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Câmara Setorial do Algodão pleiteia medidas especiais para amortizar impacto climático
20 de Fevereiro de 2024

Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2024 – A Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira (15/02). O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente à soja. Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab. Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas. A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam. “Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel. As informações são da Abrapa. https://safras.com.br/camara-setorial-do-algodao-pleiteia-medidas-especiais-para-amortizar-impacto-climatico/

Câmara pleiteia medidas contra problemas climáticos
20 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do algodão e Derivados (CSAD), liderada pela Abrapa, realizou uma reunião extraordinária para consolidar soluções emergenciais diante dos impactos da quebra de safra da soja causada por adversidades climáticas e El Niño. A produção de algodão é afetada, pois a maioria dos cotonicultores também cultiva soja. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão ocorre em áreas de segunda safra, após a soja. A redução nos preços de commodities agrícolas, como soja, milho e algodão, também compromete a remuneração dos produtores rurais, com quedas de 28%, 24% e 25%, respectivamente, desde o início do ano passado, segundo o indicador Esalq/B3. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab. A Câmara destaca a necessidade de uma linha de crédito emergencial para produtores, incluindo os de grande porte, visando evitar inadimplência. Além disso, solicita a prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas competitivas. Apesar dos apelos ao governo, reconhece que a iniciativa privada é o principal financiador da produção. Destaca a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) e ressalta a relevância de soluções efetivas, como os programas de PEP e Pepro, além de reavaliar o modelo do Seguro Rural para maior consistência. “Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel. https://www.agrolink.com.br/noticias/camara-pleiteia-medidas-contra-problemas-climaticos_488267.html

Relatório de safra - fevereiro de 2024
19 de Fevereiro de 2024

Mantida a estimativa de produção em 3,27 milhões de toneladas de pluma para a safra 2022/2023 e isso representa, aproximadamente, 28% mais que o apurado no ciclo anterior. Colheita e beneficiamento já estão concluídos e a pluma segue seu destino, abastecendo a indústria têxtil, dentro e fora do país. Restam ainda 41% da projeção de exportação e 50% do consumo doméstico para serem atendidos, até julho de 2023. No Relatório de Safra de Fevereiro, você confere os números mais recentes do mundo do algodão. Clique no link e acesse o documento https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Relatorio_safra_Abrapa.fev2024_vf.pdf 

ALGODÃO/ABRAPA: PRODUTORES VÃO PEDIR AO GOVERNO MEDIDAS EMERGENCIAIS DE APOIO
19 de Fevereiro de 2024

São Paulo, 16/02/2024 - Os produtores de algodão vão entregar ao governo federal, nos próximos dias, documento com medidas emergenciais de apoio ao setor. Decisão nesse sentido foi tomada, ontem (15), durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura. Conforme comunicado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que preside a câmara setorial, o objetivo é tentar diminuir os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. "Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre o algodão são diretos. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente a soja", explicou a Abrapa. Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Segundo a Abrapa, pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. "As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro", disse ele na nota. No documento, os produtores pedem oferta de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. "Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos", informou Schenkel. A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto destacado foi o seguro rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado. "Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim", concluiu o presidente da Abrapa.   http://broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=aUVQVW9HWjgrMVFxbFRWTnVDenVXdz09

Produtores de algodão pedirão ao governo medidas emergenciais de apoio
19 de Fevereiro de 2024

Os produtores de algodão vão entregar ao governo federal, nos próximos dias, documento com medidas emergenciais de apoio ao setor. Decisão nesse sentido foi tomada na quinta-feira, 15, durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura. Conforme comunicado da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que preside a câmara setorial, o objetivo é tentar diminuir os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. “Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre o algodão são diretos. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente a soja”, explicou a Abrapa. Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Segundo a Abrapa, pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, disse ele na nota. No documento, os produtores pedem oferta de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, informou Schenkel. A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto destacado foi o seguro rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado. “Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, concluiu o presidente da Abrapa.   https://dinheirorural.com.br/produtores-de-algodao-pedirao-ao-governo-medidas-emergenciais-de-apoio/

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
16 de Fevereiro de 2024

Destaque da Semana - Cotações de algodão atingem máxima desde Set/22. Primeiras estimativas da safra global 2024/25. China ainda celebra a chegada do seu ano novo. Algodão em NY - O contrato Jul/24 fechou nesta quinta 15/02 cotado a 94,38,10 U$c/lp (+5,0% na semana). O contrato Dez/24 fechou 84,50 U$c/lp (+1,9% na semana) e o Dez/25 a 78,50 U$c/lp (+0,6% na semana). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 852 pts para embarque Fev/Mar (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 15/fev/24). Altistas 1 - Estoques apertados nos EUA e compras ativas de fundos têm sustentado as recentes altas. Altistas 2 - Demanda sustenta exportações firmes em diversas origens como EUA, Brasil, Índia e Austrália. Baixistas 1 - As cotações atuais de algodão (Dez/24) estão favorecendo o plantio da pluma em detrimento de milho e soja onde as culturas competem por área. Baixistas 2 - Além disso, com a melhoria nos níveis de umidade no solo no oeste do Texas, a tendência é de recuperação na safra 24/25 dos EUA. Safra 2024/25 1 - O USDA realizou nesta semana a 100ª edição anual do Outlook Fórum trazendo os primeiros números da safra 24/25 de diversas commodities. Safra 2024/25 2 - A produção global foi projetada em 25,37 milhões tons (+3,3%) e consumo em 25,26 milhões tons (+3,1%). A relação estoque/uso ficou em 72,90% (menos que os 74,4% de 23/24). Safra 2024/25 3 - Tanto a importação como a exportação mundiais foram previstas em 9,86 milhões tons (+5,7%). Safra 2024/25 4 - O relatório considera que a produção de algodão cairá na China, Índia, Paquistão e Austrália, e terá volume recorde no Brasil. Safra 2024/25 5 - Nos EUA, a safra foi estimada em 3,48 milhões tons (+28,7%), o que não deve ser suficiente para melhorar muito a relação estoque uso (22,4%). Safra 2024/25 6 - Hoje à tarde (16/2), haverá uma sessão com mais detalhes sobre algodão. Índia 1 - A exportação de algodão da Índia em fevereiro pode alcançar o nível mais alto em 2 anos. A recente alta nas cotações em NY tornou o produto indiano atraente para compradores asiáticos, até então voltados para a pluma do Brasil e EUA. Índia 2 - O algodão indiano, reconhecidamente o mais barato do mundo, está sendo negociado 500 pontos abaixo do algodão do Brasil na Ásia. EUA 1 - A previsão do USDA é de que neste ano as indústrias têxteis norte-americanas beneficiem 381 mil tons de algodão. É o menor volume desde 1885, recorde histórico, e 15% abaixo do ciclo anterior. EUA 2 - Nos EUA, as exportações aumentaram 11% em relação à semana anterior e 6% em relação à média das quatro semanas anteriores. China - Apesar de não ter retornado do feriado prolongado, fontes no país mostram-se otimistas com os negócios no ano do Dragão. Indonésia - As atividades comerciais e industriais pararam na Indonésia devido à eleição presidencial na quarta (14). Estima-se que mais de 200 milhões de pessoas votaram, naquele que é o quarto mais populoso país do mundo. Bangladesh - Pressionado por entidades setoriais, o governo bengali alterou a regra de incentivos à exportação e manteve o benefício para cinco categorias de vestuário. Paquistão 1 - O plantio de algodão já começou no Paquistão, mesmo com o clima mais frio que o ideal. Preços firmes do algodão em caroço animaram os produtores a plantar cedo com intenção de abrir a colheita no final de maio. Paquistão 2 - Cautela continua guiando as fiações paquistanesas, pouco dispostas a comprar fios de algodão com preços altos. Os estoques estão apertados. Missão Indonésia-Bangladesh - O Cotton Brazil abre a agenda de trabalho de 2024 pela Indonésia e Bangladesh. De 25/fev a 1º/mar, produtores e exportadores brasileiros cumprem agendas de negócios com importadores e industriais locais. Exportações - O Brasil exportou 64,6 mil tons de algodão até a 2ª semana de fev/24. A média diária de embarque é 2,8 vezes maior em comparação com fev/24. Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 15/02: Os estados da BA, GO, MG, MS, PR, PI e SP encerraram o beneficiamento, restando apenas MA (89%) e MT (99,62%). Total Brasil: 99,52% beneficiado. Plantio 2023/24 - Até o dia 15/02: Os estados do MA, MS, MT, PI e PR encerraram o plantio, restando BA (96%), GO (79,45%), MG (95%) e SP (99%) Total Brasil: 98,83% semeado. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 15-02 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, marca que representa internacionalmente a cadeia produtiva do algodão brasileiro. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados pleiteia medidas especiais para amortizar o impacto dos problemas climáticos
16 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã desta quinta-feira (15/02). O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente à soja. Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab. Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas. A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam. “Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel. Acesso em: Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados pleiteia medidas... - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br)

Câmara Setorial do Algodão pleiteia medidas para minimizar os impactos dos problemas climáticos
16 de Fevereiro de 2024

A Câmara Setorial do Algodão e Derivados (CSAD), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), presidida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu-se em caráter extraordinário na manhã de hoje. O objetivo foi consolidar e aprovar o texto de um documento a ser entregue, ainda esta semana, ao Governo Federal, tratando de soluções emergenciais para minorar os efeitos da quebra de safra da soja pelas adversidades climáticas, potencializadas pelo El Niño. Embora a soja tenha sido o cultivo mais afetado, seus reflexos sobre a fibra são diretos, já que, no Brasil, todo cotonicultor é necessariamente sojicultor. Atualmente, 62% da produção brasileira de algodão se dá em áreas de segunda safra, quando o algodão sucede imediatamente à soja. Aos reveses climáticos se soma a queda nos preços de algumas das principais commodities agrícolas brasileiras, que comprometem a remuneração do produtor rural. Pelo indicador Esalq/B3, desde o início do ano passado, soja, milho e algodão registraram queda, de, respectivamente, 28%, 24% e 25%. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, os produtores querem evitar a inadimplência e a consequente falta de acesso ao crédito para financiamento e custeio de suas lavouras. “As medidas também devem impedir que os impactos da crise cheguem ao consumidor final, não apenas de roupas como de alimentos, pois a soja está na base de diversas outras cadeias produtivas do agro”, argumentou, durante o encontro, que reuniu os elos mais importantes da cadeia produtiva, além de órgãos governamentais, como a Conab. Dentre os pontos elencados no documento, estão a disponibilização de uma linha de crédito emergencial que beneficie também o produtor de grande porte. “Do contrário, pode haver inadimplência nos compromissos já contratados. Da mesma forma, precisamos da prorrogação de operações de crédito, com prazo mínimo de um ano e taxas em linha com o praticado hoje no mercado, que estão menores do que na época em que alavancamos”, diz Schenkel. Os membros da Câmara lembraram que apesar dos pleitos ao governo, o grande financiador da produção é a iniciativa privada, e com esses também haverá conversas. A Câmara também alerta para a importância de dotação orçamentária para a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), para prover alguma estabilidade de renda para o produtor, e isso tornaria efetivas as soluções de subvenção, com os programas de PEP e Pepro. Outro ponto enfatizado foi o Seguro Rural, cuja abrangência tem diminuído, e o modelo, segundo os produtores, precisa ser reavaliado, como algo consistente e não apenas lembrado quando os problemas chegam. “Os recursos têm de ser elevados já para o Plano Safra 2024/2025, para dar conta do que o campo precisa neste momento, mas o seguro tem que ser uma ferramenta que de fato funcione para como um instrumento de política agrícola, e que seja, também, interessante para que as empresas do ramo possam criar produtos e ofertar apólices com este fim”, disse Schenkel. Acesso em: Câmara Setorial do Algodão pleiteia medidas para minimizar os impactos dos problemas climáticos - Revista Cultivar