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Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
26 de Agosto de 2022

- Destaque da Semana – Na semana que marca os 6 meses da guerra na Ucrânia, o mercado de algodão teve semana volátil e de pequena alta.  Atenções voltadas aos eventos climáticos extremos em várias partes do planeta e à desaceleração da atividade econômica nas grandes economias. - Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 114,11 U$c/lp (+1,25%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 87,51 U$c/lp (+1,05%) e o Dez/24 a 88,58 U$c/lp* (+1,22%) para a safra 2023/24. - Preços - Ontem, (25/08), o algodão brasileiro estava cotado a 136,25 U$c/lp (+50 pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook). - Altistas 1 – Além da seca, agora fortes chuvas estão caindo em todo o Delta do Mississipi (EUA), ameaçando a colheita de algodão. Estados como Mississippi e Louisiana já têm pelo menos 35% das lavouras com capulhos abertos na última segunda-feira. - Altistas 2 – Situação continua crítica nas lavouras dos EUA. No estado com maior área de algodão, o Texas, 59% da safra está em condições ruins devido à seca – acima dos 40% da semana passada. - Altistas 3 – O relatório semanal de progresso da safra americana indicou que esta é a pior safra da série histórica em termos de lavouras consideradas boas a excelentes. - Baixistas 1 – Nesta sexta, o presidente do Fed, Jerome Powell, fará um esperado discurso no encerramento do simpósio econômico em Jackson Hole, Wyoming. A tendência é que ele mantenha a defesa de aumento dos juros como principal instrumento de combate à inflação. - Baixistas 2 – Atividade comercial nos EUA contraiu pelo 2º mês consecutivo. É o menor nível desde maio/20. A economia desacelerou em 19 países da zona do Euro devido à inflação de energia e alimentos. - Baixistas 3 – Na Ásia, produção japonesa encolheu, setor de serviços da Austrália contraiu e a China se depara com crise imobiliária e os efeitos desaceleradores da rígida política de Covid Zero. - Baixistas 4 – Com a desaceleração da atividade econômica, alguns dos principais varejistas mundiais estão, segundo relatos do mercado, reduzindo pedidos, o que indica redução de demanda. - China - Sofrendo seca e aquela que já é a onda de calor mais forte de pelo menos os últimos 60 anos, Pequim aumentou a restrição de eletricidade a várias fábricas, áreas residenciais e shopping centers. - China 2 - A produção de algodão provavelmente não será muito impactada, pois a principal região produtora (Xinjiang) foi menos afetada pelo clima, mas a produção de alimentos do país terá queda. - Austrália - A Austrália comemora a produção de 1,2 milhão de toneladas de algodão na safra 2022. Com o boicote Chinês à pluma Australiana, o país tem focado na diversificação de mercados como Indonésia, Vietnã e Turquia. - Paquistão - Temperaturas altas, chuvas fortes e infestação de pragas indicam safra menor de algodão no ciclo 2022/23 no Paquistão. O Cotton Outlook reduziu a projeção para 1,240 milhão de toneladas. - Coreia do Sul 1 - No ciclo 2021/22, a Coreia do Sul importou 121,5 mil tons de algodão contra os 121 mil tons na temporada anterior. O Brasil manteve-se o principal fornecedor, com 50,1 mil tons embarcadas, segundo a Cotlook. - Coreia do Sul 2 - Porém, o destaque no ano comercial foi a retomada das compras de pluma australiana – de 2,2 mil tons em 2020/21, os sul-coreanos importaram 19,8 mil tons em 2021/22. - ICAC – A Abrapa recebeu nesta semana representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), que conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), em Brasília, e também as ações desenvolvidas pela associação. - Safra 2023 1 - Em relatório de perspectivas para a Agropecuária 2022/23 divulgada nesta semana, a Conab projeta ampliação de 1,9% na área plantada de algodão, chegando a 1,632 milhão de hectares. - Safra 2023 2 - Prevendo uma produtividade de 1.790 kg/ha a produção foi estimada em 2,92 milhões de toneladas. - Exportações - O Brasil exportou 29,9 mil tons de algodão nas três primeiras semanas de agosto/22. A média diária de embarque é 13,5% inferior quando comparado com agosto/21. - Colheita 2021/22 - Até ontem (25/08):  BA (94%); GO (94%); MS: (100%); MT (97%); MG (85%); SP (99%); PI (97%); MA (58%); PR (100%). Total Brasil: 95% colhido. - Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (25/08):  BA (56%); GO (61%); MA (20%) MS (52%); MT (35%); MG (55%); SP (99%); PI (37%); PR (100%). Total Brasil: 40% beneficiado. - Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Maior varejista de moda do país aposta em jeans rastreado para meta ESG
25 de Agosto de 2022

Escolher um jeans em uma loja de departamento, ou no ecommerce, já não é mais um simples ato de compra às cegas. A Renner, maior varejista de moda do Brasil, com 17,7 milhões de clientes em seu ecossistema e receita de R$ 9,5 bilhões em 2021, colocou no mercado a primeira coleção de jeans rastreada por blockchain, tecnologia que permite acompanhar todo o ciclo produtivo, do cultivo do algodão à fabricação das peças. Para Fabio Faccio, CEO da Renner, a consciência dos consumidores e dos investidores em relação ao foco sustentável da companhia está evoluindo aos poucos, mas nessa nova fase a empresa quer tomar a frente desse processo. "Queremos mostrar para o cliente, porque [essa agenda] é um diferencial nosso. Levantar essa bandeira também é uma forma de incentivar o setor como um todo a rever seus processos", disse em entrevista à Forbes. Na semana passada, a varejista participou do 13º Congresso Brasileiro do Algodão, em Salvador (BA), onde mostrou o produto para os donos da matéria-prima: os produtores da fibra que garantem a origem certificada do jeans. O anúncio de que as peças iriam para o mercado foi feito em maio, com o início das operações em junho e julho, ainda como um projeto piloto. "A calça jeans, agora, vem embalada em um novo pacote de sustentabilidade destinado ao consumidor, caso ele queira saber a origem do algodão utilizado naquela peça de roupa", disse o engenheiro Eduardo Ferlauto, gerente geral de sustentabilidade da Renner e diretor executivo do Instituto Lojas Renner, a uma plateia de 2.500 pessoas que, além de produtores, era composta por agrônomos e técnicos que trabalham na cadeia do algodão e que são fundamentais para garantir a qualidade da produção. O projeto do jeans rastreado é um grande aprendizado, a partir de alianças, processos e comunicação da nossa visão da materialidade dos produtos que colocamos no mercado", diz Ferlauto. A coleção tem cinco modelos, dos quais três femininos e dois masculinos. Segundo o gerente, a coleção é piloto porque o arcabouço de ferramentas de controle deve receber novas tecnologias, o que pode mudar "um pouco o formato de gestão dos fornecedores envolvidos nos processos, mas não a sua essência." Os ajustes, segundo o executivo, devem ocorrer em toda a cadeia de fornecedores da indústria têxtil, que é extensa e exige customização para cada um deles. "Estamos em um momento de aprendizagem para tornar, num segundo momento, a escala maior e sustentável." A meta é rastrear de forma digital todo o algodão utilizado pela companhia até 2030. "A rastreabilidade é um senso comum e sem volta", diz Ferlauto. No caso da rastreabilidade da cadeia têxtil, o projeto foi possível porque 99% dos produtos de algodão da Renner já contam com matéria-prima certificada na origem, realizada pelos agricultores. E não é pouco o volume. Na safra 2021/22, o Brasil deve fechar o ciclo com 2,8 milhões de toneladas de algodão em pluma. Desse total, 85% têm o selo ABR (Algodão Brasileiro Responsável), programa que integra um guarda-chuva global na promoção de práticas mensuráveis e sustentáveis, o BCI (Better Cotton Initiative), que engloba 21 países produtores. Para ter acesso ao selo, os fazendeiros devem provar o cumprimento de 178 itens socioambientais, distribuídos em oito critérios (contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes ou indignas; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde ocupacional, meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental; e boas práticas). Também é preciso cumprir integralmente a legislação trabalhista brasileira, as normas da Organização Internacional do Trabalho e o Código Florestal Brasileiro. Só para ilustrar, os Estados Unidos, que é o maior concorrente do Brasil nas exportações, está lançando agora um programa similar. A coleção de jeans da Renner está dentro de um novo ciclo de políticas ESG (ambiental, social e de governança), que a empresa iniciou há oito anos e que passa por uma remodelagem e refinamento de metas. Para Ricardo Voltolini, diretor da Idea Sustentável, consultoria utilizada por grandes marcas, entre elas a própria Renner, além de Basf, Bradesco, Claro, entre outras, faz sentido esse movimento na cadeia do algodão porque ele gera valor. "As pesquisas mostram que o algodão mais sustentável tem um melhor desempenho ambiental, com reduções de 46% na emissão de CO2, de 91% no consumo de água e de 62% no consumo de energia", diz ele. "Comunicar o valor do algodão certificado para produtores, investidores e consumidor final valoriza os atributos ambientais, e torna cool o produto fabricado com ele." Segundo o especialista, o algodão certificado pode ser comercializado a preços até duas vezes maiores que o algodão convencional, o que traz renda ao produtor. Na ponta, o consumidor que escolher um jeans Renner rastreado paga por cada peça de roupa R$ 159,90, valor que pode ser parcelado em cinco vezes. Compromissos renovados Ontem (24), a Renner renovou seu ciclo de compromissos públicos de sustentabilidade. Segundo a empresa, o objetivo é complementar as metas alcançadas no plano anterior, que teve início em 2018 e se encerrou no ano passado. Para o CEO, antes o olhar da companhia estava voltado para a mitigação de impactos negativos em toda a cadeia produtiva, agora o objetivo é desenvolver as soluções positivas. Ao todo são 12 compromissos ligados a temas sociais e climáticos que serão trabalhados até 2030. A agenda social inclui fomentar a diversidade e inclusão na liderança e alta liderança, por exemplo. Atualmente, 65% dos 2.931 postos de liderança na empresa são ocupados por mulheres, mas o número cai para 33% no grupo de negros e 8% no grupo LGBTQIA+. O objetivo é alcançar 50% de liderança negra e cerca de 25% em LGBTQIA+. Outros tópicos da agenda social incluem adotar um salário-mínimo interno que propicie um padrão de vida melhor para os funcionários e seus dependentes, e aumentar o portfólio de produtos diversos e inclusivos em cada um dos negócios do grupo (Lojas Renner, Camicado, YouCom e Repassa). Já na agenda climática, economia circular e água estão no cerne das metas. A Renner deseja reduzir o consumo de água em toda a sua operação e trabalhar com fornecedores estratégicos que estejam alinhados com esse objetivo, como fez na coleção jeans rastreado, que diminui em 50% o consumo de água nas peças. Além disso, a empresa prevê investir em matérias-primas têxteis circulares e regenerativas que possam ser recicladas e aproveitadas em um novo ciclo de produção. Outro ponto é a eliminação de embalagens plásticas que não possam ser reutilizadas ou recicladas, tanto para as lojas físicas quanto para o ecommerce, viabilizando soluções que reduzam resíduos e aumentem a circularidade. A Renner está em terceiro lugar no índice ESG lançado pela B3 e S&P Dow Jones. Também figura há oito anos no ISE B3 e está pelo sétimo ano no Dow Jones Sustainability (DJSI) – neste caso, é a empresa número um do setor de varejo de moda. Leia mais: Jeans rastreado e aposta para renovar agenda ESG - Forbes Mídia: Forbes – 25/08/2022

Renner prevê cortar emissão de CO2 em 75% nas roupas, diz CEO
25 de Agosto de 2022

O grupo Lojas Renner está iniciando um novo ciclo de compromissos sociais e de sustentabilidade a serem alcançados até 2030, que engloba todas as marcas — do varejo de moda e de objetos para casa até serviços financeiros, incluindo fornecedores. Entre as metas de agora estão a redução de até 75% da emissão de gás carbônico (CO2) das roupas desenvolvidas por todas as marcas do grupo, como Renner, Ashuae Youcom. No ano passado, a companhia conseguiu reduzir em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em comparação com as emissões de 2017. A meta era diminuir em 20%. A rastreabilidade de 100% das peças feitas com algodão também faz parte do plano. Um exemplo é que neste ano Renner e a Youcom lançaram as primeiras coleções de jeans femininos rastreadas com tecnologia blockchain no Brasil em parceria com a Associação Brasileira de Produtores de Algodão. Também há objetivos relacionados à atuação da Repassa, de venda de roupas usadas, da Camicado (de produtos de decoração para casa), e da Realize, braço de serviços financeiros. Bem como metas de indicadores de diversidade: ter 50% do total de cargos de liderança ocupados por pessoas negras até 2030 (18 pontos percentuais acima do nível atual) e 55% da alta liderança formada por mulheres (6 pontos percentuais a mais do que hoje). "Somos a maior varejista de moda do país e quando trazemos esse tema, sendo referência e fazendo papel de transformação, a gente gera escala e demanda", afirma o presidente Fabio Faccio em entrevista ao Valor. "Produtos não vendem mais só por serem sustentáveis, mas a sustentabilidade é mais um atributo importante do produto, que tem um valor enorme para a gente e que entendemos que tem um valor crescente para todos." "O que está no cerne é uma cultura de sustentabilidade", completa Regina Durante, diretora de gente e sustentabilidade. "A ideia desde o último ciclo até agora é intensificar e fomentar essa cultura de sustentabilidade em toda nossa cadeia e nosso entorno." Antes desse novo ciclo, a empresa havia estabelecido, de 2018 a 2021 metas a serem alcançadas especialmente pela marca Renner. "Começamos a nos provocar de que era importante continuar a jornada, seguir evoluindo nesse sentido e ela deve ser ampliada cada vez mais", diz o executivo. Consumo de energia No ano passado, a companhia reduziu em 35,4% as emissões corporativas absolutas de CO2, em relação a 2017. A meta era de 20%. Também chegou a 100% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétrica e biomassa), superando a previsão inicial de 75%. Em 2019, primeiro ano do ciclo anterior de metas, essa fatia era de 37%. De acordo com Faccio, não há um valor de investimento estabelecido. Vão desde recursos aplicados em iniciativas de pesquisa e desenvolvimento próprias até contratos de longo prazo com fornecedores que vão desenvolver métodos ou soluções de acordo com os compromissos assumidos pela varejista. "Sustentabilidade também é financeira", argumenta. "Tem coisas que estão começando e têm custo maior e outras que estão numa fase mais avançada e tem custo até menor do que processos menos sustentáveis. Isso ajuda a manter uma equação bastante equilibrada", diz o executivo. Pacote com 12 objetivos No novo pacote de compromissos são 12 objetivos desdobrados basicamente em três pilares relacionados a temas ambientais; sociais e de conexões com toda a cadeia. Ainda na frente de sustentabilidade, a companhia quer seguir ampliando a fatia de roupas "menos impactantes", que são desenvolvidas com processos que dependem menos de recursos naturais ou que diminuem resíduos. É similar ao que já tem com os selos Re, de moda responsável. As sobras dos cortes dos novos jeans, por exemplo, são desfibradas e voltam a ser usadas na composição de outras peças. Outro exemplo foi a coleção lançada com a Insecta no ano passado, que reproveitou mais de 4 mil metros de sobras de tecidos. O objetivo era ter 80% das peças à venda na Renner atendendo aos critérios do selo Re. Ao fim de 2021, eram 81,3%, superando a expectativa. E, especificamente para o jeans, a empresa criou uma metodologia de pegada hídrica, em que para cada peça do jeans é contabilizado o consumo de água, individualmente. Todos os fornecedores foram certificados nessa metodologia e hoje 50% do volume de jeans tem condições de baixo volume de água na produção. De olho nisso, uma das metas é que, agora, todas as marcas da companhia contem com fornecedores certificados através de critérios socioambientais — uma meta 100% atingida já para a marca Renner. Esse objetivo passa pela parceria de desenvolver a cadeia de fornecimento, o que envolve até mesmo fazer alianças com as concorrentes para evoluir nesse elo da cadeia, explica Eduardo Ferlauto, gerente geral de sustentabilidade da Lojas Renner, citando os fóruns e programas criados por todas as varejistas por meio da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex). Fornecedores certificados No caso das lojas Renner, o processo de certificação de fornecedores não é trivial. São cerca de 1.800 fornecedores diretos e indiretos e cada etapa do processo produtivo precisa atender aos critérios socioambientais. Para isso, diz Ferlauto, o momento é sair da fase mais reativa às questões ambientais e adotar uma posição mais propositiva, em que se trabalha mais a formação e as relações de longo prazo com fornecedores. "O foco está no desenvolvimento da cadeia e não só monitoramento. Sai dessa visão reativa e vai para a fase mais responsável e protagonista", diz ele citando a criação de workshops e o conteúdo oferecido pelo braço de formação do Instituto Renner, a Universidade Renner. Também intensificou parcerias com universidades e outras organizações como o Sebrae, do qual o grupo é parceiro desde 2015. Leia mais: Renner prevê cortar emissão de CO2 em 75% nas roupas, diz CEO _ Empresas _ Valor Econômico (1).pdf Mídia: Valor Econômico – 25/08/2022

Abrapa participa de evento da Agroligadas no MT
25 de Agosto de 2022

O algodão percorre um longo caminho até chegar ao consumidor e para falar dessa trajetória da semente até o guarda-roupa, o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Marcio Portocarrero, participou de evento promovido pelo movimento Agroligadas, em Cuiabá (MT). A 2ª edição do Turismo Rural do Algodão se realizou na quarta-feira (24) e reuniu diferentes públicos ligados à moda, arte e comunicação para verificar in loco a produção da fibra em uma fazenda. A atividade se desenvolveu na fazenda Nossa Senhora Aparecida, no município de Campo Verde, distante 133Km da capital. O grupo acompanhou a colheita, na sequência conheceu a Algodoeira Princesa, onde ocorre o beneficiamento, e finalizou com um tour por uma indústria de fiação. A presidente da Agroligadas, Geni Schenkel, destacou a importância da iniciativa que possibilitou uma imersão na produção do algodão, vivenciando o dia a dia de uma lavoura, da colheita, passando pela algodoeira e chegando à fiação, na indústria. “Estamos muito satisfeitas porque nosso objetivo foi cumprido, de levar informações sobre a cultura. Passamos informações sobe a produção do algodão para convidados que não têm contato direto com esse meio e foi visível a surpresa e satisfação que tiveram”, ressaltou Geni. Os convidados também puderam conhecer em detalhes programas e ações geridos pela Abrapa, junto às entidades associadas e aos produtores, em prol do desenvolvimento e da promoção do algodão brasileiro. Portocarrero, em sua exposição, discorreu sobre os 23 anos de retomada do cultivo no Brasil, com ênfase na produção responsável da fibra, elencou as ações de sustentabilidade executadas pelos produtores nas fazendas, em atendimento as demandas globais do mercado. Apresentou o processo de rastreabilidade da fibra, desde a implantação até os dias atuais com os avanços ocorridos, e falou sobre a qualidade do algodão nacional. O destaque da abordagem foi o ABR – Algodão Brasileiro Responsável, o Sou ABR e o movimento Sou de Algodão, de promoção da fibra no mercado doméstico. “É muito importante as mulheres estarem engajadas nas diferentes etapas, desde a produção até a industrialização de todos os produtos do agro. Mostrar o desenvolvimento do setor nos últimos anos e como passamos de um País importados para o segundo maior exportador, é fruto do trabalho conjunto do setor, liderado pela Abrapa”, ressaltou. O Brasil é o quarto maior produtor de algodão do mundo e o segundo maior exportador. A meta é chegar em 2030 no topo do ranking de exportação e produção. Saiba mais sobre a Agroligadas: Grupo de mulheres profissionais do Agronegócio. Tem como propósito conectar o campo e a cidade com verdade, ética, coragem, compromisso e amor, a partir de ações educativas e de comunicação. Objetivo é mostrar que o agro está em tudo, em todo lugar, no dia a dia de todos. Defendem a comunicação transparente, com informação confiável, empatia e sensibilidade. A Agroligadas é resultado da união de mulheres fortes e protagonistas, que vivem pelo Agronegócio e lutam pela prosperidade do setor.

Tecnologias para o avanço da cotonicultura é destaque no congresso CBA
25 de Agosto de 2022

Produtores, associações, cadeias do campo e sistemáticas reunidas no encontro maior da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA 16 a 18 brasileira). Durante dias, foram examinadas as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa da tecnologia e inovação para melhorar o uso da gestão como ferramentas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana. Cerca de 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às inovações. O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio científico da Embrapa. O congresso teve como tema "Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial" e abordou as principais demandas do setor algodoeiro após a pandemia. A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional como uma estratégia para conquistar o mercado externo. Um dos destaques da Embrapa Algodão no congresso foi a cultivar BRS 500, com resistência à ramulária, entre outras das principais doenças da cultura, além de fibra de qualidade e rentabilidade. e resistência a alterações a serem realizadas em doenças longas e extra-longas. "Essas tecnologias significam menos pulverizações com fungicidas nas lavouras e podem contribuir para um mais sustentável", declarou Alderi Araújo chefe-geral da Embrapa Algodão. "O maior mundo térmico é hoje mecânico na fabricação de produtos com produtos sustentáveis, com menor uso de insumos, aporte de insumos biológicos e obtenção com baixa emissão de carbono", acrescentou. O gestor, ainda que, apesar da pandemia, não parou e a pesquisa também não parou. "Nós fizemos isso, aqui 180 trabalhos apresentados com avanços para melhoria na produção total é da Embrapa", afirmou. Além das publicações científicas, a Embrapa Algodão apresentou sete cultivares de algodão, uma armadilha para monitoramento do algodo congresso, equipamento para detecção de pesquisas com auxílio de técnicas, além de publicações técnicas sobre imagens como pesquisas e tecnologias de reconhecimento pela Unidade da Embrapa e por instituições parceiras. Leia mais: Tecnologias para o avanço da cotonicultura é destaque no Congresso CBA (comprerural.com) Mídia: Compre Rural – 23/08/2022

As pesquisas e tecnologias para o avanço da cotonicultura
25 de Agosto de 2022

Produtores, pesquisadores, profissionais do campo e indústrias ligadas à cadeia produtiva do algodão se reuniram no maior encontro da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA), de 16 a 18 de agosto. Durante três dias, foram discutidas as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana. Cerca de 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às novidades e inovações. O evento foi promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com apoio científico da Embrapa. O congresso teve como tema “Algodão brasileiro: desafios e perspectivas no novo cenário mundial” e abordou as principais demandas do setor algodoeiro após a pandemia. A meta da Abrapa é tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030. E para isso, vai apostar na sustentabilidade da pluma nacional como uma estratégia para conquistar o mercado externo. Um dos destaques da Embrapa Algodão no congresso foi a cultivar BRS 500, com resistência à ramulária, entre outras das principais doenças da cultura, além de fibra de alta qualidade e rentabilidade. Também foram apresentadas variedades a serem lançadas em breve com fibras longas e extra-longas e resistência a doenças. “Essas tecnologias significam menos pulverizações com fungicidas nas lavouras e podem contribuir para um algodão mais sustentável”, declarou Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão. “O mundo está exigindo hoje produtos com sustentabilidade e nós temos que trabalhar para obter produtos sustentáveis, com menor uso de insumos químicos, com maior aporte de insumos biológicos e com baixa emissão de carbono na atmosfera”, acrescentou. O gestor destacou ainda que, apesar da pandemia, o agro não parou e a pesquisa também não parou. “Nós tivemos aqui 180 trabalhos apresentados com avanços para melhoria na cotonicultura e, desse total, cerca de 20% dessa produção é da Embrapa”, afirmou. Além dos trabalhos científicos, a Embrapa Algodão apresentou aos congressistas sete cultivares de algodão, uma armadilha para monitoramento do bicudo do algodoeiro, equipamento para detecção de pragas com auxílio de imagens, além de publicações técnicas sobre as pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Unidade da Embrapa e por instituições parceiras. Leia mais: As pesquisas e tecnologias para o avanço da cotonicultura (agrolink.com.br) Mídia: Agrolink – 23/08/2022

Abrapa recebe representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC)
24 de Agosto de 2022

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) recebeu na segunda-feira (22), na sede em Brasília, representantes do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC), associação de governos dos países produtores, consumidores e comerciantes da fibra, que atua como organismo internacional de commodities para a pluma e os respectivos tecidos. Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, conheceram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e detalhes da atuação da Abrapa, junto às associadas e aos produtores brasileiros. O diretor Executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, apresentou os principais números do setor no mercado global e detalhou as ações e programas executados e geridos pela Abrapa, em prol da pluma nacional. Destacou os programas ABR-Algodão Brasileiro Responsável, certificação brasileira para unidades produtivas de algodão; ABR-UBA (voltado às unidades de beneficiamento). Discorreu sobre a certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro, em fase de teste nas algodoeiras da Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola, e da GM, do Grupo Moresco, ao laboratório de HVI do estado de Goiás e para o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), localizado em Brasília. Explicou que a SLC e a GM fazem parte do projeto-piloto de certificação e que consistiu em verificações in loco, através da inspeção das facas, retirada de amostras, conforme a IN24, e obrigatoriedade de acondicionamento das amostras em malas com lacre para envio ao laboratório, por exemplo. Ressaltou que a certificação de conformidade é um grande passo da cotonicultura no cumprimento da missão de criar um ambiente favorável ao crescimento do setor. "Assim teremos o nosso blue card brasileiro", destacou, numa referência à chancela americana denominada green card, acrescentando que a Abrapa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalharam juntos, no projeto-piloto, na safra 2021/202, para a estruturação e implantação da certificação de conformidade oficial do algodão brasileiro. Observou, no entanto, que isso não se faz sem um programa de rastreabilidade maduro e eficiente e a Abrapa aposta diariamente na tecnologia e na inovação como pilares para o aprimoramento e modernização do setor. Explicou em detalhes o SouABR e a possibilidade de o consumidor rastrear a fibra da semente até o guarda-roupa. Citou as ações de promoção da pluma no mercado doméstico e internacional, por meio do Sou de Algodão e Cotton Brazil, respectivamente. O próximo desafio, segundo o diretor, é a certificação da logística que vai da saída da fazenda até o destino do produto. Para tanto, está em construção o protocolo para orientação do processo. Kai Hughes, diretor Executivo do (ICAC), e Lorena Ruiz, economista do Comitê, ficaram surpresos em verificar como a cotonicultura brasileira se desenvolveu nos últimos anos e hoje ocupa um lugar de destaque no mercado global, como quarto maior produtor da fibra e segundo no ranking de exportação, além dos programas de rastreabilidade, certificação e sustentabilidade da produção. "Queremos ajudar a promover o algodão brasileiro mundialmente", destacou Hughes. Segundo Portocarrero, os dirigentes do ICAC têm intenção de abrir espaço para a participação efetiva de representantes do setor privado na condução das políticas de apoio à cotonicultura mundial, criando valor ao recurso investido a partir da criação de programas de apoio e promoção do uso do algodão por parte dos consumidores mundiais. Também acompanharam a reunião, o diretor e ex-presidente da Abrapa, Haroldo Rodrigues da Cunha, o coordenador-geral de Oleaginosas e Fibras da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sávio Pereira, e o gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi. Leia mais: Abrapa recebe representantes do Comitê Consultivo... - Notícias Agrícolas (noticiasagricolas.com.br) Mídia: Notícias Agrícolas – 23/08/2022

13º CBA reuniu a cadeia algodoeira no Centro de Convenções de Salvador
24 de Agosto de 2022

Durante três dias, entre 16 e 18 de agosto, a cadeia produtiva do algodão, produtores, pesquisadores, profissionais do campo e indústrias se reuniram no maior encontro da cotonicultura brasileira – o 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), em Salvador (BA). Foram dias de discussões sobre as principais demandas do setor, temas da atualidade no mercado da pluma, tendências, pesquisa, uso da tecnologia e da inovação para melhor gerir as fazendas. Ao todo, 2.477 congressistas circularam e acompanharam os debates pelas 24 salas temáticas, cinco workshops e seis plenárias nas dependências do Centro de Convenções da capital baiana.  Pelo menos 120 palestrantes trouxeram suas experiências para uma plateia atenta às novidades e inovações. Mas o Congresso movimentou muito mais, toda uma cadeia de prestação de serviços, mais de 2,3 mil pessoas envolvidas para que tudo funcionasse. "Focamos em uma programação diversificada que atendesse aos interesses da cotonicultura. Foi um grande e excelente Congresso e isso só foi possível graças ao trabalho dos organizadores, comissão científica e, é claro, dos congressistas que participaram ativamente das atividades", disse Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, entidade promotora do evento. Foi um debate assertivo sobre os desafios e oportunidades para o setor e teve como tema "Algodão brasileiro – desafios e perspectivas no novo cenário mundial". Pela segunda vez, o evento se realizou na Bahia, segundo maior produtor nacional da pluma. Exposição Quem circulou pelo Centro de Convenções pode conferir os estandes de empresas ligadas ao agro, no espaço destinado à exposição. Nesse mesmo local, a Abrapa ocupou uma área de cerca de 150 metros quadrados, subdivididos em quatro pilares de atuação do setor: sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade e promoção. No local, o visitante conheceu em detalhes os programas e ações, geridos pela Associação, em favor da cotonicultura brasileira. Foi possível conhecer o que é o programa SBRHVI – Standard Brasil HVI, que tem por objetivo garantir o resultado de origem, dar credibilidade e transparência para os resultados de análise de HVI da fibra realizados pelos laboratórios de classificação que operam no País. Verificar quantos e quais são os laboratórios participantes, a quantidade de equipamentos instalada, além dos números e percentuais relativos aos índices de confiabilidade.  Conferir os principais números da cotonicultura brasileira, como o que mostra que 63% do algodão do País é produzido em segunda safra; 93% em sequeiro, 42% da pluma é licenciada BCI (Better Cotton) e 84% têm certificação ABR – Algodão Brasileiro Responsável. O Brasil é o único no mundo que certifica as unidades de beneficiamento (algodoeiras), são 266 usinas no país, quase 30% foram certificadas em 2021. Rastreabilidade e Promoção do algodão Os que quiseram saber mais e entender como se dá a rastreabilidade do algodão, encontrou informações no espaço do SAI – Sistema Abrapa de Identificação. Nele, foi possível acessar o QR Code e saber detalhes sobre a algodoeira, o fardo, análise de HVI, dados de certificação, origem da produção, entre outros dados. Informações imprescindíveis e que atendem o mercado global. Outro importante espaço foi destinado à promoção da fibra, local em que os congressistas, produtores, pesquisadores, palestrantes, representantes da indústria têxtil e de fiação, puderam conferir as ações de divulgação do algodão brasileiro no mercado doméstico e internacional. Os programas Sou de Algodão e o Cotton Brazil, respectivamente, ações de promoção que ajudam e foram essenciais para impulsionar a fibra, puderam ser conhecidos em detalhes. Leia mais: 13º CBA reuniu a cadeia algodoeira no Centro de Convenções de Salvador | Revista Campo & Negócios (revistacampoenegocios.com.br) Mídia: Campo & Negócios – 23/08/2022