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Empresa de SC lança a 1ª toalha de algodão rastreável do Brasil; entenda
09 de Agosto de 2024

Uma empresa de Joinville, no Norte de Santa Catarina, lançou a primeira toalha de algodão rastreável do Brasil, divulgou a fabricante Döhler, na quarta-feira (7). Responsável pela produção, a empresa afirma que a tecnologia permite ao cliente conhecer todo o caminho percorrido pelo produto, da matéria prima à prateleira . Conforme o head de comunicação da empresa, Marco Aurélio Braga, a iniciativa promove maior sustentabilidade e garante mais transparência aos processos de produção (leia mais abaixo). A toalha Marroco entrou para o mercado em agosto. Mas como funciona?  Com um celular, o consumidor vai poder ler o QR Code da etiqueta e conhecer as fazendas onde o algodão foi produzido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça. Segundo a Döhler, todos os elos da cadeia são mapeados pelo SouABR, programa de rastreabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do movimento Sou de Algodão, que comprova que 100% do algodão utilizado tem certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR). O SouABR descreve, em seu site, que o projeto busca tornar a sustentabilidade mais prática, "possibilitando uma escolha responsável ao consumidor final". Braga afirma que a empresa usa apenas algodão de fazendas nacionais e que são certificadas. As fazendas certificadas, conforme a companhia, adotam cuidados com o solo, com as áreas de preservação e com a água, além de atestarem que não usam trabalho infantil nem análogo à escravidão durante todo o processo. Pela primeira vez, o Brasil se tornou o maior fornecedor de algodão do mundo, informou o Ministério da Agricultura em julho deste ano. Construção da toalha Para fabricar os primeiros lotes da toalha, foram usados 100 fardos de algodão, totalizando 22 mil kg de pluma, vindos de duas fazendas do Mato Grosso. Esse algodão se transforma em fio e depois tecido. No 1º lote, foram confeccionadas 675 toalhas, mas a previsão é fabricar 73,8 mil peças nessa fase inicial.

Reunião do GT de Sustentabilidade discute atualização do Programa ABR
08 de Agosto de 2024

O Grupo de Trabalho (GT) de Sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) esteve reunido nesta quarta-feira, 07 de agosto. Na pauta do encontro, o GT deu continuidade à atualização do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que opera em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de algodão do mundo. Para tanto, a consultoria Lamparina apresentou a primeira proposta de materialidade do programa ABR, para validação do GT.  O diagnóstico inicial apresentado revelou quais são os temas estratégicos a serem priorizados. O resultado foi discutido pelos membros do GT, que consideraram as oportunidades e limitações de cada item. Muitos dos pontos citados pela consultoria já fazem parte do protocolo do Programa ABR, como rastreabilidade, saúde e segurança do trabalhador, saúde do solo, desmatamento, biodiversidade, pesticidas agrícolas, entre outros, e podem ser melhor explorados pela comunicação do programa. Na reunião, foi destacada, também, a importância do fortalecimento da comunicação com os stakeholders como parte do posicionamento do ABR. Um plano de ação já está sendo traçado para a criação de um canal de comunicação permanente com seu público-alvo. “Estamos em constante renovação, buscando sempre estar alinhados com as melhores práticas, reforçando o compromisso que temos com a sustentabilidade, em todo o ciclo da produção de algodão”, afirma o gestor de presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Ele  lembra que a certificação do ABR/Better Cotton, que existe no Brasil há mais de dez anos, atualmente, está em mais de 80% da pluma produzida no Brasil.

“Missão Compradores” é concluída ampliando confiança e admiração pelo algodão brasileiro
07 de Agosto de 2024

Neste final de semana, a oitava edição da “Missão Compradores” foi finalizada, superando as expectativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A delegação convidada, formada por 21 executivos de fiações e indústrias de 12 países, aprofundou o conhecimento sobre o Brasil, ampliando o grau de confiança no modelo brasileiro de produzir algodão. “Ao longo destes 11 dias de contato, os importadores acompanharam diferentes etapas do nosso processo produtivo, em diferentes regiões produtoras do País. Essa transparência contribui para uma relação comercial mais confiável, que é o nosso objetivo”, analisou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Em 2024, participaram do intercâmbio executivos da indústria têxtil de Bangladesh, China, Colômbia, Coréia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Ilhas Maurício, Índia, México, Paquistão, Turquia e Vietnã. A programação passou por nove municípios de cinco estados brasileiros. As visitas técnicas foram realizadas em fazendas, algodoeiras, indústrias de esmagamento, laboratórios de classificação e centros de pesquisa, além da sede da Abrapa, em Brasília (DF). Além da confiança, a missão resultou em boas doses de admiração. Na fazenda Boa Esperança, em Lucas do Rio Verde (MT), a chinesa Sarah Hong gostou de ver que os lotes de algodão são separados já na colheita. “Isso é muito importante porque precisamos de lotes uniformes para tirarmos o máximo da capacidade produtiva da fiação”, observou. Já o turco Raza Ellahi salientou a eficiência e a tecnologia empregada na colheita. “São pessoas capacitadas. As máquinas fazem a colheita conforme a divisão de talhões e as variedades plantadas”, disse ele. As boas condições de trabalho também foram percebidas por Faizah Mahmoot, de Bangladesh, na fazenda Bom Futuro, em Campo Verde (MT). “Vimos a classificação do algodão e os programas sociais e ambientais que o grupo tem. Foi ótimo”, disse. Na fazenda Warpol, em São Desidério (BA), o chinês Qi Zhang se encantou pela brancura da pluma e pela rastreabilidade. “O algodão baiano é muito branco! Além disso, foi bom ver que cada amostra tem um número específico, que é o mesmo número que vai no fardo, no QR Code. É realmente uma rastreabilidade fardo a fardo”, notou. As inovações tecnológicas da fazenda Pamplona, em Cristalina (GO), também saltaram aos olhos de Emre Akran, da Turquia. “Eles têm um software próprio que segrega o lote conforme a solicitação do comprador, usando a classificação visual e a instrumental, pelo HVI. Isso foi muito interessante”, pontuou. A classificação do algodão brasileiro foi destaque. “O laboratório da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão) segue os parâmetros internacionais e tem alta confiabilidade nas análises de HIV. Ver essa credibilidade nas análises aqui nos dá mais confiança”, analisou o sul-coreano Jiwoon Park. Jamil Uddin, de Bangladesh, concorda. “O centro brasileiro (Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão-CBRA) orienta todos os laboratórios para garantir alta confiabilidade nos resultados. E é exatamente isso que a gente busca: análises confiáveis”, reiterou o bengalês. Cotton Brazil. A Missão Compradores é uma das atividades do Cotton Brazil, programa da Abrapa que posiciona mundialmente o setor produtivo do algodão e desenvolve novos mercados. “Nossa missão é ir além dos números e criar laços comerciais sólidos, tendo sempre em mente a relevância do algodão como uma fibra natural, renovável, biodegradável e produzida com responsabilidade”, ponderou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo Cotton Brazil. Desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Cotton Brazil é apoiado pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e já entrega resultados positivos e concretos. “É muito importante que os produtos brasileiros tenham uma marca forte no exterior. O algodão é um case de sucesso devido ao seu profissionalismo e aos belos resultados”, analisou o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana. Na safra 2023/24, o Brasil alcançou pela primeira vez na história a marca de maior exportador mundial – com exportações estimadas em cerca de 2,6 milhões de toneladas. Estados. A “Missão Compradores” começou a ser realizada em 2015 pela Abrapa e chegou à oitava edição em 2024. Neste ano, recebeu apoio das associações estaduais de produtores de algodão de Mato Grosso (Ampa), Bahia (Abapa) e Goiás (Agopa) – os três maiores produtores nacionais. “É importante para nós podermos mostrar que aqui, em Mato Grosso, cultivamos com responsabilidade socioambiental e eficiência. E ainda temos potencial para expandir a produção: basta haver demanda”, afirmou o presidente da Ampa, Eraí Maggi, durante a visita a Cuiabá (MT). A oportunidade de dialogar com os importadores é uma das vantagens da Missão Compradores na ótica do presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi. “Podemos mostrar toda a eficiência brasileira na produção, em todos os elos da cadeia produtiva. Além disso, podemos receber feedbacks sobre pontos que ainda podemos melhorar no cultivo do algodão”, analisou. Presidente da Agopa, Haroldo Rodrigues da Cunha considera a “Missão Compradores” como uma das iniciativas mais importantes da Abrapa. “Nada é mais explicativo do que conhecer a realidade da produção. É quando podemos mostrar como as fazendas são organizadas, o nosso profissionalismo, as ações de sustentabilidade, a qualidade das lavouras, o beneficiamento, a classificação. E, no caso de Goiás, é extremamente relevante mostrar que, apesar de termos uma área menor que Mato Grosso e Bahia, somos tradicionais na produção e cultivamos com o mesmo rigor, com o mesmo critério, com o mesmo profissionalismo”, observou.

COMUNICADO | Regras e prazos de operação na plataforma Better Cotton - safra 2023/2024
06 de Agosto de 2024

Em 23 de agosto de 2024, terá início a nova safra (2023/2024) na plataforma da Better Cotton (BC), responsável pela rastreabilidade da cadeia produtiva do algodão licenciado. A partir desta data, as licenças serão recebidas pelas fazendas aprovadas e os créditos (BCCUs) estarão disponíveis para transferência aos compradores. Cada quilograma (1kg) de pluma produzido equivale a 1 BCCU. Entre 9 e 22 de agosto de 2024, a plataforma estará fora do ar para preparativos da nova safra, impedindo a realização de transações de BCCUs. O estoque da safra 2022/2023 estará disponível no sistema até 31 de dezembro de 2024. Os compradores poderão solicitar créditos (BCCUs) tanto da safra corrente (2023/2024) quanto da safra anterior/em estoque (2022/2023). É essencial que, ao comercializar fardos do estoque da safra 2022/2023, o comprador indique corretamente a safra, na plataforma, para manter o saldo adequado no estoque e a fazenda faça a checagem, antes de aprovar a transação. Ressaltamos que a Autenticação Multi-Fator (MFA) permanece obrigatória. Para inclusão de outro usuário durante ausências do responsável principal, informamos que é necessário a abertura de um chamado no Help Desk, informando nome, função, e-mail e código da fazenda. O acesso à plataforma permite que as fazendas comprovem o fornecimento de algodão licenciado, registrando informações sobre pedidos de algodão originados, gerenciando a documentação necessária, e registrando informações sobre vendas de pluma aos clientes. Ainda com dúvidas? Um treinamento online da Better Cotton, em português, será realizado no dia 27 de agosto de 2024, das 15h às 17h (horário de Brasília). Caso ainda não tenha recebido o link, entre em contato com a sua associação estadual.

“Missão Compradores” é concluída ampliando confiança e admiração pelo algodão brasileiro
06 de Agosto de 2024

Neste final de semana, a oitava edição da “Missão Compradores” foi finalizada, superando as expectativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A delegação convidada, formada por 21 executivos de fiações e indústrias de 12 países, aprofundou o conhecimento sobre o Brasil, ampliando o grau de confiança no modelo brasileiro de produzir algodão. “Ao longo destes 11 dias de contato, os importadores acompanharam diferentes etapas do nosso processo produtivo, em diferentes regiões produtoras do País. Essa transparência contribui para uma relação comercial mais confiável, que é o nosso objetivo”, analisou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. Em 2024, participaram do intercâmbio executivos da indústria têxtil de Bangladesh, China, Colômbia, Coréia do Sul, Estados Unidos, Honduras, Ilhas Maurício, Índia, México, Paquistão, Turquia e Vietnã. A programação passou por nove municípios de cinco estados brasileiros. As visitas técnicas foram realizadas em fazendas, algodoeiras, indústrias de esmagamento, laboratórios de classificação e centros de pesquisa, além da sede da Abrapa, em Brasília (DF). Além da confiança, a missão resultou em boas doses de admiração. Na fazenda Boa Esperança, em Lucas do Rio Verde (MT), a chinesa Sarah Hong gostou de ver que os lotes de algodão são separados já na colheita. “Isso é muito importante porque precisamos de lotes uniformes para tirarmos o máximo da capacidade produtiva da fiação”, observou. Já o paquistanês Raza Ellahi salientou a eficiência e a tecnologia empregada na colheita. “São pessoas capacitadas. As máquinas fazem a colheita conforme a divisão de talhões e as variedades plantadas”, disse ele. As boas condições de trabalho também foram percebidas por Faizah Mahmoot, de Bangladesh, na fazenda Bom Futuro, em Campo Verde (MT). “Vimos a classificação do algodão e os programas sociais e ambientais que o grupo tem. Foi ótimo”, disse. Na fazenda Warpol, em São Desidério (BA), o chinês Qi Zhang se encantou pela brancura da pluma e pela rastreabilidade. “O algodão baiano é muito branco! Além disso, foi bom ver que cada amostra tem um número específico, que é o mesmo número que vai no fardo, no QR Code. É realmente uma rastreabilidade fardo a fardo”, notou. As inovações tecnológicas da fazenda Pamplona, em Cristalina (GO), também saltaram aos olhos de Emre Akran, da Turquia. “Eles têm um software próprio que segrega o lote conforme a solicitação do comprador, usando a classificação visual e a instrumental, pelo HVI. Isso foi muito interessante”, pontuou. A classificação do algodão brasileiro foi destaque. “O laboratório da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão) segue os parâmetros internacionais e tem alta confiabilidade nas análises de HIV. Ver essa credibilidade nas análises aqui nos dá mais confiança”, analisou o sul-coreano Jiwoon Park. Jamil Uddin, de Bangladesh, concorda. “O centro brasileiro (Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão-CBRA) orienta todos os laboratórios para garantir alta confiabilidade nos resultados. E é exatamente isso que a gente busca: análises confiáveis”, reiterou o bengalês. Cotton Brazil A Missão Compradores é uma das atividades do Cotton Brazil, programa da Abrapa que posiciona mundialmente o setor produtivo do algodão e desenvolve novos mercados. “Nossa missão é ir além dos números e criar laços comerciais sólidos, tendo sempre em mente a relevância do algodão como uma fibra natural, renovável, biodegradável e produzida com responsabilidade”, ponderou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo Cotton Brazil. Desenvolvido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Cotton Brazil é apoiado pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e já entrega resultados positivos e concretos. “É muito importante que os produtos brasileiros tenham uma marca forte no exterior. O algodão é um case de sucesso devido ao seu profissionalismo e aos belos resultados”, analisou o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana. Na safra 2023/24, o Brasil alcançou pela primeira vez na história a marca de maior exportador mundial – com exportações estimadas em cerca de 2,6 milhões de toneladas. Estados A “Missão Compradores” começou a ser realizada em 2015 pela Abrapa e chegou à oitava edição em 2024. Neste ano, recebeu apoio das associações estaduais de produtores de algodão de Mato Grosso (Ampa), Bahia (Abapa) e Goiás (Agopa) – os três maiores produtores nacionais. “É importante para nós podermos mostrar que aqui, em Mato Grosso, cultivamos com responsabilidade socioambiental e eficiência. E ainda temos potencial para expandir a produção: basta haver demanda”, afirmou o presidente da Ampa, Eraí Maggi, durante a visita a Cuiabá (MT). A oportunidade de dialogar com os importadores é uma das vantagens da Missão Compradores na ótica do presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi. “Podemos mostrar toda a eficiência brasileira na produção, em todos os elos da cadeia produtiva. Além disso, podemos receber feedbacks sobre pontos que ainda podemos melhorar no cultivo do algodão”, analisou. Presidente da Agopa, Haroldo Rodrigues da Cunha considera a “Missão Compradores” como uma das iniciativas mais importantes da Abrapa. “Nada é mais explicativo do que conhecer a realidade da produção. É quando podemos mostrar como as fazendas são organizadas, o nosso profissionalismo, as ações de sustentabilidade, a qualidade das lavouras, o beneficiamento, a classificação. E, no caso de Goiás, é extremamente relevante mostrar que, apesar de termos uma área menor que Mato Grosso e Bahia, somos tradicionais na produção e cultivamos com o mesmo rigor, com o mesmo critério, com o mesmo profissionalismo”, observou.

Comissão Científica do 14° CBA organiza os últimos detalhes do evento
05 de Agosto de 2024

Foi realizada na última sexta-feira (2), a última reunião da Comissão Científica antes do 14º Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA). Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e suas nove associações estaduais, o evento ocorrerá entre os dias 03 e 05 de setembro de 2024, em Fortaleza (CE). Na reunião, a organização do evento informou aos membros da comissão, os últimos avanços. São mais de 2.200 inscritos até o momento, além de 288 trabalhos científicos apresentados e aprovados. “Até o dia 16 de agosto, a Comissão de Premiação, constituída por parte da Comissão Científica, entregará à organização do 14°CBA, a lista com os nomes dos 12 melhores trabalhos e seus respectivos responsáveis. Estes, serão apresentados oralmente durante os intervalos dos dois primeiros dias do CBA”, explica o coordenador da comissão, Jean Belot (IMAmt). Os 12 autores serão comunicados com a devida antecedência para terem tempo de elaborarem uma apresentação, com dez minutos de duração cada. Paralelo a isso, a Comissão de Premiação irá selecionar os melhores trabalhos de cada área temática a ser premiada em conjunto com os dois melhores professores orientadores. Os nomes só serão divulgados na plenária, que acontecerá na manhã do terceiro e último dia do congresso. A Comissão Científica do 14° CBA,  coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt), é composta por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT), e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).

Com sustentabilidade e tecnologia, Brasil pode se manter como líder no fornecimento de algodão para o mundo
05 de Agosto de 2024

O Brasil alcançou um marco histórico no setor algodoeiro, em 2024. Pela primeira vez, se tornou o maior exportador mundial de algodão, superando a tradição do mercado norte-americano. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), na safra 2023/24 o país deve colher cerca de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) e as exportações alcançarão cerca de 2,6 milhões de toneladas. Nessa trajetória de sucesso, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) vem buscando novas pesquisas, ajudando e aprimorando nas tomadas de decisões com um time de profissionais capacitados para auxiliar nas orientações de manejo, que visam um cultivo mais sustentável, atuando sempre na busca pela inovação e soluções tecnológicas para auxiliar no controle das principais pragas e doenças do algodão durante a safra. A liderança da fibra brasileira na exportação foi pauta do painel "Desafios, oportunidades e futuro da cotonicultura brasileira" que abriu o XVI Encontro Técnico do Algodão, promovido pela Fundação MT. A colheita começa a acelerar no Brasil, mas cerca de 60% da produção já foi comercializada. O diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero apresentou os fatores que contribuem para os números expressivos da produção nacional de algodão. "Essa conquista se deve a um trabalho de 25 anos e de dedicação em trazer as melhores tecnologias que existem no mundo. Qualidade, rastreabilidade e o mais importante, uma garantia de que o algodão que o Brasil produz, exportado pro mundo todo, é sustentável", afirmou. Cenário atual, novas tecnologias, inovação, sustentabilidade e rastreabilidade do algodão também foram debatidos no painel. O economista e sociólogo Marcos Troyjo pontuou que os patamares da exportação brasileira devem continuar ainda bastante elevados. “O Brasil ter se tornado o maior exportador mundial de algodão é razão de muito orgulho. O ESG chega como um novo desafio, ou seja, os temas ambientais, sociais e de governança. Toda essa agenda ecológica, vai continuar no centro do palco e cada vez mais vai ganhar relevância. E isso é ponto positivo, como por exemplo, o aumento na demanda de treinamento da força de trabalho, de aprimoramento de capital humano, que irá suprir a ausência de mão de obra nas produções”, destacou. Para o cotonicultor Samuel Locks, entre os desafios da produção, a falta de mão de obra qualificada é um dos grandes entraves na propriedade. Ele também comentou como vê o futuro da produção do algodão no Brasil. "Apesar do produtor brasileiro ser o mais eficiente do mundo, e produzir o dobro do que a média do produtor americano, eu vejo que ainda tem muito espaço para a gente melhorar, para ganhar mais eficiência, com uso de tecnologias. A grande demanda de produção exige investimentos em inovações”, pontuou. Encontro Técnico do Algodão A abertura do evento trouxe o anúncio da renovação de membros atuantes no conselho curador da Fundação MT. Romão Viana, é o novo diretor presidente da Fundação e agradeceu a presença de todos os participantes, reforçando o compromisso da instituição com a imparcialidade e credibilidade dos resultados. Realizado em Cuiabá, entre os dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto, o encontro reúne experientes pesquisadores da Fundação MT e profissionais que são referência na cotonicultura brasileira. "Cultivando o futuro" é o tema que norteia a programação dos três dias do encontro. O objetivo é disseminar dados de pesquisa, apresentar o posicionamento da Fundação MT, promover diálogos sobre os gargalos da cotonicultura, debater aspectos da última safra e planejar a próxima temporada em campo.

Sou de Algodão dá início a Cotton Trip
05 de Agosto de 2024

O Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), se prepara para a 4ª edição da Cotton Trip, que começa no dia 06 de agosto, terça-feira. Este ano, serão seis dias de experiência em locais como as fazendas Pamplona e Samambaia, ambas em Cristalina/GO, e suas respectivas UBAs, o escritório da Abrapa e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). São grupos de 20 a 40 pessoas por dia, e incluem desde estilistas e imprensa nacional, até fiações, tecelagens, confecções e varejistas. “Para nós é muito importante aproximarmos todos os atores da extensa cadeia da moda e seus formadores de opinião, com a ponta que representamos. Agradecemos a parceria das fazendas Pamplona e Samambaia, nesta edição. Temos muito orgulho em mostrar, na prática, todos os nossos programas. Por meio delas, entregamos à indústria uma fibra de qualidade, produzida com responsabilidade socioambiental e certificada pelo programa ABR. A transparência começa na origem da produção da matéria prima”, explica Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. O roteiro do evento conta com a visita à fazenda, onde os participantes podem conhecer as melhores práticas de produção, o campo branco e o processo de colheita. Em seguida, na usina de beneficiamento, conhecerão a primeira etapa de industrialização, onde a pluma se transforma em fardos identificados e se tornam rastreáveis pelo Sistema Abrapa de Identificação (SAI). No período da tarde, para encerrar o ciclo, todos se dirigem à sede da Abrapa, para conhecer o laboratório central de qualidade, no CBRA, e saber mais sobre todos os programas de sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção da fibra desenvolvidos pela entidade. A agenda da Cotton Trip foi estruturada para atender os públicos segmentados a cada dia: empresas associadas ao Santa Catarina Moda e Cultura (06); estilistas parceiros do movimento Sou de Algodão, stylists e produtores de moda (07); marcas parceiras dos segmentos de confecção e malharia (08); fiações e tecelagens (09);  imprensa de moda, agro, sustentabilidade e negócios (15) e embaixadores, representantes do governo federal, bancos e entidades (16). Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.