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Agro em peso e “asas à cobra”: Sou de Algodão e João Pimenta movimentam SPFW
21 de Outubro de 2024Em alta, o trabalho artesanal, assim como algumas das técnicas manuais mais populares do Brasil – crochês, tricôs, bordados e aplicações, voltaram ao centro das atenções nesta sexta-feira, 17, no São Paulo Fashion Week. Por meio de 36 looks criados por 12 renomados estilistas brasileiros, a Sou de Algodão, movimento criado em 2016 pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) com o intuito de unir todos os agentes da cadeia produtiva e despertar uma consciência coletiva pelo consumo responsável dessa matéria-prima, apresentou a coleção “Manualidades – Raízes da Moda Brasileira”, exaltando a tradição do “feito à mão”, em um desfile repleto de referências históricas. O resultado são peças bem elaboradas, vazadas com mistura de alfaiataria, estampas florais e tons naturais e terrosos. “Mostra a união de toda cadeia do algodão e a tradição ancestral”, afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e gestora do Sou de Algodão. Ela acrescenta que o “feito à mão” faz parte da história do Brasil, das culturas regionais e mesmo da modernidade, com a produção de algodão profissionalizada com tecnologia. “Mas que ainda traz o cuidado do produtor com a qualidade”, completa. O desfile teve como convidadas as apresentadoras Fernanda Lima (que mais uma vez foi prestigiar os filhos gêmeos João e Francisco, que estrearam como modelos) e Pryscilla Paiva, musa do agronegócio, setor que compareceu em peso na, com diversos representantes e profissionais marcando presença na apresentação. Entre os estilistas que assinaram as peças da Sou de Algodão estão Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walerio Araújo, Weider Silverio e João Pimenta, um dos maiores nomes da moda masculina atual, e que apresentou sua coleção em seguida. Asas à cobra Menos teatral e mais realista, com menos volumes e mais pele à mostra, João Pimenta surpreendeu ao trazer uma coleção mais comercial, mas não menos potente e ousada. Fruto de um trabalho mais focado do estilista, que deixou um pouco de lado os figurinos de teatro para se concentrar no desenvolvimento das peças de seu ateliê. Não foi tarefa fácil, já que Pimenta sempre conciliou as duas funções – “foi estranho desenvolver algo que tivesse só duas peças, sem tantas camadas”, disse – mas valeu o esforço. Peças mais leves e com muita pele à mostra deram movimento às silhuetas naturais do corpo. As estampas e texturas de cobra surgiram em praticamente toda o desfile, até para justificar o nome da coleção “Asas à Cobra”. A teatralidade e a subversão, inerentes do estilista, também apareceram, mas na forma de rendas, laços, capas, guarda-chuvas e minissaias masculinas. Também sua alfaiataria característica, em roupas oversized, de materiais transparentes e acetinados, com ombros quadrados e volumosos. Uma coleção mais equilibrada, mas que evidencia a assinatura de João Pimenta. Não à toa, foi aplaudida de pé. Leia mais em: https://veja.abril.com.br/comportamento/agro-em-peso-e-asas-a-cobra-sou-de-algodao-e-joao-pimenta-movimentam-spfw/
Liderança na exportação torna o Brasil protagonista no mercado têxtil mundial
21 de Outubro de 2024Consolidado como maior exportador mundial de algodão, o Brasil teve papel de destaque no evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorreu de 14 a 17 de outubro, em Liverpool, na Inglaterra. O País sentou-se à mesa com lideranças do setor para participar mais ativamente da missão de garantir ao algodão uma presença maior no mercado têxtil de hoje e amanhã. A delegação brasileira, coordenada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de debates, realizou eventos e incrementou a construção de um novo posicionamento junto à indústria têxtil e marcas mundiais. “Não basta nos tornarmos o maior exportador e não participarmos das tomadas de decisão. Assumimos uma postura mais ativa para podermos trabalhar juntos em pontos estratégicos, como é o caso da legislação europeia”, explicou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Neste ano, a participação brasileira incluiu três eventos durante a programação do congresso. No dia 15 de outubro, o Cotton Brazil Luncheon reuniu empresários e investidores do setor têxtil com novos dados e previsões sobre safra e exportação brasileiros. No dia 17, o Brasil esteve em um painel regional da programação oficial do evento, cujo foco foi o novo papel da cotonicultura brasileira no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. Além disso, ao longo do ICA Trade Event, a delegação realizou uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. “Em todas as iniciativas, fomos muito prestigiados. Há grande interesse sobre como o Brasil pode contribuir para que o algodão amplie sua participação no mercado têxtil, porque a capacidade de aumentarmos a oferta em nível mundial está limitada”, observou Schenkel. Isso porque, segundo o presidente, o País já é reconhecido como um fornecedor com oferta estável e confiável de um produto cuja qualidade aumentou muito e rapidamente. “A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações deve-se à evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados”, analisou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte. Mas o Brasil admite que existem pontos a serem melhorados. Enquanto a evolução do comprimento, resistência, micronaire e tipo é reconhecida, ainda é preciso aperfeiçoar quesitos como índice de fibras curtas, além da presença ocasional de pegajosidade e contaminação. Em termos de cadeia produtiva, a logística é o principal ponto de atenção identificado. “Existe a percepção de que precisamos aprimorar as operações portuárias e ampliar as rotas para além de Santos. Por isso, temos investido no programa ABR-LOG, um protocolo de boas práticas para os terminais retroportuários”, pontuou Alexandre Schenkel. TENDÊNCIAS O ICA Trade Event antecipa tendências do mercado têxtil, e a questão ambiental continua sendo um ponto de atenção. Na Europa, uma nova lei pretende rotular peças de roupa com a informação sobre o impacto ambiental gerado durante sua fabricação. Mas a forma de cálculo atual favorece o poliéster, tecido sintético feito com derivados de petróleo, em detrimento de fibras naturais, como o algodão. O uso de inteligência artificial tem aumentado na indústria têxtil, que emprega a tecnologia em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda). Por outro lado, conflitos ao redor do mundo são um fator crítico para a ampliação da demanda. É o caso das guerras entre Rússia e Ucrânia e no Oriente Médio, além das disputas comerciais entre Estados Unidos e China. As eleições norte-americanas também estão em pauta, pois os candidatos Kamala Harris e Donald Trump têm abordagens distintas quanto ao comércio externo. “Com o aumento da nossa participação no mercado, aumenta também a nossa responsabilidade. Trabalhando juntos com outras nações e organizações, o setor pode avançar mais em escala global”, afirmou o presidente da Abrapa. A participação brasileira no ICA Trade Event é uma das ações do Cotton Brazil, iniciativa de promoção do algodão brasileiro em escala global. Idealizado e coordenado pela Abrapa, o programa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).
Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
18 de Outubro de 2024Destaque da Semana - Nesta semana, nosso boletim trará as principais discussões e tendências realizadas durante o evento anual da International Cotton Association (ICA) em Liverpool, além das cotações e indicadores semanais. ICA 2024 1 - O Brasil teve destaque nesta edição do ICA. No dia 15/out, o Cotton Brazil realizou um almoço com os principais players da indústria presentes em Liverpool. Em pauta, novos dados e previsões sobre o algodão brasileiro. ICA 2024 2 - No dia 17/out, o Brasil foi o destaque de um painel sobre seu novo papel no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. O debate foi muito prestigiado, gerando grande interesse e participação. ICA 2024 3 - A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações é fruto da evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados. ICA 2024 4 - Prevalece a imagem de um produto de boa qualidade a preços competitivos. ICA 2024 5 - Pontos de destaque: comprimento, resistência, micronaire e tipo evoluíram muito. Pontos a melhorar: índice de fibras curtas, presença ocasional de pegajosidade e contaminação por plásticos. ICA 2024 6 - O principal ponto de melhoria em termos de cadeia produtiva é a logística brasileira, que precisa aprimorar suas operações portuárias. Há também a demanda por novas rotas, além de Santos. ICA 2024 7 - A principal preocupação do setor no mundo é a queda na participação do algodão no mercado total de fibras têxteis. Motivos citados: preço, disponibilidade e funcionalidade. ICA 2024 8 - Na Europa, nova lei pretende rotular peças de roupa com seu impacto ambiental, mas o cálculo atual favorece o poliéster (fibra à base de petróleo). Em resposta, a iniciativa Make the Label Count (MTLC) busca mudanças para uma legislação justa. ICA 2024 9 - A dificuldade de aumentar a participação do algodão no mercado de fibras têxteis está relacionada à capacidade limitada de aumentar a oferta. O Brasil pode ter papel essencial no cenário, com oferta estável e confiável – o que, por outro lado, pressiona preços. ICA 2024 10 - A demanda fraca em mercados-chave, especialmente China, segue preocupando. Até o final do ano, o mercado tende a operar com um teto provável de 75 U$c/lp e um piso de 65-68 U$c/lp, segundo especialistas presentes no evento. ICA 2024 11 - Boas safras no Brasil e na Austrália dão segurança de oferta, e perdas recentes nos EUA e no Paquistão sustentaram os preços. Sem isso, especialistas acreditam que as cotações poderiam estar hoje em cerca de 58 U$c/lp. ICA 2024 12 - O mercado está vendo com desconfiança os números de demanda do USDA. Ao longo dos últimos dois anos, as projeções começaram muito otimistas e passaram por revisões significativas para baixo. ICA 2024 13 - A grande posição de vendas on-call pelos produtores indica que eles podem estar assumindo riscos excessivos com o mercado nos níveis atuais. ICA 2024 14 - As eleições nos EUA são outro fator crítico para o mercado, devido às abordagens distintas de Kamala Harris e Donald Trump quanto ao comércio externo. ICA 2024 15 - Parece claro que tanto a guerra comercial China/EUA como os conflitos armados no Oriente Médio e Rússia/Ucrânia precisam ser resolvidos para que a demanda por algodão aumente significativamente. ICA 2024 16 - A inteligência artificial (IA) está transformando o setor em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda). ICA 2024 17 - Consumidor jovem, que se considera sensível às questões ambientais, define suas compras de roupas frequentemente por design e preço, não sustentabilidade, revelando um descompasso entre valores e comportamento. Algodão em NY - O contrato Dez/24 fechou nesta quinta 17/out cotado a 70,76 U$c/lp (-2,6% vs. 10/out). O contrato Dez/25 fechou em 72,76 U$c/lp (-1,0% vs. 10/out). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 750 pts para embarque Out/Nov-24 (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 17/out/24). Exportações - As exportações brasileiras de algodão somaram 95,4 mil toneladas até a segunda semana de outubro. A média diária de embarque é 1,4% menor que a registrada no mesmo mês de 2023. Beneficiamento 2023/24 - Até o dia de ontem (17/10) foram beneficiados no estado da BA (85%), GO (79,55%), MA (55%), MG (87%), MS (89%), MT (62%), PI (62,2%), PR (100%) e SP (100%). Total Brasil: 67,37%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 17_10Quadro de cotações para 17_10 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
Com 40 marcas e retorno de Herchcovitch, SPFW chega à sua 58ª edição
15 de Outubro de 2024Letícia Franco - Editora São Paulo abre as portas para mais uma edição da São Paulo Fashion Week (SPFW N58), que promove desfiles de marcas brasileiras entre os dias 14 e 21 de outubro, no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, no Iguatemi São Paulo e em locações especiais da capital paulista. A edição “As Joias da Rainha” celebra o passado, presente e futuro da moda com uma homenagem à jornalista, editora e diretora criativa Regina Guerreiro, em uma grande exposição com curadoria de Renato de Cara. A maior semana de moda da América Latina ocorre há 29 anos. São 57 edições e mais de R$ 1 bilhão em investimentos, além de já ter recebido mais de três milhões de pessoas. Depois de quase três décadas, a passarela se transforma cada vez mais com produções e desfiles plurais, que valorizam aspectos da moda nacional, trazendo nomes renomados, como Alexandre Herchcovitch e João Pimenta, além dos estreantes Normando e Dario Mittman. “Essa edição enfatiza a força e a tradição da moda brasileira. É um diferencial. Uma das maiores expectativas é o retorno de Alexandre Herchcovitch”, disse à DINHEIRO Maya Mattiazzo, professora do Hub de Moda e Luxo da ESPM. O tão aguardado retorno de Alexandre Herchcovitch, um dos mais importantes estilistas brasileiros, com mais de 30 anos de carreira, é uma das atrações desta edição, que reúne 40 marcas selecionadas pelo SPFW, entre elas Amapô e Lilly Sarti. O estilista é responsável por abrir a temporada, no espaço da Secretaria Estadual de Cultura, no Complexo Cultural Júlio Prestes, no centro da capital paulista. Outro destaque que retorna à passarela é a Another Place. Nesta temporada, a marca pernambucana de moda agênero apresenta a coleção intitulada Perigo, que contempla cerca de 40 looks. A expectativa é de mais uma coleção com peças versáteis e atemporais, atributos que formam o DNA da grife fundada em 2015. Na 54ª edição do evento, em 2022, a grife apresentou a coleção Love Hurts, inspirada nos ciclos de um relacionamento, desde o primeiro olhar até o término. O conceito foi materializado por elementos de brilho, fendas e recortes. Love Hurts, coleção da Another Place no desfile da SPFW em 2022 (Crédito:Ze Takahashi / @agfotosite) Sou de Algodão apresentou “Tributo ao jeans” em 2023 (Crédito:Divulgação) Normando, marca paraense estreia na nova edição (Crédito:Divulgação) Coleção de João Pimenta na SPFW N57, no Edifício Martinelli (Crédito:Nelson Almeida) Estilista Alexandre Herchcovitch retorna com a marca Herchcovitch; Alexandre no SPFW BRASILIDADE O Sou de Algodão (SDA) é um dos projetos especiais da temporada. Em sua terceira participação no SPFW, o movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) tem “Manualidades” como tema do desfile, que conta com 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas, como crochê, tricô, macramê e aplicações, com pelo menos 70% de algodão como matéria-prima. A direção criativa é de Paulo Borges e o styling é assinado por Paulo Martinez. O hand made (feito à mão, em português) é peça-chave para a moda nacional, segundo Martinez. “A manualidade na moda brasileira nunca foi deixada de lado. Sempre foi protagonista, por mais sutil que ela seja usada em uma coleção, podendo estar em um acabamento, um bordado ou de forma mais evidente”, disse. João Pimenta, um dos nomes mais conhecidos da alfaiataria masculina, que estará presente na sexta-feira (18) em dois desfiles, incluindo o do SDA, destaca os detalhes das criações em parceria com o Movimento. “Criamos três looks full florais. Serão apresentados um casaco, uma calça, uma saia com jaqueta e um vestido com calça. Além da estampa, haverá um trabalho manual de volumetria e, para nós, eles representam o ato de enviar flores. Por isso, o nome da nossa produção para o Sou de Algodão é ‘Vejo flores em você’”, explicou Pimenta. Acesso em: https://istoedinheiro.com.br/
Relatório de Safra - outubro de 2024
15 de Outubro de 2024Após semanas de preços ascendentes, o "urso" deu de novo as caras, depois da divulgação do relatório WASDE, na última sexta (11), deixando as cotações cerca de dois centavos mais baixas. Já o indicador Cepea/Esalq acumulou alta de 7,1%, em setembro de 2024, encerrado o mês cotado em 73,67 centavos por libra-peso. Nas lavouras do Brasil, longas férias para as cotton pickers! A colheita está totalmente concluída e o beneficiamento já rompeu a barreira dos 60%. Para muito mais informações, clique no link e confira integralmente o Relatório da Safra da Abrapa- outubro de 2024 no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Relatorio-de-Safra-outubro-de-2024.pdf
Brasil promove algodão sustentável em evento paralelo ao ICA Trade Event
14 de Outubro de 2024Produtores e exportadores brasileiros participam do evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorre de 15 a 17 de outubro, em Liverpool (Inglaterra), levando o potencial de ampliação no fornecimento de algodão sustentável pelo Brasil ao centro dos debates. Ainda no dia 15 de outubro, às 12h, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realiza o evento paralelo “Cotton Brazil Luncheon”, direcionado a empresários e investidores do setor têxtil. Em pauta, estarão números de safra e exportação e projeções para o ciclo 2024/2025. A expectativa é reunir mais de 70 empresários e investidores internacionais. “Nossa meta é fortalecer mundialmente a imagem do Brasil como produtor relevante, junto a públicos estratégicos”, antecipa Alexandre Schenkel, presidente da Associação. Já no dia 17, o Brasil promove dentro da programação oficial do evento o painel “Cotton Connected: Brazil's role in helping secure global cotton's place in the future of textiles”, das 13h30 às 14h30. O tema é o papel do Brasil como importante ator mundial capaz de garantir ao algodão um papel relevante no futuro dos produtos têxteis. O painel será moderado pelo consultor George Candon e tem Bill Ballenden (LDC), Alexandre Schenkel (Abrapa), Fabiana Furlan (Scheffer) e Mirza Salman Ispahani (M. M. Ispahani Limited) como debatedores. Cotton Brazil Ao longo do ICA Trade Event, a delegação de produtores e exportadores brasileiros coordenada pela Abrapa promove uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. O primeiro ciclo ocorre no dia 16 (quarta), de forma paralela à programação do evento, com cinco salas de negócios das 14h às 16h. Na quinta (17), serão mais três reuniões, das 15h às 16h. Maior exportador mundial de algodão No ano comercial 2023/2024, que terminou em julho, o Brasil assumiu, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de algodão. Na safra 2024/2025, a previsão é de 3,67 milhões de toneladas de pluma – volume 13% superior ao de 2023/2024. Para a exportação, a projeção é de 2,86 milhões de toneladas (6,7% a mais que o ciclo 2022/23), segundo dados da Abrapa. O foco principal dos eventos é debater como será o papel do Brasil num cenário de aumento no consumo de fibras têxteis artificiais, já que é o principal fornecedor mundial de algodão sustentável atualmente. O ponto alto do debate é reunir diferentes visões diretamente envolvidas no tema: do cultivo e produção ao comércio, passando pelo marketing, fiações e varejo. Acesso em: https://revistacultivar.com.br/noticias/brasil-promove-algodao-sustentavel-em-evento-paralelo-ao-ica-trade-event
Com parceria da Abrapa, 1º Cotton Day Santos abre inscrições em 14 de outubro
14 de Outubro de 2024As inscrições para o 1º Cotton Day Santos abrem hoje, 14 de outubro. O evento acontecerá no dia 06 de novembro, no Auditório da Associação Comercial de Santos (ACS). A iniciativa, que conta com a parceria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do programa Cotton Brazil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), visa destacar a relevância do algodão na pauta comercial brasileira, fomentar discussões e promover conexões entre os principais atores da cadeia produtiva e logística da fibra, no porto de maior representatividade das exportações do produto da atualidade. As vagas são limitadas e direcionadas a produtores, exportadores, traders, operadores de terminais portuários e retroportuários, prestadores de serviços e autoridades. “A Abrapa busca, com o 1º Cotton Day Santos, reforçar a importância e desafios do algodão para o Porto de Santos. Atualmente, a fibra brasileira está entre os produtos mais relevantes em estufagem de contêineres na retroárea de Santos, Guarujá e Cubatão", destaca Alexandre Schenkel, presidente da entidade. Ele ressalta a relevância do evento em um ano em que o Brasil se consolidou como líder mundial em exportações de algodão. As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o período comercial 2024/2025 indicam que o Brasil se manterá como primeiro colocado no ranking, com a previsão de comercialização de 2,72 milhões de toneladas de pluma. A agenda do dia incluirá palestras de especialistas e de representantes de órgãos envolvidos no processo de exportação de algodão. Entre os temas que serão abordados estão os desafios logísticos para o escoamento da fibra pelo Porto de Santos, que já foi responsável por escoar até 99% da exportação de algodão. A China, o Vietnã, Bangladesh, a Turquia e o Paquistão são os principais destinos da exportação brasileira. No acumulado de agosto/23 a julho/24, as exportações nacionais somaram 2,68 milhões de toneladas. Volume recorde de embarques e alta de 85% com relação a 2022/2023. De acordo com o presidente da Anea, Miguel Faus, a proposta é que todos os setores envolvidos identifiquem os problemas e necessidades de melhoria, com o objetivo de discutir soluções. Para isso, foram convidados representantes do Mapa e da Receita Federal, incluindo a Alfândega, para participar dessas discussões. O objetivo é trabalhar em conjunto para avaliar o que pode ser aprimorado e implementado. “Queremos engajar todos os setores envolvidos no processo de exportação, buscando aumentar a eficiência e melhorar os serviços no porto. Estamos abertos para discutir as questões logísticas que envolvam a exportação do algodão em qualquer instância”, explica. A ACS, anfitriã do evento, pretende mostrar como sua capacidade de articulação pode gerar soluções e inovações para o setor. O foco será a criação de conexões e uma maior integração entre os players do segmento, evidenciando a relevância do Porto de Santos para as exportações de algodão e, ao mesmo tempo, a importância do setor algodoeiro para o complexo portuário e retroportuário da cidade. Entre os objetivos está também a formulação de pautas de interesse para o setor, com vistas à criação de fóruns de discussão permanentes, o que permitirá a antecipação de tendências e a busca por melhorias contínuas na logística e no transporte da pluma. Programação O evento será aberto às 8 horas com a presença de representantes da ACS, autoridade portuária de Santos, Abrapa e Anea. Ao longo do dia, os participantes poderão assistir a palestras que abordarão temas centrais para o setor, como o panorama do Brasil como maior exportador de algodão e os desafios logísticos enfrentados no Porto de Santos. Especialistas de entidades como Anea, Autoridade Portuária de Santos (APS), Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Alfândega, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e MSC trarão perspectivas sobre a logística de exportação, o papel dos terminais retroportuários e o cenário do transporte marítimo de contêineres. O 1º Cotton Day – Santos conta também com o apoio da Autoridade Portuária de Santos, da Prefeitura de Santos e da Fundação Parque Tecnológico de Santos, entre outras instituições. Essas parcerias reforçam o compromisso de unir esforços para superar os desafios logísticos e fortalecer a competitividade do algodão brasileiro no mercado internacional. Inscrições Os interessados em participar do evento podem fazer sua inscrição através do link: bit.ly/cottonday Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019 Simone Seara – Jornalista Assistente (71) 99197-9756
Moda sustentável da Renner
11 de Outubro de 2024Considerada a maior varejista de roupas do Brasil, a Renner foi o tema de uma reportagem sobre moda sustentável na revista Isto É Dinheiro, que destacou os esforços da marca para crescer cada vez mais em ESG, sigla que em português quer dizer, Meio ambiente, Social e Governança. O movimento Sou de Algodão, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ganhou destaque especial no texto, que traz entrevista com a gestora do SDA e diretora de relações institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi. Ela destacou o sucesso da parceria com a varejista, com o programa SouABR, na criação de looks produzidos com algodão brasileiro certificado e o uso da rastreabilidade nas peças, uma tecnologia inovadora que permite ao consumidor identificar a origem do produto.