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SouABR encerra 2024 com mais de 190 mil peças rastreáveis
31 de Janeiro de 2025

O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, encerrou 2024 com resultados expressivos: mais de 190 mil peças finais rastreáveis, distribuídas por marcas como Almagrino, C&A, Calvin Klein, Döhler e Veste S.A. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do movimento Sou de Algodão, conta com a participação de 79 produtores e 99 fazendas, que disponibilizaram informações sobre mais de 41 mil fardos de algodão rastreados, ao longo do ano. O trabalho e esforço para entregar a rastreabilidade ao consumidor final foram reconhecidos ao ganhar o primeiro lugar no Prêmio Amcham 2024, um dos mais renomados reconhecimentos à inovação sustentável no Brasil. As peças jeans lançadas pela C&A, em fevereiro do mesmo ano, foram um dos destaques da premiação, que é promovida há mais de 40 anos pela Amcham – Câmara Americana de Comércio - e destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e inovadora. A coleção vencedora contou com o blend de 53.460kg de algodão produzidos em cinco fazendas brasileiras, certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), 2.207,23 kg de fio e 3.713,40 m de tecidos da Santana Textiles, que, após o trabalho da confecção Emphasis, resultaram em 2.500 calças jeans rastreadas. “O SouABR atingiu importantes marcos em 2024, como o lançamento das primeiras toalhas rastreáveis do Brasil, em parceria com a Döhler, e a adesão de grandes varejistas, como Calvin Klein e Veste S.A., dona de marcas como Dudalina e Individual. Esses avanços reforçam nosso compromisso com a rastreabilidade e a responsabilidade, conectando o campo ao consumidor final”, destaca Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. O programa também registrou resultados significativos em outros segmentos da cadeia produtiva, alcançando mais de 1,75 milhão de quilos de fios, 160 mil metros de tecidos, 135 mil quilos de malhas e 205 mil peças confeccionadas. Alexandre Afrange, CEO da Veste S.A., ressalta a importância da iniciativa para a moda brasileira: “A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como principal matéria-prima. Não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de um movimento maior de transformação do setor.” Pedro Sávio, sócio-fundador da Almagrino, destaca o SouABR como uma referência global em responsabilidade e moda consciente: “Por meio dessa iniciativa, demonstramos ao mercado consumidor nosso comprometimento com os mais altos padrões socioambientais. Na Almagrino, sentimos muito orgulho em fazer parte desse projeto e contribuir ativamente para o desenvolvimento de novos produtos e melhorias no processo de rastreabilidade.” "Estamos muito satisfeitos com o resultado, repercussão e adesão do mercado a nossa toalha de algodão rastreável. Um projeto como esse não apenas garante a origem responsável do algodão, mas reforça nossa transparência com o consumidor que vai poder conhecer desde a fazenda em que o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça. A gente busca, sobretudo, um futuro mais sustentável”, destaca Marco Aurélio Braga, head de Comunicação e Marketing da Döhler. Os resultados expressivos do SouABR em 2024 reforçam a importância da rastreabilidade na indústria têxtil, conectando consumidores à origem dos produtos e promovendo práticas mais sustentáveis e transparentes. “Com a adesão de grandes marcas e o reconhecimento em premiações de inovação, o programa segue impulsionando a transformação do setor, elevando os padrões de responsabilidade socioambiental e consolidando o Brasil como referência global em moda consciente”, finaliza Piccoli.

Adesão ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) cresceu na safra 2023/2024
30 de Janeiro de 2025

O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), iniciativa voltada à sustentabilidade do algodão do Brasil, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), chegou a 451 unidades produtivas, com volume de 3,04 milhões de toneladas de algodão certificado, na safra 2023/2024. Isso significa que o programa está presente em 83% da produção nacional. Em relação ao ciclo anterior, quando registrou 374 fazendas e 2,67 milhões de toneladas, foram 20,6% a mais no número de adesões, com incremento de 14% na produção certificada. Para o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, esses avanços destacam o compromisso dos produtores com melhores práticas nas dimensões social, ambiental e econômica, reforçando o protagonismo do Brasil no mercado global de algodão responsável. "Após mais de dez anos de atuação, o ABR se consolida como um pilar fundamental para a promoção de uma produção responsável e sustentável de algodão no Brasil, sendo um catalisador de transformação no setor. O programa incentiva práticas agrícolas que respeitam as leis ambientais e trabalhistas brasileiras, promovendo a melhoria contínua nas propriedades rurais", afirma. Criado em 2012, o ABR visa a padronizar e promover o aperfeiçoamento constante na gestão de recursos naturais, condições de trabalho e técnicas de cultivo nas fazendas de algodão. Com adesão voluntária, o programa atesta a conformidade com normas trabalhistas e ambientais brasileiras, além de critérios internacionais, em parceria com a Better Cotton (BC), uma das principais licenciadoras de sustentabilidade do mundo. Fazendas em sete estados brasileiros participaram do programa na última safra, contribuindo de forma significativa para o avanço da sustentabilidade no setor. Mato Grosso, com 284 unidades produtivas, liderou a produção certificada, com 2.125.910 toneladas, seguido pela Bahia (641.555 toneladas) e Maranhão (55.682 toneladas). Além disso, as fazendas ABR geraram mais de 41 mil empregos diretos, incluindo 4.891 vagas para mulheres. Visibilidade Internacional De acordo com o último relatório publicado, o Brasil é responsável por 48% da produção mundial licenciada pela Better Cotton, destacando-se como referência em produção responsável. De todo algodão licenciado pela BC no mundo, mais de um terço foi cultivado em fazendas brasileiras. Nos quatro municípios brasileiros com maior produção de algodão ABR, a população dobrou nos últimos 20 anos, refletindo em uma melhoria significativa na qualidade de vida. De acordo com o índice Firjan, a qualidade de vida desses municípios supera em 16,8% a média brasileira do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Nos últimos dez anos, o IDH nessas cidades cresceu 0,5% acima da média nacional. Outro diferencial do programa é o baixo consumo de água: apenas 7% da área plantada no Brasil utilizou irrigação na última safra, um índice bem abaixo da média global de 45%. Para o presidente da Abrapa, alavancar a produção com práticas sustentáveis, inovação e governança é essencial para manter o Brasil como líder em longo prazo no mercado global de algodão e fortalecer sua presença no cenário internacional. "Programas como o ABR fornecem diretrizes abrangentes e completas para a produção de fibra dentro de parâmetros responsáveis", conclui. Leia o relatório completo: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Relatorio-da-safra-2023-2024-ABR.pdf 

SouABR encerra 2024 com mais de 190 mil peças rastreáveis
29 de Janeiro de 2025

O SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, encerrou 2024 com resultados expressivos: mais de 190 mil peças finais rastreáveis, distribuídas por marcas como Almagrino, C&A, Calvin Klein, Döhler e Veste S.A. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) por meio do movimento Sou de Algodão, conta com a participação de 79 produtores e 99 fazendas, que disponibilizaram informações sobre mais de 41 mil fardos de algodão rastreados, ao longo do ano. O trabalho e esforço para entregar a rastreabilidade ao consumidor final foram reconhecidos ao ganhar o primeiro lugar no Prêmio AMCHAM 2024, um dos mais renomados reconhecimentos à inovação sustentável no Brasil. As peças jeans lançadas pela C&A, em fevereiro do mesmo ano, foram um dos destaques da premiação, que é promovida há mais de 40 anos pela AMCHAM – Câmara Americana de Comércio - e destaca práticas empresariais que impulsionam uma economia mais responsável e inovadora. A coleção vencedora contou com o blend de 53.460kg de algodão produzidos em cinco fazendas brasileiras, certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), 2.207,23 kg de fio e 3.713,40 m de tecidos da Santana Textiles, que, após o trabalho da confecção Emphasis, resultaram em 2.500 calças jeans rastreadas. “O SouABR atingiu importantes marcos em 2024, como o lançamento das primeiras toalhas rastreáveis do Brasil, em parceria com a Döhler, e a adesão de grandes varejistas, como Calvin Klein e Veste S.A., dona de marcas como Dudalina e Individual. Esses avanços reforçam nosso compromisso com a rastreabilidade e a responsabilidade, conectando o campo ao consumidor final”, destaca Gustavo Piccoli, presidente da Abrapa. O programa também registrou resultados significativos em outros segmentos da cadeia produtiva, alcançando mais de 1,75 milhão de quilos de fios, 160 mil metros de tecidos, 135 mil quilos de malhas e 205 mil peças confeccionadas. Alexandre Afrange, CEO da Veste S.A., ressalta a importância da iniciativa para a moda brasileira: “A rastreabilidade completa das peças não apenas conecta o consumidor à história por trás de cada produto, mas também eleva os padrões de sustentabilidade e ética na indústria da moda. Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como principal matéria-prima. Não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de um movimento maior de transformação do setor.” Pedro Sávio, sócio-fundador da Almagrino, destaca o SouABR como uma referência global em responsabilidade e moda consciente: “Por meio dessa iniciativa, demonstramos ao mercado consumidor nosso comprometimento com os mais altos padrões socioambientais. Na Almagrino, sentimos muito orgulho em fazer parte desse projeto e contribuir ativamente para o desenvolvimento de novos produtos e melhorias no processo de rastreabilidade.” "Estamos muito satisfeitos com o resultado, repercussão e adesão do mercado a nossa toalha de algodão rastreável. Um projeto como esse não apenas garante a origem responsável do algodão, mas reforça nossa transparência com o consumidor que vai poder conhecer desde a fazenda em que o algodão foi colhido, passando pela fiação, tecelagem até a confecção final da peça.  A gente busca, sobretudo, um futuro mais sustentável”, destaca Marco Aurélio Braga, head de Comunicação e Marketing da Döhler. Os resultados expressivos do SouABR em 2024 reforçam a importância da rastreabilidade na indústria têxtil, conectando consumidores à origem dos produtos e promovendo práticas mais sustentáveis e transparentes. “Com a adesão de grandes marcas e o reconhecimento em premiações de inovação, o programa segue impulsionando a transformação do setor, elevando os padrões de responsabilidade socioambiental e consolidando o Brasil como referência global em moda consciente”, finaliza Piccoli. Para acessar o relatório completo do programa SouBR 2024, clique no link: https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Relatorio-SouABR-2024.pdf 

IPA realiza primeira reunião de 2025 sob nova gestão, com balanço de resultados e expectativas para o futuro
29 de Janeiro de 2025

Em 28 de janeiro, o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) realizou sua primeira reunião de 2025, marcando o início da gestão da nova presidente, Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, eleita para liderar o instituto no biênio 2025-2027. O encontro híbrido realizado, em Brasília, reuniu representantes de diversas entidades do setor agropecuário, incluindo Marcio Portocarrero, representante da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e apresentou o relatório anual de 2024, destacando avanços e metas para o próximo ano. Sob a nova gestão, o IPA reforçou seu compromisso com a defesa do agronegócio brasileiro e apresentou conquistas importantes do ano anterior. Entre os destaques, está a aprovação da Lei dos Bioinsumos (15.070/2024), que regulamenta e incentiva a produção de insumos biológicos no Brasil, promovendo práticas sustentáveis. Também foi enfatizada a atuação no programa de Socorro ao Rio Grande do Sul, que implementou medidas emergenciais para apoiar produtores afetados pela seca, como renegociação de dívidas rurais e suspensão temporária de pagamentos. Outro marco relevante foi a aprovação da Reforma Tributária (Lei Complementar nº 214/2025), que incluiu demandas estratégicas do setor, como a regulamentação da cesta básica e incentivos fiscais para a cadeia produtiva do agro. Na esfera institucional, o relatório destacou números expressivos. Das 8.014 votações realizadas na Câmara dos Deputados, 84,9% foram favoráveis à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). No Senado Federal, dos 205 projetos de interesse pautados, 97 foram aprovados. A equipe técnica do IPA intensificou suas atividades em 2024, orientando 548 comissões, um aumento significativo em comparação às 81 orientações de 2023. Além disso, o instituto participou de 122 reuniões de comissões e apresentou 177 emendas, das quais 84 foram voltadas para a regulamentação da reforma tributária. Portocarrero ressaltou os impactos positivos dessa articulação. "A parceria entre o IPA, a FPA e as entidades representativas, tem sido essencial para garantir conquistas importantes para o setor agropecuário. Em 2025, continuaremos trabalhando para enfrentar os desafios e fortalecer o protagonismo do agro brasileiro”, declarou. A reunião reafirmou o papel do IPA como líder nos debates e soluções para os desafios do setor agropecuário, apontando para um ano de intensas atividades e novas conquistas. Sobre o IPA O Instituto Pensar Agropecuária é uma organização voltada para a articulação de políticas públicas e iniciativas estratégicas que promovam o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

Sai a soja e entra o algodão em Mato Grosso
27 de Janeiro de 2025

O plantio de algodão em Mato Grosso, previsto para ser concluído até o final de janeiro, deverá se estender por boa parte de fevereiro devido ao atraso na safra de soja. Na reportagem do Globo Rural, são destacados os desafios da safra 2024/2025 no estado, que é o maior produtor de algodão do Brasil. O presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli, comenta as expectativas dos produtores em garantir qualidade e produtividade, essenciais para atender à demanda global e manter o algodão brasileiro como referência no mercado internacional. Confira a reportagem no link: https://globoplay.globo.com/v/13286936/ 

A partir da rastreabilidade das peças, Veste quer aumentar a ética na indústria da moda
27 de Janeiro de 2025

A Veste, dona das marcas Dudalina e Individual, acaba de apresentar suas primeiras coleções com peças rastreáveis. A novidade, divulgada com exclusividade à EXAME, permite que os clientes conheçam toda a jornada do produto a partir da leitura de QR Codes, que ilustram desde o cultivo do algodão até a confecção das peças. O objetivo é que os consumidores possam conhecer mais do histórico da responsabilidade socioambiental das vestimentas, promovendo maior transparência e consumo consciente sobre as condições na cadeia produtiva. A estratégia parte da adesão da Veste ao movimento Sou de Algodão. A iniciativa garante que peça com 70% de algodão em sua composição e provem de origens certificadas e responsáveis sejam registradas em blockchain, possibilitando que o compromisso com o meio ambiente e os trabalhadores seja mantido na produção. O CEO da Veste S/A, Alexandre Afrange, contou que a ação ajuda a aumentar os padrões de sustentabilidade e ética na indústria. “Começamos o projeto com 80 mil peças rastreáveis e nosso objetivo é expandir cada vez mais essa iniciativa para os demais produtos que utilizam a fibra de algodão como a principal matéria-prima”, disse. "A adesão de mais marcas reforça o compromisso do setor com a transparência e a sustentabilidade, permitindo que mais consumidores conheçam a jornada do algodão brasileiro, desde o campo até a peça final", afirma Gustavo Piccoli, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Segundo ele, a iniciativa valoriza o trabalho dos produtores, além de promover uma conexão mais consciente entre quem produz e quem consome. Sustentabilidade na moda Além o rastreamento dos produtos, a Veste ainda conta com metas globais de sustentabilidade, como sua adesão ao The Fashion Pact em 2022. "Somos o único membro da América Latina nessa coalizão global, que busca proteger o clima, a biodiversidade e os oceanos", explica o CEO da companhia. Segundo Afrange, a empresa pretende submeter suas metas de redução de emissões à Science Based Targets Initiative até 2025, além de integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 até 2030. "Essa iniciativa não é apenas inovação tecnológica, mas parte de uma transformação maior no setor", reforça o executivo.

Nota de Pesar
27 de Janeiro de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) manifesta seu pesar pelo falecimento de Terezinha Gouveia Guimarães, mãe de Orcival Gouveia Guimarães, presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Dona Terezinha, aos 92 anos, deixa um legado de amor, dedicação e valores que foram a base de sua família, ao longo de quase um século de uma existência plena de felicidade e afeto. Neste momento de tristeza, toda a cadeia produtiva do algodão se solidariza com Orcival e seus familiares, desejando-lhes conforto e força para enfrentar esta perda irreparável. Nossos mais sinceros sentimentos.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa
24 de Janeiro de 2025

Destaque da Semana 1 - Esta semana, a posse do 47º presidente dos EUA, Donald Trump, foi o assunto mais relevante do mercado, que continua absorvendo todas as mudanças que virão neste novo mandato. Destaque da Semana 2 - Na Ásia, a próxima semana marca a chegada do Ano Novo Lunar, o ano da Serpente. Além da China, Vietnã, Coreia do Sul, Malásia e Indonésia estarão em celebrações, com atividades comerciais muito reduzidas. Algodão em NY - O contrato Mar/25 fechou nesta quinta 16/jan cotado a 67,47 U$c/lp (+1,1% vs. 16/jan). O contrato Dez/25 fechou em 69,46 U$c/lp (+1,4% vs. 16/jan). Basis Ásia - O Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia é de 886 pts para embarque Fev/Mar-25 (Middling 1-1/8" (31-3-36)), fonte Cotlook 23/jan/25. Baixistas 1 - O mercado continua bem ofertado de algodão em relação à demanda atual. Com isso, as indústrias tendem a comprar somente para atender suas necessidades mais imediatas. Baixistas 2 - O novo governo dos EUA anunciou tarifas de 25% para produtos do México e Canadá a partir do próximo mês. Em breve, a política para os demais países será divulgada. Altistas 1 - Dólar mais fraco e mercado de grãos aquecido ajudaram os contratos futuros de algodão nesta semana, estabilizando em seguida. Altistas 2 - A discussão sobre a expectativa da área plantada com algodão pelos EUA continua. A última previsão foi de 11,2 milhões de acres, mas pode haver redução caso as cotações se mantenham no patamar atual. China 1 - Foram importadas 135.880 tons de algodão pela China em dez/24 (pouco mais da metade do realizado em dez/23). O Brasil respondeu por 55% do total. China 2 - Nos 5 primeiros meses do ano comercial, a importação somou 616.917 tons (-48% que o realizado no mesmo período de 2023/24). Desse total, 39% saíram do Brasil. China 3 - Já em relação a fios de algodão, os chineses importaram 153.056 tons em dez/24 - maior volume mensal desde mar/24, embora inferior ao realizado em dez/23. China 4 - O maior exportador de fios de algodão para a China é o Vietnã (58%), seguido pelo Paquistão (12%) e pela Índia (6%). Austrália - O estresse térmico na Austrália, que registrou temperaturas superiores a 40°C, preocupa. A colheita da nova safra começa em março. Índia 1 - A Cotton Association of India estima uma safra de 5,18 milhões tons e consumo de 5,36 milhões tons, enquanto o USDA projeta 5,44 milhões tons e 5,66 milhões tons, respectivamente. Índia 2 - Em relação à importação de algodão, a projeção é de 440 mil tons, contra as 570 mil tons estimadas pelo USDA. Exportações 1 - As exportações brasileiras de algodão somaram 265,6 mil tons até a 3ª semana de janeiro. A média diária de embarque é 94,6% superior que a registrada no mesmo mês de 2024. Exportações 2 - No acumulado de jan/25, o algodão é o 2º maior produto do agro brasileiro em receita, com US$ 455,3 milhões. Fica atrás apenas do café não torrado (US$ 799,6 milhões), mas à frente do milho (US$ 436,5 milhões) e da soja (US$ 223,5 milhões). Beneficiamento 2023/24 - Até ontem (23/01), foi finalizado o processo de beneficiamento nos estados de GO, MA, MG, MS, PR e SP, restando ainda os estados da BA (99%), MT (96%) e PI (98,9%). Total Brasil: 96,87%. Plantio 2024/25 - Até ontem (23/01), foram semeados nos estados da BA (74,9%), GO (84,08%), MA (72%), MG (90%), MS (98%), MT (29%), PI (78%), PR (100%) e SP (84%). Total Brasil: 42,31%. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ tabela 23.01 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, iniciativa que representa a cadeia produtiva do algodão brasileiro em escala global. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com