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Agronegócio: o que esperar de 2022
02 de Fevereiro de 2022

Agronegócio: o que esperar de 2022 O ano de 2021 foi bom para o agronegócio brasileiro. Apesar da pandemia e das adversidades climáticas, o setor bateu recorde de exportações e a cotonicultura contribuiu para esse resultado.  Em uma reportagem especial, o programa AgroCultura faz um balanço do ano que passou e apresenta as perspectivas para 2022.  De acordo com o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, os produtores de algodão estão otimistas com o aquecimento da demanda mundial. Assista a reportagem completa: https://www.youtube.com/watch?v=2wq2WGnMoXg&t=842s TV Cultura – AgroCultura – 30.01.2022

Algodão: plantio atinge 74% da área estimada no País, diz Abrapa
31 de Janeiro de 2022

Algodão: plantio atinge 74% da área estimada no País, diz Abrapa A associação prevê cultivo de 1,547 milhão de hectares na safra 2021/22   O plantio de algodão da safra 2021/22 atingiu 74% da área prevista até quinta-feira passada (27), informou a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em relatório semanal. A semeadura avançou 12 pontos porcentuais em relação à semana anterior.   A implantação das lavouras da fibra está ocorrendo em seis Estados: Bahia (84%), Goiás (86%), Maranhão (86%), Minas Gerais (85%), Mato Grosso (69%) e São Paulo (90%). No Paraná, no Piauí e em Mato Grosso do Sul, o plantio foi concluído.   A associação prevê cultivo de 1,547 milhão de hectares com algodão na safra 2021/22, alta de 13,5% em relação à temporada anterior. A estimativa para a produção nacional é de 2,71 milhões de toneladas, volume 16,5%% superior ao colhido na temporada 2020/21.   A Abrapa informou também que o Brasil exportou 162,6 mil toneladas de algodão nas três primeiras semanas de janeiro. A média diária de embarques está abaixo ante igual período do ano passado.   https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Algodao/noticia/2022/01/algodao-plantio-atinge-74-da-area-estimada-no-pais-diz-abrapa.html Revista Globo Rural – por Estadão Conteúdo – 31.01.2022

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
28 de Janeiro de 2022

Pesar - Um dos precursores do trabalho de promoção internacional do algodão brasileiro nos deixou nesta semana. A Abrapa e diversas entidades do mundo do algodão expressaram seu pesar pelo falecimento de Andrew Macdonald, na quarta-feira (26). Macdonald, que ainda estava ativo em diversos órgãos, inclusive representando o Brasil, foi presidente da International Cotton Association (ICA), coordenou diversas missões internacionais do algodão brasileiro e dentre os reconhecimentos em vida que ele mais se orgulhava estavam a condecoração da Ordem do Império Britânico (OBE) concedida pela rainha da Inglaterra e o título de “Personalidade do Algodão”, agraciado pela Abrapa em 2003. Descanse em paz, Andrew. - Destaque da Semana – O mercado recuou um pouco esta semana, puxado pelo mercado financeiro internacional. A partir de hoje até a manhã do dia 7/Fev, os mercados estarão fechados na China durante as celebrações do ano novo Chinês. - Algodão em NY – O contrato Mar/22 fechou ontem (Quinta) a 121,65 U$c/lp (-1%). Referência para a safra 2021/22, o contrato Dez/22 fechou a 98,83 U$c/lp (-0,2%). - Preços - Ontem (27/01), o algodão brasileiro estava cotado a 139,50 U$c/lp (queda de 150 pts) para embarque em Fev-Mar/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para o embarque Out-Nov/22, o indicador era cotado a 114,25 U$c/lp (alta de 50 pts). - Altistas 1 – O número de contratos a fixar pelas fiações continua muito alto (12 milhões de fardos precisam ser fixados até meados de Junho). - Altistas 2 – O relatório semanal de vendas de exportação dos EUA mostrou mais uma vez vendas fortes e embarques fracos. As vendas (de mais de 500 mil fardos) foram 300% do ritmo semanal necessário para cumprir as estimativas, enquanto os embarques (202 mil fardos) ficaram em 50% do volume semanal necessário. - Baixistas 1 – O FMI divulgou seu World Economic Outlook de janeiro, indicando que o crescimento global deve desacelerar de 5,9% em 2021 para 4,4% em 2022 e ser ainda mais baixo em 2023: 3,8%. - Baixistas 2 - Os gargalos logísticos estão distorcendo o quadro de oferta e demanda, uma vez que enquanto falta algodão no destino, existem estoques disponíveis na origem. Essa distorção tende a se ampliar mais com a entrada das safras 2022 do hemisfério sul (Brasil e Austrália). - Paquistão - Atenta à baixa produtividade na safra de algodão, a All Pakistan Textile Mills Association (APTMA) está em pé de guerra com o governo local. Os órgãos públicos estariam dificultando a liberação de variedades de alto rendimento, por serem produzidas por empresas privadas. - China 1 - A China Cotton Association (CCA) divulgou sua pesquisa de intenções de plantio 2022/23 em 11 províncias, que colocou a área de algodão em 2,87 milhões de ha (queda de 0,4%). - China 2 - O Brasil liderou o fornecimento de algodão à China em dezembro, contribuindo com 64% do total importado pelo gigante Asiático no mês. - China 3 - No fechamento de 2021, entretanto, o Brasil ficou em 2o lugar entre os fornecedores de algodão para a China, com 30% do total. Em 1o lugar ficaram os EUA, com 38,7% do total importado pelo gigante Asiático. - Índia 1 - A indústria têxtil indiana corre contra o tempo para convencer o governo a incluir a suspensão de imposto sobre algodão importado no orçamento federal a ser publicado em 1º de fevereiro. - Índia 2 - A Índia aparece novamente como o segundo maior comprador de algodão americano nesta semana, com 64 mil fardos. Na semana passada, mencionamos que produtores Indianos estavam inseguros com o real tamanho da safra atual do país. - África 1 - O case bem sucedido de melhoria na qualidade do algodão brasileiro foi um dos temas apresentados nesta quarta pela Abrapa a 15 países africanos em evento da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). - África 2 - Desde 2009, a Abrapa coopera com o continente africano, levando a experiência brasileira para impulsionar o desenvolvimento do setor algodoeiro em Benin, Burquina Faso, Chade e Mali. - Agenda - Na próxima Terça-feira, 01/Fev iniciará o ano novo Chinês. Este será o ano do Tigre no extremo Oriente. Feriado geral no país semana que vem. - Exportações - O Brasil exportou 162,6 mil tons de algodão nas três primeiras semanas de jan/22. -  Semeadura 2021/22 - Até ontem (27/01): BA (84%); GO (86%); MA (86%); MG (85%); MS: (100%); MT: (69%); PI (100%); PR (100%); SP (90%). Total Brasil: 74% plantado. - Preços - Consulte tabela abaixo Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Abrapa analisa produção e mercado do algodão
28 de Janeiro de 2022

Abrapa analisa produção e mercado do algodão O cenário internacional de oferta e demanda de algodão foi tema de entrevista do presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, ao programa Agro Manhã, transmitido simultaneamente pelos canais Terraviva e Agro Mais. Busato ressaltou que o consumo mundial estimado para este ano é de 27 milhões de toneladas da pluma, contra uma expectativa de produção de 26,3 milhões, o que se traduz em uma grande oportunidade para os cotonicultores brasileiros. Assista: https://youtu.be/m3OsRQ0X7bo Terraviva - Agro Manhã - 18.01.22

Workshop de boas práticas reúne laboratórios e técnicos do Mapa
28 de Janeiro de 2022

Workshop de boas práticas reúne laboratórios e técnicos do Mapa A Abrapa promoveu, esta semana, mais um curso de aprimoramento técnico para os laboratórios responsáveis pela análise de qualidade da fibra brasileira. O Workshop de Boas Práticas de Análise de Algodão 2022 foi ministrado pelo Centro Global de Testagem e Pesquisa do Algodão (ICA Bremen), instituição de referência mundial que congrega o Faserinstitut Bremen, o Bremen Fibre Institute (FIBRE) e o Bremer Baumwollboerse (BBB). De acordo com Edson Mizoguchi, gestor do Programa de Qualidade da Abrapa Standard Brasil HVI (SBRHVI), o curso foi uma oportunidade para reforçar o aprimoramento técnico e a padronização dos itens essenciais para o bom monitoramento, manutenção e controle das centrais de climatização dos laboratórios. Também permitiu a atualização sobre as melhores práticas internacionais. O workshop foi ministrado pelo consultor Axel Drieling, que participou da estruturação do programa SBRHVI. “A atualização permanente é importante porque os requisitos e as oportunidades no trabalho do laboratório mudam ao longo dos anos. É importante que todos os laboratórios trabalhem em conjunto e identifiquem e implementem os desenvolvimentos necessários”, ressalta Drieling. A orientação contínua aos laboratórios é um dos pilares do programa SBRHVI e garante a qualidade das análises de classificação do algodão pelo padrão internacional por instrumentos de alto volume do tipo HVI, aceitas comercialmente no mundo todo. Os resultados, além de influenciar no preço, são fundamentais para toda a cadeia, da produção à indústria. Por isso, o trabalho dos laboratórios é monitorado e orientado de perto pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) da Abrapa, com a promoção de cursos periódicos como o realizado esta semana. O Workshop de Boas Práticas contou com a participação de 35 profissionais que atuam na rede de laboratórios credenciados ao SBRHVI. Também estiveram presentes 15 Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e 2 pesquisadores da Embrapa, como parte do Treinamento para auditores fiscais federais agropecuários em qualidade de fibra de algodão - capacitação para o Programa de Certificação Voluntária da Cadeia de Algodão, em fase de implementação. “Foi um passo muito importante para a certificação do algodão brasileiro. Quanto mais gente com conhecimento, melhor será para a valorização da nossa pluma”, avalia Mizoguchi. O diretor da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov/DAS) do Mapa, Glauco Bertoldo, acredita que o treinamento foi muito importante, pois levou aos Auditores Fiscais Federais Agropecuários o conhecimento necessário para validação do sistema de autocontrole.  “Com essa validação, será possível o Mapa certificar o algodão brasileiro e agregar mais credibilidade a esse produto que, reconhecidamente, possui excelente qualidade”, afirma.

Abrapa compartilha experiência brasileira com países africanos
26 de Janeiro de 2022

A experiência brasileira de desenvolvimento da cotonicultura a partir da utilização de alta tecnologia e da busca constante de melhoria da qualidade da fibra é um exemplo para os países africanos. O compartilhamento deste know how é um dos objetivos do seminário "Integração Africana para o Melhoramento Genético Sustentável do Algodão", promovido pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O evento online, iniciado nesta quarta-feira (26), reúne representantes da ABC, de instituições brasileiras do setor público e privado e dos 15 países parceiros da cooperação técnica do Brasil na África. A Abrapa participou da abertura do evento.  Desde 2009, a entidade apóia a iniciativa de cooperação com o continente africano, levando sua experiência na promoção do associativismo e do cooperativismo, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do setor algodoeiro nos países do C4 - Benin, Burquina Faso, Chade e Mali. "Entendemos que os pequenos e médios cotonicultores somente poderão ser competitivos se estiverem organizados em associações que os representem nos assuntos que demandam ação política junto aos poderes constituídos e, ao mesmo tempo, coordenando ações de promoção comercial e de difusão de novas tecnologias", afirmou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, na abertura do seminário. Ele lembrou que a retomada do cultivo do algodão no Brasil ocorreu nos últimos 20 anos. Com o apoio da Embrapa e de empresas de pesquisa privadas, foi possível introduzir variedades transgênicas que possibilitaram resistência a pragas, maior produtividade por área e melhor qualidade de fibra.  "Entendemos que dessa forma, nos preparamos para ocupar o posto de um dos maiores produtores e exportadores de algodão do mundo e esperamos que a nossa colaboração no projeto de Cooperação possa servir de modelo a ser seguido pelos países que fazem parte da iniciativa", concluiu. O Programa Brasileiro de Apoio ao Fortalecimento da Cotonicultura em países em desenvolvimento da África, coordenado pela ABC com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), é executado em parceria técnica com instituições nacionais públicas e privadas de excelência no setor do algodão.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
21 de Janeiro de 2022

- Destaque da Semana – Subindo desde o Natal, as cotações de algodão atingiram novas máximas esta semana e já superaram o patamar pré-Omicron. Até ontem, com apenas 20 dias do ano, as cotações de algodão já haviam subido 10%. - Algodão em NY – O contrato Mar/22 fechou ontem (Quinta) a 122,87 U$c/lp (+5,2%). Referência para a safra 2021/22, o contrato Dez/22 fechou a 99,01 U$c/lp (+3,5%). - Preços - Ontem (20/01), o algodão brasileiro estava cotado a 141,00 U$c/lp (alta de 650 pts na semana) para embarque em Fev-Mar/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). - Altistas 1 – O principal aspecto não relacionado ao mercado de algodão que vem impactando os preços das commodities é a inflação. Fundos vêem as commodities como porto seguro em períodos inflacionários. - Altistas 2 – Na bolsa americana (NY ICE), o número de fardos certificados para entrega física (um indicador importante de mercado) está baixo, já que as empresas estão focadas nas exportações do primeiro bimestre. Exportadores querem evitar a rolagem de entregas devido à inversão do mercado. - Altistas 3 – O número de contratos a fixar pelas fiações continua muito alto (12,2 milhões de fardos precisam ser fixados até Junho). Segundo analistas, este número é o maior da história para esta época do ano. Para fixar, as indústrias precisam comprar contratos, o que gera pressão altista no mercado. - Baixistas 1 – Nas relações EUA-China, o presidente americano Joe Biden disse esta semana que não está pronto para suspender as tarifas que seu antecessor impôs às importações chinesas, apesar dos pedidos de empresas dos EUA. - Baixistas 2 - É precioso continuar acompanhando os desdobramentos da Covid-19, que ainda não ficou no retrovisor, infelizmente. - China 1 – As importações de algodão pela China em Dez/21 totalizaram 140 mil tons (+47% em relação a nov).   O total de agosto a dezembro atingiu 457 mil tons e caiu 59% em relação à temporada passada para o mesmo período. - China 2 – As importações de fios de algodão da China também totalizaram 140 mil tons em Dez/21 (-8% que nov). O total de agosto a dezembro somou 805 mil tons, uma queda de 7% em relação ao mesmo período de 2020. - Índia - Na Índia, a indústria têxtil está preocupada com desabastecimento devido à safra menor. As fiações estão importando algodão para entrega em abril-maio-junho, assumindo que o governo removerá a taxa de 10% sobre a importação. - Austrália - Chuvas na Austrália têm animado os produtores por lá. Além de permitir o aumento da área projetada para esta safra, a precipitação está enchendo açudes e bacias. As projeções para a próxima safra (21/22) Australiana variam entre 1,1 e 1,2 milhões de toneladas, 100% para exportação. - Agenda - Hoje pela manhã, o USDA divulgará suas vendas e exportações semanais. Esse relatório foi adiado até sexta-feira devido ao feriado de Martin Luther King Day. Analistas esperam ver bons dados de vendas e embarques. -  Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 123,6 mil tons de algodão na primeira quinzena de jan/22. A média diária de embarque é 9,75% inferior a jan/21. - Semeadura 2021/22 - Até ontem (20/01): BA (84%); GO (84%); MA (67%); MG (85%); MS: (98%); MT: (40%); PI (81%); PR (100%); SP (81%). Total Brasil: 52% plantado. - Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Webinar debate Brasil como potência agroambiental
21 de Janeiro de 2022

Webinar debate Brasil como potência agroambiental O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) é um exemplo do comprometimento dos agricultores brasileiros com a sustentabilidade. A iniciativa foi apresentada pelo presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, no webinar "O Brasil como Potência Agroambiental", realizado nesta sexta-feira (21) pela revista A Granja,  O debate contou com a participação de Samanta Pineda, especialista em direito socioambiental, e Bernardo Pires, gerente de Sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Busato contou que há 17 anos os cotonicultores contam com o Sistema Abrapa de Informações (SAI), que permite saber onde e por quem cada fardo de algodão brasileiro foi produzido e beneficiado. A rastreabilidade possibilitou a implementação do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que completa 10 anos.  "A ideia da Abrapa, junto com as associações estaduais, era que os produtores estivessem legalizados tanto ambientalmente quanto na parte trabalhista", lembrou. Para obter a certificação ABR, cada fazenda deve atender a 178 itens nos pilares social, ambiental e econômico, o que implica no cumprimento de 100% da legislação trabalhista, das normas da OIT e do Código Florestal brasileiro. "Temos o programa de sustentabilidade mais completo do mundo, porque só o Brasil tem um código florestal", afirmou o presidente da Abrapa. Hoje, 84% de todo o algodão nacional tem o selo ABR. "O agro nacional é permanentemente atacado e isso tem um viés econômico. O que temos que fazer é ir lá e mostrar o que estamos fazendo de bom e temos muito para mostrar. Estamos produzindo e preservando o país", ponderou Busato.  A advogada Samanta Pineda também enxerga as críticas internacionais como barreiras comerciais à produção agrícola brasileira. "A forma de proteção comercial que o mundo tem contra esta potência que é o Brasil é atacar algumas coisas, mas escolheram o lado errado porque também somos uma potência ambiental", avaliou. A especialista em Direito Socioambiental ressaltou, ainda, que nenhuma lei do mundo prevê Áreas de Preservação Permanente (APPs) e reservas legais, que chegam a 80% da propriedade em algumas regiões brasileiras. "Não existe, em nenhum outro lugar, um ônus para o produtor rural igual ao nosso. O Código Florestal é a lei mais rígida do planeta em termos de obrigações ambientais", salientou. "O Brasil é a solução tanto para a segurança alimentar do planeta quanto para as mudanças climáticas", concluiu. O gerente de Sustentabilidade da Abiove, Bernando Pires, mostrou que mitos sobre o agro brasileiro – como a afirmação de que a soja está acabando com a Amazônia - podem ser facilmente contestados com dados. Segundo ele, a cultura ocupa 6 milhões de um total de 420 milhões de hectares, o equivalente a 1,3%. Além disso, toda a produção agrícola do país representa apenas 8% do território nacional e 98% estão em áreas que atendem integralmente ao estabelecido no Código Florestal. "O Brasil mostra para o mundo que é possível produzir e preservar", afirmou no encerramento do debate. A gravação do webinar está disponível em  https://youtu.be/rqyH9QREeYo