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Abrapa anuncia candidatura à presidência do IPA para o biênio 2025/2026
30 de Outubro de 2024A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) liderará a chapa no processo eleitoral para a presidência do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), para o mandato de 2025/2026. A questão foi debatida durante a assembleia de 29 de outubro, com os membros do IPA. “Foi discutida a eleição da nova diretoria que assumirá a gestão do IPA, a partir do próximo ano. A Abrapa manifestou interesse em liderar a chapa para a presidência e planeja indicar um candidato, com o compromisso de promover uma transição harmoniosa e tranquila. O processo busca oferecer oportunidade de participação a todas as associações e entidades interessadas”, afirmou Júlio Cézar Busato, conselheiro consultivo da Abrapa e vice-presidente do IPA. Organização representativa sem fins lucrativos, o IPA foi fundado em 2011 por meio de um acordo de cooperação técnica entre entidades do setor agropecuário, incluindo a Abrapa. Seu principal objetivo é defender os interesses da agricultura e fornecer assessoria técnica à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A entidade atua na institucionalização da agenda do setor, oferecendo respaldo técnico para que parlamentares tenham embasamento ao apoiar ações específicas em tramitação no Congresso Nacional. Busato reforça a representatividade do IPA em diversas cadeias produtivas e destaca seu papel estratégico em identificar problemas, diagnosticar e propor soluções, fortalecendo a FPA com argumentos e subsídios para defender os produtores. “A cotonicultura tem voz ativa no IPA desde que ele era apenas uma ideia. A Abrapa inicia seu pleito pela presidência do instituto, conduzindo o processo de forma inclusiva e colaborativa”, disse. Atualmente, o IPA reúne 56 entidades do setor produtivo agropecuário, responsáveis por levantar agendas de debate e questões relevantes, funcionando como um canal de comunicação entre as entidades produtoras rurais e os parlamentares comprometidos com a causa.
Algodão brasileiro é destaque no evento Vozes do Agro
30 de Outubro de 2024A ascensão do algodão brasileiro nos últimos 20 anos foi um dos destaques apresentados durante um painel na primeira edição do evento Vozes do Agro, realizado nesta terça-feira (29), em São Paulo, pelos veículos Globo Rural e Valor Econômico. O encontro contou com a presença de 100 representantes do agronegócio nacional. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) enfatizou a evolução da fibra, que passou de uma fase de baixa produtividade para se tornar referência mundial em sustentabilidade, rastreabilidade, qualidade e promoção, consolidando o Brasil como o maior exportador global do produto, no período comercial 2023/2024. O evento, que abordou o protagonismo brasileiro em questões ambientais e na agenda da COP30, adotou um formato interativo, com discussões mediadas por jornalistas dos dois veículos. “Durante o evento, a Abrapa foi escolhida como uma referência no setor, e fomos apresentados como um case de sucesso em planejamento e realização”, afirmou Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Além da entidade, integraram o painel representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “A Abag discutiu, de forma geral, como o agro pode melhorar sua imagem. A Embrapa focou em suas iniciativas relacionadas ao carbono, destacando o que já está sendo realizado nessa área. O Mapa trouxe para a discussão o tema da recuperação de pastagens degradadas, enfatizando a introdução de práticas agrícolas para evitar o avanço do desmatamento no Brasil. Nossa abordagem ressaltou o que temos feito em termos de qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade e promoção, destacando os avanços que alcançamos com essas iniciativas”, pontuou. Criada em 1999, a Abrapa desempenhou um papel fundamental na reorganização e no fortalecimento da imagem do setor de algodão, implementando compromissos estratégicos que sustentam a comunicação sobre a qualidade do produto. Entre suas iniciativas, destaca-se o programa Sou de Algodão, que visa aproximar o algodão do consumidor final brasileiro e promover a moda sustentável. Além disso, o projeto Cotton Brazil busca fortalecer a presença da pluma no mercado global, com foco em 10 países-chave, como China, Bangladesh e Índia. Construção de pactos Para não ser visto como uma ameaça no cenário internacional, o agro brasileiro deve construir pactos internos com a sociedade, formadores de opinião, consumidores e parceiros, além de estabelecer acordos externos com os continentes que consomem produtos nacionais e seus influenciadores. Essa foi a conclusão dos painelistas. “É necessário aumentar a representatividade do agro em eventos como a COP30, onde sua presença tem sido muito limitada ou mal interpretada. Devemos unificar as mensagens, promovendo uma comunicação positiva entre o setor, o governo e o Congresso Nacional. Ficou claro que a bancada da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nem sempre adota medidas que repercutem de maneira favorável no exterior”, afirmou o diretor executivo da Abrapa. Essa abordagem estratégica é essencial para melhorar a percepção global do agronegócio brasileiro e fortalecer sua imagem no cenário internacional. Para Portocarrero, esse alinhamento interno é essencial para evitar procedimentos que possam prejudicar a imagem da agricultura nacional. O grande desafio é unificar a mensagem, apresentar ao mundo uma imagem positiva do que já é realizado de bom no país. Um ponto crucial destacado foi a necessidade de gerar indicadores e dados confiáveis no setor agropecuário. “Esses dados são fundamentais para a elaboração de relatórios que ofereçam à sociedade, comunicadores e à imprensa, tanto nacional quanto internacional, informações que possam mudar a percepção sobre o setor, especialmente em relação a questões como mudança climática e as ameaças associadas”, concluiu.
Líderes do agro discutem produção sustentável em SP
29 de Outubro de 2024Executivos de algumas das empresas mais relevantes do agronegócio do país vão participar nesta terça-feira, na capital paulista, da primeira edição do Vozes do Agro. A iniciativa da Globo Rural e do jornal Valor Econômico visa debater temas contemporâneos e cruciais para o desenvolvimento sustentável da atividade no país em um formato inédito. Todos os elos da cadeia produtiva estarão representados: produtores rurais, indústrias de máquinas e insumos, tradings, organizações da sociedade civil e associações representativas, além de autoridades. O encontro, com pouco mais de 100 convidados, promete um debate de alto nível sobre posicionamento e credibilidade do Brasil nas discussões internacionais e sobre como o país assume protagonismo na agenda verde global. As pautas a serem levadas pelo setor à COP30, que será realizada em Belém em 2025, também terão espaço no evento. Participarão da reunião, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, a ex-ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho, o assessor do ministro da Agricultura, Carlos Augustin, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso e o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarreiro. Mais de 70 CEOs confirmaram presença no encontro, com representação de todas as áreas de atuação e empresas de todos os portes. Também estão confirmados representantes de mais de 15 associações, como Abag, ABPA, Abitrigo, Aprosoja Brasil, Abraleite, Abimaq, Abrapa, Ibá, Cecafé, CNA/Senar, Rede ILPF, Orplana e Udop. O evento restrito a convidados terá cobertura completa nas plataformas da Globo Rural (jornais Valor Econômico e O Globo, Rádio CBN e Revista Globo Rural). “Nosso objetivo com essa dinâmica é promover diálogos entre os diferentes elos da cadeia produtiva, para que, juntos, busquem convergências em relação aos temas apresentados. Ao fim do encontro, devemos ter propostas diversas para vencer os desafios cruciais ao desenvolvimento sustentável da atividade”, diz Cassiano Ribeiro, editor-executivo da Globo Rural.
Liderança na exportação torna o Brasil protagonista no mercado têxtil mundial
29 de Outubro de 2024Consolidado como maior exportador mundial de algodão, o Brasil teve papel de destaque no evento anual da International Cotton Association (ICA), que ocorreu de 14 a 17 de outubro, em Liverpool, na Inglaterra. O País sentou-se à mesa com lideranças do setor para participar mais ativamente da missão de garantir ao algodão uma presença maior no mercado têxtil de hoje e amanhã. A delegação brasileira, coordenada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de debates, realizou eventos e incrementou a construção de um novo posicionamento junto à indústria têxtil e marcas mundiais. “Não basta nos tornarmos o maior exportador e não participarmos das tomadas de decisão. Assumimos uma postura mais ativa para podermos trabalhar juntos em pontos estratégicos, como é o caso da legislação europeia”, explicou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Neste ano, a participação brasileira incluiu três eventos durante a programação do congresso. No dia 15 de outubro, o Cotton Brazil Luncheon reuniu empresários e investidores do setor têxtil com novos dados e previsões sobre safra e exportação brasileiros. No dia 17, o Brasil esteve em um painel regional da programação oficial do evento, cujo foco foi o novo papel da cotonicultura brasileira no fortalecimento do algodão no mercado mundial de têxteis. Além disso, ao longo do ICA Trade Event, a delegação realizou uma série de rodadas de negócios com tradings mundiais. “Em todas as iniciativas, fomos muito prestigiados. Há grande interesse sobre como o Brasil pode contribuir para que o algodão amplie sua participação no mercado têxtil, porque a capacidade de aumentarmos a oferta em nível mundial está limitada”, observou Schenkel. Isso porque, segundo o presidente, o País já é reconhecido como um fornecedor com oferta estável e confiável de um produto cuja qualidade aumentou muito e rapidamente. “A percepção internacional é de que a liderança do Brasil nas exportações deve-se à evolução geral do algodão brasileiro, em termos de qualidade, certificação socioambiental, volume de produção e acesso a mercados”, analisou o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte. Mas o Brasil admite que existem pontos a serem melhorados. Enquanto a evolução do comprimento, resistência, micronaire e tipo é reconhecida, ainda é preciso aperfeiçoar quesitos como índice de fibras curtas, além da presença ocasional de pegajosidade e contaminação. Em termos de cadeia produtiva, a logística é o principal ponto de atenção identificado. “Existe a percepção de que precisamos aprimorar as operações portuárias e ampliar as rotas para além de Santos. Por isso, temos investido no programa ABR-LOG, um protocolo de boas práticas para os terminais retroportuários”, pontuou Alexandre Schenkel. TENDÊNCIAS. O ICA Trade Event antecipa tendências do mercado têxtil, e a questão ambiental continua sendo um ponto de atenção. Na Europa, uma nova lei pretende rotular peças de roupa com a informação sobre o impacto ambiental gerado durante sua fabricação. Mas a forma de cálculo atual favorece o poliéster, tecido sintético feito com derivados de petróleo, em detrimento de fibras naturais, como o algodão. O uso de inteligência artificial tem aumentado na indústria têxtil, que emprega a tecnologia em várias áreas (do planejamento e negociação até à manufatura e previsão de demanda). Por outro lado, conflitos ao redor do mundo são um fator crítico para a ampliação da demanda. É o caso das guerras entre Rússia e Ucrânia e no Oriente Médio, além das disputas comerciais entre Estados Unidos e China. As eleições norte-americanas também estão em pauta, pois os candidatos Kamala Harris e Donald Trump têm abordagens distintas quanto ao comércio externo. “Com o aumento da nossa participação no mercado, aumenta também a nossa responsabilidade. Trabalhando juntos com outras nações e organizações, o setor pode avançar mais em escala global”, afirmou o presidente da Abrapa. A participação brasileira no ICA Trade Event é uma das ações do Cotton Brazil, iniciativa de promoção do algodão brasileiro em escala global. Idealizado e coordenado pela Abrapa, o programa é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e tem apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea).
Abrapa participa de missão da ApexBrasil no Japão
29 de Outubro de 2024A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participa de 4 a 6 de novembro de uma missão no Leste Asiático promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O encontro será realizado em Tóquio, capital do Japão, tendo como público alvo adidos agrícolas e técnicos das embaixadas brasileiras na Ásia. A Abrapa será representada pelo presidente, Alexandre Schenkel, e pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte. Duarte é responsável pelo Cotton Brazil, programa de promoção internacional do algodão brasileiro. Abrapa e ApexBrasil são parceiras na realização do programa, que tem também a Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea) como apoiadora. A missão ocorrerá na Embaixada do Brasil em Tóquio. Além do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Dias Garcia Côrtes, e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o encontro reunirá embaixadores, secretários e adidos agrícolas do Japão, da Coreia do Sul, de Hong Kong, Taiwan e da China – além de empresários e investidores de grupos brasileiros. Os representantes da Abrapa se apresentarão na segunda (4) às 16h15 (horário local), durante o painel de debate com representantes do setor privado de agronegócios. Uma das metas da missão é discutir estratégias para ampliar a competitividade de produtos brasileiros no mercado asiático. Além da Abrapa, participam associações brasileiras da carne (Abiec) e de pescado (Abipesca). ALGODÃO - O mercado asiático representa 98,24% das exportações brasileiras de algodão registradas no ano comercial 2023/24 – quanto o País embarcou 2,68 milhões de toneladas de pluma. Atualmente, o Brasil é o maior exportador do produto no mundo.
Sou de Algodão foi um dos destaques da SPFW N58
25 de Outubro de 2024Na última sexta-feira, 18 de outubro, o movimento Sou de Algodão apresentou seu terceiro desfile na maior semana de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week. Com o tema Manualidades, a iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), comemorou a participação na edição N58, que reuniu 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas. A direção criativa foi de Paulo Borges, o styling por Paulo Martinez e a beleza foi assinada por Vanessa Rozan. A sala de desfile contou com mais de 580 presentes, entre representantes de apoiadores, associações estaduais, marcas parceiras, influenciadores e imprensa nacional, que puderam ver de perto os looks feitos a partir de técnicas como crochê, tricô, macramê, patchwork e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada foi algodão. Os estilistas Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silverio criaram três peças cada, dentro do tema, se baseando no DNA de suas próprias marcas. “A parceria com grandes nomes da moda nacional, que fazem do algodão a principal matéria-prima de suas criações, reforça nosso compromisso com uma moda responsável e genuinamente brasileira. A fibra valoriza o que temos de melhor, desde o cultivo até a passarela, promovendo uma cadeia produtiva mais consciente,” afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, destacando a importância dessa conexão entre o Sou de Algodão e os estilistas na SPFW. Assim como nomes importantes da moda, grandes representantes do agro brasileiro marcaram presença no evento. Apoiadores do movimento, como BASF e Bayer, o vice-presidente da Abrapa e as associações da Abrapa também puderam celebrar o algodão na passarela. Confira os depoimentos abaixo: Valeska De Laquila, Gerente de Produto da BASF, diz que o desfile foi um momento muito especial para todos que fazem parte da cadeia produtiva do algodão. “A semente que produzimos gera uma fibra de qualidade para a indústria. A produção começou na pesquisa e chegou nos estilistas que, com sua pluralidade, trouxeram um lindo desfile. Nós apoiamos iniciativas como o Sou de Algodão, por entendermos a importância da união da cadeia produtiva e da valorização do produto nacional”, explica. Fernando Prudente, líder de produtos de soja e algodão da divisão agrícola da Bayer, também reforça que o Sou de Algodão é fundamental para a valorização da produção sustentável da fibra no Brasil. “A Bayer tem se comprometido com a iniciativa desde o início, atuando diretamente no campo para fomentar práticas agrícolas responsáveis. Eventos como a SPFW são essenciais para divulgar e incentivar o uso do algodão, destacando sua relevância na moda e na sustentabilidade." Thomas Derks, presidente da Associação Paulista dos Produtores de Algodão (APPA) e produtor em São Paulo, conta que acompanha os desfiles na SPFW desde o início. “Essa semana de moda, na minha opinião, está crescendo a cada ano. Podemos perceber que a repercussão é muito grande e chama a atenção de todo o consumidor de moda. Por isso os desfiles Sou de Algodão são muito importantes, porque é possível passar uma imagem muito positiva para o nosso algodão brasileiro. Quero parabenizar toda a equipe pelo excelente trabalho e desejar sucesso para os próximos eventos”, comemora. Trazendo a visão da Abrapa, Paulo Aguiar, vice-presidente da Associação, acredita que ações desse tipo são uma forma de aproximar o produtor da fibra ao consumidor final, mostrando as vantagens de usar algodão nas roupas. “Atualmente, percebemos a busca por produtos sustentáveis, e a nossa fibra se encaixa perfeitamente nesse perfil: ela é biodegradável, socialmente responsável e é a segunda cadeia de geração de empregos no país. Com ela, os estilistas têm inúmeras possibilidades criativas para desenvolver peças de diferentes texturas. A Abrapa está no caminho certo ao levar o conhecimento para o Brasil e o mundo, reforçando a confiabilidade e a disponibilidade dessa matéria-prima em toda a cadeia da moda”, explica. O impacto do desfile foi notável, com publicações nos principais portais de moda e mais de 300 menções nas redes sociais, marcando não apenas o movimento Sou de Algodão, mas também a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Alguns destaques vão para as matérias: Veja, Forbes, Vogue, ELLE, L’Officiel, Metrópoles e IstoÉ Dinheiro. “A cada participação do movimento na SPFW, temos a convicção de que estamos no caminho certo para dar a visibilidade que o algodão brasileiro merece. Nada melhor do que falar diretamente com o consumidor final, por meio de peças feitas por nomes conhecidos desse público e em um evento que movimenta toda a cadeia. Este desfile, assim como os outros, reforçou nosso compromisso com a moda consciente e ecoou a importância da nossa fibra no cenário global”, finaliza Silmara Ferraresi. Foto: @soudealgodao e @agfotosite
Abrapa participa da Textile Exchange Conference na Califórnia
25 de Outubro de 2024A defesa do algodão como matéria-prima essencial para um consumo de produtos têxteis mais responsável é a mensagem central que a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) leva, na próxima semana, para a Textile Exchange Conference. O evento ocorrerá, de 28 de outubro a 1º de novembro, em Pasadena, na Califórnia. O presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, o gestor de sustentabilidade da associação, Fabio Carneiro e o produtor de algodão no Mato Grosso, Guilherme Scheffer, representarão o Brasil, que, neste ano, assumiu a liderança mundial nas exportações de pluma. Ambos foram convidados a participar da assembleia geral da Textile Exchange, no dia 28 (segunda). No mesmo dia, a Abrapa integra a mesa redonda do ‘algodão preferencial’ (pCotton). A expressão, criada pela Textile Exchange, identifica a pluma produzida com mais responsabilidade ecológica e/ou social que o convencional. Em sua última versão, a Textile Exchange renovou a metodologia da Preferred Fiber and Materials Matrix (PFMM). Incluiu a análise sobre direitos humanos, gestão de produtos químicos e integridade das iniciativas, somando cerca de 80 indicadores qualitativos e quantitativos para avaliar o desempenho de diferentes padrões de sustentabilidade ao redor do mundo. Atualmente, o Brasil é um dos principais produtores mundiais de pCotton, já que mais de 80% da safra nacional é certificada pelo programa “Algodão Brasileiro Responsável” (ABR) - padrão nacional de certificação socioambiental do algodão. “Queremos posicionar o nosso algodão nesse importante fórum de sustentabilidade do nosso setor. Dessa troca de experiências, com certeza conheceremos inovações e mais boas práticas”, afirmou Schenkel. Além do ABR, a organização classifica como pCotton outros 18 programas mundiais de certificação do algodão, incluindo certificações de orgânico, recicláveis e responsáveis. A Textile Exchange é uma organização global sem fins lucrativos, que fomenta boas práticas no setor têxtil e da moda. Seu objetivo é reduzir impactos da produção sobre o clima e a natureza. Ao todo, a programação na conferência da Textile Exchange soma cinco dias de plenária e debates e visitas técnicas. A presença da Abrapa no evento integra as ações do Cotton Brazil, programa de promoção global do algodão brasileiro, desenvolvido pela Abrapa, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com apoio da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea).
Sou de Algodão foi um dos destaque da SPFW N58
25 de Outubro de 2024Na última sexta-feira, 18 de outubro, o movimento Sou de Algodão apresentou seu terceiro desfile na maior semana de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week. Com o tema Manualidades, a iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), comemorou a participação na edição N58, que reuniu 12 estilistas parceiros para entregar 36 looks feitos com as técnicas manuais mais conhecidas. A direção criativa foi de Paulo Borges, o styling por Paulo Martinez e a beleza foi assinada por Vanessa Rozan. A sala de desfile contou com mais de 580 presentes, entre representantes de apoiadores, associações estaduais, marcas parceiras, influenciadores e imprensa nacional, que puderam ver de perto os looks feitos a partir de técnicas como crochê, tricô, macramê, patchwork e aplicações. Além disso, pelo menos 70% da matéria-prima usada foi algodão. Os estilistas Adriana Meira, Ateliê Mão de Mãe, Catarina Mina, David Lee, Heloisa Faria, Igor Dadona, João Pimenta, Martins, Ronaldo Silvestre, Thear, Walério Araújo e Weider Silverio criaram três peças cada, dentro do tema, se baseando no DNA de suas próprias marcas. “A parceria com grandes nomes da moda nacional, que fazem do algodão a principal matéria prima de suas criações, reforça nosso compromisso com uma moda responsável e genuinamente brasileira. A fibra valoriza o que temos de melhor, desde o cultivo até a passarela, promovendo uma cadeia produtiva mais consciente,” afirmou Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, destacando a importância dessa conexão entre o Sou de Algodão e os estilistas na SPFW. Assim como nomes importantes da moda, grandes representantes do agro brasileiro marcaram presença no evento. Apoiadores do movimento, como BASF e Bayer, o vice-presidente da Abrapa e as associações da Abrapa também puderam celebrar o algodão na passarela. “O desfile foi um momento muito especial para todos nós que fazemos parte da cadeia produtiva do algodão. A semente que produzimos gera uma fibra de qualidade para a indústria. A produção começou na pesquisa e chegou nos estilistas que, com sua pluralidade, trouxeram um lindo desfile. Nós apoiamos iniciativas como o Sou de Algodão, por entendermos a importância da união da cadeia produtiva e da valorização do produto nacional”, explica Valeska De Laquila, Gerente de Produto da BASF. O impacto do desfile foi notável, com publicações nos principais portais de moda e mais de 300 menções nas redes sociais, marcando não apenas o movimento Sou de Algodão, mas também a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Alguns destaques vão para as matérias: Veja, Forbes, Vogue, ELLE, L'Officiel, Metrópoles e IstoÉ Dinheiro. “A cada participação do movimento na SPFW, temos a certeza de que estamos no caminho certo para dar a visibilidade que o algodão brasileiro merece. Nada melhor do que falar diretamente com o consumidor final, por meio de peças feitas por nomes conhecidos desse público e em um evento que movimenta toda a cadeia. Este desfile, assim como os outros, reforçou nosso compromisso com a moda consciente e ecoou a importância da nossa fibra no cenário global”, finaliza Silmara Ferraresi. Sobre Sou de Algodão Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.