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Sou de Algodão apresenta 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para universidade de Foz do Iguaçu
26 de Maio de 2023

No dia 24 de maio, a gestora de relações institucionais do movimento Sou de Algodão, Manami Kawaguchi Torres, participou de um webinar para divulgar o lançamento do 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores. O encontro ocorreu por meio do Google Meet, com estudantes e docentes do curso de moda do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC). Depois de apresentar, brevemente, o movimento e a Casa de Criadores, responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, Manami esclareceu dúvidas dos participantes e explicou as regras da terceira edição deste concurso, destacando os principais pontos do regulamento e a premiação que contemplará os três primeiros colocados. "O Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores visa atrair estudantes de graduação em cursos superiores do Brasil todo e descobrir novos talentos para o mercado. O vencedor desta edição ganhará R$30 mil e passará a fazer parte do line-up oficial, com  um desfile exclusivo na edição seguinte da Casa de Criadores, e seu professor orientador receberá R$10 mil em bolsa de pesquisa. Já os 2º e 3º lugares ganharão uma quantidade de tecidos de algodão para trabalharem em novas criações, como incentivo ao empreendedorismo", explicou. Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portalhttp://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao  

Sou de Algodão firma apoio institucional com Start by WGSN e Febratex
26 de Maio de 2023

A Febratex e a Start by WGSN são as mais novas entidades que se juntam aos apoios institucionais do movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). As duas organizações conversam com setores importantes e fundamentais da cadeia, seja por meio de uma feira com novidades, caso da Febratex; ou entregando novas tendências do mundo da moda, especialidade da Start by WGSN. Conheça  mais sobre os dois novos parceiros: Febratex Conhecida como a maior feira do setor têxtil, é voltada para a inovação e sustentabilidade. Tem como propósito dar escala à informação sobre gestão inovadora e sustentável para toda a indústria têxtil e de moda nacional, inspirando profissionais para buscarem soluções viáveis e que priorizem a responsabilidade socioambiental e a sustentabilidade econômica dos negócios. Start by WGSN Um braço da WGSN, uma empresa de previsão de tendências voltada a pequenos empreendedores e estudantes. Ela oferece serviço por assinatura para acessar informações importantes e estratégicas para os negócios e as pesquisas. O custo é mais acessível e, por isso, é ideal para pequenas empresas. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

Iniciativas entre produtores e governo brasileiro para cotonicultura africana foram apresentadas em seminário
24 de Maio de 2023

Para especialista da TMG, produtores devem se atentar ao manejo adequado para garantir qualidade da fibra e atingir bons resultados nas lavouras Levantamento divulgado no início de março pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) revela que com 1,68 milhão de toneladas de algodão exportadas na safra 2021/22, somando receita de US$ 3,208 bilhões, o Brasil voltou a se destacar no mercado internacional, alcançando o posto de segundo maior exportador mundial da commodity, atrás apenas dos Estados Unidos. A produção totalizou 2,5 milhões de toneladas, alta de 5,8% com relação ao período anterior. Para 2022/23, a área plantada deverá subir 1,3%, totalizando 1,657 milhão de hectare. A produção é projetada em 2,94 milhões de toneladas, variação de 17,6%. Para Vagner Grade, consultor de desenvolvimento de produto na TMG – Tropical Melhoramento & Genética – empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, que busca trazer inovação ao campo, esses dados reforçam o crescimento da cultura no Brasil em razão dos investimentos constantes em pesquisa e inovação. Segundo ele, o país tem se destacado pela qualidade da fibra do algodão, o que é positivo do ponto de vista comercial. “Esse cenário é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento de cultivares cada vez mais adaptadas as diversas condições climáticas, pragas e doenças”, diz. Grade explica que para manter o bom rendimento das lavouras e aumentar as vendas, tanto para o mercado interno quanto para outros países, o produtor precisa adquirir cultivares específicas para sua região e estar atento ao manejo correto das cultivares. “O algodão necessita de atenção para entregar produtividade e qualidade de fibra e o agricultor deve considerar questões como a fertilidade do solo, adubação e nutrição de plantas, manejo correto de inseticidas, fungicidas e herbicidas, acompanhamento da taxa de crescimento para um bom manejo de regulador de crescimento e atenção com a hora de definição final da cultura, para fazer a ‘capação’ na hora certa. É muito importante também a escolha da variedade correta para a lavoura do produtor, considerando a região em que o plantio será feito”, comenta. Segundo o especialista, o objetivo é conseguir colher um algodão com fibra de boa qualidade, um quesito muito importante para a indústria têxtil. “O HVI (High Volume Instrument) é considerado um conjunto de características bem importantes do produto final, mas depende de uma série de fatores, como potencial genético da cultivar, época de plantio, temperatura média, disponibilidade hídrica, interações entre o genótipo da cultivar e ambiente, manejo adequado e processo de maturação, além de cuidados no momento da colheita e do descaroçamento do algodão”, destaca. Reguladores de crescimento Sendo uma planta perene e de ciclo indeterminado, é comum a utilização de técnicas para manter o equilíbrio entre o crescimento vegetativo e reprodutivo da planta a fim de explorar o máximo potencial produtivo das cultivares e manter o porte adequado ao manejo. Para isso são usados reguladores de crescimento, produtos desenvolvidos para manter o equilíbrio da lavoura e potencializar o teto produtivo, facilitando os cuidados e a aplicação de nutrientes e defensivos. “Para tomar a melhor decisão para o uso do regulador, é necessário conhecer bem alguns pontos, como vigor da variedade que está plantada, fertilidade do solo, altitude, clima e região”, reforça Grade. O especialista enfatiza que “o regulador de crescimento é um condicionador de produtividade, pois ajuda a formar a arquitetura de planta, ação que favorece a eficiência dos tratamentos fitossanitários e aumenta a taxa de pegamento e formação de estruturas reprodutivas, fatores que também influenciam na qualidade da fibra”. Manejo Grade afirma que os bons resultados da cultura de algodão dependem muito do produtor. “Como não se pode controlar o clima é necessário cuidar de outros fatores, como a eliminação de ervas daninhas antes e durante o cultivo, controle de pragas e doenças, ter um perfil de solo descompactado e bem equilibrado nutricionalmente”, destaca. Ainda segundo ele, “atualmente, uma das principais doenças que provocam prejuízos nas lavouras é a ramulária. “É uma doença muito comum, que pode atingir todas as fases de crescimento do algodoeiro, causando danos as folhas. A doença pode reduzir a qualidade da fibra e comprometer em até 70% a produtividade da cultivar. Por ser uma doença transmitida de forma rápida, o produtor precisa estar atento para evitar a proliferação da doença. Para isso, é recomendado o manejo adequado e monitoramento diário da lavoura”, conta. Há no mercado produtos específicos para controlar a ramulária, assim como outras pragas e doenças, mas há também soluções genéticas que reduzem a necessidade de uso desses defensivos, tornando a agricultura mais sustentável e com resultados positivos para o produtor. A TMG conta com a tecnologia RX, que possui tolerância a essa doença, possibilitando a redução de 20% a 50% do número de aplicações de fungicida. “O trabalho do melhoramento genético possibilitou o desenvolvimento de cultivares que tornam o manejo mais sustentável, em razão da redução nas aplicações de defensivos. Como consequência, o produtor conta com mais segurança, maior produtividade e qualidade de fibra”, finaliza. Fonte: Renan de Figueiredo Pereira Acesso em: https://www.sucessonocampo.com.br/producao-brasileira-de-algodao-deve-crescer-176-e-atingir-294-milhoes-de-toneladas-este-ano/

Iniciativas entre produtores e governo brasileiro para cotonicultura africana foram apresentadas em seminário
23 de Maio de 2023

Segundo maior exportador mundial de algodão, e reconhecido pela qualidade da pluma e sustentabilidade e altas produtividades na produção da commodity, o Brasil tem servido de parâmetro e difundido tecnologia em países vizinhos, África subsaariana e Caribe. Na última segunda-feira (22), o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel explanou sobre as iniciativas da parceria entre Abrapa, Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Ministério das Relações Exteriores do Brasil, através da Agência Brasileira de Cooperação (MRE/ABC) e Escritório da FAO para a América Latina e Caribe, no continente africano, durante o seminário "Brasil-África, relançando parcerias", promovido pelo MRE e a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Na África, a parceria, firmada em 2012, com o projeto Mais Algodão, tem permitido ações para a promoção de condições de trabalho dignas e erradicação do trabalho infantil, além de capacitação de pessoas, logística e combate à fome, em países produtores de algodão, como Mali, Moçambique e Tanzânia. Para isso, os signatários do projeto têm como aliado a Organização Internacional do Trabalho (OIT), parceira do Governo Brasileiro. "Desde a criação do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), em 2012, e posteriormente, em 2013, o benchmark com a Better Cotton Initiative (BCI), os cotonicultores brasileiros têm acumulado um conhecimento na promoção de condições de trabalho decentes. O ABR está presente em 83% das lavouras brasileiras e somos hoje o maior supridor de algodão licenciado pela BCI no mundo. Podemos, com este know how, ajudar os produtores africanos a organizar a cadeia produtiva e entender a importância de combater qualquer forma de trabalho degradante", disse Schenkel. No escopo da cooperação internacional "Sul-Sul", também são contemplados países como Benin, Burkina Faso, Burundi, Camarões, Chade, Costa do Marfim, Etiópia, Malavi, Quênia, Senegal, Togo e Zimbábue. Nestes, o objetivo é transferir os conhecimentos disponíveis no Brasil para o desenvolvimento do setor algodoeiro, além de ajudar a combater a fome e a miséria. "Fazemos um diagnóstico, desenvolvemos a estratégia e atuamos no monitoramento da execução das ações. Isso envolve a capacitação de pessoas e a transferência de tecnologia na cultura do algodão", continuou o presidente. Ação semelhante acontece em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Ao longo dos anos de execução do projeto de cooperação, o Brasil ofereceu aos produtores, técnicos e representantes dos governos dos países da África a possibilidade de conhecer a realidade brasileira e, com o apoio da Embrapa e Emater, replicar as experiências em seus locais de origem. Segundo Alexandre Schenkel, a cooperação também engloba aspectos de escoamento dos subprodutos do algodão e culturas acessórias. Os recursos empregados para isso são uma contrapartida da vitória que o Brasil obteve na OMC contra os subsídios do governo americano aos seus produtores. Estes mesmos recursos permitiram que o país desse um grande salto no desenvolvimento de sua cotonicultura. "Transferir o que aprendemos e prover ferramentas para ajudar a transformar a realidade, através do cultivo de algodão, em países que precisam, é uma missão justa. Para potencializar esse trabalho de difusão de conhecimento, precisamos agora investir numa estratégia robusta de comunicação, principalmente, nos meios digitais africanos, para aumentar o alcance das informações", concluiu Schenkel. 23.05.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 9 8881-8064  

Abrapa participa de Workshop sobre biológicos
19 de Maio de 2023

​Os insumos biológicos estão ganhando cada vez mais espaço no manejo integrado de pragas e doenças, nas fazendas brasileiras, mas ainda há muitas etapas a vencer, para a expansão do seu uso, a começar pelo sistema de registros. Sempre acompanhando as discussões sobre o tema, a Abrapa participou, ontem, em Brasília, do Workshop sobre produtos biológicos, promovido pela Associação Brasileira de Defensivos Pós-Patentes (Aenda) e pelo Instituto Brasileiro de Regulação e Sustentabilidade Agro. Além das questões regulatórias, de registro e de mercado, o evento tratou de assuntos em alta na agenda atual, como sustentabilidade e ESG. O workshop reuniu especialistas na área, autoridades governamentais e produtores de biológicos. A consultora em Sustentabilidade da Abrapa, Bárbara Bomfim, acompanhou as discussões.

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
19 de Maio de 2023

Destaque da Semana – Divulgado na última sexta (12), o relatório mensal de oferta e demanda do USDA trouxe estoques mais apertados e impulsionou as cotações de algodão esta semana. Algodão em NY 1 – O contrato Jul/23 fechou ontem a 86,66 U$c/lp (+8,8%). Algodão em NY 2 - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 83,72 U$c/lp (+5,2%) e o Dez/24 a 78,03 (+1,4%) para a safra 2023/24. Basis Ásia (18/05), o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 931 pts para embarque próximo (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook) Altistas 1 – O relatório do USDA foi altista tanto em relação aos EUA quanto mundo. Para a safra 2022/23 dos EUA, o órgão reduziu a safra em 46 mil tons (3,15 milhões de tons) e aumentou as exportações em 87 mil tons (2,74 milhões de tons). Altistas 2 – Apesar de ter previsto uma safra maior no país norte americano para 23/24 (3,375 milhões de toneladas), os estoques finais diminuem com a relação estoque/uso caindo de 23,8% para 21,0%, se der tudo certo com a safra por lá. Altistas 3 – O USDA previu que a safra mundial 23/24 cai para 25,2 milhões de tons (-0,6%), com o consumo global subindo para 25,3 milhões de tons (+6,0%).  A relação estoque/uso cai para 79%, contra 84,5% em 22/23. Baixistas 1 – Dados econômicos abaixo do esperado vindos da China.  Após uma forte recuperação pós-Covid Zero no primeiro trimestre, a segunda maior economia do mundo está mostrando sinais de arrefecimento, com produção industrial, vendas no varejo e investimento fixo crescendo em um ritmo muito mais lento do que o esperado em abril. Baixistas 2 – Na maior economia do mundo (EUA), a economia está vivendo momentos difíceis com o impasse do teto da dívida que ameaça um calote, juros altos, ameaça de recessão e crise bancária. Baixistas 3 – A demanda no mercado físico continua muito focada no curto prazo, com os juros altos, dificuldade de crédito em alguns países e incertezas econômicas. EUA - A semeadura está dentro do cronograma (35% da área já havia sido plantada até o último relatório).  Previsão de clima seco persiste no Oeste do Texas. China - Já na fase final de plantio, o maior produtor e consumidor do mundo deve reduzir sua produção em 2023/24 em 10,3% (para 5,99 milhões de toneladas) e aumentar de consumo de 2,6% (para 8,16 milhões de tons), de acordo com o USDA. Índia - Com a semeadura em andamento na região Norte, a Índia deve produzir 4% a mais de algodão em 23/24 (5,55 milhões de toneladas), entretanto as Monções devem atrasar este ano. O consumo deve aumentar 6,4% (5,33 milhões de toneladas). Paquistão 1 - Apesar do clima tempo quente e seco, a semeadura segue em um bom ritmo no Paquistão.  Segundo o USDA, o país deve ter uma boa produção este ano (1,15 milhões de toneladas), bem acima das 850 mil toneladas deste ano graças às enormes enchentes que atingiram o país. Paquistão 2 - Em termos de uso industrial, o país do Sul da Ásia se consolida como terceiro maior consumidor de algodão do mundo, com previsão de consumo de 2,09 milhões de toneladas de algodão este ano, ficando somente atrás de China e Índia. Austrália - Com água estocada para irrigar as lavouras, o país da Oceania deve colher uma excelente safra pelo terceiro ano seguido, segundo o USDA.  A expectativa é de uma safra de 1,26 milhão de toneladas em 23/24, em linha com as safras de 21/22 (1,27) e 22/23 (1,20). Exportações - De acordo com dados do MDIC, o Brasil exportou 35,9 mil tons de algodão até a segunda semana de maio/23. A média diária de embarque foi 7,7% superior quando comparado a maio/22. Preços - Consulte tabela abaixo ⬇ Quadro de cotações Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e prevê safra 17,6% maior
19 de Maio de 2023

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou um levantamento que revela o crescimento do setor algodoeiro no Brasil. Na safra 2021/22, o país exportou 1,68 milhão de toneladas de algodão, gerando uma receita de US$ 3,208 bilhões. Com esses números, o Brasil se tornou o segundo maior exportador mundial da commodity, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A produção total de algodão na safra alcançou 2,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,8% em relação ao período anterior. Para a safra 2022/23, é esperado um aumento de 1,3% na área plantada, totalizando 1,657 milhão de hectares. A produção estimada para esse período é de 2,94 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 17,6%. BOAS CONDIÇÕES – O Brasil tem se consolidado como um dos principais exportadores de algodão no cenário internacional. O país possui condições climáticas favoráveis, extensas áreas disponíveis para cultivo e uma cadeia produtiva bem estruturada, o que contribui para o aumento da produção e qualidade do algodão brasileiro. A expansão das áreas de cultivo de algodão no Brasil tem sido significativa nos últimos anos. Regiões como o Mato Grosso, Bahia, Goiás e Minas Gerais se destacam na produção nacional. Além disso, a adoção de tecnologias modernas, como o uso de sementes geneticamente modificadas e práticas de manejo eficientes, tem impulsionado a produtividade e a qualidade das fibras de algodão produzidas no país. A qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente, sendo valorizada por sua resistência, brancura e comprimento das fibras. Isso torna o algodão brasileiro altamente competitivo no mercado global, atendendo às demandas de indústrias têxteis e de confecção. O setor de algodão no Brasil também se destaca pela sustentabilidade. Produtores têm adotado práticas de manejo sustentável, como o uso eficiente de recursos naturais, redução do uso de agroquímicos e preocupação com a conservação do solo e da biodiversidade. Esses aspectos são cada vez mais valorizados pelos consumidores e pela cadeia produtiva em geral. Como resultado de todos esses fatores, o Brasil tem conseguido aumentar sua participação no mercado global de algodão. Além de suprir a demanda interna por produtos têxteis, o país exporta grandes volumes de algodão para diversos países, contribuindo para a balança comercial brasileira e gerando divisas. É importante ressaltar que as previsões de uma safra 17,6% maior reforçam a posição de destaque do Brasil como exportador de algodão. Esses números indicam um crescimento significativo na produção, o que evidencia a capacidade do país em atender às demandas internas e externas por essa commodity tão importante para a indústria têxtil. Outro detalhe é a qualidade da fibra do algodão, o que é benéfico do ponto de vista comercial, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento de variedades de algodão cada vez mais adaptadas às diferentes condições climáticas, pragas e doenças. Fonte: Pensar Agro    

Almoço na FPA
18 de Maio de 2023

​Os diretores-executivos da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), respectivamente, Marcio Portocarrero e Décio Tocantins, participaram, nesta terça-feira (16), do tradicional almoço semanal da Frente Parlar da Agropecuária (FPA), em Brasília. Neste dia, o convidado de honra do colegiado foi o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que respondeu a perguntas diversas dos parlamentares. Dentre os temas abordados, estavam o seguro agrícola, o Plano Safra, logística e a defesa do direito à propriedade privada. Alckmin destacou a necessidade de criar uma agenda positiva de competitividade para "melhorar o custo Brasil". Dentre os tópicos para isso, citou a dependência externa de fertilizantes, pelo agro brasileiro, hoje estimada, segundo o ministro, em 70% para fosfatados, 85% de nitrogênio e 96% de potássio. Após o almoço, em sua rede social, escreveu que as lideranças presentes ao evento da FPA "se dedicam a melhorar o desempenho do nosso agro no Brasil" .