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Sustentabilidade é um caminho que não permite retrocesso, diz presidente da Abrapa.
06 de Dezembro de 2017

Tradicionalmente marcado pelas pautas políticas, balanços e reinvindicações do setor, o jantar de confraternização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizado na noite da quarta-feira (06), em Brasília, elegeu a sustentabilidade da cadeia de valor da fibra como tema central. Os esforços empreendidos pelos cotonicultores, através do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), fizeram do Brasil o maior fornecedor de algodão sustentável do mundo, origem de 30% do produto chancelado pela Better Cotton Iniciative (BCI), organização suíça de referência no licenciamento de algodão em conformidade com os princípios sustentáveis, que, no Brasil, atua em bechmarking com a Abrapa. Durante o jantar – que reuniu mais de 350 pessoas de todos os segmentos do setor, além de políticos e diplomatas – a Abrapa e a Lojas Renner S.A. oficializaram a já anunciada parceria no movimento Sou de Algodão, iniciativa da entidade com ênfase na conscientização do consumidor final para os atributos positivos da matéria-prima e seu modo de produção, fundamentado nas boas práticas ambientais, sociais e econômicas. Na ocasião, a associação também lançou o livro A cadeia do Algodão Brasileiro: Safra 2016/2017 – desafios e estratégias, com o estudo elaborado pela Markestrat, coordenado pelo professor da FEA/USP, Marcos Fava Neves. Dentre as autoridades presentes ao evento, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que destacou a desburocratização do Mapa nas suas prioridades, com medidas para simplificar os trâmites de registros de defensivos agrícolas, uma reivindicação do setor, já que a demora ao acesso a novas moléculas faz com que pragas e doenças se tornem resistentes aos produtos disponíveis no mercado e torna vulnerável o agronegócio nacional e a sua sustentabilidade. "Criamos uma 'fila preferencial' de análise de registro, com prioridades eleitas pelos produtores rurais.  Mas entendemos que uma nova lei de defensivos e uma nova normativa são necessárias. Estamos tentando fazer uma mudança no decreto para, minimamente, dar mais tranquilidade aos agricultores e aos envolvidos no processo", afirmou o ministro. Maggi entregou ao presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, uma medalha de mérito outorgada à entidade, em homenagem aos relevantes serviços prestados à defesa agropecuária do Brasil. A comenda é alusiva aos 40 anos de existência da Secretaria de Defesa Agropecuária. De acordo com Maggi, a honraria enaltece as instituições que "muito colaboraram para a estruturação do cenário sanitário e fitossanitário do Brasil, viabilizando a produção agropecuária e as exportações para mais de 150 países". Ao discurso do ministro, também se alinhou a fala do presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), o deputado Nilson Leitão, que parabenizou o Mapa pelas  mudanças implantada em prol da desburocratização e inovação dos seus processos. Segundo Leitão, o Estado tem de entender que o produtor, que faz bem o seu trabalho "da porteira para dentro", precisa ter estrutura "da porteira para fora". "E isso não significa apenas investimentos em logística, como estradas e portos, mas uma política de relações de respeito pelo mundo afora, que já  estamos conquistando", disse. A Abrapa, associação que abarca 99% dos produtores de algodão do país, e a Lojas Renner S.A., maior varejista de moda do Brasil, formalizaram no jantar a já anunciada parceria no movimento Sou de Algodão. A companhia foi representada pelo seu diretor de Compras, Fabio Faccio, que participou da cerimônia em nome do diretor presidente, José Galló. "É com muita felicidade que a Lojas Renner sela esta parceria. Nos identificamos de imediato com a causa do movimento e abraçamos a proposta de incentivar o uso do algodão sustentável entre os nossos clientes", disse Faccio. Ele destacou que a Renner tem uma cultura corporativa norteada pelo encantamento, buscando não apenas satisfazer, mas superar a expectativa dos consumidores. "Isso passa por contribuir para a construção de uma cadeia têxtil responsável e sustentável. Esse compromisso que firmamos integra um conjunto de iniciativas da Lojas Renner nesse sentido ", enfatizou. O executivo disse que em 2017 a Lojas Renner empreendeu diversas ações voltadas à sustentabilidade, muitas delas envolvendo o algodão. "Essas ações começam junto aos nossos fornecedores e os resultados chegam às nossas lojas espalhadas pelo Brasil. Admiramos e valorizamos o trabalho contínuo realizado pela Abrapa e esperamos que a parceria com o Sou de Algodão nos permita continuar promovendo de forma consistente essa matéria-prima tão significativa para o nosso país e para o varejo têxtil, para que possamos, juntos, avançar ainda mais em uma moda consciente e responsável", concluiu Faccio. "Quando decidimos colocar a sustentabilidade como balizadora de todas as nossas ações, tínhamos em mente que aquele seria um caminho que não permitiria retrocesso. Ele implica uma série de transformações, a começar pelo nosso modo de pensar, e também de agir, já que requer mudanças, investimentos e quebra de paradigmas. Com a entrada da Lojas Renner, que muito nos alegra, atingimos um marco histórico no nosso movimento, e vamos trabalhar para que resulte em muitos outros", afirmou o presidente da Abrapa. Em seu discurso, Arlindo Moura lembrou que o ano de 2017 foi de conquistas para o setor, com indícios de arrefecimento da crise econômica e sinalização de crescimento de consumo. Além disso, o período foi de clima favorável, preços estáveis e produtividade recorde.

Mercado aquecido para o algodão
06 de Dezembro de 2017

O crescimento do consumo de produtos têxteis e confeccionados, da ordem de 4 a 5%, no mercado interno, ante a previsão de aumento de 12% na safra de algodão e 20% de incremento na área plantada no Brasil garantiram o tom de otimismo da última reunião de 2017 da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados (CSAD), realizada na quarta-feira (5/12), na sede do Instituto Pensar Agro (IPA), em Brasília. Em contrapartida, a ascensão das importações de produtos acabados – que foram em média 50% superiores este ano, chegando a bater em 70% em novembro, na comparação com 2016 – também preocupa os membros, sobretudo pelo alto índice de informalidade. A câmara setorial do Ministério Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) reúne representantes dos produtores, indústria, exportadores, Governo e entidades de crédito para discutir o setor e buscar alternativas e soluções para seu desenvolvimento. Atualmente, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) preside o colegiado. Entre os membros, além das associações estaduais de produtores da fibra,  a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abrapa), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Embrapa,  dentre outras. De acordo com o presidente da Abit, Fernando Pimentel, o consumo em alta aquece também a demanda pelo algodão, que segue sendo a principal fibra têxtil no Brasil. "É muito importante manter esse status, mas precisamos estar atentos ao crescimento da participação do poliéster e outras fibras, seja por questões de preço ou de desempenho, na indústria", disse Pimentel, acrescentando que, atualmente, tecidos como o denin estão ficando mais leves, com menos concentração da fibra na trama, e participação de outras matérias-primas na composição. Aumento de safra não vai ser problema para as exportações Os indicativos de arrefecimento da crise econômica, que, segundo a Abit, já refletem no aumento de consumo de têxteis e confecções, também deverá ser positivo para as exportações de algodão, de acordo com a Anea. Isso porque o fim da recessão ocasiona o aumento das importações e, consequentemente, a disponibilidade de contêineres e rotas de navegação no país. Este ano, menos contêineres em circulação e linhas reduzidas de navios provocaram atraso nos embarques de algodão, cujo principal destino são os países asiáticos. Questionado pelo presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, se o crescimento estimado de 20% na produção da fibra não irá afetar os embarques, o vice-presidente da Anea, Marco Antonio Aluisio, disse que o aumento será absorvido, como também o foi na safra 2016/17. "Estamos preparados para suportar esse aumento de produção de cerca de 200 mil toneladas. De 2016 para 2017, já houve um crescimento de quase 150 mil toneladas. Esse é um problema que os traders têm de administrar, mas vale ressaltar que os atrasos não são um problema específico do algodão, e, sim, do Brasil de uma maneira geral", explica. Aluisio diz que as companhias de navegação estão se preparando para uma safra maior. Segundo o terceiro levantamento da safra 2017/2018, o país deverá produzir 1,8 milhão de toneladas de pluma de algodão, em um milhão de hectares de lavouras, com produtividade média estimada em 1,6 mil quilos por hectare. Embarques pelo N/NE Uma das alternativas para reduzir a pressão sobre o Porto de Santos é exportar a produção da região do chamado Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), pelos portos do Norte/Nordeste. A proposta tem sido defendida pela Abrapa, e, na reunião, o vice presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, que está à frente da Câmara Temática de Insumos Agropecuários (CTIA), explicou que um estudo de viabilidade será elaborado, com a participação da CTIA, da Câmara Temática de Infraestrutura e logística (CTLOG) e da Câmara do Algodão. Busato afirmou que algumas experiências já vêm sendo conduzidas com sucesso na Bahia, via Porto de Salvador. Mapeamento da cadeia produtiva O professor Marcos Fava Neves, da Universidade de São Paulo (USP) e Markestrat, detalhou na reunião  alguns dos resultados mais representativos do estudo A Cadeia Produtiva do Algodão – Safra 2016/2017, Desafios e Estratégias, lançado esta semana,  durante o jantar de confraternização da entidade em Brasília. Segundo Fava Neves, o PIB da cadeia produtiva foi de US$74 bilhões, composto principalmente pelas atividades pós-porteira". A movimentação financeira do setor alcançou US$135,5 bilhões, sendo US$1,3 bilhão no elo de insumos para a produção agrícola, US$3,2 bilhões nas fazendas, US$ 131 bilhões no "pós-porteira" e ainda US$48 milhões em empresas facilitadoras do funcionamento da cadeia, como corretoras e classificadores de pluma. "Com o lançamento dessa terceira edição, a Abrapa dá mais um passo no sentido de se diferenciar dentre as organizações do agronegócio, disponibilizando conhecimento, cultura, dados, e, cada vez mais, buscando a sustentabilidade, a certificação da qualidade e da rastreabilidade do algodão brasileiro. São aspectos muito importantes de governança da associação para o Brasil ampliar sua participação no mercado internacional", disse Fava Neves.

Nota de repúdio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) contra a extinção da Lei Kandir
05 de Dezembro de 2017

A aprovação do projeto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 37/2007 na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ), de autoria do Senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) e relatoria do Senador Antonio Anastasia (PSDB/MG), que agora segue para votação em plenário, preocupa os produtores de algodão do Brasil, exigindo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) tornar público o seu repúdio. Isentar do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as exportações de produtos não industrializados não é uma benesse a um determinado setor, é um investimento que colocou o Brasil em uma posição estratégica no mercado mundial de commodities, e fortaleceu os estados agrícolas, com ganhos compartilhados direta e indiretamente, pelos municípios, estados e União. Tributar as exportações de produtos agrícolas é condenar o produtor de commodities, como o algodão, a arcar sozinho com um custo que, ao contrário de outros setores da economia, não pode ser repassado para o cliente final, uma vez que não é ele quem define o preço dos seus produtos, mas o mercado. Depois da Lei Kandir, os estados em que a agricultura é a principal atividade econômica cresceram muito mais do que a média nacional. E esse crescimento não se dá apenas no âmbito individual de um produtor ou uma empresa, mas em cadeia. À montante e à jusante da fazenda, o agro incorpora tecnologias, gera empregos, melhorias educacionais, infraestruturais e contribui para o acesso da população a alimentos e fibras mais baratos. No afã de arrecadar mais para compensar a falta de eficiência na gestão, ou mesmo o uso indevido dos recursos públicos, o Governo impõe mais impostos. O Funrural, tributo recentemente guindado à força à constitucionalidade, já representou um duro golpe para o agro. Taxar excessivamente o setor que, comprovadamente, tem sustentado a combalida economia brasileira, em lugar de buscar soluções para ressarcimento dos estados – que hoje não recebem os repasses  integrais – está longe de ser uma decisão inteligente e vai condenar o país ao retrocesso. Acabar com a Lei Kandir será o tiro de misericórdia. Arlindo de Azevedo Moura - Presidente da Abrapa

CURTAS ABRAPA
04 de Dezembro de 2017

O presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, proferiu, na manhã da terça-feira (28), uma palestra na Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faesc), na qual apresentou um panorama do algodão brasileiro no contexto brasileiro e mundial. De lá, Moura e o diretor executivo da entidade, Marcio Portocarrero, seguiram para Palácio do Governo, onde se reuniram com o governador Camilo Santana, e, na sequência, participaram da solenidade de lançamento do programa Algodão do Estado do Ceará. À tarde visitam o parque fabril da Nufarm, localizado no município de Maranacaú, e, ainda, um encontro com empresários da indústria têxtil. Funrural – semana decisiva A semana foi de acontecimentos muito esperados e decisivos para o agronegócio. Dentre os tópicos, o Funrural. A medida provisória 793/2017, prevista para ter sido votada na semana anterior, foi postergada para a segunda-feira (27), véspera do prazo final antes do texto caducar, mas não foi, por falta de quórum. Havia apenas 198 deputados presentes, dos 257 que seriam necessários. (Leia mais...) Mesmo sendo uma possibilidade remota, a votação ficou para a terça-feira, o que não aconteceu. Nesse dia, foi discutido no Congresso Nacional, e negociado com a oposição, um Projeto de Lei com base no relatório da Dep. Tereza Cristina, a ser votado na próxima semana, em regime de urgência. O Projeto de lei passará por dois turnos de votação em cada casa (Câmara e Senado). Para sua aprovação, são necessários votos favoráveis da maioria absoluta (Câmara – 257 deputados / Senado – 41 senadores.). Funrural – Urgência aprovada para o PL A urgência para o PL 9206/17, que substitui a MP 793/17, foi aprovada por 325 deputados, somente após a inclusão do benefício de renegociação de dívidas para pequenos produtores (agricultura familiar), junto aos bancos públicos. O PL terá como relatora no plenário a deputada federal Tereza Cristina, vice-presidente da FPA. Durante o período de expectativas, incertezas e reviravoltas, a Abrapa  foi alertando os produtores por seus canais de comunicação, com esclarecimentos sobre cada cenário (aprovação ou não da MP), e o que deveria ser feito, caso o cotonicultor optasse por aderir ao PRR.  (Leia mais...) A medida que foi rejeitada no Congresso como MP continha avanços para minorar a situação de inadimplência do Funrural, que foram ampla e intensamente trabalhados pelo setor e constavam do relatório da deputada Tereza Cristina. Reduzia significativamente (40%) a contribuição do Funrural, beneficiando a todos os produtores, inclusive àqueles sem passivo; assim como diminuía a entrada de adesão ao parcelamento para 1%, ao invés dos 4% originais, e conferiu descontos de 100% em multas, encargos e honorários. Anvisa altera RDC do Paraquate Após reunião realizada na manhã da terça-feira (28/11), a Anvisa (Dicol) decidiu alterar dois tópicos da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) Nº 177, que trata do banimento do ingrediente ativo Paraquate nos agroquímicos no Brasil e sobre as medidas transitórias de mitigação de risco. (Leia mais...) O uso do produto como dessecante, que estava proibido desde a publicação da resolução, no último dia 21 de setembro, será permitido pelos três anos que antecedem a proibição total da molécula, caso não se apresentem novas evidências científicas que excluam o potencial mutagênico do Paraquate em células germinativas e garantam a exposição negligenciável em todas as etapas de possível contato com o produto. A outra mudança se deu no prazo estabelecido para que seja anexado o Termo de Conhecimento de Risco e Responsabilidade à receita agronômica obrigatória para a aquisição de derivados do Paraquate. Antes, ele era de 60 e foi alterado para 180 dias. Na cotonicultura, o Paraquate é usado basicamente para a destruição das soqueiras e tigueras e também nos sistemas de plantio direto na palha, não sendo aplicado como dessecante antes da colheita. Benzoato de Emamectina - Proclaim 50 liberado Na quarta-feira (29), o Mapa, por meio do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas (DFIA), concedeu o registro definitivo para o produto Proclaim 50, a base do ingrediente ativo benzoato de emamectina, importante para o combate da praga Helicoverpa Armígera. Os produtores de estados  em emergência fitossanitária para a helicoverpa (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí e Bahia) têm até o dia 30 de julho de 2018 para usar o produto importado, excepcionalmente liberado pela Portaria 2.293/17 para essa circunstância. O Ministério se comprometeu a editar uma portaria ou Instrução Normativa sobre o manejo desses estoques do produto antigo. Reunião na BBM O 2° conselheiro fiscal da Abrapa, Luiz Renato Zapparoli, participou da Reunião da Câmara Consultiva do Algodão, na sede da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), em São Paulo.

MAPA publica nova relação dos membros da Câmara do Algodão
29 de Novembro de 2017

MAPA publica nova relação dos membros da Câmara do Algodão Publicada hoje (29),  no Diário Oficial da União (DOU), a nova relação dos membros representantes dos órgãos e entidades integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados. A Portaria n°2.344 de 22 de novembro de 2017, assinada pelo ministro Blairo Maggi, passa a valer a partir da publicação e designa os seguintes componentes: 1-  Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SPA/MAPA: Titular: SÁVIO RAFAEL PEREIRA; Suplente: SÍLVIO FARNESE; 2 - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA ALGODÃO: Titular: SEBASTIÃO BARBOSA; Suplente: LIV SOARES SEVERINO; 3- Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB: Titular: BRUNO PEREIRA NOGUEIRA; Suplente: SÉRGIO ROBERTO GOMES DOS SANTOS JÚNIOR; 4 - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC: Titular: EDUARDO VON GLEHN NOBRE; Suplente: CÉLIO LUIZ PAULO; 5- Ministério da Fazenda - MF: Titular: DAIANE RAMON DE ALCÂNTARA; Suplente: MÔNICA AVELAR ANTUNES NETTO; 6- Banco do Brasil S.A. -BB: Titular: GIOVANNI CHAVES; Suplente: VALÉRIA HISSA SOUZA; 7- Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB: Titular: HÉLVIO ALBERTO FIEDLER; Suplente: CARLOS ALBERTO MENEGATI; 8 - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA: Titular: WALTER YUKIO HORITA; Suplente: ALAN FABRICIO MALINSKI; 9- Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal - SINDIVEG Titular: SILVIA DE TOLEDO FAGNANI; Suplente: FERNANDO HENRIQUE MARINI; 10 - Instituto Brasileiro do Algodão - IBA: Titular: HAROLDO RODRIGUES DA CUNHA; Suplente: GUSTAVO RODRIGUES PRADO; 11 - Bolsa Brasileira de Mercadorias - BBM: Titular: RODRIGO CARVALHO SANTIAGO; Suplente: FRANCISCO RENATO LINHARES TAVARES; 12- Associação Baiana dos Produtores de Algodão - ABAPA : Titular: JÚLIO CÉZAR BUSATO; Suplente: LUIZ CARLOS BERGAMASCHI; 13 - Associação Brasileira de Sementes e Mudas - ABRASEM: Titular: CLAUDIO MANUEL DA SILVA; Suplente: LUCIANO BICALHO FONSECA; 14 - Associação dos Cotonicultores Paranaenses - ACOPA R : Titular: ALMIR MONTECELLI; Suplente: KATSUMI SERGIO OTAGUIRI; 15 - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - ABIT: Titular: FERNANDO VALENTE PIMENTEL; Suplente: SÉRGIO ARMANDO BENEVIDES FILHO; 16 - Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - A B R A PA : Titular: ARLINDO DE AZEVEDO MOURA; Suplente: MILTON GARBÚGIO; 17 - Associação Goiana dos Produtores de Algodão - A G O PA : Titular: CARLOS ALBERTO MORESCO; Suplente: DULCIMAR PESSATTO FILHO; 18 - Associação Maranhense dos Produtores de Algodão - AMAPA: Titular: EDUARDO SILVA LOGEMANN; Suplente: AURÉLIO PAVINATO; 19 - Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão - AMPA: Titular: ALEXANDRE PEDRO SCHENKEL; Suplente: PAULO SÉRGIO AGUIAR; 20 - Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF: Titular: WAGNER DE PROENÇA JANJACOMO; Suplente: MARCELO MAGURNO; 21 - Associação Nacional dos Exportadores de Algodão - ANEA Titular: MARCO ANTONIO ALUISIO; Suplente: HENRIQUE SNITCOVSKI; 22 - Associação Paulista dos Produtores de Algodão - A P PA : Titular: PETER DERKS; Suplente: RUDY SCHOLTEN; 23 - Associação Piauiense dos Produtores de Algodão - A P I PA : Titular: AMILTON BORTOLOZZO; Suplente: FRANCISCO DE SALES BATTISTI ARCHER;  24 - Associação Mineira dos Produtores de Algodão - A M I PA : Titular: INÁCIO CARLOS URBAN; Suplente: LÍCIO AUGUSTO PENA DE SAIRRE; 25  - Sociedade Nacional de Agricultura - SNA: Titular: HÉLIO GUEDES SIRIMARCO; e Suplente: ANTONIO MELO ALVARENGA NETO. Secretária :  ISABEL REGINA FLORES CARNEIRO Consultor Especial:  SÁVIO RAFAEL PEREIRA

CURTAS ABRAPA
24 de Novembro de 2017

Tradição das terças-feiras em Brasília, na quarta-feira (22) houve a reunião almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na pauta, Funrural, Lei de Proteção de Cultivares, transportes rodoviários de cargas, PL 8456/17 (contribuição previdenciária sobre a renda bruta) e PLP 100/11 (que possibilita aos municípios que tenham disponibilidade de caixa depositem recursos em cooperativas de crédito). Representando a Abrapa, o diretor executivo Marcio Portocarrero. Terça-feira (21/11) A Abrapa participou do IV Simpósio do Agronegócio, que aconteceu na terça-feira (21), com uma apresentação sobre as principais perspectivas para a cotonicultura na safra 2017/18, ministrada pelo gestor de Sustentabilidade da associação, Fernando Rati. Na ocasião, vice-reitora recebeu a camiseta do movimento Sou de Algodão. Quarta-feira (22/11) Na sede do Instituto Pensar Agro (IPA), a Abrapa participou de reunião do conselho jurídico do instituto. Na pauta, ADPF 489 e ADI 5553. A associação se fez presente em reunião na sede da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) para discutir  a adequação do software australiano para registro de defensivos, que servirá de parâmetro para o brasileiro. Quinta-feira (23/11) Na sede da Embrapa, na capital federal, a Abrapa prestigiou a solenidade de comemoração de 10 anos do GENCS – Laboratório Global de Estudos Ambientais e Segurança Alimentar da Basf. Em São Paulo, a entidade, representada pelo presidente Arlindo de Azevedo Moura, assistiu às palestras de comemoração do XXXVI Jantar da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), assim como do coquetel e do jantar. Sexta-feira (24/11) Em Brasília, na sede da Abrapa, o IBA realiza o II Encontro de Gestores de Comunicação do Setor Algodoeiro do Brasil. Além de trocar experiências e peculiaridades da comunicação em seus estados, os gestores assistiram a uma apresentação da professora Silvana Ribeiro, consultora do IBA, e conheceram o case do movimento Sou de Algodão.

Audiência com o ministro Blairo Maggi
23 de Novembro de 2017

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, recebeu na tarde da quarta-feira (22), em seu gabinete, representantes da Abrapa, das suas associadas Ampa (Mato Grosso) e Abapa (Bahia), além da Aprosoja e de consultores jurídicos. Na pauta, a Medida Provisória de número 793/2017, que precisa ser votada hoje, sob pena de ter o prazo expirado. A MP 793 institui o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), uma das soluções para minimizar o impacto da cobrança retroativa de débitos dos produtores, após o imposto – que já havia sido julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – ser legalizado pela mesma corte, em 30 de março deste ano. A MP traz alterações propostas pelo relatório da deputada Tereza Cristina (PSB-MS), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), à frente da comissão especial que analisou a matéria. Os representantes do agro também trataram com o ministro de questões como a Lei de Defensivos e a venda de terras para estrangeiros. Além do vice presidente da Abrapa, Júlio Busato, que também preside a Abapa, e do presidente da Ampa, Alexandre Schenkel, a audiência teve a participação do ex-presidente da Abrapa e ex assessor especial do Mapa, Sérgio De Marco, e dos diretores executivos Marcio Portocarrero (Abrapa) e Décio Tocantins (Ampa)

Abrapa propõe estudo de embarques de algodão pelo N/NE
23 de Novembro de 2017

Exportar parte do algodão produzido no Brasil pelos portos do Norte e do Nordeste do país pode ser a alternativa para diminuir a pressão sobre o Porto de Santos, e, consequentemente, os atrasos no embarque da pluma brasileira, agravados no ciclo 2016/2017 pela falta de contêineres e de caminhões no período de pico da safra. A solução foi apresentada na terça-feira (21/11), pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), durante a 57a Reunião Ordinária da Câmara Temática de Infraestrutura e logística (CTLOG) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. A proposta foi detalhada pelo vice-presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, que preside a Câmara Temática de Insumos da Agropecuária (CTIA), na qual o assunto já vem sendo estudado. A ideia é que as duas câmaras, e também a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, trabalhem em conjunto para encontrar uma resposta para o problema. Segundo Busato, a alternativa mais viável é criar novas rotas, com frequência regular, nos portos das regiões Norte e Nordeste do país, e relocar para estes a produção do chamado Matopiba, acrônimo referente às áreas agrícolas de cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, e Bahia, sendo esta última o segundo maior produtor de algodão do Brasil. De acordo com Júlio Busato, que também é presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o estado vem fazendo alguns embarques pelo Porto de Salvador, e a associação estadual intensificou as conversas com o Grupo Wilson Sons, operador do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon). "Hoje, de 1,8 milhão de toneladas de pluma que o Brasil exporta, em torno de 800 mil toneladas abastecem o mercado interno e o restante é exportado, principalmente, para a região sudeste da Ásia. Não há expectativa de um aumento considerável do consumo no mercado interno. Então, para o setor algodoeiro nacional crescer, é imperativo exportar. Mas o comprador quer ter segurança de que terá o algodão na hora e no lugar certos", explica Busato. Atualmente, 90% do algodão brasileiro saem pelo Porto de Santos. De acordo com o levantamento de intenção de plantio da Abrapa para 2017/2018, o Matopiba deve produzir em torno de 575 mil toneladas de pluma. Deste total, cerca de 60% são para exportação.