Schenkel.  “Mas é essencial destacar a importância desses dois países na promoção do algodão, como uma matéria-prima em linha com os anseios dos tempos que vivemos: natural, reciclável e, no caso do Brasil, feita em moldes altamente sustentáveis", enfatizou. Logística desafiadora As exportações da safra 2022/2023 estão em cerca de 35%. De julho a novembro deste ano, o Brasil enviou ao mercado externo cerca de 850 mil dos 2,4 milhões de toneladas que devem ser embarcadas até junho de 2024, em uma média de 250 mil toneladas por mês no período. Com a “safra grande”, os problemas logísticos foram mais recorrentes em 2023, em relação ao ciclo de recordes anterior, em 2019/2020. De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, em novembro de 2023, o país embarcou 253 mil toneladas, contra 333 mil em novembro de 2020. “Não foi um número ruim, mas precisamos pensar que a próxima safra será um pouco maior, e esse aumento na produção, ao que tudo indica, será constante, nos anos seguintes  e precisamos estar preparados”, afirma Faus, destacando, como pontos de melhorias a serem implementados, em curto prazo, a disponibilização, pelo Mapa, de mais fiscais agropecuários, o aumento de terminais com a habilitação de Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), além do desenvolvimento de alternativas ao Porto de Santos, que hoje responde por mais de 98% dos embarques da safra de algodão. Durante a reunião da Câmara, o economista, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e agora consultor, Luiz Antônio Pagot, fez uma breve apresentação da situação logística para o algodão, e as alternativas de solução dos gargalos, exequíveis em médio prazo para a inclusão de mais modais logísticos, entre rodovias, portos e ferrovias. Uma das possibilidades é a realização de operações de alfandegagem fora de Santos, como o exemplo, também apresentado na reunião, do Porto Seco Centro Oeste, de Anápolis. Indústria Têxtil Do lado da indústria, foram mais de cinco mil empregos formais gerados no setor no período, com “expectativas não necessariamente negativas”, para 2024, mas, ainda, com muitas incertezas, segundo a Abit. A previsão de crescimento é de cerca de 1%, portanto, abaixo do incremento do PIB, esperado em 1,9%. “Vamos fazer o nosso melhor para termos números mais favoráveis, em 2024”, diz Fernando Pimentel, diretor superintendente e presidente emérito da Abit. Para Pimentel, 2023 foi muito difícil para a indústria. “O ano encerra com muita luta. O setor têxtil fecha no zero a zero. A confecção operou no negativo, o que é muito ruim e foi fruto de um consumo que ainda patina, e da concorrência desleal com os sites estrangeiros, que não pagam impostos nas pequenas encomendas até 50 dólares. Esse quadro afetou o resultado das companhias. Por outro lado, ainda conseguimos, até agora, gerar postos formais de trabalho”, considera. Para mudar o quadro, Pimentel afirma que “Precisamos reduzir o custo Brasil, avançar na agenda da competitividade e da produtividade, e em uma série de questões que sabemos ser necessárias, mas temos dificuldade de realizar na velocidade certa”, finalizou. 06.12.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Crédito das Fotos: Carlos Rudney MarcPlus

Sou de Algodão promove webinar especial para estudantes do Pará
06 de Dezembro de 2023

No dia 4 de dezembro, segunda-feira, o movimento Sou de Algodão promoveu um webinar sobre o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda da faculdade Estácio do Pará. Ao todo, foram mais de 20 alunos que ficaram sabendo mais detalhes sobre o concurso e sobre a importância de ter representantes da região norte participando. Na 2ª edição do Desafio, 10 trabalhos foram inscritos pela região Norte, porém nenhum concluído, por isso não houve participantes dessa região na final. Por essa razão, o movimento vem fazendo um trabalho especial para os alunos da localidade, já que a representatividade é muito importante. A professora no curso de Vestuário na Estácio de Belém do Pará, Clarisse Fonseca, concorda. “Acredito que após a apresentação do Desafio para os alunos do curso de design de moda, a sensação que ficou para todos foi de oportunidade. A diversidade cultural dentro das várias Amazônias sempre foi trabalhada nas coleções desenvolvidas na faculdade. (...) Se inscrever e participar no desafio de dimensão nacional certamente proporcionará um crescimento profissional incalculável para os participantes. Parabenizamos a organização pela sensibilidade de abrir as portas do projeto para todas as regiões do país”, finaliza. Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento:  Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao TikTok: @soudealgodao_  

Conselho de Administração da Abrapa faz planejamento para 2024
06 de Dezembro de 2023

O Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dedicou, o dia 5 de dezembro, para revisar e planejar as atividades de trabalho da entidade, que representa os cotonicultores brasileiros. Presidida por Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, a reunião teve como foco a avaliação dos resultados dos programas estratégicos e das ações futuras, começando pela aprovação prévia do orçamento de 2024 para submissão à assembleia. A reunião teve início com a apresentação da política comercial da Bayer para a utilização das tecnologias Bollgard 3 RR Flex, Bollgard II RR Flex e RR Flex. Fernando Prudente, diretor de Negócios de Soja e Algodão da Bayer, e João Tovajar, líder Comercial do Negócio de Algodão da Bayer, mostraram essas tecnologias como uma forma de proteger o potencial de produtividade do algodoeiro, visando a safra 2023/2024. O estudo sobre o conteúdo de fibras curtas conduzido pelo Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt) e pela Embrapa, com apoio da Abrapa, também foi destaque na avaliação dos conselheiros. Divulgado na semana passada, a nota técnica investigou origens do problema e sugeriu mudanças e aprimoramentos, desde a escolha das variedades, até o manejo com a cultura na lavoura, na colheita e no beneficiamento. O pilar de promoção do algodão brasileiro, tanto no mercado interno como no externo, foi amplamente discutido na reunião. Os resultados do movimento “Sou de Algodão”, que contempla ações promocionais, de negócios e informacionais que vão desde campanhas de comunicação até projetos voltados à ampliação da competitividade e ações em universidades, e do Cotton Brazil, que representa um novo passo do algodão brasileiro no mercado global, foram analisados pelos presentes. Os conselheiros discutiram também detalhes do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), programado para os dias 3 a 5 de setembro, em Fortaleza (CE). O debate contemplou os principais temas das plenárias que ocorrerão durante o maior evento da cotonicultura brasileira, e a atração artística que fará o show de encerramento do evento.

Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022/23 (novembro)
06 de Dezembro de 2023

Veja, no relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o desempenho da safra 2022/2023, nas principais características mensuradas através de classificação instrumental. O documento considera os laboratórios que participam do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), nos quais, até esta data, cerca de 87% do volume esperado de amostras já foram processadas. A excelente notícia é a melhoria na performance do país no Índice de Fibras Curtas (SFI), em relação ao ciclo anterior. Clique no link e saiba mais! https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2023/12/Relatorio_de_Qualidade_do_Algodao_Brasileiro__safra_2022_2023.novembro.pdf

Brasil mostra opções contra volatilidade de preços em evento do ICAC na Índia
06 de Dezembro de 2023

Como o agricultor ao redor do mundo tem se protegido contra a volatilidade dos preços de algodão? O questionamento foi a tônica central de um painel ocorrido no domingo (3) durante a 81ª edição da Reunião Plenária do International Cotton Advisory Commitee (ICAC), realizada em Mumbai (Índia) nesta semana. O assunto tem se tornado mais relevante porque, principalmente após a pandemia de Covid-19, a oscilação de cotações tem sido mais frequente, e causada por diferentes motivos. “Os preços não são mais definidos exclusivamente pelos fundamentos de ‘oferta’ e ‘demanda’. Temos as mudanças climáticas, a geopolítica mundial e a conjuntura econômica dos principais players globais”, contextualizou Haroldo Rodrigues da Cunha, ex-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) e representante do Brasil no painel do ICAC. A dinâmica nas políticas de exportação e importação também influencia no mercado. “Vários países têm políticas protecionistas, de cotas ou taxação de produtos. O agricultor que exporta precisa acompanhar essa movimentação também”, observou. No Brasil, cerca de 70% da produção de algodão é destinada à exportação. Estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) indicam que, entre julho de 2023 e junho de 2024, serão exportadas 2,4 milhões de toneladas – 60% a mais que no ciclo anterior. Atualmente, o Brasil é o segundo maior exportador de pluma no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos. Diferentemente de países onde há políticas mais protecionistas de preços e o algodão é quase 100% absorvido pelo mercado interno, como é o caso da China e da Índia, no Brasil o agricultor tem uma atuação mais “empresarial”. “O ponto de partida é saber o custo de produção para ‘travar’ pelo menos a parte da safra equivalente aos custos diretos”, explicou Haroldo Cunha. Uma das operações mais usuais entre os brasileiros é o barter, na qual o algodão é ‘trocado’ por insumos para a safra seguinte. Outra opção comum é o hedge, em que o preço é fixado no momento da venda. Também são frequentes os contratos de opção e as vendas on call, pelas quais o produtor fixa o valor ‘Basis’ e trava o preço no decorrer da safra. Todas essas alternativas são realizadas pelo produtor via bancos, corretoras e tradings. O fato é que, até o mês de novembro, 80% da safra 2022/23 de algodão brasileiro e 46% da safra 2023/24 já tinham sido comercializados antecipadamente no Brasil. O painel mostrou também a diversidade de realidades da cotonicultura global. No continente africano, por exemplo, não é usual a política de garantia de preços como na Índia e na China. “A troca de experiências entre os produtores é um dos pontos altos de painéis como esse do ICAC”, salientou o representante brasileiro. A plenária do ICAC continua nesta semana tendo como tema central “Cadeia de Valor do Algodão: Inovações locais para a prosperidade global”. O evento é aguardado pela indústria têxtil mundial, reunindo produtores, empresários, técnicos e profissionais do segmento. De 6 a 8 de dezembro, ocorre um tour técnico na região de Ahmedabad (Gujarat). A agenda inclui encontro técnico com produtores, visita a unidades de beneficiamento e fábricas. Essa etapa será acompanhada por Marcelo Duarte Monteiro, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo programa Cotton Brazil – marca que promove internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro.

ICA Bremen Quality Expert Instrument Testing
05 de Dezembro de 2023

O Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), agora tem no seu time um “ICA Bremen Quality Expert Instrument Testing”. Nesta semana, Deninson Lima, assistente do CBRA, teve sua recomendação aprovada pelo Conselho de Diretores do ICA Bremen, e foi certificado para o título. Deninson se tornou um dos 39 especialistas em todo o mundo em Qualidade na classificação de algodão. O laboratório central, responsável pela verificação e padronização dos processos de classificação da fibra no Brasil, possui acreditação pela norma NBR ISO IEC 17025, detém a Certificação ICA Bremen e a habilitação como Serviço de Controle Autorizado (SCA) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). "Essa conquista é de extrema importância para o Brasil, pois ressalta a qualidade do algodão produzido no país, atraindo olhares globais para o nosso produto”, afirmou. O gerente de laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Rhudson Assolari, também conquistou a certificação. O laboratório integra o Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), da Abrapa. Ao todo, apenas três brasileiros fazem parte do seleto grupo de especialistas em Qualidade do algodão, do ICA Bremen.

Abrapa e associações estaduais discutem estratégias para 2024
04 de Dezembro de 2023

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, reuniu-se, nesta segunda-feira, 4 de dezembro, com diretores executivos das associações estaduais dos produtores de algodão para discutir as ações estratégicas realizadas durante o ano. A análise envolveu os quatro pilares de atuação da entidade nas áreas de promoção, rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade, tomando como base o atual cenário competitivo do algodão e as oportunidades de melhorias para o próximo ano. Durante o encontro, foi abordado o papel de influência que a Abrapa tem conquistado na cadeia produtiva do algodão. Este ano, pela primeira vez, o Brasil alcançou o terceiro lugar no ranking de maiores produtores, superando os Estados Unidos. O país também teve o primeiro lote de algodão certificado, chancelado pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa, desenvolvido pela Abrapa, e tem sido referência de rastreabilidade para outros setores do agronegócio. Ao enfatizar a sustentabilidade e a rastreabilidade, o presidente da Abrapa ressaltou o compromisso da entidade em conduzir a cadeia brasileira do algodão de maneira responsável. “Promovemos práticas que preservam o meio ambiente e asseguramos a capacidade de rastrear a origem dos produtos, contribuindo para um setor mais transparente e ético”, afirmou. Ao fim da reunião, definiu-se a necessidade de instituir uma agenda periódica de reuniões entre a Abrapa e os executivos das associações, com objetivo de avaliar as estratégias adotadas para impulsionar o avanço do setor.