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Brasil recebe missão global interessada na qualidade do nosso algodão
25 de Julho de 2024

O Brasil recebe, de 26 de julho a 3 de agosto, a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) junto a importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar, in loco, as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro – do plantio à rastreabilidade do produto. Na edição deste ano, a delegação reúne 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia. O estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma”, ponderou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. Neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e do beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Para transmitir aos convidados um retrato preciso da diversidade da cotonicultura brasileira, a Abrapa os levará a oito municípios brasileiros. A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui ainda visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. A Missão Compradores integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção internacional que representa todo o setor produtivo do algodão em escala global. Coordenado pela Abrapa, tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

Importadores de algodão de oito países visitam fazendas e estruturas de beneficiamento e análise de pluma no Brasil
25 de Julho de 2024

O Brasil recebe, de 26 de julho a 3 de agosto, a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) junto a importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar, in loco, as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro – do plantio à rastreabilidade do produto. Na edição deste ano, a delegação reúne 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia. O estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma”, ponderou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. Neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e do beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Para transmitir aos convidados um retrato preciso da diversidade da cotonicultura brasileira, a Abrapa os levará a oito municípios brasileiros. A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui ainda visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. A Missão Compradores integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção internacional que representa todo o setor produtivo do algodão em escala global. Coordenado pela Abrapa, tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

Importadores de algodão de oito países visitarão fazendas no Brasil
25 de Julho de 2024

Uma delegação de importadores de algodão com 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia, irão visitar de 26 de julho a 3 de agosto, fazendas que cultivam a pluma no Brasil. Esta é a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) junto a importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar, in loco, as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro – do plantio à rastreabilidade do produto. De acordo com a Abrapa, o estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, explica o presidente da entidade, Alexandre Schenkel. “A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma”, ponderou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. A Abrapa informou ainda que neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e do beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Para transmitir aos convidados um retrato preciso da diversidade da cotonicultura brasileira, a Abrapa os levará a oito municípios brasileiros. Programação de visitas A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui ainda visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. A Missão Compradores integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção internacional que representa todo o setor produtivo do algodão em escala global. Coordenado pela Abrapa, tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

Potenciais compradores internacionais de algodão vão visitar fazendas brasileiras
25 de Julho de 2024

O Brasil receberá, a partir de sexta-feira (26) até 3 de agosto, a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) com importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro, do plantio à rastreabilidade do produto. Na edição deste ano, a delegação reúne 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia, informa a Abrapa, em comunicado. Neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e de beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Os potenciais compradores serão levados pela Abrapa a oito municípios brasileiros. A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde (MT) e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui, ainda, visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. O estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, disse na nota o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. "A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma", destacou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. (com Agência Estado)

Missão Compradores 2024
23 de Julho de 2024

O Brasil recebe, de 26 de julho a 3 de agosto, a oitava edição da Missão Compradores, intercâmbio comercial organizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) junto a importadores da pluma nacional. O objetivo da iniciativa é mostrar, in loco, as principais etapas do ciclo produtivo do algodão brasileiro – do plantio à rastreabilidade do produto. Na edição deste ano, a delegação reúne 23 representantes da indústria têxtil de Bangladesh, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Índia, Paquistão e Turquia. O estreitamento das relações comerciais com importadores estratégicos é o foco da missão, explica o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. “A cada edição, temos a oportunidade de mostrar o modelo de produção responsável do algodão brasileiro, que nos levou de segundo maior importador mundial ao posto atual de maior exportador global da pluma”, ponderou. Em 2023, o Brasil colheu 3,24 milhões de toneladas de pluma, mantendo-se como terceiro maior produtor mundial. De agosto de 2023 a julho de 2024, a exportação brasileira está estimada em 2,72 milhões de toneladas, conforme dados da Abrapa, que preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Com isso, o País se posiciona, atualmente, como principal exportador global. Neste momento, as fazendas brasileiras de algodão estão em diferentes estágios da colheita e do beneficiamento. Ao mesmo tempo, ocorre a análise e a classificação da qualidade da pluma colhida e a ser comercializada. Para transmitir aos convidados um retrato preciso da diversidade da cotonicultura brasileira, a Abrapa os levará a oito municípios brasileiros. A programação prevê visita a cinco fazendas produtoras de algodão localizadas em Lucas do Rio Verde e Campo Verde (MT), São Desidério (BA) e Cristalina (GO). Nessas propriedades rurais, a comitiva visitará também unidades de beneficiamento. A agenda inclui ainda visitas à Cooperativa dos Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra), ao Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), estrutura gerida pela Abrapa. A Missão Compradores integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção internacional que representa todo o setor produtivo do algodão em escala global. Coordenado pela Abrapa, tem parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).

Abrapa aborda liderança mundial do algodão brasileiro em dia de campo na Bahia
23 de Julho de 2024

As estratégias para ampliar a participação do algodão brasileiro no mercado global foram debatidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) durante o terceiro Dia de Campo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Este evento, considerado o principal da cadeia produtiva do algodão no Nordeste e na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), ocorreu em 20 de julho na Fazenda Orquídeas, pertencente ao Grupo Schmidt, localizada na região agrícola das Placas, em Barreiras, no oeste da Bahia. O encontro atraiu um público recorde de mais de 1,4 mil pessoas, incluindo produtores, especialistas e fornecedores. “É fundamental ressaltar a importância deste evento como um espaço destinado a discussões técnicas e estratégicas que impulsionam o desenvolvimento sustentável e a expansão contínua do mercado de algodão brasileiro no cenário global. A Bahia, sendo o segundo maior produtor nacional de algodão, desempenha um papel fundamental nesse contexto”, afirmou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Na ocasião, ele destacou ainda a presença de todos os elos da cadeia para compartilhar conhecimentos, explorar inovações e reafirmar o compromisso do setor com práticas agrícolas responsáveis. “Nosso foco é manter e fortalecer a posição do Brasil como líder de exportação de algodão, assegurando que cada avanço seja sustentável e benéfico para todos os envolvidos. Juntos, estamos moldando o futuro de um setor que não só impulsiona nossa economia, mas também preserva nosso meio ambiente para as gerações futuras”, ressaltou. Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de visitar três estações técnicas distintas, cada uma focada em temas específicos, como fitossanidade e sustentabilidade. A primeira estação foi conduzida por Luís Carlos Bergamaschi, presidente da Abapa, juntamente com o professor Aziz Galvão Junior, da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Eles apresentaram as ações da entidade baiana, discutiram sobre o mercado atual e exploraram as perspectivas futuras para o algodão, além do papel que o setor agrícola desempenha na economia local e nacional. “Foi um dia de celebração do algodão, destacando toda a cadeia produtiva dedicada à produção dessa fibra têxtil natural, que é tão importante. Todas as palestras abordaram temas atuais, proporcionando uma dinâmica envolvente. Os participantes tiveram a oportunidade de visitar uma plantação de algodão, aprender sobre seu processo de produção e entender como as iniciativas da Abapa têm contribuído para o desenvolvimento da região. Além disso, discutiram-se aspectos de mercado, como o futuro do algodão, os mercados exportadores e a importância do Brasil como um dos líderes mundiais na produção e exportação dessa commodity”, disse Bergamaschi. Com a palestra “Futuro do Agro: Perspectivas para o Algodão”, Marcos Fava Neves conduziu os visitantes na segunda estação temática. Marcelo Duarte, diretor de relações internacionais da Abrapa, liderou a apresentação sobre "O Algodão Brasileiro no Cenário Global: Estratégias para Ampliar a Participação no Mercado" na terceira estação. Duarte reforçou que uma das estratégias para consolidar a liderança do Brasil no mercado global é o investimento na divulgação da imagem da fibra, destacando sua qualidade e sustentabilidade reconhecidas mundialmente. Ele enfatizou que a meta é desafiadora, mas alcançável, especialmente considerando o recente marco onde o Brasil ultrapassou os Estados Unidos como o maior exportador de algodão do mundo na safra 23/24. A plenária principal foi conduzida por Maurício Schneider, CEO da StartSe Agro, que discutiu "Organizações Infinitas: Liderança e Inovação no Agro". Na safra 2023/2024, a Bahia deve colher 662,8 mil toneladas de algodão, com a produtividade esperada de 1.919 kg de pluma/ha. A região oeste cultivou um total de 339.721 hectares da fibra, sendo 242.489 hectares de sequeiro e 97.231 hectares irrigado. No sudoeste, a área cultivada foi de 5.710 hectares, predominantemente em áreas de sequeiro.

Produção de algodão na agricultura familiar é tema de workshop no 14° CBA
23 de Julho de 2024

O 14° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), que ocorrerá em Fortaleza, de 03 a 05 de setembro, reunirá produtores e especialistas para debater diversos temas relativos à cadeia produtiva da fibra. Entre eles, está a produção de algodão na agricultura familiar, temática do workshop 2, que acontecerá no último dia do evento, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Sob a coordenação de Cecilia Malaguti do Prado, responsável pela cooperação técnica Trilateral Sul-Sul com Organismos Internacionais, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC); cinco palestrantes integrarão a mesa. Adriana Gregolin, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO); Nair Helena Arriel, chefe geral da Embrapa Algodão, em Campina Grande (PB); Maria Amália Marques, representante da Comissão Técnica do SPG Rede Borborema de Agroecologia; Francisco Juscelino Sampaio, presidente da Associação dos Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APACE); e Airton Carneiro, presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará (APAECE). Para Cecilia, esse debate é de extrema relevância não só para o Brasil, mas para os países da América Latina e Caribe. “É estratégico para que aprimorem a cadeia produtiva de agricultura familiar. Estamos tentando, inclusive, estabelecer, junto à Abrapa, uma rede para facilitar essa troca de conhecimentos entre os sete países que compõem o grupo”, explica ela, que vê na agricultura familiar um meio importante de contribuição no combate à fome e a pobreza. Palestrantes Adriana Gregolin abre o encontro falando sobre as boas práticas do algodão latino-americano da semente ao vestuário. Engenheira agrônoma com mestrado em agronegócios pela Universidade de Brasília e doutoranda em Desenvolvimento Rural pela UFRGS, ela tem 20 anos de experiência profissional. Nos últimos 10 anos, tem atuado na FAO, coordenando o programa de cooperação Sul-Sul trilateral +Algodão, ofertado pelo Brasil em apoio aos países latino-americanos para o fortalecimento da cadeia de valor do algodão. Segue o debate, a palestrante Nair Helena Arriel, que abordará o tema “Produção de Algodão orgânico no semiárido (CE)”. Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, possui mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Lavras e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Para falar sobre a certificação e comercialização do algodão orgânico, o workshop traz a engenheira agrônoma pela UFPB, Maria Amália Marques, que também tem mestrado em Extensão e Desenvolvimento Local pela UFRPE, além de atuar como assessora da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (FETAPE). Na sequência, o palestrante Francisco Juscelino Sampaio apresenta um case de sucesso da produção de algodão no território APACE. Produtor de algodão desde os 12 anos idade, Sampaio é técnico agrícola formado na Agrotécnica em Crato (CE). A programação encerra com Airton Carneiro, que também apresenta um case de sucesso da produção de algodão, desta vez, no território APAECE. Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), o presidente da Associação de Produtores de Algodão do Estado do Ceará, vem trabalhando para o desenvolvimento e fortalecimento do segmento.

Estudante brasiliense de moda é finalista do Desafio Sou de Algodão
19 de Julho de 2024

Aos 23 anos, Júlia Theóphilo está perto de concluir a graduação em design de moda, mas já conquistou espaços disputados. A brasiliense é uma das finalistas do 3º Desafio Sou de Algodão. Ela desfilará a criação apresentada, ainda neste ano, na Casa de Criadores, importante evento da moda brasileira. Ao se preparar para o trabalho de conclusão de curso (TCC) pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), Júlia Theóphilo se deparou com a oportunidade de dar vida às próprias criações em um projeto de moda sustentável e que busca talentos emergentes por todo o Brasil. O Sou de Algodão, movimento nascido em 2016, estimula uma cadeia produtiva com o algodão como protagonista, e está na terceira edição do desafio para estudantes do país. Ao se inscrever no concurso, Júlia apresentou um design inspirado na vivência pessoal. O trabalho Redefinindo Curvas aborda a experiência que ela tem com a escoliose, condição em que a coluna vertebral se desalinha em uma curvatura lateral. “A coleção é uma breve história dessa jornada, que começou aos 13 anos com o descobrimento, o tratamento com colete ortopédico até a cirurgia, uma trajetória que influenciou diretamente minha percepção da beleza e do corpo”, afirmou a estudante em documento enviado ao desafio. “Quando eu era pequena, sempre quis ter a cintura perfeita”, relembra Júlia, que desde cedo trabalha como modelo e teve um desnível no quadril causado pela escoliose. “Quando falamos de moda, vemos muito o padrão da simetria”, completa, em citação a tendências visuais como a harmonização facial, agora questionadas pela brasiliense em visuais “assimétricos e desarmônicos”, como ela define. A jovem tem — devido à cirurgia de escoliose — uma grande cicatriz nas costas, que por muito tempo foi motivo de descontentamento como modelo, quando estilistas e diretores tentavam disfarçar a marca. No look construído para a fase semifinal do concurso Sou de Algodão, a brasiliense decidiu não mais esconder o sinal, mas sim, o valorizar e o representar por meio de um corset com detalhes que remetem à sutura na pele. Elementos como o colete ortopédico também foram reinterpretados nos traços da estilista. “O colete chamava muita atenção e não era fácil de se esconder, eu tinha bastante vergonha de usá-lo na escola, além da dor que sentia. A coleção foi criada com o intuito de trazer um pouco de conforto e conexão, por meio do relato que, apesar de ser meu, não é uma experiência exclusiva minha”. Graças a uma parceria entre o IFB, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste), Júlia teve o suprimento necessário para produzir o visual. O projeto foi enviado para a equipe do Desafio Sou de Algodão e, em seguida, votado por um grupo de jurados do Centro-Oeste. Na primeira semana de julho deste ano, a brasiliense recebeu a notícia de que é uma das 10 finalistas do concurso. Agora, os representantes das cinco regiões do país darão vida às coleções completas, que serão desfiladas na 55ª edição do evento Casa de Criadores, no qual serão revelados os vencedores. O primeiro lugar entrará para o lineup oficial da Casa de Criadores, além de receber R$ 30 mil para o desenvolvimento do compilado. O segundo colocado ganhará 100 metros de tecido, e o terceiro, 50 metros. Além disso, o professor orientador do aluno vencedor também receberá uma bonificação. Mesmo antes da final, Júlia Theóphilo já vê os frutos da participação no desafio. “O projeto me inspirou a ser mais criativa. Eu nunca tinha feito uma coleção tão conceitual assim, estudei muito até me encontrar no processo”, compartilha. A finalista também desenvolveu técnicas próprias para adaptar o algodão às peças, já que cada look deveria utilizar o material em pelo menos 70% da composição. “Isso fez a coleção ficar ainda mais única”, finaliza. Veja a matéria: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/estudante-brasiliense-de-moda-e-finalista-do-desafio-sou-de-algodao