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Abrapa anuncia premiação científica do 13º CBA em live no Instagram
08 de Outubro de 2020

​Como parte das comemorações do #WorldCottonDay, a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) lançou, ontem (07), a premiação científica do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em evento virtual no perfil @congressodoalgodao. Pesquisa, tecnologia, boas práticas e muita inovação estiveram na pauta do encontro que despertou o interesse dos participantes com o anúncio de três bolsas de estudo de no valor de R$10 mil cada. E teve ainda sorteio de uma inscrição gratuita, na categoria "Autor de trabalho". A ganhadora foi Mariana Silva Queiroz que estava assistindo à Live no momento. As inscrições, porém, só vão ter início em abril do ano que vem. "Fazemos o lançamento antecipado para que as pessoas possam se organizar, se preparar e se empenhar nas pesquisas, trazendo para a cotonicultura ainda mais desenvolvimento", disse o coordenador científico do 13º CBA, Fábio Echer. O presidente do Congresso, Julio Busato, lembrou que o evento já faz parte da vida do produtor, pesquisador e dos estudantes. "Pesquisa e produção precisam andar juntas. As tecnologias e ideias pensadas em ambiente acadêmico podem ser inseridas no campo e essa troca é benéfica para todos", ressaltou Busato, convidando a todos para participar do 13º CBA, que será realizado entre os dias 17 e 19 de agosto de 2021, na capital da Bahia, Salvador. A Live com detalhes da programação científica está disponível no perfil do Instagram @congressodoalgodao que traz ainda outras novidades sobre o evento.

Semana #worldcottonday - Cooperação entre os países produtores de algodão na AL e África é chave para desenvolvimento econômico e social
08 de Outubro de 2020

#worldcottonday Justa, democrática, inclusiva e sustentável são predicados da produção do Brasil que estão sendo potencializados e difundidos, graças à cooperação internacional. Foi o que ficou evidente durante o webinar "Juntos somos + Algodão", realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), na noite desta quarta-feira, 7 de outubro, em comemoração ao Dia Mundial do Algodão (#WorldCottonDay). Dentre os temas abordados, estiveram trabalho decente, sistema de registros de defensivos agrícolas, segurança alimentar, sustentabilidade, fortalecimento e difusão da experiência das instituições brasileiras nos foros internacionais e intercâmbio de conhecimentos. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) foi representada no encontro virtual pelo seu diretor executivo, Marcio Portocarrero, e a agricultura do Brasil, explanada pelo coordenador do núcleo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ministro da Agricultura no país entre os anos de 2003 e 2006, Roberto Rodrigues. O evento reuniu palestrantes de países da América Latina e África para debater a importância da fibra como geradora de renda e inclusão, e os desafios de aumentar a produção e a produtividade, com sustentabilidade, através da tecnologia, modernização das práticas e organização das cadeias produtivas. Participaram das falas de abertura, o embaixador brasileiro Ruy Carlos Pereira, o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, e o diretor regional da OIT, Vinícius Pinheiro. Ao longo do encontro virtual, além da exposição do ex-ministro Roberto Rodrigues, foram apresentadas as experiências em diferentes países e questões como artesanato e moda (Paraguai), trabalho decente na cadeia do algodão (Paraguai) e produção de sementes de algodão pelo projeto Shire-Zambeze (Moçambique). Exemplo Líder do bloco, quarto maior produtor mundial e segundo maior exportador da fibra, o Brasil tem servido de exemplo aos países-irmãos, e possibilitado a implantação de novos modelos e incorporação de tecnologias, desde o início do projeto +Algodão, criado para o fortalecimento do setor algodoeiro por meio da cooperação Sul–Sul. Em sua fala, Marcio Portocarrero destacou o papel  gerador de postos de trabalho da cadeia produtiva da fibra, a segunda que mais emprega no país, assim como uma possível nova mentalidade que tem aflorado por conta da pandemia do coronavírus, que leva o consumidor a rever suas escolhas. "Passamos a pensar com mais afinco nos danos que escolhas simples, em nosso dia a dia, podem trazer à natureza. Acredito que o algodão e as fibras naturais como um todo estão em evidência. Deixemos os derivados do petróleo para outras finalidades", afirmou. Mostrar "como se faz" e mesmo investir no desenvolvimento da cotonicultura em outros países da América Latina e África não conflita com os planos do Brasil de se tornar o maior exportador mundial de algodão até 2030. "É possível alcançar essa meta e, ao mesmo tempo, ajudar outros a crescerem. A isso se chama cooperação, algo que se aprende e constrói, ao contrário da competição, que é inerente ao ser humano", disse Portocarrero. Em sua palestra, Roberto Rodrigues destacou o avanço do Brasil na produção de grãos e o descompasso positivo em relação ao crescimento da área plantada. "De 1990 até hoje, a produção de grãos no país cresceu 345%, enquanto a área ocupada com esses cultivos aumentou apenas 74%. Isso foi possível graças à tecnologia", explicou. Rodrigues frisou a matriz energética brasileira que é 47% renovável e as vantagens do etanol de cana de açúcar sobre a gasolina, uma vez que o álcool emite apenas 11% do total de gases liberados na natureza pelos combustíveis fósseis. Para divulgar o Dia Mundial do Algodão, inclua #WordCottonDay em suas postagens.

Semana #worldcottonday - Embaixada do Brasil em Bangladesh conhece Projeto Brasil/Ásia
08 de Outubro de 2020

​#worldcottonday O Projeto Cotton Brazil chegou a Bangladesh, 2º maior importador de algodão do mundo e 3º mercado mais importante com 12% de participação das importações da pluma brasileira. Para a Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) esta é uma nova fronteira comercial a ser explorada e, por isso, reuniu na manhã desta quinta-feira (08) a diretoria da entidade, representantes da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e o embaixador do Brasil em Dhaka, João Tabajara Júnior, com o objetivo de dar continuidade à apresentação do potencial do algodão brasileiro na Ásia. "Seguimos com o propósito de ampliar mercados e vender o algodão brasileiro no mundo todo", disse Julio Busato, vice-presidente da Abrapa, abrindo a reunião virtual. "Temos a ambiciosa meta de colocar o Brasil no topo do ranking das exportações mundiais e faremos isso com a ajuda das embaixadas brasileiras para dar ainda mais credibilidade ao nosso produto e consolidar a imagem de qualidade do algodão do Brasil", pontuou Busato, esclarecendo que o projeto Brasil/ásia é uma iniciativa da Abrapa junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Com 180 milhões de habitantes, Bangladesh é o terceiro destino das exportações de algodão em pluma do Brasil. "Precisamos expandir as oportunidades de negócio porque estamos entre as 40 economias do mundo e o país tem a intenção de diversificar seus fornecedores de algodão", enfatizou o embaixador João Tabajara Júnior, informando que Bangladesh quer diminuir sua dependência junto ao mercado chinês. E com este objetivo, segundo o embaixador, foi criada uma Câmara de Comércio Brasil/Bangladesh. "Acredito que, estabelecendo uma aproximação com as entidades comerciais e mecanismos diretos de relacionamento, é possível que, em 2 anos, o Brasil seja o segundo maior fornecedor de algodão em Bangladesh", avaliou Tabajara. De acordo com o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, Bangladesh é o 4º país do mundo em importações de algodão, responsável por 6,5% da importação global. "É um grande mercado, com possibilidade de novos engajamentos para criação de diversas ações em 2021", apontou Duarte, explicando o motivo de a Abrapa estabelecer seu escritório em Singapura. Participaram ainda da reunião, o ex-presidente e atual conselheiro consultivo da Abrapa, Arlindo Moura e o diretor da Anea, Miguel Faus.

Semana #worldcottonday - Movimento Sou de Algodão realiza webinar exclusivo para as mulheres produtoras
08 de Outubro de 2020

​#worldcottonday Dando continuidade às comemorações do Dia Mundial do Algodão (#WorldCottonDay), o Movimento Sou de Algodão, uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizou na quarta-feira, 07, às 19h, um webinar exclusivo para as mulheres produtoras de algodão. A ocasião contou com a presença da assessora da presidência da Abrapa e gestora do Movimento, Silmara Ferraresi, e também da estilista e consultora de estilo e imagem Chris Francini. Assuntos como a importância do algodão brasileiro e como a fibra pode estar cada vez mais presente no guarda-roupa, estiveram em pauta no bate-papo, que despertou o interesse das participantes quando a stylist exibiu diversas peças para utilizar no dia a dia, à noite, em festas e até no final de semana. "Foi muito interessante conversar e compor looks com a Chris. Ela tem uma vasta experiência no assunto e tenho certeza que o Webinar agregou conhecimento de moda para todas as mulheres que participaram", diz Silmara. O Webinar faz parte da programação de uma série de ações que o Movimento está realizando para comemorar e impulsionar o Dia Mundial do Algodão.   Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
02 de Outubro de 2020

ALGODÃO PELO MUNDO #38 Algodão em NY - Semana de poucas emoções até aqui, com os produtores do hemisfério Norte focando na colheita de suas safras.  O contrato dez/20 fechou ontem a 65,91 U$c/lp, com alta de 0,7% nos últimos 7 dias.  Hoje há expectativa de realizações devido à notícia de que o presidente americano Donald Trump testou positivo para Covid-19, faltando um mês das eleições no país. Altistas - As vendas líquidas de algodão dos EUA na última semana subiram para 56,6 mil toneladas, seguidas pela Turquia com 14 mil toneladas, pela China com 13,3 mil toneladas e Vietnã com 9,2 mil toneladas. As exportações da semana somaram 51,2 mil toneladas com acumulado, em 20/21, de 500 mil toneladas, 36% acima do ano passado. Altistas 2 - O mercado de algodão continua em um patamar bem diferente desde o dia da mentira (01/04), quando o contrato de Dez/20 fechou em 50,41.  Boa parte desta retomada se deve à grande participação de especuladores na posição comprada (long), embalados pela alta liquidez dos mercados financeiros globais. Baixistas – Os especuladores são peças importantes ao darem liquidez e assumirem riscos nos mercados de commodities.  Entretanto, um movimento de saída destes investidores devido a alguma mudança de cenário pode impactar negativamente os preços. Baixistas 2 – Os casos COVID-19 estão novamente em alta nos EUA.  Esta madrugada o Presidente Trump anunciou que ele e a esposa, Melania Trump, testaram positivo para a doença.  Já são mais de 7 milhões de infectados no país, com quase metade dos estados relatando aumento nos casos. África - O ICAC (Comitê Consultivo Internacional do Algodão) anunciou esta semana em seu relatório mensal que, devido aos preços baixos e às dificuldades de exportação em função da menor demanda causada pela COVID-19, quase todos os países da África Ocidental reduziram suas áreas plantadas de algodão, exceto na Costa do Marfim. China - A maior economia da Ásia está celebrando seu maior feriado depois do ano novo Chinês.  De 01 a 08 de Outubro a China entra em feriado para celebrar duas datas muito importantes para o país: o Dia Nacional e o Festival da Lua (ou Meio-Outuno).  Este festival, que tem mais de 3 mil anos de história, celebra a colheita no país. China 2 - Portanto teremos poucas novidades vindas do gigante Asiático na próxima semana. Cotton Brazil – Em reunião com o Embaixador do Brasil na Indonésia José Amir da Costa Dornelles, diplomatas e também com o adido agrícola no país, Gustavo Bracale, lideranças da Abrapa, da ANEA e da Apex Brasil discutiram estratégias para aumentar ainda mais a participação de mercado do algodão brasileiro no país.  O Brasil divide a primeira colocação neste mercado com os EUA. Indonésia - Com população de 268 milhões de pessoas, a Indonésia é o 6º maior importador global de algodão.  No último ano comercial (19/20) o país do sudeste asiático importou 198 mil toneladas de algodão Brasileiro, ou 10% do total exportado. Dia Mundial do Algodão - No próximo dia 07/10, o mundo vai celebrar o Dia Mundial do Algodão e a Abrapa. Alinhada com outras organizações internacionais irá realizar diversas ações de comunicação no Brasil e no exterior para celebrar esta importante data. Agenda - Além do Dia Mundial do Algodão (7/10) e do mega feriado Chinês, a semana que vem será marcada pelo anúncio do relatório de oferta e demanda de Outubro do USDA na Sexta 9/10. Beneficiamento - A Abrapa informou o progresso do beneficiamento da safra 2019/20 de algodão no Brasil até ontem: Mato Grosso: 55%; Bahia: 69%; Goiás: 76%; Minas Gerais: 70%; Mato Grosso do Sul: 97%; Maranhão: 45%; Piauí: 72%; São Paulo: 100%; Tocantins: 69% e Paraná: 100%. Média Brasil: 60% beneficiado. Exportações - As exportações brasileiras de algodão fecharam Setembro com 158,9 mil toneladas de pluma exportadas.  O volume exportado foi aquém do esperado e 3.5% a menos que Set/19. Preços - A tabela abaixo ⬇ mostra os últimos movimentos de preços, índices e câmbio que impactam o mercado de algodão.

Competitivo, com qualidade e sustentável: assim a Abrapa define o algodão brasileiro
02 de Outubro de 2020

Três pilares que transformaram a produção de algodão e são um marco dos 10 anos de criação do IBA Nesta série comemorativa ao aniversário de 10 anos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), em conversa com os presidentes das associações estaduais, muito se fala sobre a importância dos projetos em parceria com o IBA e como eles estão solidificando toda a cadeia produtiva do algodão. No entanto, para o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (ABRAPA), Milton Garbugio, é mais que isso. Se comparado 2020 a 2010, data de fundação do Instituto, o algodão produzido no Brasil é outro. Por meio de certificações e controles de qualidade, hoje, a cadeia produtiva brasileira entrega um produto extremamente competitivo em nível mundial, fruto da qualidade da fibra e do manejo sustentável. "Os recursos financeiros gerenciados pelo IBA mudaram a realidade da produção do algodão no país, tanto no âmbito social quanto na qualidade e sustentabilidade, cujas ações aumentam anualmente. Os resultados têm impactado a cotonicultura brasileira, com benefício direto para o produtor e o consumidor final", comemora o presidente da Abrapa. E é com foco no consumidor final que em 2016, dentre os 58 projetos encabeçados pela Abrapa por meio de recursos e gestão do IBA, surgiu o Sou do Algodão. A iniciativa visa divulgar o algodão brasileiro dentro do Brasil. Desde então, já são mais de 320 marcas parceiras apoiando o programa. "De maneira geral o consumidor final, principalmente dos centros urbanos, não tem ideia do que o algodão representa para o Brasil e para a vida dos brasileiros. Logo, o Sou de Algodão faz um trabalho incrível de esclarecimento da cadeia produtiva da indústria têxtil e de confecções", explica Garbugio. Mas antes de chegar no consumidor, há uma longa jornada no processo produtivo. Uma delas é o combate às pragas, um dos temas mais caros à cotonicultura. Pesquisas com o uso da tecnologia para combater pragas e doenças do algodoeiro estão no dia a dia dos projetos conduzidos pelo IBA. Elas ajudam a reduzir o custo de produção, melhoram a qualidade da fibra e a produtividade de modo geral. E, rotineiramente, Abrapa e IBA têm trazido novidades nesta área para o produtor. Hoje, esses estudos envolvem 100% das associações e 420 propriedades produtoras de algodão. E por falar em tecnologia, o presidente da Abrapa ressalta mais dois projetos envolvendo o IBA: o CBRA (Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão) e o ABR (Algodão Brasileiro Responsável). No primeiro, o objetivo é a verificação e padronização, por meio de um laboratório central, dos processos classificatórios do algodão brasileiro que atuam para garantir a qualidade e a credibilidade dos resultados aferidos nos diversos laboratórios instalados por todo Brasil. A estrutura é parte do programa Standard Brasil HVI–SBHVI, lançado em 2016. Já o projeto ABR, criado em 2013, tem como foco a sustentabilidade. Além das questões ambientais, o programa estabelece parâmetros para as questões sociais e econômicas quem envolvem a cadeia produtiva do algodão. Os resultados são surpreendentes, com 77% da produção brasileira (safra 2019/2020) já certificadas. "Em 2019, 36% do algodão licenciado pela BCI era do Brasil, o que faz de nós o campeão mundial de fibra licenciada por esta importante organização suíça, que é sinônimo de algodão sustentável no mundo", afirma Milton Garbugio. "Todas essas iniciativas, que vão desde o uso de tecnologia e desenvolvimento de novas técnicas até a ampliação do conhecimento sobre algodão, elevam a um outro patamar a cotonicultura brasileira. Saber que por trás disso existe inteligência, análise e sobretudo parceria, como a que temos com o IBA, mostra o quanto somos arrojados e estamos preparados para os desafios impostos a todos os profissionais da cadeia produtiva do algodão", finaliza o presidente da Abrapa. Continue a acompanhar conosco a série comemorativa dos 10 anos do IBA: nas próximas semanas, confira a entrevista com o presidente da Appa, Peters Derks. fonte:http://iba-br.com/site/noticia/competitivo-com-qualidade-e-sustentavel-assim-a-abrapa-define-o-algodao-brasileiro/?utm_campaign=entrevista_-_presidente_abrapa&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Comitê técnico avalia resultados parciais e traça novas metas para o Projeto Bicudo em seminário virtual Resumo
02 de Outubro de 2020

Entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, o comitê técnico, Abrapa e IBA do "Projeto Bicudo" se reuniu virtualmente num seminário para avaliar o andamento e os rumos da plataforma, que tem por meta desenvolver, no Brasil, uma variedade de algodão transgênico resistente ao bicudo-do-algodoeiro. Este projeto foi firmado em 2017, como uma parceria público-privada entre a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Instituto Mato-grossensse do Algodão (IMAmt), a Embrapa e a Fundação Eliseu Alves. Com orçamento de R$18,5 milhões e cinco anos de prazo, o desafio é prospectar moléculas e tecnologias para chegar a uma variedade resistente à praga, que, desde 1983 se instalou no Brasil, e, apesar de bem controlada, ainda representa 10% dos custos dos produtores com proteção de cultivos. "Chegar de fato a um evento transgênico é uma meta muito arrojada, mas estamos trabalhando para alcançar o mais próximo disso que pudermos. Uma tecnologia brasileira será um marco histórico para nós, mas exige muito tempo e investimento vultoso. Estamos confiantes, com os resultados até agora, mas rever metas é parte do processo. Por isso, nosso foco será a prospecção incansável de moléculas promissoras", afirmou o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Um outro seminário ficou pré-agendado para março de 2022, para apresentação dos resultados finais. Participaram da reunião, representando o IMAmt, Marcos Fernando Basso, Jacob Crossariol Netto, Maria Luiza Zardo e Tamires Rego. Pela Embrapa Cenargen, Maria de Fátima Grossi de Sá e Leonardo Lima Pepino. Presentes pela Embrapa Algodão, José Jaime Vasconcelos, José Ednilson Miranda e Bruna Mendes Diniz; no grupo de representantes da Abrapa, Marcio Portocarrero, Francisco Júnior e Marc Giband. Por fim, pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Jorge Toledo.

Abrapa lançará a premiação cientifica do 13ºCBA em live no Instagram
01 de Outubro de 2020

Por trás do sucesso mundial do algodão brasileiro não tem milagre. Tem pesquisa, conhecimento, desenvolvimento, tecnologia, boas práticas e muita inovação. Por isso, no dia 7 de outubro, a Abrapa vai lançar para o público a premiação científica do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (13ºCBA). O encontro virtual será às 19h, no perfil @congressodoalgodao, no Instagram, e os interessados em ganhar bolsas de estudo de R$10 mil – e muitos outros prêmios – vão ficar sabendo de todos os detalhes, e ainda podem participar do sorteio de uma inscrição gratuita, na categoria "Autor de trabalho".   A escolha da data de divulgação não foi por acaso. O dia 7 de outubro, desde o ano passado, ficou definido como um marco para lembrar, em todo o mundo, a importância do algodão na vida das pessoas. O lançamento é parte das ações que a Abrapa está desenvolvendo para celebrar o #WorldCottonDay por aqui.   As inscrições, contudo, só vão ter início em abril do ano que vem. O objetivo da Abrapa e da coordenação científica do congresso é fomentar o interesse nos pesquisadores e estudantes, dando a eles tempo de desenvolver o trabalho, que já deverá estar finalizado no momento da submissão. O 13º CBA será realizado entre os dias 17 e 19 de agosto de 2021, na capital da Bahia, Salvador.