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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão no seu WhatsApp
22 de Setembro de 2023

Destaque da Semana - As commodities, de uma maneira geral, foram pressionadas esta semana pela desconfiança que tomou conta do mercado após o pronunciamento do Fed sobre juros nos EUA. De todas as principais commodities, entretanto, o algodão foi a que menos sofreu. Algodão em NY - O contrato Dez/23 fechou nesta quinta 21/9 cotado a 86,47 U$c/lp (-1,5% na semana). O contrato Jul/24 fechou 87,69 U$c/lp (estável na semana) e o Dez/24 a 81,42 (+0,9% na semana). Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 864 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8" (31-3-36), fonte Cotlook 31/out/23). Altistas 1 - No Texas, 55% das lavouras estão em condições ruim/muito ruim, com até lavouras irrigadas sendo abandonadas. Altistas 2 - No geral, a situação nos EUA voltou a piorar esta semana com lavouras ruis/muito ruins subindo para 43% (+2pp). Altistas 3 - Cotação do petróleo (Brent) chegou a superar a barreira dos US$ 95 por barril nos primeiros dia da semana (máxima desde Nov/22), devido a cortes de produção na Arábia Saudita e na Rússia, enquanto a demanda por diesel aumenta sazonalmente. Baixistas 1 - O dólar americano bateu esta semana o nível mais alto em seis meses em relação a uma cesta de moedas, o que pressiona as commodities cotadas na moeda americana. Baixistas 2 - O anúncio esta semana do Federal Reserve enfatizando a necessidade de manter os juros altos por mais tempo, apesar da pausa na alta, foi o principal fator de alta da moeda americana e queda nos mercados de commodities e ações internacionais. Baixistas 3 - Os leilões da reserva chinesa continuam vendendo menos que 100% dos lotes ofertados nos últimos 10 leilões, inclusive o de hoje. Projeção mundial 1 - O consumo mundial de algodão está projetado para crescer a uma taxa anual de 1,8% neste ano na próxima década, atingindo 28,1 milhões de toneladas em 2032, de acordo com a OCDE-FAO. Projeção mundial 2 - A China deve continuar liderando como maior consumidor global de algodão (8 milhões de toneladas/ano), seguida por Índia (6,1) e Paquistão (2,6). EUA - Colheita avança e chega a 9% no maior exportador do mundo. China - A China Cotton Association (CCA) está mais otimista que o USDA para a produção chinesa desta safra (2023/24). Segundo a entidade, a produção deverá ser de 6,05 milhões de toneladas (USDA = 5,88). Índia 1 - Após um dos agostos mais secos em mais de um século, as chuvas de monções na Índia estão se normalizando este mês. Índia 2 - Segundo o governo local, nas áreas de algodão as monções estão 7% acima da média em setembro, mas 8% abaixo da média desde o início da época, em 1 de junho. Paquistão - A APTMA, principal entidade do setor têxtil do país, anunciou que as exportações de agosto de 2023 tiveram um aumento de 14,3% em comparação com julho de 2023. Um alivio após 16 meses de crise no setor local. Agenda - Na próxima semana, o mercado da China fechará de 29 de setembro a 8 de outubro para comemorar uma das mais importantes datas comemorativas do país: o Festival de Meio de Outono. Exportações - o Brasil exportou 117,6 mil tons de algodão até a terceira semana de set/23. A média diária de embarque é 33,6% maior em comparação com o set/22. Colheita 2022/23 - Até ontem (22/09) 99,62% do algodão brasileiro foi colhido, restando apenas o estado da Bahia (98%) e Goiás (99,89%) finalizar a colheita. Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 22/09 foram beneficiados : BA (67%), GO (79%), MA (34%), MG (98%), MS (73%); PR (100%), SP (100%), MT (47%), PI (54%) Total Brasil : 53% beneficiado. Preços - Consulte tabela no link Quadro de cotações para 21-09 Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Reuniões estatutárias marcaram a agenda da Abrapa esta semana
22 de Setembro de 2023

Com presença de todas as estaduais, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) dedicou os dias 19, 20 e 21 às suas reuniões estatutárias, nas quais são apresentados e aprovados resultados dos programas estratégicos da instituição, o que a permite planejar as ações futuras, partilhando as informações de forma precisa e transparente com todas as associadas. De acordo com a Gerente Financeiro da Abrapa, Francisco Alves e Lima Júnior, a reunião do Conselho Fiscal, realizada na terça-feira, acontece a cada seis meses. Nela, são feitas as demonstrações financeiras, e a empresa auditora de terceira parte, no caso, a Ernst & Young, submete as suas conclusões referentes ao primeiro semestre, à aprovação do Conselho. “É uma abordagem administrativa e pragmática, essencial para a associação”, explica. Na quarta-feira, foi a vez do Conselho de Administração da entidade se reunir. Na pauta, o desempenho de projetos importantes que já estão em andamento, e uma prévia daqueles que ainda estão por vir. Dentre os tópicos discutidos, o balanço do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro - Certificação voluntária/autocontrole – Mapa, que foi considerado “muito positivo”, pelos conselheiros. “Foram demonstrados os números de adesões, até agora. Considerado o fato de este ser o primeiro ano de implantação da certificação oficial, o que estamos vendo nos dá um indicativo muito interessante”, diz Silmara Ferraresi, Diretora de Relações Institucionais da Abrapa. Dentre os dados apresentados, o percentual de Unidade de Beneficiamento de Algodão (UBAs) participantes, que corresponde a 37% das unidades ativas nesta safra, além dos cerca de 340 inspetores treinados. “Este programa tem sido citado pelo Ministério e por entidades de diversas cadeias produtivas do agro, como um caso de sucesso”, pontuou Marcio Portocarrero, Diretor Executivo da entidade. A mesma reação positiva dos presentes na reunião se deu com a apresentação dos números do Congresso Brasileiro do Algodão (14º CBA), que acontece no próximo ano. “A comercialização das áreas de exposição superou rapidamente os 90% e a Abrapa teve que abrir uma área adicional. Tudo leva a crer que teremos um congresso com números recordes, mais uma vez”, antecipou. O dia mundial do algodão, celebrado em 08 de outubro, também teve destaque na pauta. Nesta edição, a Abrapa definiu como tema “O algodão me inspira”, e uma série de iniciativas baseadas neste mote estão sendo construídas pelas estaduais. No Brasil e no mundo, um extenso cronograma de eventos comemorativos está agendado. Assuntos como o lançamento do sistema de rastreabilidade – com um app desenvolvido especialmente para isso – além de mudanças estruturais no Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), também foram tratados e em breve a Abrapa divulgará os novos passos. Com a realização da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representantes da Abrapa, a entidade finalizou a agenda de reuniões estatutárias, na quinta-feira (21). 21.09.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Algodão safra 22/23 está praticamente colhido e análise do material está em ritmo acelerado
21 de Setembro de 2023

A colheita de algodão chega à reta final, no Brasil. Aproximadamente 98% da safra já foi colhida. Colheita 2022/23 – Até o dia 15/09 foram colhidos: BA (92,7%), GO (97,3%), MA (98%); MG (97%), MS (100%); PR (100%), SP (99%), MT (100%), PI (99,85%) Total Brasil: 98% colhido. Beneficiamento 2022/23 – Até o dia 15/09 foram beneficiados : BA (61%), GO (73%), MA (28%) MG (63%), MS (59%); PR (88%), SP (99%), MT (40%), PI (45%) Total Brasil : 46% beneficiado. Fonte: Relatório da Abrapa   Análise do algodão em ritmo acelerado Nos 12 laboratórios de HVI do país, as 74 máquinas operam em ritmo acelerado, para analisar as mais de 14 milhões de amostras representativas da safra 2022/2023. Tendência do Clima A semana segue com uma forte massa de ar seco e quente sobre interior do Brasil e a previsão é de tempo aberto, com predomínio do sol e temperaturas cada vez mais elevadas sobre o Sudeste, Centro-Oeste, grande parte do Paraná, interior Nordestino e grande parte da região Norte. No interior do Centro-Oeste, áreas mais ao sul da região Norte, norte e oeste do Paraná, oeste de São Paulo e de Minas Gerais, são esperadas máximas próximas ou até superiores aos 40°C, até o próximo final de semana (23 e 24/09). A chuvas devem acontecer de forma bastante isolada e com fraca intensidade na faixa leste do Nordeste, na forma de pancadas com moderada intensidade sobre o meio oeste da região Norte e novamente os maiores acumulados de precipitação nesta semana são esperados sobre o extremo Sul do Brasil, devido ao avanço de uma frente fria. As chuvas devem avançar para o interior do Brasil somente nos últimos dias do mês de setembro e primeiros dias de outubro. Na virada do mês, uma frente fria deve avançar pela costa do Brasil organizando instabilidades sobre interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste, mas ainda assim, em forma de pancadas irregulares. Exportações de algodão O Brasil exportou 63,5 mil toneladas de algodão até a segunda semana de set/23. A média diária de embarque supera em 44% em comparação com o set/22. Já, a estimativa para a safra brasileira 23/24, que começará a ser plantada no final deste ano aumentou para 3,0 milhões de toneladas (+120 mil tons). Chuva, enchente e o cenário do algodão internacional Na última terça-feira (12/09) os EUA divulgaram o relatório de oferta e demanda de setembro e estimaram que o Brasil deve ter uma safra maior que a americana em 23/24 pela primeira vez na história. A área de algodão do Texas recebeu algumas chuvas. Apesar de já ser tarde, deve ajudar um pouco. Na Grécia, inundações causaram danos gigantescos. Além da crise humanitária, uma estimativa preliminar e cautelosa sugere que aproximadamente 500 mil toneladas de algodão foram perdidas. Por ANGELA RUIZ Acesso em: https://agroclima.climatempo.com.br/noticia/2023/09/20/algodao-safra-22-23-esta-praticamente-colhido-e-analise-do-material-esta-em-ritmo-acelerado

SCMC comemora apoio institucional com o movimento Sou de Algodão
19 de Setembro de 2023

O Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), plataforma colaborativa que conecta empresas e universidades de moda e design para capacitar pessoas, fomentar a inovação, estimular ambientes pulsantes e ressignificar protagonismos, comemora a oficialização do apoio institucional com o movimento Sou de Algodão. Trata-se de uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) que busca despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Através da união e valorização dos profissionais da cadeia do algodão, o movimento dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. “O algodão é uma fibra natural e renovável, que oferece uma série de benefícios ambientais e sociais. O apoio ao Sou de Algodão é uma forma de contribuir para a promoção de um setor mais sustentável e responsável”, afirma a gestora de projetos do SCMC, Fernanda Rickmann. Através da parceria, ambas irão realizar ações conjuntas para promover o consumo consciente de algodão. As ações incluem palestras, workshops, cursos e outras atividades de capacitação e sensibilização. Para Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão, o SCMC é uma plataforma importante para o desenvolvimento da indústria da moda brasileira: “Fechamos parceria com aqueles que acreditam no nosso propósito e que nos ajudam a promover o nosso discurso, fazendo com que mais pessoas tenham conhecimento adequado sobre o algodão brasileiro”. Sobre o Santa Catarina Moda e Cultura O Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC) atualmente está com 27 empresas que fazem parte da plataforma: Altenburg, Audaces, Beagle, Blumenau Iluminação, Brandili, Cia. Hering, Círculo, Coratex, Dalila Têxtil, Delta Máquinas Fakini, Fundação Hermann Hering, Gerson Otto Empresarial, Grupo Cristina, Grupo Kamylus, Grupo Marlan, Grupo Romitex, HI Etiquetas, Karsten, Keiser Moda Intima, Meias LOA, Marisol, Oceano Surf Wear, Tecnoblu, Têxtil Lab, TonyFun e TRTêxtil. Sobre o movimento Sou de Algodão O movimento Sou de Algodão é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) que busca despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Através da união e valorização dos profissionais da cadeia do algodão, o movimento dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Acesso em: https://economiasc.com/2023/09/18/scmc-comemora-apoio-institucional-com-o-movimento-sou-de-algodao/  

CBRA cumpre visita do terceiro pilar do Programa SBRHVI em oito laboratórios de Mato Grosso
19 de Setembro de 2023

A equipe do Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), cumpriu a programação do terceiro pilar do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), para aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), nos oito laboratórios participantes do Estado de Mato Grosso. Os dois outros pilares são o próprio CBRA e o Banco da Qualidade do Algodão Brasileiro. Durante as visitas técnicas, que ocorreram em agosto e setembro, quando necessário, foram feitas recomendações de melhorias. Foram visitados os laboratórios Unicotton (Primavera do Leste), Cooperfibra (Campo Verde), Petrovina (Pedra Preta) e Kuhlmann- Bureau Veritas, nas unidades de Rondonópolis, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde e Sorriso. “O SBRHVI tem como objetivo garantir o resultado de origem e assegurar mais credibilidade e transparência aos resultados de análise de HVI realizados pelos laboratórios. Por isso, nessas visitas, avaliamos o cumprimento dos 42 itens da lista de VDCL e, se for o caso, fazemos as recomendações para melhorias, para que todos os itens estejam em conformidade com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa”, afirmou o gestor do Programa SBRHVI, Edson Mizoguchi. No caso dos laboratórios do Grupo Veritas, visitados de 11 a 15 de setembro, o gestor informou que houve uma considerável evolução na implantação do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ), o que irá colaborar para “padronização dos procedimentos e para melhoria de todos os laboratórios do grupo”. A supervisora de Qualidade da Kuhlmann/Bureau Veritas, Bruna Corrêa, explicou que os cinco laboratórios de classificação instrumental de algodão em pluma somam 36 instrumentos de classificação. “Todos participam do Programa SBRHVI, pois os três pilares do programa nos auxiliam a alcançar um melhor resultado, monitorar as calibrações dos equipamentos e proporcionar maior confiabilidade aos laudos que emitimos. Iniciamos o programa de certificação voluntária do algodão brasileiro. Entretanto, até o momento, foram os programas do SBRHVI que nos atenderam e têm sido uma ferramenta importante para a rastreabilidade e confiabilidade dos resultados das análises de fibra no Brasil”, afirmou. O assistente do CBRA, Deninson Lima, visitou o laboratório da Cooperfibra, no dia 24 de agosto, e informou que o local está próximo de ter a acreditação dos ensaios na norma ABNT NBR 17025:2017. “A direção da unidade já está trabalhando em um novo laboratório, reestruturado para a melhoria dos processos. Ele poderá atingir o dobro do volume de ensaios de sua capacidade atual”, explicou. Para o gerente do laboratório Ademir Roberto Carling, o resultado se deve ao relacionamento com o CBRA, depois da implementação do Programa. “Os nossos processos melhoraram bastante, e ficaram mais confiáveis para o mercado. Quem ganha com isso são os nossos produtores, que estão na batalha do dia a dia para tentar produzir não só qualidade, mas quantidade também”, disse. Além da visita técnica, foi realizada auditoria interna de qualidade no laboratório de Petrovina, de 23 a 25 de agosto, visando à implantação do Sistema de Gestão de Qualidade. Apesar de laboratório ser pequeno em relação aos demais, eles estão empenhados em garantir a qualidade em todo o processo. “Participar do Programa SBRHVI trouxe mais transparência, credibilidade e rastreabilidade nos processos de análise de HVI dos fardos de algodão produzidos no Brasil. Com a VDCL, nosso laboratório teve uma melhoria contínua no atendimento aos requisitos das melhores práticas”, afirmou Cintia Karla Ribeiro, responsável pelo local. Já o laboratório da Unicotton possui certificação ISO 9001:2015, o que facilita, na visão dos técnicos do CBRA, a documentação de todas as evidências que impactam diretamente os processos que envolvam os ensaios. A visita técnica foi feita em 23 de agosto. “O laboratório cumpre com os requisitos para a participação no Programa SBRHVI e trabalha, cada vez mais, na estruturação dos requisitos técnicos exigidos pela VDCL”, explicou Deninson Lima. Terceiro Pilar Entre maio e junho deste ano, os laboratórios da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) também passaram pela aplicação da VDCL. Somados aos laboratórios de Mato Grosso, que receberam a visita técnica recentemente, a equipe do CBRA completou, com sucesso, a verificação nos 12 laboratórios que integram o terceiro pilar do Programa do SBRHVI. A ação garante que os processos padronizados e dados aferidos nos ensaios com o algodão beneficiado, feitos por aparelhos HVI, são fidedignos e transparentes. Além disso, os laboratórios ficam preparados para atender à fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa. A próxima rodada de visitas será na safra do ano que vem. De acordo com o gestor do Programa SBRHVI, Edson Mizoguchi, os laboratórios têm investido em melhorias a cada ano, refletindo na qualidade do programa. “Neste ano, tivemos o acréscimo de quatro máquinas e um laboratório, totalizando 74 máquinas e 12 laboratórios. Os avanços têm sido muito robustos”, disse. O gestor explica que, atualmente, o foco dos laboratórios está na implementação do Sistema de Gestão de Qualidade, que vai trazer mais padronização ao processo. “Nosso desafio é a excelência.” 19.09.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro - safra 2022/23 (agosto)
18 de Setembro de 2023

A colheita de algodão chega à reta final, no Brasil. Nos 12 laboratórios de HVI do país, as 74 máquinas operam em ritmo acelerado, para analisar as mais de 14 milhões de amostras representativas da safra 2022/2023. Neste ciclo, a grande novidade é a implementação do pelo Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa, que deixa o processo ainda mais transparente e preciso. Conheça os índices de qualidade do algodão, apurados até agora, no Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro do mês de agosto. Acesse o link e saiba mais. Relatório de Qualidade do Algodão Brasileiro – safra 2022_2023.agosto.FINAL

Desfile internacional em Brasília celebra o Dia Mundial do Algodão
18 de Setembro de 2023

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), realizarão, no dia 04 de outubro, em Brasília (DF), um desfile especial para celebrar o Dia Mundial do Algodão e os 10 anos do projeto +Algodão, uma iniciativa de cooperação internacional desenvolvida com países da América Latina. O Dia Mundial do Algodão, comemorado em 7 de outubro, foi criado em 2019 e aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 2021. A celebração anual tem o objetivo de aumentar a visibilidade do setor e o seu papel fundamental no desenvolvimento econômico, no comércio internacional e na redução da pobreza, especialmente para a agricultura familiar algodoeira. Com a curadoria do estilista colombiano Juan Pablo Martinez, a coleção “América Latina veste-se de algodão” é composta por mais de 30 looks e destaca a influência da América Latina no mundo da moda e da cultura. Modelos irão desfilar peças que ressaltam a ancestralidade do cultivo e do manuseio do algodão, incorporando técnicas artesanais e bordados milenares do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru. Todas as peças foram confeccionadas com algodão produzido por agricultoras e agricultores familiares. O evento será prestigiado por representantes de governos, do setor algodoeiro, da indústria têxtil e artesãs da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru. Projeto +Algodão Na América Latina, a produção de algodão envolve milhares de agricultores e agricultoras familiares. De acordo com dados obtidos pelo projeto +Algodão, em 2019, havia um total de 131,5 mil produtores de algodão na região, dos quais 77% eram agricultores familiares. Na safra 2017/18, uma extensão de 13,4 milhões de hectares foi dedicada ao cultivo de algodão na região, resultando na produção de 17,7 milhões de toneladas de fibra provenientes tanto de pequenos como de grandes produtores. Com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento sustentável da cadeia do algodão na região, o Governo do Brasil, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e sete países parceiros (Argentina, Bolívia, Equador, Colômbia, Haiti, Paraguai e Peru) uniram esforços para implementar o projeto de cooperação Sul-Sul denominado +Algodão. A iniciativa, que completa 10 anos em 2023, já destinou mais de US$12 milhões em ações regionais e nos países parceiros, com recursos financeiros do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), além de recursos técnicos e humanos das instituições parceiras brasileiras e dos países participantes. Durante esse período, mais de 14 mil famílias e mais de 9.700 produtores já foram beneficiados, participando de cursos de capacitação, dias de campo e outras atividades desenvolvidas pelo projeto, que aperfeiçoaram seus conhecimentos em todas as etapas, desde o plantio até a comercialização. Inovações Para auxiliar e facilitar o trabalho dos pequenos produtores de algodão, o projeto +Algodão, em parceria com a Embrapa algodão, desenvolveu equipamentos e tecnologia, como uma colheitadeira de uma linha, uma moto triciclo para a mecanização da pequena propriedade rural e um descaroçador móvel com prensa hidráulica para o beneficiamento do algodão em associações ou cooperativas de agricultores familiares. Para promover novos conhecimentos, o projeto organizou intercâmbios de boas práticas agrícolas em temas como preparo do solo, sementes certificadas, manejo integrado de pragas, cultivo associado, contando com a parceria da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer-PB), e da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para ações de acesso aos mercados, formulação de planos de negócios, entre outros. Serviço Desfile “América Latina veste-se de algodão” Data: Quarta-feira, 04 de outubro de 2023 Horário: A partir das 16h Local: Museu da República – Setor Cultural Sul, Lote 2, CEP 70070-150, Brasília – DF Programação completa 16h00 – Talk Show: O papel das Fibras Naturais para a Moda Sustentável 16h15 – Diálogo: O papel das Fibras Naturais para a Moda Sustentável 18h00 – Lançamento da Coleção: “América Latina veste-se de algodão” 19h00 – Encerramento e projeção de imagens na Cúpula do Museu da República, em comemoração ao Dia Mundial do Algodão. Por  Nelson Fontes Acesso em: https://www.divulgapetrolina.com/2023/09/desfile-internacional-em-brasilia-celebra-o-dia-mundial-do-algodao/  https://www.revistafatorbrasil.com.br/2023/09/19/desfile-internacional-em-brasilia-celebra-o-dia-mundial-do-algodao/

Quais as projeções para o algodão nos próximos 10 anos?
18 de Setembro de 2023

De acordo com o estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sobre projeções para o agronegócio até 2032/33, o Brasil deve ter um incremento considerável na produção de pluma de algodão, passando de 2.901 mil toneladas na safra 2022/23 para expressivos 3,6 milhões de toneladas até 2032/33. As projeções indicam uma ascensão gradual na produção de algodão em pluma, com uma taxa de crescimento anual de 2,8% ao longo do período previsto. Isso resultaria em uma variação de 26,8% na produção, fomentada pela contínua exportação nos próximos anos. Não é só no Brasil que a produção de algodão deve crescer. De acordo com a OCDE-FAO, o cultivo global está projetado para crescer a uma taxa anual de 1,8% neste ano, atingindo 28,3 milhões de toneladas em 2032. A expansão será impulsionada principalmente por avanços na produtividade, esperando-se um aumento de 1,5% ao ano, além de uma expansão da área colhida em menor escala, com uma taxa de 0,3% ao ano. Relevância do Brasil ao mercado Segundo o estudo do Mapa, cerca de 76,0% da produção global de algodão será originada em países em desenvolvimento, e o Brasil deverá contribuir com 12,5% da produção mundial em 2030, em comparação aos atuais 10,9%. Isso reflete a crescente importância do país no cenário global. A produção de algodão se concentra especialmente em Mato Grosso e Bahia, que juntos representam impressionantes 89,9% da produção nacional em 2022/23. Mato Grosso lidera com 69,5% da produção total, seguido de perto pelo estado da Bahia, que contribui com 20,4% da produção do país. Outros estados, como Mato Grosso do Sul, Maranhão e Goiás, somam aproximadamente 5,0% da produção nacional. O consumo de algodão no Brasil é projetado para manter-se estável nos próximos dez anos, com uma estimativa de 732 mil toneladas. Essa tendência reforça a relevância do mercado internacional para o crescimento do setor no país, conforme apontado pela OECD-FAO. Quanto aos preços internacionais, deve haver ligeira redução no médio prazo, ajustados a valores reais. O cenário é influenciado pelo aumento da produtividade e pela expectativa de queda nos preços das fibras sintéticas, exercendo pressão para o aumento da oferta que pode levar à diminuição dos preços do algodão. Acesso em: https://exame.com/agro/quais-as-projecoes-para-o-algodao-nos-proximos-10-anos/