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Ministro garante que não taxará exportações e tranquiliza setores, como a cotonicultura
05 de Maio de 2023

A informação de que não há proposta dentro do governo federal para tentar taxar as exportações trouxe alívio para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), já que o país é o segundo maior exportador da pluma do mundo.  A confirmação foi feita pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, realizada no dia 5 de maio. "Tem algum movimento no governo para taxar as exportações? Não tem, estou sendo categórico. Taxar a exportação é exportar empregos", disse. Questionado sobre a reforma tributária, Fávaro defendeu a simplificação do modelo de arrecadação e reiterou que o setor agropecuário já paga muitos impostos.  "A simplificação é fundamental. E em hipótese alguma se taxa produto de exportação. Quem fala que o agro não paga imposto é mentira", completou. Segundo o ministro, nos municípios com a economia baseada na produção do campo, 42% da arrecadação de impostos vêm da agropecuária.  

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
05 de Maio de 2023

Destaque da Semana – A reunião do Fed tomou os noticiários econômicos da semana. Na China, boas notícias com o aumento na cotação de algodão no país. Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 81,76 U$c/lp (+1,7%). Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 81,40 U$c/lp (+1,0%) e o Dez/24 a 77,09 (+0,3%) para a safra 2023/24. Preços (04/05), o algodão brasileiro estava cotado a 90,00 U$c/lp para embarque em Out-Nov/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Baixistas 1 – O Fed (Federal Reserve), Banco Central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira o aumento de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros do país, este foi o 10º aumento seguido. Apesar de já esperado, os comentários pós anúncio foram considerados baixistas. Baixistas 2 – Apesar de ter utilizado uma linguagem menos incisiva a favor do aumento de juros em sua fala, Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que o banco ainda não decidiu se precisará continuar aumentando os juros. Altistas 1 – Esta semana, depois de mais de um ano, o algodão importado ficou mais barato do que o algodão produzido na China. Com isso, já é notado um aumento no interesse de importadores chineses para algodão importado. Altistas 2 – A previsão de chuvas para o Oeste do Texas não se materializaram conforme estimado pelos meteorologistas. Oferta e Demanda - Relatório mensal do ICAC traz números inalterados para oferta e demanda de algodão em 22/23, com produção global estimada em 24,5 milhões de toneladas e consumo em 23,8. Índia - O mesmo relatório do ICAC informa que o governo indiano estabeleceu meta de produzir 6,8 milhões de toneladas de algodão até 2025. Na safra 2021/22, a produção foi de 5,22 milhões de toneladas. EUA 1 - O plantio de algodão nos EUA chegou a 15%, 3% a mais que na semana passada e um pouco a mais que média de cinco anos (14%). EUA 2 - Continua havendo preocupação em algumas partes do Texas, à medida que o plantio se move em todo o estado, com o USDA em 30 de abril mostrando um nível muito baixo do solo do Texas em 32% e um nível muito baixo de umidade do subsolo em 37%. China - Ventos fortes e baixas temperaturas continuam atingindo a região de Xinjiang, na China. A semeadura deve terminar até a próxima semana, com o ritmo atrasado em 15 dias em relação à safra anterior. Paquistão - Industriais do Paquistão relatam condições operacionais desafiadoras por causa dos custos de juros e energia no país. Representantes da indústria têxtil criticaram a decisão do governo de retirar subsídios de gás para o setor. Exportações 1 - o Brasil exportou 60,9 mil tons de algodão em abr/23. O volume foi 55,2% menor que o total embarcado em abr/22. Exportações 2 - No acumulado de ago/22 a abr/23, as exportações somaram 1,256 milhão de tonelada, queda de 17,3% com relação ao mesmo período da temporada passada. Exportações 3 - Para o próximo período comercial, a Anea estima que os embarques cheguem a 2,3 milhões de toneladas (jul-23 a jun-24). Alta de 49% com relação ao atual período comercial e próximo ao recorde brasileiro já observado em 20/21. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações para 04-05 Final Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com  

3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores abre inscrições para estudantes de moda
05 de Maio de 2023

O movimento Sou de Algodão, que visa estimular a moda responsável e o consumo consciente, e a Casa de Criadores, maior evento de moda autoral brasileira, se juntam, mais uma vez, para lançar o 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. A iniciativa, que já revelou nomes como Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e, na última edição, nomeou Guilherme Dutra como o grande vencedor, tem como objetivo dar oportunidade para os estudantes de moda mostrarem toda sua criatividade e descobrir novos talentos do mercado. Os interessados têm até o dia 30 de abril de 2024 para se inscreverem. A 2º edição, realizada em 2022, reuniu mais de 460 trabalhos de todo o Brasil, tendo como finalistas oito estilistas que carregaram a mesma ideia: mostrar a identidade, a cultura e a história de seu povo. Pensando nisso, os organizadores procuram, neste ano, estudantes brasileiros que gostam de ousar e de desconstruir, além de ter a criatividade pulsando na veia. Para Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, essa iniciativa tem como foco principal a revelação e o incentivo a novos talentos, além da divulgação do algodão como matéria-prima principal, para mostrar que tendência e responsabilidade andam juntos. Para isso, os participantes devem utilizar a fibra natural em, pelo menos, 70% da composição de cada look desenvolvido. Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear. A seleção envolverá três etapas distintas: a primeira será a dos semifinalistas, realizada por uma comissão organizadora. Serão escolhidos até 15 trabalhos de cada região brasileira, divulgados até o dia 17 de maio de 2024, via e-mail, mensagem de celular, perfil do Sou de Algodão, no Instagram, e pelo portal. Os selecionados serão avaliados por uma comissão de jurados regionais e/ou nacionais do mercado de moda, e, dessa etapa, serão nomeados até dois candidatos de cada região, totalizando até 10 finalistas, que seguirão para a final, em desfile presencial a ser realizado na 55ª edição do evento Casa de Criadores, em novembro de 2024. O grande vencedor do 3º Desafio entrará para line-up oficial da Casa de Criadores e deverá desfilar uma coleção na 56ª edição do referido evento, a ser realizado no primeiro semestre de 2025. Além disso, o movimento Sou de Algodão pagará um prêmio no valor de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O segundo e terceiro colocados ganharão 100 e 50 metros de tecido, respectivamente, fornecidos por tecelagens e malharias parceiras do Movimento Sou de Algodão. O professor orientador do aluno vencedor receberá o valor de R$ 10.000,00 líquidos, como Bolsa Orientação. Para mais informações sobre as inscrições e para conferir o regulamento oficial, é só acessar o site do Desafio, nestelink. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao  

COMUNICADO DA ABRAPA ÀS ASSOCIAÇÕES ESTADUAIS
04 de Maio de 2023

​Visando atender à demanda de adaptação alguns produtores/Unidades de Beneficiamento de Algodão (UBAs), a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) procedeu mudanças em relação aos padrões relativos aos materiais de fabricação das etiquetas SAI e lacres das malas de algodão, em caráter excepcional e temporário para 2023. Veja, no documento, as possibilidades e informações sobre prazos e fique atentos às novas orientações. Comunicado SAI 2023

Aramis recebe equipe do movimento Sou de Algodão para treinamento presencial e webinar
28 de Abril de 2023

Entre os dias 25/04 e 27/04, aconteceram treinamentos na Aramis, sendo uma sessão presencial e duas virtuais, contando com cerca de 100 pessoas, ao todo. O público principal foram as equipes de financeiro, expansão, compras, estilo, TI, comercial e planejamento, distribuição, gestão de projetos, visual merchandising, marketing e RH, além dos times das lojas. A responsável por apresentar o Sou de Algodão e o trabalho da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), foi a Manami Kawaguchi, gestora de relações institucionais do movimento. O encontro começou com uma fala da gestora de sustentabilidade da Aramis, Camila Eleonora Limberg Dias, que abordou informações e conceitos sobre sustentabilidade. ""É muito importante todos nós conhecermos o trabalho realizado pela Abrapa, que coloca o Brasil no topo quando falamos em melhores práticas, e que tudo isso se reflete nos produtos de qualidade, feitos por uma indústria nacional, comprometida com os melhores valores de sustentabilidade. Na Aramis, temos compromisso em promover ações e engajar todos seus colaboradores e equipes comerciais por uma moda cada vez mais responsável"", explica. Depois disso, Manami comentou sobre como o consumidor vem se tornando mais rigoroso em suas escolhas, principalmente no mercado da moda, e apresentou números referentes a uma pesquisa do Instituto Locomotiva, de 2021: 86% da população brasileira se interessa por sustentabilidade, 45% acham que as marcas deveriam se posicionar sobre esse tema e 60% deixariam de consumir de empresas que apresentassem problemas éticos. A conversa teve como foco o algodão brasileiro, com o intuito de agregar alto valor ao produto feito da fibra brasileira, estimular e fomentar os participantes da cadeia, valorizar e unir os agentes da cadeia e da indústria têxtil. Para isso, foram apresentados alguns dados sobre o trabalho realizado pelos produtores de algodão brasileiro para as equipes da Aramis, como: 2,94 milhões de toneladas de pluma produzida na última safra, 86% de toda a produção com certificação ABR e licenciada pela BCI,  maior fornecedor de algodão responsável, com 42% de participação no fornecimento de algodão Better Cotton, 2º maior exportador e 4º maior produtor. Ainda sobre a fibra, Manami comentou sobre o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que nasceu em 2012 como um programa de responsabilidade socioambiental para produção de algodão. Ele está estruturado em três pilares, social, ambiental e econômico,  sendo que as fazendas brasileiras têm que cumprir um vasto protocolo de certificação com 183 itens. ""É obrigação das fazendas seguir a legislação trabalhista brasileira. Com isso, a Abrapa quer mostrar o trabalho sério que é feito nas fazendas, que é um valor agregado para o algodão brasileiro"", acrescenta Manami. O programa Algodão Brasileiro Responsável atua em benchmarking com a Better Cotton Initiative (BCI) e, a partir de 2013, a Abrapa passou a ser a parceira de implementação da BCI no Brasil. Caminhando para o final da apresentação, a responsável pelo relacionamento  com as mais de 1.250 marcas parceiras enfatizou que o consumidor deseja saber a origem do produto que está adquirindo, quem o fabricou, quais as condições da produção e o propósito da empresa. ""É a partir disso que o movimento surgiu, com a intenção de gerar conscientização em torno do que se veste, além de entregar a sensação de pertencimento à causa e de dever cumprido na missão de fazer um mundo mais justo e melhor para todos"", reforça. Cada vez mais, Sou de Algodão consegue fazer isso, ao participar de sete edições do São Paulo Fashion Week, maior semana de moda da América Latina, e oito edições da Casa de Criadores, evento referência em moda autoral. ""A origem do algodão basicamente se dá por famílias que trabalham produzindo fibra para vestir pessoas. Existem rostos e histórias por trás de uma peça de roupa que está chegando na mão dos consumidores, que não sabia que era rastreável, que tinha certificação socioambiental, que somos os maiores produtores da fibra responsável. Queremos que vocês (as marcas parceiras) nos ajudem a levar isso para o cliente"", finaliza Manami. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 30% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
28 de Abril de 2023

Destaque da Semana – As cotações internacionais de algodão se seguraram esta semana, apesar das quedas na soja e no milho.  A economia global continua sendo a maior preocupação. Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 80,40 U$c/lp (+0,4%). Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 80,62 U$c/lp (0%) e o Dez/24 a 76,83 (-1,0%) para a safra 2023/24. Preços (27/04), o algodão brasileiro estava cotado a 90,00 U$c/lp (-575 pts) para embarque em Mai-Jun/23 (Middling 1-1/8"" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). Para embarque em Out-Nov/23 a referência do preço fechou em 91,00 U$c/lp (-600 pts). Baixistas 1 – A maior economia do mundo desacelera.  O PIB dos EUA aumentou apenas 1,1% no primeiro trimestre. O mercado esperava 2,0%, já que o valor revisado do quarto trimestre foi de 2,6%. Baixistas 2 – Na Europa, a economia continua fragilizada. O crescimento foi de apenas 0,1% no primeiro trimestre e a inflação continua preocupando em alguns países. Altistas 1 – Nos Estados Unidos, partes do oeste do Texas receberam chuvas, mas a seca persiste na importante região produtora. Altistas 2 – Na contramão das cotações internacionais, os preços de algodão na China subiram 2,1% esta semana.  Entretanto, o algodão doméstico continua mais barato que o importado na China. EUA 1 - As vendas líquidas de exportação semanais dos EUA foram significativas em mais de 47 mil toneladas (217.456 fardos de 480 lb).  Principais compradores: Turquia (65.233 fardos), China com (47.927 fardos) e Vietnã (39.675 fardos). EUA 2 - O plantio nos EUA chega a 12% da área (média de cinco anos: 11%). Os produtores do oeste do Texas ainda aguardam mais umidade para iniciar o plantio. China 1 –As importações de algodão em pluma pela China em março foram de 72,3 mil tons (65% menor que março/22). Desde meados de 2022, os preços do algodão importado estão mais altos que o algodão produzido em Xinjiang. China 2 – Em Junho de 2022, entrou em vigor nos EUA uma lei que proíbe a importação de confecções e produtos têxteis com algodão de Xinjiang (China) devido a denúncias de trabalho escravo na região. China 3 – A chamada Lei de Prevenção ao Trabalho Forçado Uygur (UFLPA, em inglês) tem provocado grandes mudanças e reorganização na cadeia de suprimentos global, forçando empresas a implementar compliance e plataformas de rastreabilidade em suas cadeias. Vietnã - Esta lei, assinada pelo presidente Joe Biden, está também afetando outros países que tem estreita relação com a China.  Indústrias têxteis do Vietnã, por exemplo, têm sido as mais afetadas por rejeição de cargas de produtos têxteis e confecções nos EUA identificados com presença de algodão de Xinjiang. Missão Vendedores 1 – A Missão Vendedores encerrou os compromissos na Ásia com realização do Cotton Brazil Outlook em Seul, Coreia do Sul. O país é o oitavo maior importador da pluma brasileira e um importante centro de decisão e tecnológico da indústria têxtil mundial. Missão Vendedores 2 – Além de produzir na Coreia do Sul, empresas do país se fazem presentes em 16 outros países, com destaque para Vietnã e mais recentemente países da América Central.  Dados de 2019 mostram que empresas Sul Coreanas já investiram mais de US$ 10 bilhões em indústrias em 4 continentes. Missão Vendedores 3 – Industriais sul-coreanos estiveram no evento, que teve a parceria da SWAK, associação da indústria têxtil local. A embaixadora do Brasil na Coreia do Sul, Márcia Donner, e o representante da Apex-Brasil na Ásia e Pacífico, Rodrigo Gedeon participaram do evento. Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 38,5 mil tons de algodão até a terceira semana de abril/23. A média diária de embarque foi 58,6% inferior quando comparado a abril/22. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ tabela de cotação 28.04 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Produtores de algodão certificados pelo ABR, ABR-UBA e licenciados BCI terão crédito especial para compra de tecnologias Fendt
28 de Abril de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou, no dia 1º de maio, o anúncio de uma linha de crédito em condições especiais para cotonicultores certificados pelos programas Algodão Brasileiro Responsável (ABR), ABR-UBA (voltado às Unidades de Beneficiamento de Algodão) e licenciados pelaBetter Cotton Initiative (BCI). A iniciativa veio de uma empresa privada, a marca alemã de tecnologia em máquinas e equipamentos agrícolas Fendt, que, através do AGCO Finance, vai oferecer crédito para a aquisição dos seus produtos em CDC Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses, CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses, e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses, com taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado. A nova linha foi apresentada na maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, a Agrishow, que é realizada em Ribeirão Preto/SP. Abrapa e Fendt já são parceiras no movimento Sou de Algodão, que valoriza a moda responsável no Brasil, promovendo o uso da fibra natural entre os players e consumidores finais da moda brasileira, tendo como linha-mestra o programa ABR. Para a companhia, a nova linha de crédito tem como propósito valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Segundo o diretor da Fendt na América do Sul, José Gali, o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura, em sua esfera de influência, por meio de ações concretas. ""Isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono"", afirmou. De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e o econômico. ""Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR-UBA e BCI trazem à produção, ao impulsionar a produtividade, preservar os recursos naturais, como a água e o solo, e fomentar o desenvolvimento social, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a atual e futuras gerações"", explica Schenkel, lembrando que, atualmente, o algodão brasileiro representa 42% de todo o algodão licenciado pela ONG suíça BCI, que é a referência global no reconhecimento de fibra produzida em padrões responsáveis. Ele também enfatizou que a produção de algodão nacional é quase toda (92%) feita sem irrigação, no regime de sequeiro. ""Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas"", finalizou Schenkel. 02.05.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064

Abrapa apresenta demandas do setor e manifesta apoio ao ministro Fávaro em reunião das cadeias produtivas do agro
26 de Abril de 2023

Em uma reunião de quase quatro horas de duração, cerca de 30 cadeias produtivas do agro brasileiro apresentaram, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, as demandas e as sugestões para a solução de problemas dos seus setores. O encontro foi ainda uma iniciativa coletiva para  manifestar publicamente o apoio ao ministro, em seu trabalho para impulsionar a produção e a conquista de mercados para o agronegócio nacional. O algodão, representado pelo conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, foi destacado pelo ministro como motivo de orgulho para o país, pelo modelo de produção responsável, decorrente dos programas estratégicos, que têm ajudado a pluma a conquistar mercados importantes, como o Chinês, no qual participa em 35% das importações de fibra. Busato, que é vice-presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), abriu a reunião, que foi realizada no Mapa, em Brasília, nesta quarta-feira, 26 de abril. “Foi um evento excelente, em que as cadeias puderam expressar a sua expectativa, falar das suas dores e trazer sugestões para resolver os problemas. Como representante dos cotonicultores, agradeci ao ministro e à sua equipe pelo empenho com a certificação oficial do algodão brasileiro, que ele tão bem apresentou, este ano, na primeira missão deste governo à China. Na época, Fávaro, inclusive, provocou o governo chinês a realizar uma visita de verificação ao Brasil”, disse Busato. O representante dos cotonicultores também agradeceu o recente lançamento de uma linha de financiamento no valor de R$2 bilhões, destinada a produtores rurais que tenham receitas ou contratos em dólar, e enfatizou a necessidade urgente de destravar o Projeto de Lei 6299/2002, o PL dos Defensivos, que visa a desburocratizar o registro de pesticidas no Brasil. Sobre esta linha, a Abrapa solicitou a inclusão de maquinas sem similares no mercado, como as colheitadeira de algodão, para que também sejam cobertas pelo financiamento em dólar. “Estamos muito confiantes, também, no próximo Plano Safra, pois temos certeza de que o ministro e sua equipe trabalharão para que ele seja o melhor que já tivemos até hoje”, projetou Busato. Na ocasião, o ministro Carlos Fávaro ressaltou o que considera a maior conquista da cotonicultura brasileira, no ano de 2023, que foi a abertura do mercado egípcio ao algodão brasileiro, confirmada em janeiro deste ano. “O Egito não é um grande consumidor de algodão, mas é uma grife, e eles, que têm o melhor algodão do mundo, querem o nosso produto. Há poucos anos, de forma tímida, começamos a exportar para a China, e hoje já participamos com 35% das importações deles, que são o maior polo têxtil do mundo”, argumentou Fávaro. “Nosso algodão é um grande orgulho para o Brasil e contará sempre com o Governo Federal para continuar crescendo e abastecer a indústria nacional e as exportações”, concluiu. Dentre as instituições presentes, estavam a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Laticinios (Viva Lácteos), Croplife Brasil, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064