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Abrapa acompanha visitas de verificação de certificação no MT
14 de Março de 2019

Nos dias 12 e 13 de março, a Abrapa acompanhou em campo, em uma fazenda do município de Campo Verde, no estado de Mato Grosso (MT), visita de verificação de certificação pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e licenciamento pela Better Cotton Initiative (BCI), que atuam em benchmarking no Brasil, na certificação/licenciamento de pluma sustentável. As auditorias fazem parte do calendário anual do ABR/BCI e acontecem em todas as fazendas que desejam obter o reconhecimento oficial de atuação sustentável, concedido pela Abrapa e pela ONG suíça. A visita de verificação é realizada anualmente pela Abrapa para avaliar o andamento da certificação pelos auditores de terceira parte, contratados para checar o cumprimento de uma série requisitos nas dimensões social, ambiental e econômica nas fazendas produtoras de algodão que aderiram ao programa ABR e BCI. Nesta etapa, é checado o cumprimento de 168 itens na lista de Verificação para Certificação da Propriedade (VCP). Na fazenda acompanhada pela associação nesses dois dias, a empresa certificadora responsável foi a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A previsão da Abrapa é de que a agenda de auditorias prossiga até junho nos sete estados participantes do programa. De acordo com o consultor de Sustentabilidade da Abrapa, Fernando Rati, com o crescimento esperado no volume de pluma produzida na safra brasileira 2018/2019, a expectativa da Abrapa é de crescimento também na adesão ao programa. O país deve colher 2,6 milhões de toneladas de pluma, sendo o Mato Grosso o maior produtor nacional, que respondeu por 65% do montante colhido na safra 2017/2018.

CCAB incrementa a participação no 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12ºCBA)
13 de Março de 2019

​ Depois de expandir a participação no Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) em 2017, a Companhia das Cooperativas Agrícolas do Brasil (CCAB) planeja tornar ainda mais estratégica sua presença no evento, em 2019. Além de divulgar seu portfólio de soluções químicas e biológicas para a proteção das lavouras da pluma e de outros cultivos, a CCAB vai fomentar o networking com acionistas e congressistas em geral, criando oportunidades de encontros e discussões, em seu estande e fora dele, durante e após a programação diária do Congresso. O 12º CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), e deve reunir em torno de 1,5 mil pessoas no Centro de Convenções de Goiânia (GO), entre os dias 27 e 29 de agosto. De acordo com o CEO da Companhia, Jones Yasuda, a CCAB nasceu em 2007, por iniciativa de um grupo de cooperativas agrícolas do cerrado brasileiro, como uma alternativa para facilitar o acesso delas a uma gama mais variada de pesticidas químicos do que a existente no país àquela época. “Como o cerrado é o berço da empresa, é natural que o algodão seja uma das nossas culturas-chave, junto com a soja e o milho. No 12º CBA, vamos apresentar as soluções que dispomos para o agro nacional, e, principalmente, ajudar a pensar o papel do Brasil, da nossa empresa e de cada agricultor que produz algodão e alimentos, no contexto de uma população mundial que não para de crescer”, afirma Yasuda. Um dos grandes diferenciais da CCAB, na visão do CEO, é o fato da Companhia ser feita por agricultores, para atender às necessidades que eles conhecem na pele. “O nosso acionista é o próprio cliente e, portanto, a distância entre a demanda e a oferta é estreita. Não tentamos vender nada que não seja o que ele realmente precisa, ou que pode potencializar seus resultados. Mas sempre prospectamos soluções novas para conferir mais produtividade e competitividade para o nosso público”, ilustra Yasuda. Para o presidente da Abrapa e do CBA, Milton Garbugio, que também preside o Conselho da CCAB Participações (CCAB Par), a presença da Companhia no evento é estratégica de lado a lado. “A CCAB é uma empresa brasileira cujas maiores características são a capacidade de inovar e a agilidade para encontrar soluções. Ela foi crucial para a cotonicultura brasileira, trazendo para o Brasil o benzoato de emamectina, a única molécula que se mostrou eficaz quando a helicoverpa apareceu no cerrado. Junto com o vírus HzNPV, também pioneiramente importado pela CCAB, esses produtos formaram o combo que permitiu ao Brasil retomar a sua produção de algodão nos moldes anteriores à praga, que dizimou lavouras e causou prejuízos bilionários”, afirma Garbugio.

Abrapa promoveu o II Workshop de Manutenção Uster
11 de Março de 2019

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, nos dias 11 e 12 de março de 2019, das 9h às 18h, o II workshop de Manutenção Uster, ministrado pelo técnico da companhia para a América do Sul, Valmir Soares. Participaram do curso 16 técnicos, representantes dos 11 laboratórios integrantes do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). O workshop ocorreu no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, e seu conteúdo já levou em consideração o novo recorde esperado para a safra 2018/2019. Neste ciclo, o país deve produzir em torno de 2,5 milhões de toneladas de pluma. O workshop fez parte do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), que contempla capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos laboratórios. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiro e o CBRA. De acordo com o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, manutenção é considerada um tópico muito importante para a qualificação dos laboratórios. “O formato de workshop, ou oficina, permite que os participantes acompanhem e realizem atividades reais de manutenção. Uma coisa muito importante é que o curso está sendo realizado antes da colheita, já visando o grande volume da safra 2018/2019”, disse. No ano passado, este mesmo treinamento foi conduzido pelo engenheiro sênior da Uster, Jim Pope, que elogiou a estrutura do CBRA e passou informações técnicas que estão contribuindo para dar mais credibilidade ao trabalho do centro e também dos laboratórios. A Uster Technologies é líder global em controle de qualidade têxtil, da fibra ao tecido, sendo uma das principais marcas de instrumentos HVI para análise de algodão.

12º Congresso Brasileiro do Algodão incrementa prêmios para a pesquisa científica
06 de Março de 2019

Em linha com o tema “A cotonicultura como vitrine da agricultura para o amanhã”, o 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12ºCBA), que será realizado entre os dias 27 e 29 de agosto de 2019, em Goiânia/GO, incrementou os prêmios para estudantes, pesquisadores e professores-orientadores que submeterem seus trabalhos científicos sobre o algodão. Além disso, está dando ainda mais destaque para a pesquisa acadêmica na configuração espacial do congresso. Bolsas de estudo no valor de R$10 mil e participação em eventos nacionais e internacionais da cotonicultura fazem parte da estratégia da comissão científica do 12º CBA, para estimular a pesquisa científica nacional sobre a commodity. Nesta edição, além dos tradicionais pôsteres, os trabalhos também deverão ser apresentados em formato digital. As inscrições para a premiação terão início no dia 03 de abril e encerram em 1º de julho. O 12º CBA é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Ao todo, serão selecionados 12 trabalhos científicos, em oito áreas de interesse: Produção vegetal; Agricultura digital; Colheita, beneficiamento e qualidade da fibra e do caroço; Controle de pragas; Fitopatologia/Nematologia; Matologia/Destruição de soqueiras; Melhoramento vegetal/Biotecnologia, além de Socioeconomia. A premiação geral contempla estudantes, pesquisadores e profissionais. O primeiro lugar nesta categoria vai ganhar uma participação na World Cotton Research Conference, a ser realizada na Turquia, em 2020. O ganhador terá passagem, hospedagem e inscrição no evento pagas. Já o segundo lugar terá participação em evento nacional da cotonicultura, com as mesmas condições de logística financiadas. Professores-orientadores premiados, em 1º e 2º lugar, receberão uma bolsa de R$10 mil para orientar alunos em pesquisas sobre algodão na safra 2019/2020. Por fim, na categoria Estudantes, o graduando contemplado com o 1º lugar receberá uma bolsa de estudos também no valor de R$10 mil, e o pós-graduando premiado no 1º lugar terá assegurada a participação na Cotton Beltwide Conference 2020, que acontece nos Estados Unidos, também com passagem, hospedagem e inscrição pagas. Estímulo De acordo com o coordenador da comissão científica do 12º CBA, o engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), Jean-Louis Bélot, a estratégia de dar mais ênfase aos trabalhos científicos e torná-los mais atrativos no 12º CBA veio da constatação do comitê científico de que, a cada ano, as universidades se envolvem menos com a pesquisa no algodão. “O que ouvimos na comunidade científica é que, por ser uma cultura de implantação mais cara e complexa, o algodão acaba preterido em relação a outros cultivos”, argumenta. Bélot também cogita, entre outras explicações, a distância entre as áreas de cotonicultura e os centros de maior tradição em pesquisa como um dos fatores a desestimular a escolha do algodão como objeto de estudo. Segundo o presidente da Abrapa e também do 12º CBA, Milton Garbugio, é prioridade para os cotonicultores reverter este quadro, e o CBA é uma chave para isto. “Precisamos enfatizar a pesquisa em algodão no Brasil. Quase tudo o que temos em tecnologias vem de fora, mas a realidade de cada país e seus problemas são específicos. Muitos não têm interesse de ir a fundo nas nossas necessidades”, conclui Garbugio. Para mais informações sobre o 12º Congresso Brasileiro do Algodão, acesse: www.congressodoalgodão.com.br

10º Encontro de previsão de safra Anec/Anea
21 de Fevereiro de 2019

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbugio, participou na quarta-feira, 20 de fevereiro, do 10º Encontro de Previsão de Safra Anec/Anea, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, em Brasília (DF). Durante o evento, foram apresentados os dados mais atuais sobre a safra de soja, milho e algodão, que permitem traçar prognósticos aproximados tanto de produção e produtividade, quanto de mercado, preço, custos, produtividade e rentabilidade. Os dados levantados na expedição Rally da Safra, que percorre as principais áreas produtoras das commodities no Brasil, foram expostos pelo presidente da Agroconsult, André Pessoa. Ele destacou a antecipação do plantio e da colheita em alguns estados, por conta de fatores climáticos, e ainda os efeitos da estiagem em áreas produtoras, que acarretou perdas na soja. No algodão, o veranico prolongado não chegou a causar problemas. As boas perspectivas de produção e produtividade da pluma devem compensar eventuais quebras na soja e no milho na rentabilidade do produtor. O evento teve ainda um painel do qual participaram a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o secretário de Infraestrutura do Mapa, Marcelo Sampaio, o ex-secretário de Defesa do mesmo ministério, Luís Rangel, André Pessoa, os presidentes Aprosoja Brasil Bartolomeu Braz Pereira, e o da Anea, Henrique Snitkovski, com mediação do diretor da Anec e da Anea, Sérgio Mendes. “A safra está muito bem. Foi plantada mais cedo no Mato Grosso, como safrinha, em função da colheita da soja ter sido antecipada. A cultura está bem implantada em todo o Brasil. Na Bahia, apesar de ter faltado um pouco de chuva, a produção deve ser muito boa, embora dificilmente se alcancem as mesmas produtividades do ano passado. No Mato Grosso, as chances são grandes. Vamos ter um ano de bons resultados”, disse Pessoa. Segundo o consultor, a produção do algodão vai ajudar a compensar a queda de rentabilidade na soja e no milho. Sobre a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que traz grandes oportunidades para o sojicultor brasileiro, André Pessoa afirma que o algodão também será beneficiado com o conflito, porém não na mesma proporção. “Apesar dos Estados Unidos terem essa restrição comercial, o algodão que entra na China, vira têxtil e depois é exportado não tem uma tarifação tão grande quanto aquele que eventualmente entra e é consumido no país. O impacto da tarifa é menor e a dependência da China em relação à importação do algodão americano não é tão grande quanto a da soja. Eles importam praticamente tudo o que consomem”, detalhou. Certificações Durante o painel, foram expostos os desafios e as oportunidades para o setor. Os participantes ressaltaram a sustentabilidade da produção brasileira como um diferencial de mercado. Neste sentido, os produtores nacionais, que obedecem à mais rigorosa legislação trabalhista e ambiental, têm buscado desafios ainda mais difíceis que os que a própria legislação impõe. “O agricultor brasileiro subiu á régua, com certificações muito mais complexas de sustentabilidade do que a própria lei, como é o caso do BCI, para o algodão, e do Soja Plus”, disse André Pessoa, referindo-se à Better Cotton Initiative (BCI), entidade suíça referência em licenciamento de algodão sustentável, que, no Brasil, opera em benchmark com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), da Abrapa. A logística foi outro tópico abordado no encontro. Os participantes deram ênfase à necessidade de portos, rodovias e hidrovias. O presidente da Anea, Henrique Snitcovski destacou o impacto da super safra de algodão no escoamento da produção, que alongará o fluxo de embarques e consequentemente exigirá uma adaptação do produtor. “Nesta safra, o Brasil deverá exportar em torno de 1,6 milhões de toneladas de algodão. Em geral, as exportações brasileiras ficavam concentradas no segundo semestre, quando o país costumava embarcar de 55% a 60% das suas exportações. No próximo ano, teremos de exportar ao longo dos doze meses do ano. O mais importante desafio é a regularidade. O setor está trabalhando em conjunto em busca de alternativas de escoamento”, disse Snitcovski.

Alexandre Schenkel, vice-presidente da Abrapa e presidente da Ampa, assume também a presidência do Instituto Pensar Agro (IPA).
20 de Fevereiro de 2019

O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, foi empossado nesta terça-feira, 19 de fevereiro de 2019, presidente do Conselho de Administração do Instituto Pensar Agro (IPA), para o mandato 2019/2020. Na ocasião, a Abrapa foi ainda representada no Conselho Fiscal do Instituto pelo também vice-presidente, Júlio Cézar Busato, que preside a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). A Abrapa tem cadeira nas comissões de Comunicação, Alimentação, Relações Internacionais, Infraestrutura e Logística, Defesa Agropecuária, Tributária e de Política Agrícola. Organização representativa sem fins lucrativos, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) foi criado por meio do acordo de cooperação técnica entre entidades do setor agropecuário, dentre elas a Abrapa, com o objetivo defender os interesses da agricultura e prestar assessoria técnica junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Criado no ano de 2011, o IPA atua no processo de institucionalização da agenda do setor, para fornecer respaldo técnico para os parlamentares se embasarem em prol de ações específicas que tramitam no Congresso Nacional. “Cada vez mais, o papel de interlocução do IPA se fortalece, e, com isso, o agro brasileiro, também, porque o instituto, como o próprio nome sugere, é a entidade que tem como finalidade encontrar caminhos para que o agro se desenvolva, superando gargalos, tornando o país mais próspero e competitivo. A cotonicultura tem voz ativa no IPA desde que ele era apenas uma ideia. Como presidente do Conselho de Administração, sei da responsabilidade que tenho não apenas perante o setor algodoeiro, mas sobre o agro, como um todo”, afirma Schenkel. Júlio Busato destaca a representatividade do IPA nas mais variadas cadeias produtivas, e o papel estratégico do Instituto de levantar os problemas, diagnosticar e propor soluções, fazendo com que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tenha argumentos e subsídios para defender os produtores. “A Abrapa não apenas tem contribuído para tornar efetivo o trabalho do IPA, como tem exercido protagonismo em questões cruciais, cujo alcance, ao propor e implementar soluções que impactam positivamente na cotonicultura, beneficia todo o agro do Brasil. A entidade é coordenadora de diversas pautas prioritárias dentro das comissões temáticas do IPA”, disse Busato, que desejou boa gestão para Alexandre Schenkel e para o novo presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS). Atualmente, o IPA é composto por 43 entidades do setor produtivo agropecuário, que são responsáveis por levantar agendas de debates e questões relevantes, funcionando como canal interlocutor entre as entidades produtoras rurais e os parlamentares que estão envolvidos na causa.

Solenidade de posse da FPA
20 de Fevereiro de 2019

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Milton Garbugio, participou na noite da terça-feira (19/02), da cerimônia de posse da nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), realizada em Brasília. Junto com Garbugio, compareceram à solenidade diversos presidentes das associações estaduais da Abrapa, além de executivos e técnicos ligados ao algodão. A cerimônia teve presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do alto escalão do Governo Federal, dentre eles, o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Agricultura, Tereza Cristina, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O novo presidente da FPA, Alceu Moreira (MDB-RS), substituiu Tereza Cristina no cargo e seu mandato será de 2019 a 2020. Em torno de 800 pessoas presenciaram o evento, entre políticos, lideranças do agro, jornalistas, amigos e familiares dos 26 parlamentares que compõem a diretoria da Frente. “A representatividade da FPA fica clara nesta cerimônia, bem como a importância do agronegócio, reconhecidamente, o motor da nossa economia. A fala do presidente da República enfatizou uma das prioridades da agropecuária brasileira, que é a segurança jurídica, necessária para que o produtor possa fazer com tranquilidade o seu trabalho, de produzir alimentos e fibras têxteis para a população, e gerar riquezas para o país”, comentou o presidente da Abrapa, Milton Garbugio. Em seu discurso, Bolsonaro saudou “os homens e mulheres em grande parte responsáveis pelo nosso PIB, a locomotiva da nossa economia”. Segundo o presidente da República, a urgência do Governo é aprovar as reformas que “farão o Brasil andar”. Ex produtor de arroz em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro disse sentir na pele o que é plantar e colher, e garantiu que o Governo Federal não apenas “não vai atrapalhar a produção agrícola, como vai ajudar, garantindo a segurança jurídica para a produção”. Para isso, ele ressaltou o papel estratégico do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, representados pelos ministros Tereza Cristina e Ricardo Salles. “Temos que levar em consideração todos os atores envolvidos no setor para produzir soluções inteligentes. A FPA é uma ferramenta de solução de vida coletiva para povo brasileiro e precisa ter esta responsabilidade. Precisamos ouvir as cabeças mais brilhantes, que conhecem os mais diversos temas, e ao mesmo tempo ouvir quem tem o poder de decisão sobre eles”, destacou Alceu Moreira.

Abrapa realiza cursos voltados à gestão de qualidade para representantes dos laboratórios de HVI
19 de Fevereiro de 2019

Implantar um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) que vai proporcionar mais confiabilidade de resultados e, consequentemente, credibilidade nos mercados nacional e internacional, tem sido um dos mais importantes desafios dos laboratórios de análise de fibra de algodão que atendem aos cotonicultores do Brasil. Pensando nisso, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) realizou, entre os dias 11 e 15 de fevereiro, dois cursos específicos em sua sede, em Brasília, o Leitura e Interpretação da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017, e o de Formação de Auditores Internos pela ABNT NBR ISO 19011:2018. Ambos os treinamentos fazem parte do terceiro pilar do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), cujo objetivo é parametrizar, padronizar e harmonizar os resultados nos 11 laboratórios brasileiros, tendo como balizador o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA). De acordo com o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, a ideia de realizar os dois treinamentos surgiu após auditorias internas nos centros de análise, que apontaram a necessidade de melhorias em processos para a implantação de um Sistema de Gerenciamento de Qualidade (SGQ) nos laboratórios de ensaios. O primeiro passo, explica Mizoguchi, era entender a própria norma, que faz parte da série ISO de normas internacionais, criada pela Organização Internacional de Padronização, para melhorar a qualidade de produtos e serviços, e reconhecida em todo o mundo. “Essa norma é específica para laboratórios e, por isso, a importância do treinamento Leitura e Interpretação”, diz o gestor, que celebra a grande adesão aos cursos, que tiveram representantes de nove dos 11 laboratórios do país. Ao final da capacitação, eles receberam o certificado de conclusão, que foi expedido pelo Senai. Para o supervisor de laboratório da Associação Baiana dos produtores de Algodão (Abapa), Renato Possato, os cursos “foram dinâmicos, esclarecedores e agregaram muitas informações que não detínhamos”. Ele afirma que o Centro de Análise de Fibras da Abapa vai implantar, em breve, o SGQ. “Aumentar o contato com a norma ISO 17025 vai efetivar esse contato, e a formação de auditores internos de qualidade facilitará o processo de implantação do sistema”, concluiu.