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Produzir e preservar é possível e a cotonicultura pode provar
20 de Janeiro de 2022

Abrapa na Mídia Produzir e preservar é possível e a cotonicultura pode provar A iniciativa Floresta + Agro irá mostrar o protagonismo dos produtores de algodão na proteção de áreas de conservação ambiental JÚLIO CÉZAR BUSATO* A produção brasileira de algodão foi apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - COP26 como exemplo de comprometimento do agro nacional com a preservação ambiental e a sustentabilidade. Não por acaso, nossa cotonicultura é referência mundial no processo de certificação da fibra, trazendo segurança e as melhores técnicas e práticas para o desenvolvimento da cultura. O Brasil lidera o ranking global de produção de algodão sustentável desde 2013. Na safra 19/20, 38% da pluma licenciada pela Better Cotton consumida no mundo saiu de lavouras brasileiras. O índice deve se manter na safra 20/21, com a adesão maciça dos produtores ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que atua em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI). O ABR tem como arcabouço as legislações trabalhista e ambiental brasileiras, consideradas das mais completas e exigentes do mundo. Para obter a certificação, cada fazenda deve cumprir 178 itens nos pilares social, ambiental e econômico. A certificação implica, ainda, no cumprimento de 100% do Código Florestal, uma legislação que só existe no Brasil. Isso torna o ABR o programa de sustentabilidade mais completo em nível mundial. Vale ressaltar que, nas propriedades produtoras de algodão no Cerrado, a preservação da mata nativa até mesmo excede os 35% determinados por lei nas chamadas Reservas Legais (RL). Ao incluírem o custo ambiental em seu planejamento produtivo, os cotonicultores brasileiros incorporaram a consciência ambiental à cultura organizacional para gestão das atividades nas fazendas. Após 10 anos de muito trabalho e investimentos, temos orgulho em dizer que 81% do algodão produzido no Brasil em 2021 têm o selo ABR. Esse esforço agora será reconhecido por meio do recém lançado Floresta + Agro, uma iniciativa inédita de união entre Ministério do Meio Ambiente, agricultores e empresas do setor, que visa fomentar e consolidar o mercado de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O programa cria o ambiente legal para que as empresas possam reconhecer o papel dos produtores rurais na melhoria, recuperação, monitoramento e conservação da vegetação nativa em suas propriedades, em todos os biomas. Tais atividades englobam vigilância, proteção e monitoramento territorial, combate e prevenção de incêndios, conservação do solo, da água e da biodiversidade, entre outras. O pagamento pode ser direto ou indireto, monetário ou não. Mais do que remunerar e incentivar tais ações, o Floresta + Agro permitirá mostrar ao mundo e ao próprio Brasil o que os produtores estão fazendo em termos de preservação ambiental. Por seu consolidado comprometimento com a sustentabilidade e pelo enorme ativo ambiental de suas lavouras, o algodão sai na frente neste processo. Está em vias de ser assinado um memorando de entendimento entre MMA, Abrapa, Bayer, John Deere e Fendt que representará o lançamento do Floresta + Algodão - mais um passo para a implementação de uma economia verde no Brasil. O acordo prevê incentivos por serviços ambientais das atividades de monitoramento, conservação e recuperação da vegetação nativa, realizados pelos produtores de algodão nas áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente. Produzir e preservar é possível e isso precisa ser reconhecido pela sociedade brasileira e pela comunidade internacional. *Júlio Cézar Busato é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Opiniao/Vozes-do-Agro/noticia/2021/12/produzir-e-preservar-e-possivel-e-cotonicultura-pode-provar.html Revista Globo Rural – Vozes do Agro – 21.12.2021

Vozes do Agro: Pandemia expõe gargalos na logística marítima internacional
19 de Janeiro de 2022

Pandemia expõe gargalos na logística marítima internacional Setor cotonicultor apresentou sugestões ao governo federal para desenvolver a indústria portuária no Brasil JÚLIO CÉZAR BUSATO* O reaquecimento da demanda mundial - resultado dos pacotes de resgate de diversos governos e da vacinação em massa - é, sem dúvida, uma excelente notícia para a economia global. Por outro lado, traz problemas conjunturais e expõe gargalos estruturais na logística internacional de trânsito de mercadorias. O que vemos, hoje, é uma escassez de contêineres, com escalada sem precedente nos custos dos fretes e enormes filas em portos ao redor do planeta, comprometendo o fluxo de importações e exportações. O atual cenário marítimo-portuário impõe desafios ao agronegócio brasileiro, de uma forma geral, e à cotonicultura em particular. Além do aumento do valor dos contêineres do Brasil para os mercados asiáticos, principal destino do algodão brasileiro, são constantes as rolagens de datas de embarque e o cancelamento de bookings. Só saberemos o custo exato desta situação para a cadeia do algodão no final da safra. Até o momento, segundo estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), de 50 a 100 mil toneladas que seriam embarcadas no segundo semestre de 2021 foram transferidas para o primeiro semestre de 2022. O atraso nos embarques implica em custos adicionais de financiamento, armazenagem, seguro, etc. Na prática, a média diária de embarques em outubro foi cerca de 20% inferior á registrada no mesmo período em 2020. O volume equivale ao recuo da produção na safra 20/21, que totalizou 2,32 milhões de toneladas contra 3 milhões de toneladas no ciclo anterior. As tradings que já tinham frete contratado estão conseguindo escoar um volume importante e acreditamos que todo o algodão comercializado será efetivamente embarcado, ainda que em um prazo maior. A escassez mundial de contêineres e navios não é um problema novo e resulta, principalmente, da alta concentração das empresas marítimas. A pandemia de Covid-19 potencializou e expôs o gargalo logístico internacional, com descompasso entre oferta e demanda e natural priorização de rotas mais atraentes, como Ásia, Estados Unidos e Europa. As necessárias medidas sanitárias contra a Covid-19 contribuíram para o agravamento da situação – exemplo disso é o fechamento parcial dos portos chineses de Yantian Ningbo-Zhousha, devido a casos de covid entre os trabalhadores portuários. Sem dúvida passamos por momentos piores, quando, no auge da pandemia, não tínhamos para quem exportar. Se hoje nos confrontamos com alguma dificuldade logística, é porque conquistamos o posto de segundo maior exportador de algodão do planeta, graças ao comprometimento dos cotonicultores brasileiros com qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade e nossos esforços de promoção da pluma brasileira no exterior. O pior já passou e superaremos mais este desafio. O quadro conjuntural, no entanto, reaviva o debate sobre a necessidade de medidas estruturais que assegurem a competitividade do agro brasileiro e nossa participação no comércio global. Nesse sentido o setor, representado pelo Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), apresentou algumas sugestões ao governo federal, tais como aplicar as ferramentas da Lei dos Portos e aprovar Projeto de Lei de incentivo à navegação de cabotagem; equilibrar melhor o crescimento da agropecuária com a oferta de terminais ao longo da costa brasileira e com adequada estrutura de transporte interno; desenvolver a indústria portuária no Brasil e investir em portos para receber navios de grande porte. Ainda que não seja possível prever ou evitar novas crises, tais ações amenizariam os impactos de um novo colapso do transporte marítimo global na economia nacional. *Júlio Cézar Busato é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Opiniao/Vozes-do-Agro/noticia/2021/11/pandemia-expoe-gargalos-na-logistica-maritima-internacional.html Revista Globo Rural – Vozes do Agro – 24.11.2021

Agro News Especial/Algodão: Preços internos devem se manter sustentados ao longo do ano
19 de Janeiro de 2022

Agro News Especial/Algodão: Preços internos devem se manter sustentados ao longo do ano Os preços pagos pelo algodão brasileiro devem seguir firmes ao longo deste ano, segundo fontes do setor ouvidas pelo Broadcast Agro. A perspectiva considera a manutenção de cotações sustentadas no mercado internacional, o dólar valorizado ante o real e a elevada paridade de exportação da fibra brasileira. A demanda firme também dá suporte aos preços, com aumento no consumo doméstico e expectativa de alta nas exportações, que tendem a absorver a maior oferta disponível. "O cenário é de pelo menos manutenção dos preços atuais. As cotações internacionais estão sustentadas, os prêmios estão elevados nas principais praças produtoras e o mercado global está forte. O Brasil vai acompanhar essa tendência", disse o analista de inteligência de Mercado da consultoria StoneX, Marcelo Di Bonifácio Filho.Para ele, os preços físicos da pluma no País podem subir ainda mais, caso o dólar amplie sua valorização ante o real. "Em ano de eleições, o cenário cambial é incerto, mas é provável que o dólar continue pelo menos sustentado ante o real. A moeda desvalorizada é positiva para as exportações da pluma e para a paridade de exportação, que influenciam nas cotações internas", apontou. A mesma leitura é feita pelo Itaú BBA. "No Brasil, as cotações também devem seguir firmes, puxadas pelas elevadas cotações internacionais, taxa de câmbio enfraquecida e pelo já elevado volume previamente comercializado da pluma", comentaram analistas do banco em relatório divulgado nesta quarta-feira. A instituição financeira pondera, entretanto, que altas maiores na cotação da fibra tendem a ser limitadas pela fragilidade do mercado doméstico. Em 2021, o indicador de preço do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), com pagamento em oito dias, acumulou alta de 69%. O destaque no ano foi a quebra consecutiva dos recordes das cotações da pluma. Ontem, o indicador atingiu novamente o maior nível dos últimos 25 anos - desde o início da série histórica de preços do Cepea -, encerrando a R$ 6,6924 por libra-peso. O indicador subiu 2,23% ante o dia anterior, avançou 3,8% na semana e, no mês, há alta de 4,43%. Analistas do Cepea destacam, em comentário semanal, que o indicador já renovou por cinco vezes a máxima nominal nestes primeiros dias de 2022. A média do indicador na parcial de janeiro está 2,6% acima da paridade de exportação. Segundo eles, o maior consumo, a produção inferior e os menores estoques de passagem mundial e nacional devem dar suporte à cotação do algodão em pluma no início deste ano. "Além disso, diante dos atuais patamares dos preços internacionais, da elevada paridade de exportação e o fato de que boa parte da safra 2020/21 já está comprometida, os valores domésticos devem continuar firmes e/ou em alta também na entressafra", avaliam os analistas do Cepea. Do lado da demanda, os fundamentos também são altistas para os preços locais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima aumento de 25 mil toneladas no consumo local da pluma no País, de 750 mil toneladas. "Trata-se de uma leve alta, acompanhando a recuperação da economia brasileira, que tende a não ser tão forte", disse o analista da StoneX. As exportações brasileiras devem aumentar ante o ano anterior, influenciadas pela previsão de maior produção local. O crescimento dos embarques, contudo, continua limitado por questões logísticas internacionais, como a escassez de contêineres para exportação e o elevado custo do frete marítimo. A Conab projeta exportação brasileira de algodão de 2 milhões de toneladas na safra 2021/22. "Há espaço para a exportação ser melhor que na temporada anterior em virtude da safra cerca de 11% superior", afirmou Bonifácio Filho. A Ásia tende a seguir como o principal mercado para a pluma brasileira. Nem a previsão de aumento na oferta brasileira deve frear a sustentação das cotações, já que o maior volume disponível está sendo absorvido pelo mercado nacional e internacional. A Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) estima que o Brasil deve produzir de 2,71 milhões a 2,8 milhões de toneladas de algodão na safra 2021/22, que será colhida neste ano, pelo menos 16,5% a mais do que na temporada anterior. Números da comercialização antecipada da temporada corroboram as perspectivas de demanda aquecida. Segundo dados da Abrapa, 61% da safra, que começa a ser colhida em meados de julho, já está vendida. "Grande parte já está travada e devemos entrar na colheita com 90% da safra comercializada em meio aos bons níveis de preços. Isso dá tranquilidade ao produtor cobrir o seu custo de produção", observou o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato. Este cenário de preços firmes, contudo, deve seguir apertando as margens da indústria, que enfrenta dificuldades no repasse do aumento do valor da commodity ao produto final em meio à conjuntura nacional de desemprego e crise econômica. "Há uma inflação geral de custos, de máquinas, energia, mão de obra, matéria-prima que limita a rentabilidade da indústria têxtil. O setor tende a acompanhar o nível de atividade econômica da indústria geral, de recuperação, mas estas variáveis devem ser acompanhadas", comentou Bonifácio Filho. Já para os produtores, a expectativa é de boa rentabilidade na safra 2021/22, com os preços atrativos compensando o incremento no custo produtivo, segundo o presidente da Abrapa. "Acreditamos que será mais um ano de preços firmes, talvez não nos patamares atuais, mas próximos, se a demanda mundial por algodão se manter nos níveis atuais", disse Busato. Na avaliação de Busato, o custo para produzir a pluma da safra 2021/22, que está sendo plantada, foi superior ao da anterior, mas ainda com adubos e defensivos sendo travados em patamares mais favoráveis que os atuais ao produtor. "Esta safra não será muito mais cara, em virtude das compras de insumos bem antecipadas pelos produtores, aproveitando oportunidades de mercado e preços menores. Os insumos já estão sendo entregues nas propriedades", observou Busato. O analista da Stonex corrobora: "Para esta safra, que está sendo plantada, o impacto da alta de adubos e fertilizantes tende a não ser muito expressivo porque os insumos foram comprados antecipadamente para entrega neste início do ano." Safra 21/22 - Motivados pela boa lucratividade da cultura e pelos fundamentos consistentes de demanda, os cotonicultores brasileiras tendem a semear área 13,5% maior na safra atual, de 1,547 milhão de hectares. A Abrapa estima que mais de um terço, 35%, da área estimada foi implantada, mesmo com excesso de chuvas que atrasaram o plantio em algumas regiões. "A Bahia praticamente encerrou a semeadura, exceto em áreas irrigadas. Mato Grosso, principal produtor nacional, tende a iniciar o plantio de algodão segunda safra na próxima semana, à medida que a soja é colhida", explicou o presidente da Abrapa. As chuvas volumosas e fortes que foram reportadas no Nordeste do Brasil refletem em menor potencial de rendimento na Bahia, segundo Busato. Esse provável recuo de produtividade, contudo, tende a ser compensado pelo aumento na colheita mato-grossense. "A Bahia representa 25% do total produzido no País. Essa perda de potencial é compensada, mas ainda há condições de o Estado ter uma boa safra", comentou. No geral, as expectativas com a safra nacional são boas, com condições favoráveis ao plantio em janela adequada em Mato Grosso, onde as chuvas se anteciparam e ocorreram ao longo de dezembro e janeiro, conforme Busato. "Agora, os fatores climáticos, especialmente a partir de abril, são importantes e podem refletir na colheita. Estamos otimistas, pois a previsão aponta para redução das chuvas a partir da próxima semana", acrescentou Busato. A consultoria StoneX também vê um cenário positivo para a atual safra com a colheita da soja no período ideal em Mato Grosso e condições favoráveis ao plantio de algodão. "Os problemas que ocorreram na temporada passada, com atraso na janela da soja e estiagem no desenvolvimento do algodão, que comprometeram a produção brasileira, não devem se repetir neste ano", pontuou Bonifácio Filho. Broadcast Agro – por Isadora Duarte – 12.01.2021 http://www.broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=L25PdlNJWjFTWFdyRGJLR1ZkZEphdz09

Unidos pela fibra: Movimento Sou de Algodão dobra o número de marcas parceiras em 2021
11 de Janeiro de 2022

O Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), demonstra que continua crescendo vigorosamente e fechou o ano de 2021 com 802 marcas parceiras, sendo 404 novas marcas, o dobro no comparativo com dezembro de 2020 e uma média de 33 novas marcas ao mês. Entre os destaques que aderiram ao longo do ano passado estão Shoulder, Maria Filó, Reserva, Karsten, Alphabeto, Baby Duck e Grão de Gente. Muitos são os benefícios exclusivos desfrutados pelas marcas parceiras, como sua divulgação no site www.soudealgodao.com.br, nos conteúdos em redes sociais, a aproximação com outras empresas para novos negócios e com universidades, e o direito de uso da tag Sou de Algodão em seus produtos. Durante o ano passado, foram quase 20,5 milhões de tags utilizadas pelas marcas parceiras, que ajudam o consumidor a identificar produtos feitos com, no mínimo, 70% de algodão e a fazer escolhas mais conscientes. Com marcas sediadas em quase todos os estados brasileiros, São Paulo aparece no topo, com 264 empresas, seguido por Santa Catarina, com 148, Minas Gerais e Paraná, com 71 marcas cada, e Rio de Janeiro, que soma 48. Das regiões, a maior participação vem do Sudeste, com quase 50% (398 marcas), seguido pelo Sul com 33% (266 marcas), o que reflete o mapa da indústria e do empreendedorismo no Brasil. De acordo com Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, o movimento Sou de Algodão agrega valor a todos participantes da cadeia produtiva. Além disso, as mais de 800 marcas também participam do programa "Sou de Algodão Conecta", que destaca o potencial de novos negócios entre os participantes. Em 2022, este trabalho será intensificado com novos encontros e novidades como uma área de fórum para a interação direta, para trocas de experiências e novas parcerias. "Temos parceiros que trabalham em etapas diferentes da produção do algodão, e o que nos une é justamente a matéria prima. É super importante termos esse pilar dentro do movimento para nos conhecermos melhor e podermos avançar muito mais no futuro. Queremos levar transparência, rastreabilidade, sustentabilidade e mostrar quem somos, como pensamos e o que fazemos para os consumidores", explica Busato. Outra novidade do ano no movimento Sou de Algodão foi o Programa SouABR, lançado em outubro do ano passado em parceria com a Reserva, que trouxe uma nova realidade ao mercado por meio do primeiro programa de rastreabilidade de origem certificada do algodão, na Indústria Têxtil nacional, tendo como proposta oferecer ao público um "raio-x" da peça adquirida com a disponibilização das informações de todo o caminho percorrido até a compra. Fernando Sigal, Diretor de Produto da Reserva, explica que a preferência por algodão certificado e rastreável demonstra um compromisso não apenas com a qualidade dos produtos, mas com todo um cenário de responsabilidade socioambiental e transparência na indústria têxtil. "Trabalhar em prol de um impacto cada vez mais positivo, garantindo relações de trabalho justas e produção responsável, é crucial para nos mantermos de pé como uma marca adequada ao nosso tempo", finaliza. Para 2022, a Abrapa, por meio do Movimento Sou de Algodão, irá lançar mais uma coleção, desta vez com a Renner, para o público feminino. Busato afirma que a concretização da rastreabilidade real do algodão com certificação socioambiental, em maior número de peças, traz novas perspectivas para o mercado. "O consumidor quer ter, comprovadamente, matéria prima e uma cadeia de valor responsável, na fabricação da peça que compra", explica. Para conferir todas as marcas que se juntaram ao Movimento, até agora, é só acessar o site.

Relatório de safra – Janeiro de 2022
11 de Janeiro de 2022

Relatório de safra – Janeiro de 2022 Apesar do excesso de chuvas nas regiões produtoras, o plantio da safra 21/22 de algodão avança no Brasil e já ultrapassou um terço da área projetada de 1,547 milhão de hectares - 13,5% acima do ciclo anterior. A recuperação da área deve se refletir no crescimento de 16,5% da produção, estimada em 2,71 milhões de toneladas. Os dados estão no segundo levantamento da safra 21/22 de algodão, realizado pela Abrapa em parceria com as associações estaduais. Confira a íntegra do documento em Relatório_de_Safra_Abrapa_10Jan2022

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
07 de Janeiro de 2022

Destaque da Semana - O mercado manteve o viés de alta na primeira semana do ano. Neste boletim, traremos a segunda parte da retrospectiva 2021 do Cotton Brazil. - Algodão em NY – O contrato Mar/22 fechou ontem a 114,86 U$c/lp (+0,5%). Referência para a safra 2021/22, o contrato Dez/22 fechou a 94 U$c/lp (+1,85%). - Preços - Ontem (06/01), o algodão brasileiro estava cotado a 132,75 U$c/lp (alta de 775 pts com relação à semana passada) para embarque em Jan-Fev/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). -  Exportações 1 - O Brasil exportou 270,6 mil tons de algodão em dez/21. A China foi o principal destino, recebendo 42% dos embarques. O volume foi 26,9% inferior a dez/20, mas similar a dez/19 (278 mil toneladas). -  Exportações 2- No acumulado de 2021 (jan-dez), o Brasil exportou 2,0 milhões de tons de algodão. O volume embarcado foi 5,1% menor que em 2020. -  Exportações 3 - Apesar do volume menor, a receita com as exportações subiu 5,5%, chegando a US $3,4 bilhões. China, Vietnã, Turquia, Bangladesh e Paquistão foram os principais destinos do algodão brasileiro, absorvendo 81% dos embarques em 2021. - Cotton Brazil – Abaixo, seguimos com a linha do tempo com as principais ações do programa Cotton Brazil - iniciativa da Abrapa em parceria com Apex-Brasil e Anea - no segundo semestre de 2021. - O convênio da Abrapa com a Apex Brasil foi renovado em agosto, garantindo mais dois anos de parceria ao Cotton Brazil. O programa também tem apoio da Anea, do Mapa e do MRE. - Em agosto, saíram os números oficiais de exportação, mostrando um novo recorde de embarque de 2,4 milhões de toneladas de algodão entre Ago/20 e Jul/21. O número foi 23% superior ao ciclo anterior. - Com o recorde nas exportações, o Brasil se consolidou na posição de 2º maior exportador mundial da pluma. - Em setembro, a Cotton Brazil Harvest 2021 Roundtable foi levada para a China. Ao fim, a série de eventos online reuniu 975 empresários de 9 países compradores do algodão brasileiro. - Para marcar a data do Dia Mundial do Algodão, a Abrapa organizou uma programação especial em outubro. Foram realizados dois painéis exclusivos durante o congresso anual da International Cotton Association (ICA), em Liverpool, eventos setoriais em Bangladesh e Índia e uma apresentação para a FAO. - Também em outubro, Abrapa, Mapa e Anea se reuniram com técnicos da Alfândega da China e do Laboratório Central Estatal de Algodão Importado (SKTLIC) e com representantes da CNCE para trocar informações sobre os sistemas de controle de qualidade de cada país. -  A Abrapa participou em outubro do 3º Encontro dos Adidos Agrícolas, realizado pelo Mapa em parceria com a Apex-Brasil. Com foco no programa Cotton Brazil, a iniciativa reuniu adidos agrícolas brasileiros na Coreia do Sul, Índia, Tailândia, China, Vietnã e Indonésia. - Braço de promoção comercial da CNCE, a Beijing Cotton Outlook Consulting Co. (BCO) assinou em novembro convênio de cooperação técnico-comercial com a Abrapa. O objetivo é ampliar a presença do algodão brasileiro na China. - Ainda em novembro, empresas têxteis iranianas formalizaram interesse em importar algodão do Brasil, durante meeting com Abrapa, Anea e Embaixada em Teerã. A estimativa é de que o Irã compre 120 mil tons de pluma/ano. - Em dezembro, foi a vez da Tailândia receber o Cotton Brazil Outlook 2022. O evento teve apoio da Apex-Brasil, Embaixada do Brasil em Bangkok e Câmara de Comércio Brasil-Tailândia. A intenção é ampliar o comércio entre os dois países, que movimentou US $34 milhões no ciclo 2020/21. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Abrapa: 2021 foi um ano para abrir caminho para o algodão brasileiro na Ásia visando tornar o país o maior exportador mundial
05 de Janeiro de 2022

Abrapa: 2021 foi um ano para abrir caminho para o algodão brasileiro na Ásia visando tornar o país o maior exportador mundial Em entrevista ao portal Notícias Agrícolas, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, relembra a realização de 28 Cotton Days Brasil na Ásia ao longo de 2021, para estreitar laços diretos com os compradores, e a participação nos dois maiores eventos da cadeia na China como passos importantes para o Brasil sair de segundo para primeiro maior exportador mundial e aumentar sua fatia do mercado dos atuais 20%. Este trabalho deve ter sequência ao longo de 2022 e também passa por elevar a área de produção dos atuais 1 milhão de hectares para 3 milhões e, no futuro, tornar o país o maior produtor mundial. Assista ao vídeo e ouça o podcast em https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/algodao/305411-abrapa-2021-foi-um-ano-para-abrir-caminho-para-o-algodao-brasileiro-na-asia-visando-tornar-o-pais-o-maior-exportador-mundial.html#.YdW5YWjMK71 Notícias Agrícolas – Por Guilherme Dorigatti – 21.12.2021, atualizada em 27.01.2021

Abrapa prevê crescimento de 16,5% na produção de algodão
17 de Dezembro de 2021

Abrapa na Mídia Abrapa prevê crescimento de 16,5% na produção de algodão A produção brasileira de algodão deve crescer 16,5% na safra 21/22, e a área cultivada deve atingir 1,55 milhões de hectares. Em entrevista ao programa Mercado & Companhia, do Canal Rural, o presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato,  comenta as projeções e explica que a retomada da área plantada se deve ao aquecimento da demanda mundial e a consequente alta nos preços na bolsa de Nova York. Assista. https://youtu.be/_f3G4sjcCyo Canal Rural – Mercado & Companhia – 10.12.2021