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Wilson Sons realiza no Tecon Salvador primeira exportação para o Egito de algodão produzido na Bahia
05 de Março de 2024

O algodão produzido no município de Luís Eduardo Magalhães (LEM), considerado o maior polo produtor do insumo agrícola no oeste baiano, é exportado pela primeira vez para o Egito. A operação foi realizada na quinta-feira, 29 de fevereiro, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócio da Wilson Sons, com o embarque de 2.500 fardos da pluma do algodão, o equivalente a mais de 500 toneladas do produto. Depois de sair da fazenda produtora, a carga foi direcionada ao Centro Logístico da Wilson Sons para o processo de estufagem em 22contêineres, sendo levada posteriormente ao Tecon Salvador, de onde seguiu viagem até o porto de Port Said West, no continente africano. A carga levará, em média, três semanaspara completar o percurso. O algodão produzido em território baiano e outras regiões que fazem parte do complexo Matopiba - localizado no Norte-Nordeste brasileiro e constituído pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - é exportado via Tecon Salvador para a Ásia (Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã) e a Eurásia (Turquia), atuais principais mercados importadores do produto brasileiro. Certificação O atendimento a este setor exige certificação, sendo que o Centro Logístico de atendimento ao Tecon Salvador é devidamente credenciado, desde 2023. “O selo socioambiental faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação, por meio de um processo chamado estufagem. Ele se constitui na acomodação da carga dentro dos contêineres, sem avarias e livre de contaminação”, explica Guilherme Dutra, diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons. O Centro Logístico da Wilson Sons fica a apenas 15 quilômetros do Porto de Salvador e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). No local, o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem, de acordo com a necessidade logística de cada produto recebido, incluindo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias.   https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/371341-wilson-sons-realiza-no-tecon-salvador-primeira-exportacao-para-o-egito-de-algodao-produzido-na-bahia.html

Algodão: Wilson Sons realiza primeira exportação da Bahia para o Egito
05 de Março de 2024

São Paulo, 1 – A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, realizou o primeiro embarque de algodão produzido na Bahia para o Egito. A carga originária do município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do Estado, foi embarcada na quinta-feira (29) pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, o Tecon Salvador, unidade de negócios da empresa. Foram carregados 2.500 fardos da pluma, o equivalente a mais de 500 toneladas, com destino ao porto de Port Said West, no Canal de Suez, no Egito. O país abriu o mercado para o algodão em pluma do Brasil em janeiro do ano passado. De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), de agosto de 2023 a janeiro de 2024, foram exportadas 5,36 mil toneladas da fibra para o destino. Segundo a Wilson Sons, o algodão do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) já é exportado pelo Tecon Salvador para destinos como Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia, Vietnã e Turquia, principais mercados importadores da fibra brasileira. Desde 2023, o centro logístico de atendimento ao Tecon Salvador emite a certificação socioambiental para o algodão, uma exigência do mercado exportador. O selo faz parte do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log), emitido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Anea. A acomodação do algodão nos contêineres, chamada de estufagem, chancela a qualidade da preparação do produto. O diretor comercial do Tecon Salvador da Wilson Sons, Guilherme Dutra, disse que o processo garante o embarque sem avarias e livre de contaminação.

Santos escoa 95% do algodão do País
05 de Março de 2024

O Brasil exportou 1,6 milhão de toneladas de algodão em 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Desse total, 1,5 milhão de toneladas (95,8%) foram escoados pelo Porto de Santos, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa). A exportação total, porém, teve redução de pouco mais de 10% em relação a 2022, quando foram embarcados 1,8 milhão de toneladas. Conforme a Abrapa, apesar da retra-ção em relação ao ano anterior, o País se manteve como o segundo maior exportador de pluma do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. "A safra 2022/23 foiim-pactada por efeitos climáticos adversos. Com isso, tivemos um volume menor para exportar. A conjuntura mundial também foi desafiadora para o algodão", afirma o presiden- te da Abrapa, Alexandre Schenkel. De acordo com o MDIC, o volume embarcado entre janeiro e dezembro do ano passado gerou uma receita de US$ 3,07 bilhões ao País. A China foi o principal destino daplumabrasi-leira, correspondendo a 48% do volume escoado no ano passado. Já o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, apontou que houve um salto nas exportações no segundo semestre. "74% das exportações de 2023 (1,194 milhão de toneladas) ocorreram de julho a dezembro, superando em 24% o registrado no mesmo período de 2022. De 2018 para cá, esta foi a segunda melhor marca". Com a receita gerada pelas exportações em 2023, o algodão firmou-se também como a sétima maior cadeia produtiva brasil eira. O produto teve 2% de participação na receita total de US$ 167,5 bilhões de acordo com ranking de exportações do agronegócio elaborado pelo Instituto Insper. O diretor daMediterra-nean Logística, Michel Quirino, que opera no Porto de Santos, estima que o Brasil deverá se tornar o primeiro exportador global de pluma. "Possivelmente, o Brasil se tornará o primeiro exportador de algodão do mundo ainda neste ano ou o mais tardar no ano que vem, passando afren-te dos Estados Unidos. O setor prevê um crescimento até 2030. Já os EUA tendem a diminuir a plantação em razão das condições climáticas". Quirino apontou que o complexo portuário san-tista recebe em torno de 160 mil toneladas de algodão por mês. A logística do algodão dura, em média, cinco dias desde a saída da fazenda até o Porto de Santos. "Atendemos clientes na Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais. O produto é transportado em fardos por caminhões e por trem até os Redex (Recintos Especias para Despacho Aduaneiro de Exportação), um localizado na Alemoa, em Santos, e o outro em Guarujá, e depois ele é estufado dentro dos contêineres". Em Santos, a pluma é escoada pela BTP, Santos Brasil e DP World.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
01 de Março de 2024

Destaque da Semana 1 - Semana de alta forte em Nova York, com limites de alta na 3ª e 4ª. O contrato mai/24 chegou a subir mais de 900 pontos, alcançando 103,80 U$c/lp. No entanto, o contrato dez/24 teve alta menor, de apenas 176 pontos, atingindo 85,25 U$c/lp. O mercado devolveu os ganhos ontem, mas a alta semanal foi expressiva. Destaque da Semana 2 - Nesta semana, o Brasil realizou ações de promoção comercial em dois mercados relevantes: Indonésia e Bangladesh. Abrapa, Anea e Apex-Brasil, por meio do programa Cotton Brasil, realizaram eventos e discussões de alto nível com clientes locais. Destaque da Semana 3 - Os clientes estão cada vez mais satisfeitos com a qualidade da pluma brasileira, mas descontentes com atrasos logísticos. Industriais reportaram pequeno aumento de pedidos nas últimas semanas, mas o algodão valorizado em relação ao preço dos fios tem impedido novas compras. Destaque da Semana 4 - Bangladesh é o 2º maior importador de algodão global e também nosso 2º maior cliente, atrás apenas da China. A Indonésia é também um mercado importante, atualmente o 6º maior importador mundial da pluma. Destaque da Semana 5 - Em Bangladesh, o desafio é conquistar mercado e participar do grande crescimento do setor no país. Já na Indonésia o foco é recuperar o market share perdido recentemente para a Austrália. Destaque da Semana 6 - Em cada um dos países, além de reuniões empresariais, foram realizados eventos com apoio das embaixadas locais. O seminário Cotton Brazil Outlook já entrou no calendário dos eventos do setor têxtil asiático. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 29/02 cotado a 97,77 U$c/lp (+4,4% na semana). O contrato Dez/24 fechou 83,81 U$c/lp (+0,4% na semana) e o Dez/25 a 79,11 U$c/lp (+0,5% na semana). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 525 pts para embarque Mar/Abr (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 29/fev/24). Altistas 1 - A alta desta semana pode ser explicada pela agressividade dos especuladores, aproveitando os baixos números de safra e estoque nos EUA. Altistas 2 - É esperada pelo mercado uma revisão para baixo na produção 2023/24 dos EUA no relatório de oferta e demanda do USDA deste mês. Baixistas 1 - A consultoria Cotton Outlook divulgou as suas primeiras previsões globais para 2024/25, que indicam um excedente de produção, mesmo com o consumo aumentando (+3,1%) mais rapidamente que a produção (+1,8%). Baixistas 2 - As vendas semanais de exportação do USDA foram decepcionantes essa semana. Somente 46,7 mil fardos (480 libras). A principal causa é a alta atual de preços do algodão em relação ao fio. China 1 - Até quarta (28), 5,533 milhões tons de algodão foram beneficiadas em Xinjiang conforme dados da China National Cotton Exchange (CNCE), com 98,6% desse total já classificados. China 2 - Segundo a BCO (Beijing Cotton Outlook), a área de algodão na safra 2024/25 deve ser de 2,67 milhões de ha (-2,9%). A BCO estima a produção total de algodão na China em 5,86 milhões de toneladas (-2,4%). Índia - A Índia pleiteia que têxteis e roupas fabricadas com uso intensivo de mão de obra sejam isentos de tarifa na exportação para a Europa. O pleito foi incluído na pauta do Acordo de Livre Comércio com a União Europeia. Vietnã - Assim como na maioria dos mercados, a importação de algodão por indústrias vietnamitas tem ocorrido pontualmente, apenas quando o mercado opera em queda. A recente alta nos preços tem abafado o interesse pela pluma importada. Logística - A frota mundial de contêineres tem previsão de aumentar 2,3% neste ano, conforme estudo da empresa de consultoria Drewry. Em 2023, a empresa estimou 51,4 milhões de contêineres em uso em todo o globo. Exportações - O Brasil exportou 199,7 mil tons de algodão até a quarta semana de fev/24. A média diária de embarque é cinco vezes e meia maior em comparação a fev/23. Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 29/02: os estados da BA, GO, MG, MS, MT, PR, PI e SP já encerraram o beneficiamento, restando apenas o estado do MA (91%). Total Brasil: 99,83% beneficiado. Plantio 2023/24 - Até o dia 29/02: os estados da BA, MG, MA, MS, MT, PR, PI e SP encerraram o plantio, restando o estado de GO (81,24%). Total Brasil: 99,65% semeados. Preços - Consulte tabela abaixo Quadro de cotações para 29-02 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

C&A e Sou de Algodão juntas pela transparência na moda
01 de Março de 2024

Uma das questões mais comentadas dentro do segmento jeanswear é a falta de comunicação ao consumidor final, para que ele perceba o valor de cada produto e conheça ainda as práticas sustentáveis aplicadas naquela marca. Inseridas nesse contexto e caminhando para uma moda mais transparente, a C&A e o Movimento Sou de Algodão vêm unindo forças pela cadeia de moda no Brasil. Juntas estão lançando a segunda coleção de jeans rastreável, onde o consumidor pode conhecer todos os processos pelos quais passou cada modelo, desde a plantação do algodão até chegar nas araras das lojas, através da tag que traz um QR Code e a tecnologia Blockchain. Em um mundo cada vez mais conectado, com clientes cada vez mais curiosos e exigentes em relação ao que estão adquirindo, ações como essa, são de extrema importância para nossa cadeia de moda. “Quando um player dessa magnitude abraça essa causa, isso tem um impacto muito grande na cadeia. E isso vem acontecendo já há algum tempo através do algodão sustentável”, Maria Prata, jornalista e diretora de conteúdo do Iguatemi que mediou o bate-papo “Rastreabilidade por blockchain e o futuro da moda”, que aconteceu na Denim City SP para o lançamento dessa coleção em jeans rastreável da C&A. Também participaram do talk Cyntia Kasal, Gerente Sênior de ESG e PR da C&A, Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Sandra Heck, Co- Founder & Presidente da iCoLab Brasil (pesquisa em blockchain), Camila Gadioli, Gerente Jeanswear Feminino da C&A e Andréia Meneguete, Docente na USP, ESPM, IED, FAAP e Cásper Libero. Segundo pesquisas, as pessoas que estão atentas à sustentabilidade, estão dispostas a pagar 35% mais caro por tais produtos; “Produzir algo sustentável é caro no Brasil, então geralmente isso acontece em marcas menores e nichadas que podem vender um produto com valor mais alto, como por exemplo, a Stella Mc Cartney. Então, temos que valorizar a C&A que consegue fazer um produto acessível – é um ganho enorme para o mercado”, comenta Maria Prata. “A C&A tem como propósito produzir uma moda com impacto positivo, isso significa oferecer às clientes, produtos sustentáveis à preços acessíveis”, Cyntia Kasai, gerente sênior de ESG e PR da C&A. Segundo Cyntia, a cadeia de moda é longa e há muitos desafios para engajar à todos. O magazine está no nível 0, mas para trás há um processo grande – Nível 4: extração da matéria-prima, Nível 3: processamento da matéria-prima, Nível 2: produção dos materiais, Nível 1: montagem do produto final, Nível 0: escritório, lojas e CDs, em seguida, uso da cliente, lavagem, secagem e lavagem a seco por fim. “Temos um trabalho de longo prazo com todos os nossos fornecedores olhando para a questão de ética, condições seguras de trabalho, tanto social quanto de impacto ambiental e sempre zelando por esses critérios. Esse engajamento da cadeia, a C&A realiza há mais de 30 anos e quando a gente fala da rastreabilidade é trazer a transparência para a sustentabilidade. Nós estamos unindo e dando luz a todo esse trabalho de sustentabilidade e de questões éticas de compliance social e ambiental que colocamos para nossa cadeia. Quando a ABRAPA nos convidou para o projeto, foi importantíssimo porque existe o trabalho de longo prazo sendo feito na cadeia com critérios estritamente rigorosos e nós queremos dar visibilidade, informação e permitir que todos acessem, oferecendo transparência para todos esses processos. A rastreabilidade vem como uma consequência, mas jamais conseguiríamos fazer isso sozinhos. A cadeia é extensa e nós somos somente um pedacinho de todo esse ciclo de vida”, explica Cyntia. “A C&A tem no seu DNA todo esse processo de buscar uma moda mais responsável e como vamos solucionar isso. E o jeans é uma categoria pioneira dentro desse lugar. A rastreabilidade veio justamente para mostrar para o cliente final, todo o processo da produção de uma roupa, que não é simples, não é fácil e não é barato. Apesar de fazermos esforços para conseguirmos entregar uma moda justa para o consumidor final, é um trabalho muito grande para conseguir fazer isso de uma forma, cada vez mais acessível para o nosso cliente, se a gente considerar toda a responsabilidade ambiental, social que vem por trás na construção de uma roupa. O primeiro ponto é todo o engajamento da cadeia, o engajamento interno de todas as áreas porque no final, não é só o comercial, o produto, a sustentabilidade, o marketing, a comunicação – é um engajamento multidisciplinar. Tem um mindset, uma cultura, dentro da C&A de buscar inovação e ferramentas que entreguem isso de uma forma diferente. E sem a cadeia, a gente não consegue fazer isso. Nossa cliente quer um produto de qualidade, mais responsável, com informação de moda”, afirma Camila Gadioli, gerente jeanswear feminino da C&A A Abrapa, desde 2004, mantém o programa de rastreabilidade para os “packs” de algodão produzidos no Brasil. O sistema Abrapa de identificação é como se fosse o CPF de cada fardo. Em 2012 o programa passou a realizar a certificação das fazendas e o algodão brasileiro responsável. Em 2016 criou o programa Sou de Algodão (de rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão) para integrar a cadeia, chegar perto do varejo e ir além da fiação e tecelagem. A coleção da C&A traz 2500 peças onde é feito todo o mapeamento, desde a fazenda até chegar às mãos do consumidor final com informações sobre o produtor, a fazenda, o google maps, onde localiza-se o certificado ABR da fazenda e outros dados de cada um dos passos de onde a peça passou, quem fez o fio, o tecido, confecção até chegar nas lojas. “Temos que lembrar da palavra coletivo porque é um trabalho que une toda a cadeia. O Brasil é o segundo maior exportador de algodão no mundo, abastecendo totalmente nosso país, com cerca de 700 mil toneladas”, diz Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa, que afirma ainda, que não basta uma ou outra marca seguir todos esses processos, mas há a necessidade de mobilizar todo o mercado de moda. “A C&A não está fazendo tudo isso para vender mais porque o preço lá na ponta é o mesmo, mas como é que o consumidor final consegue perceber esse valor? Percepção de valor de que você está adquirindo uma peça que tem moda, estilo, e tem uma história positiva com condições dignas de trabalho, a questão da água, de químicos, fertilizantes, processos de lavagem, emissões de carbono….tudo foi olhado com critério para que a gente produza com impacto positivo”, comenta Cyntia, que acredita ainda que os clientes podem ser um elo de comunicação mostrando o valor de cada produto através das informações do QR Code. Todo o jeans da C&A vem de matéria-prima mais sustentável e a cadeia é verificada pelo time da empresa. O grande desafio do varejo é dar uma escala maior para os produtos sustentáveis e rastreáveis. A segunda coleção jeanswear rastreável contou com os tecidos da Santana Textiles, e está disponível em 53 lojas físicas da rede de magazine. O algodão usado na produção do jeans dessa coleção possui a certificação socioambiental ABR (Algodão Brasileiro Responsável). Este é um protocolo com  183 itens de verificação distribuídos em oito critérios: contrato de trabalho, proibição do trabalho infantil, proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas, liberdade de associação sindical, proibição de discriminação de pessoas, segurança e saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho, desempenho ambiental e boas práticas. Fonte: Vanessa de Castro | Foto: Divulgação   https://guiajeanswear.com.br/noticias/ca-e-sou-de-algodao-juntas-pela-transparencia-na-moda/

Missão da Abrapa reforça boas relações com a Indonésia
01 de Março de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) reuniu mais de 60 empresários e investidores da indústria têxtil da Indonésia em um seminário de negócios, nesta segunda (26), na capital, Jacarta. A iniciativa fechou a primeira parte da Missão Indonésia-Bangladesh, intercâmbio internacional que aproxima os cotonicultores e traders do algodão brasileiro de lideranças empresariais das nações mais relevantes para o mercado da fibra. O seminário “Cotton Brazil Outlook Jacarta” foi promovido pela Abrapa, em parceria com a Embaixada Brasileira em Jacarta, e superou a meta inicial de convidados, refletindo o bom relacionamento entre os dois países. “Ao longo dos anos, o algodão brasileiro vem mostrando resiliência na competitividade e tem segurado uma boa fatia do mercado indonésio”, observou Bruno Breitenbach, adido agrícola brasileiro na Indonésia. No ano comercial 2022/2023, 23% das importações de algodão feitas pelos indonésios tiveram o Brasil como origem. No total, a Indonésia adquiriu 362 mil toneladas nesta temporada, para abastecer sua indústria têxtil, que foi responsável por 1,7% da exportação global de roupas, em 2022. Atualmente, o país é o sétimo maior importador de pluma no mundo. As boas relações no comércio de algodão entre as duas nações não são de agora. “A Indonésia é um país com longo histórico de confiança no nosso algodão”, enfatizou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, durante o seminário. Além da oportunidade de ampliar as relações e gerar novos negócios entre produtores e industriais, o “Cotton Brazil Outlook Jacarta” permitiu que a Abrapa apresentasse as novidades mais recentes da safra 2022/2023, recém-colhida no Brasil. “Nossa missão foi mostrar as expectativas para a safra 2023/2024 e as inovações em sustentabilidade e rastreabilidade no Brasil”, explicou Schenkel. Entre os diferenciais da cotonicultura brasileira, está a rastreabilidade do produto desde a fazenda até a usina de beneficiamento. Na última safra, mais de 80% da produção recebeu certificação socioambiental e a colheita é feita totalmente de forma mecanizada no país, o que evita a contaminação do produto. “Na temporada 2022/2023, o Brasil evoluiu em todos os indicadores de qualidade do algodão em relação à safra anterior”, destacou o presidente da Abrapa. No País, 100% da fibra produzida passa por análise laboratorial por equipamentos de alto volume (High Volume Instrument - HVI) – padrão internacional de classificação da pluma. O Brasil atualmente é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão, com estimativa de embarcar 2,34 milhões de toneladas no ciclo comercial de 2023/2024. Até 1º de março, o grupo brasileiro de cotonicultores e exportadores cumpre agendas em Bangladesh, maior importador mundial e segundo maior mercado do produto brasileiro. Reuniões comerciais, encontros de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” serão realizados no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva. A Missão Indonésia-Bangladesh é uma das ações de promoção internacional realizadas pelo Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa foi idealizado pela Abrapa e é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/algodao/371165-missao-da-abrapa-reforca-boas-relacoes-com-a-indonesia.html

Algodão brasileiro é apresentado na Indonésia e Bangladesh
01 de Março de 2024

A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) termina nesta sexta-feira, 1º de março, a missão Indonésia-Bangladesh para aproximar os cotonicultores e traders do algodão brasileiro de lideranças empresariais dos dois países mais relevantes para o mercado da fibra. Bangladesh é o maior importador mundial e segundo maior mercado do algodão brasileiro. Reuniões comerciais, encontros de negócios e uma edição do seminário “Cotton Brazil Outlook Dhaka” serão realizados no país. Entidades setoriais, órgãos públicos e empresários são público-alvo da comitiva. A Missão Indonésia-Bangladesh é uma das ações de promoção internacional realizadas pelo Cotton Brazil, marca que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. O programa da Abrapa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). Do total de algodão importado pela Indonésia, 23% foram do Brasil na temporada 2022/2023 Nesta semana, os encontros da comitiva brasileira liderados pela Abrapa aconteceram em Jakarta, capital da Indonésia, e terminaram com um seminário reunindo mais de 60 empresários e lideranças. No ano comercial 2022/2023, 23% das importações de algodão feitas pelos indonésios tiveram o Brasil como origem. No total, a Indonésia adquiriu 362 mil toneladas nesta temporada, para abastecer sua indústria têxtil, que foi responsável por 1,7% da exportação global de roupas, em 2022. Atualmente, o país é o sétimo maior importador de pluma no mundo. “Ao longo dos anos, o algodão brasileiro vem mostrando resiliência na competitividade e tem segurado uma boa fatia do mercado indonésio”, observou Bruno Breitenbach, adido agrícola brasileiro na Indonésia. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor e segundo maior exportador mundial de algodão, com estimativa de embarcar 2,34 milhões de toneladas no ciclo comercial 2023/2024. Segundo o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, a missão também serviu para mostrar as expectativas para o a safra 23/24 e os diferenciais da cotonicultura brasileira. Entre elas, está a rastreabilidade do produto desde a fazenda até a usina de beneficiamento. Na última safra, mais de 80% da produção recebeu certificação socioambiental e a colheita é feita atualmente totalmente de forma mecanizada no país, o que evita a contaminação do produto. “Na temporada 2022/2023, o Brasil evoluiu em todos os indicadores de qualidade do algodão em relação à safra anterior”, destacou Schenkel em nota. No País, 100% da fibra produzida passa por análise laboratorial por equipamentos de alto volume (High Volume Instrument – HVI) – padrão internacional de classificação da pluma. Fonte: https://agro.estadao.com.br/agropolitica/algodao-brasileiro-e-apresentado-na-indonesia-e-bangladesh

Entrevista: Manami Kawaguchi e João Pimenta contam sobre o 3º Desafio + Casa de Criadores na PUC Campinas
29 de Fevereiro de 2024

Na quarta-feira, 28, estudantes dos cursos de Design de Moda da PUC-Campinas participaram de uma palestra promovida pelo movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Na ocasião, cerca de 100 alunos e docentes puderam conhecer mais do movimento e principalmente do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que irá revelar um novo talento da moda autoral brasileira. O evento contou com a apresentação da gestora de relações institucionais do Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, e também do estilista parceiro João Pimenta, que contou sua trajetória na moda para os alunos, servindo de inspiração para os futuros designers de moda. Em uma conversa com a assessoria de imprensa, Manami compartilhou mais sobre o trabalho desenvolvido e o estilista João Pimenta discutiu a importância de interagir com os alunos das universidades. Confira! Assessoria: Como surgiu a ideia de criar o Desafio? Manami: O Desafio surgiu da necessidade de diversificar os públicos e conectar os diferentes elos que compõem a moda. Com mais de 1.500 marcas parceiras, incluindo malharias, tecelagens, estilistas e varejistas, vimos a oportunidade de expandir para o universo de ensino e fortalecer esse coletivo. Por meio do Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, buscamos proporcionar uma experiência mais completa para capacitar os estudantes para o mercado. Assessoria: Qual a importância do Desafio? Manami: Queremos trazer a cultura de todas as regiões do país e dar visibilidade aos talentos desconhecidos. Portanto, vemos o Desafio como a porta de entrada para essa experiência completa de participar de um desfile e estar na Casa de Criadores. Assessoria: Qual recado para os estudantes de moda você deixa? Manami: Aproveitem que as inscrições estão abertas até o dia 30 de abril, ainda há tempo para desenvolver um projeto bacana. O Desafio é para todos, então tragam suas histórias, há muitas possibilidades para explorar. Participem! Assessoria: Qual a importância dos estudantes participarem do Desafio? João: É mais do que importante, é uma oportunidade de ter acesso a um evento grandioso que nem sempre é fácil de participar. Além de ser uma chance de desenvolvimento, apresentação e exercício criativo, e dependendo do resultado, a oportunidade de se apresentar para o público da Casa de Criadores. Assessoria: Como você avalia a conversa que teve com os alunos da PUC-Campinas? João: É sempre gratificante trocar ideias com os alunos. Além de poder expandir minhas ideias e divulgar meu trabalho, é uma oportunidade de experiência genuína. Estamos ainda muito imersos no virtual, então estar presente fisicamente e compartilhar minhas vivências faz toda a diferença. Espero que eles tenham aproveitado. Sempre tento relacionar minha história com as questões universitárias, mostrando que a experiência do fazer é fundamental. Assessoria: Qual recado você quer deixar para o futuro da moda brasileira? João: Para mim, é voltar a pensar em construção, em que moda é uma roupa e sair desse lugar que estamos hoje de que é muita panfletagem. Devolver a importância de construção para a roupa, para que ela continue evoluindo.   Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores João: O concurso é exclusivo para estudantes matriculados nos cursos da área de moda, podendo ser Bacharelado de universidades reconhecidas pelo MEC ou Técnicos cadastrados no Sistec. Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.   Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.