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Clima favorece algodão em Goiás e contribui para safra recorde da pluma
18 de Julho de 2023

CRISTALINA, GOIÁS - Pelas rodovias que adentram o interior de Goiás, as plumas brancas e cheias anunciam a temporada de colheita do algodão. Nos arredores do município de Cristalina, ""o clima foi como um relógio"", diz Beatriz Ramos, coordenadora de produção da Fazenda Pamplona, do grupo SLC Agrícola (SLCE3). A produção de algodão, ao longo de 7.900 hectares, pega parte do estado goiano e parte de Minas Gerais, tamanha a sua extensão. Ramos trabalha na porção mineira da operação, onde a seca permaneceu mais tempo que deveria. ""Por mais que sejam regiões aproximadas, em Goiás o clima foi como um relógio e choveu na janela que precisava. Em Minas, faltou chuva no desenvolvimento da planta e teve quebra [de safra]"", ela afirma. Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, diz que a diferença entre os níveis pluviométrico se deu, pois “os corredores de umidade ficaram mais ao Oeste do Brasil, ou seja, sobre Mato Grosso e Goiás, beneficiando as lavouras nesses estados e prejudicando as plantações no cerrado mineiro”. A estimativa do time de agrônomos da SLC é que uma região compense a outra. Enquanto a produtividade mineira deve ficar entre 130 e 150 arrobas de pluma por hectare, a expectativa é que em Goiás haja colheita de 350 @/ha. Uma arroba equivale, em valor arredondado, a 15 quilos. ""A colheita está em andamento desde o final de maio. Estamos com uma média de 40% da área colhida. Minas foi abaixo do esperado, mas Goiás vai superar e dar recorde de produtividade"", afirma Marcelo Peglow, gerente de unidade de produção da Fazenda Pamplona. Produtividade e preço Branco, marrom, avermelhado, entre outras cores, o algodão está em 1,6 milhão de hectares, conforme dados do 10° Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que coloca o Brasil entre os quatro maiores produtores mundiais, atrás de China, Índia e Estados Unidos. Reflexo do desempenho da cotonicultura entre Goiás e Mato Grosso, superior a Minas Gerais e Bahia, a expectativa é que a safra 2022/2023 seja de recorde. Segundo estimativas da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil deve colher três milhões de toneladas de pluma na atual temporada, acréscimo de 18% em relação ao ciclo anterior. Na avaliação do meteorologista Marco Antonio, a previsão é que o clima contribua para esta produtividade ser correspondida na colheita, que deve acontecer de meados ao fim de agosto. ""Pelos próximos 30 dias, haverá tempo firme e sem chuva nas principais regiões produtoras de algodão, com condições ideais para colher”, diz. Em relação a valores, nas duas primeiras semanas de julho “os preços do algodão têm se recuperado no mercado nacional, após queda de 12,5% em junho”, diz Marcos Fava Neves, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para ele, “a postura mais firme dos vendedores de sustentar a paridade de exportação tem contribuído com este cenário”. O especialista pondera que ainda não é o cenário ideal, pois “o preço mensal da pluma vem acumulando queda desde maio do ano passado”. Em relação aos próximos dias, Fava Neves espera que ""os preços reajam um pouco, embora provavelmente não voltem aos patamares que experimentamos no último ano”. Algodão sustentável O Brasil produz 42% do algodão mundial com o selo Better Cotton Initiative (BCI), licenciamento internacional da cadeia produtiva, presente em 26 países, que atesta a fibra produzida de acordo com padrões de responsabilidade socioambiental. Até 2030, a Abrapa quer tornar o Brasil o maior exportador de algodão do mundo, passando os EUA. “Falta muito pouco, é um volume irrisório e estamos preparando os produtores para alcançar esse posto. Área e tecnologia para isso, nós temos”,  afirma Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa. Para isso, é importante que a demanda internacional se volte ao Brasil. Não por acaso, Abrapa e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) renovaram mais uma vez o convênio para o programa Cotton Brazil, de promoção do algodão brasileiro no mercado internacional. Segundo a entidade, o investimento será de R$ 24 milhões para os próximos 24 meses, sendo R$ 10,5 milhões da Apex e R$ 13,5 milhões da Abrapa. Quando iniciada, em 2019, o aporte foi de R$ 5,9 milhões, sendo 48% da Apex e 52% da Abrapa, ao longo de 18 meses. Em seguida, o acordo foi estendido por mais dois anos, com recursos de R$ 18 milhões, 49% da Apex e 51% da Abrapa. A Abrapa está fazendo ao longo de julho uma série de visitas nas áreas produtivas Goiás, Mato Grosso e Bahia para mostrar o processo do plantio até a fiação. Algumas dos visitantes foram grandes marcas da indústria têxtil, como C&A, Nike e Adidas. De acordo com Portocarrero, a indústria está monitorando as emissões de gases de efeito estufa na cadeia da cotonicultura. ""A eficiência brasileira já permite emitir 32% menos de gases que a média dos produtores Better Cotton no mundo"", diz. O baixo percentual de irrigação é uma vatangem brasileria, além das operações mecanizadas representarem apenas 3% das emissões -- baixo percentual em relação a outras commodities. *A jornalista viajou a convite do movimento Sou de Algodão, da Abrapa. A reportagem teve colaboração da repórter Iara Siqueira. Acesso em: https://exame.com/agro/clima-favorece-algodao-em-goias-e-contribui-para-safra-recorde-da-pluma/?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=barra-compartilhamento

Sou de Algodão promove Cotton Trip com jornalistas e influenciadores
17 de Julho de 2023

O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), acaba de realizar mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão com 15 jornalistas de diversos segmentos e 16 influenciadores digitais. Com o objetivo de compartilhar o conhecimento sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor, e de promover a produção responsável do algodão, diversos representantes e parceiros do movimento passaram três dias na Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, em Goiás. Quem esteve presente no evento, pôde conhecer mais sobre os programas de sustentabilidade, na produção da fibra, como o ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e BCI (Better Cotton Initiative). Alguns dados foram apresentados aos convidados, como por exemplo, que o algodão necessita ser plantado em novembro para ser colhido no meio do ano, que o Mato Grosso é o maior produtor de algodão no Brasil - seguido da Bahia -, que a umidade máxima para colher o algodão é de 12%, e que em caso de chuva na época da colheita, o que é raro, o algodão perde a qualidade e o brilho. Além disso, os jornalistas e outros profissionais presentes puderam conhecer a lavoura, a biofábrica - onde aprenderam mais sobre o plantio, manejo e colheita do algodão - e também a algodoeira, para saberem como funciona o processo de beneficiamento do algodão. O jornalista de moda e editor-chefe da Nordestesse, Rener Oliveira, pontuou que a experiência foi única para o entendimento da cadeia produtiva como um todo e das técnicas de rastreabilidade que auxiliam na localização da matéria prima. ""Para a moda, é importante termos iniciativas como Sou de Algodão por diversos motivos, desde a conscientização a ações em massa nas grandes varejistas até o apoio ao pequeno estilista ou marca"", disse. Para Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão, é importante abrir as portas de uma fazenda como a Pamplona, certificada ABR, para que jornalistas e formadores de opinião possam conhecer como e produzido o algodão brasileiro. ""Queremos que eles tenham conhecimento do amplo trabalho da nossa cultura e nos ajudem a dividir isso com o público e o consumidor final"", declarou. Com o desejo de se aproximar ainda mais do público consumidor da moda nacional, Sou de Algodão está investindo cada vez mais no relacionamento com influenciadores digitais. Ana Hikari, criadora de conteúdo que esteve presente na Cotton Trip, no dia 13 de julho, declarou que a plantação de algodão é muito maior do que ela imaginava, e que é ""muito bom ver as questões sociais que o movimento traz ao falar da produção de algodão"". A experiência também foi muito positiva para jornalistas do agronegócio, como indica Janaína Honorato Melo, do Globo Rural. ""Achei muito importante participar disso tudo, porque nós, jornalistas de revista, não estamos in loco para fazer coberturas. Por isso me animei para vir, para conhecer mais sobre a cultura do algodão. Eu me surpreendi, é tudo muito gigante, organizado, minucioso e bem cuidado"", contou. A Cotton Trip também inspira um consumo mais consciente e responsável, como conta Isabella Aredes, jornalista de moda do portal Steal the Look. ""Como uma entusiasta de processos, fiquei encantada com a experiência de explorar a algodoeira e a lavoura da fazenda. Fomos recebidos de maneira excepcional e os funcionários de diversas áreas estavam sempre disponíveis para esclarecer nossas dúvidas sobre o processo. Saio dessa experiência completamente convencida, não apenas a consumir algodão nacional, mas também a priorizar peças certificadas"", afirmou. O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos jornalistas e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu o número de 1.300 marcas parceiras e, além disso, está presente nos maiores eventos de moda do país, com desfiles exclusivos no SPFW (São Paulo Fashion Week) e apoio a estilistas na Casa de Criadores. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR. Siga Sou de Algodão: Site:www.soudealgodao.com.br Redes sociais: @soudealgodao foto: Carlos Rudiney/Abrapa

Abrapa assina termo de compromisso para renovação do convênio com a ApexBrasil, durante Dia do Algodão
17 de Julho de 2023

​A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) assinou o termo de compromisso para a renovação do convênio com a ApexBrasil. A assinatura ocorreu durante o Dia do Algodão, realizado no dia 15 de julho, na Fazenda Panorama, do Grupo SLC Agrícola, no município de Correntina (BA), com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Também participaram do evento: Miguel Faus, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea); Jorge Viana, presidente da Apex Brasil; e o anfitrião, Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). O convenio que deverá ser renovado destina recursos para as iniciativas do programa Cotton Brazil, de promoção internacional do algodão brasileiro no exterior. ""Nessa nova etapa, além da manutenção de todas as ações executadas até agora, traremos importantes inovações para o escopo do projeto com foco na sustentabilidade, desenvolvimento regional, equidade de gênero e capacitação de pequenos produtores. Também iniciaremos um novo e ousado plano de comunicação, que inclui a aproximação com as grandes marcas globais, apresentando os pilares de qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade do algodão brasileiro. Manteremos nossa meta: seremos o maior exportador de algodão até 2030"", afirmou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa, em seu discurso. Para o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, o trabalho que está sendo desenvolvido pela Abrapa e Abapa está sendo muito satisfatório. ""O que vocês tão fazendo funciona, com e sem governo. Funciona com o trabalho dos produtores. Mas funciona muito melhor quando o governo se escala para ajudar, para estar do lado de vocês. Estou junto com vocês, contem com a Apex para os novos desafios"". Durante os quatro anos de parceria com a Apex Brasil, já foram realizadas muitas ações no mercado internacional para reconhecimento do algodão brasileiro. A Abrapa participou de 42 eventos, com mais de 5 mil pessoas impactadas, visita a dez mercados estratégicos, realização de missões compradoras, além da criação de indicadores que atestam a responsabilidade na cotonicultura brasileira, com a certificação de agricultura regenerativa. O governador Jerônimo Rodrigues, que assinou o termo como testemunha, ressaltou que o desafio é colocar o Brasil em uma posição de destaque no mercado internacional de algodão. ""Temos uma grande agenda de articulação de fortalecimento desse setor.  Viva o algodão brasileiro e o algodão do Oeste da Bahia"". Dia do Algodão Além da assinatura com a Apex Brasil, a Abrapa também teve papel de destaque na programação no Dia do Algodão, realizado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) no dia 15 de julho, para mais de 1,3 mil pessoas, entre cotonicultores, fornecedores, especialistas e autoridades. O diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, participou da 2ª Estação Temática, para tratar sobre sustentabilidade e o mercado. Já o gestor do Programa de Qualidade da entidade, Edson Mizoguch, ocupou a 3ª Estação Temática, juntamente com Edmilson Santos, do Grupo SLC Agrícola, para abordar qualidade e rastreabilidade do Brasil para o Mundo. Além das quatro estações temáticas, foi montado um auditório para a realização de três palestras especiais para o público convidado, que trataram sobre diversos assuntos de interesse da cultura da fibra. A diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, foi uma das convidadas do espaço para falar sobre algodão e moda sustentável, e apresentou o programa Sou ABR. ""Estruturamos uma plataforma em blockchain (tecnologia de dados) e convidamos parceiros para dar transparência à sua cadeia de fornecedores. Hoje, temos cinco marcas que estão conosco no Sou ABR. Esta iniciativa permite a rastreabilidade da cadeia produtiva, desde a fazenda, até chegar à peça final, no ponto de venda. Começamos com a Reserva e a Renner e temos coleções lançadas pela Almagrino e C&A. São 43 fazendas e 122 mil peças, que a gente comemora e celebra"", explicou. Desafio ainda maior: produção 3,4 milhão de toneladas de pluma O mercado de algodão foi abordado por três convidados especiais: o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel; o presidente da Agroconsult, André Pessoa; e o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus. ""Vamos ter um ano muito bom em qualidade, rendimento, produtividade e um crescimento espetacular das exportações, talvez com novo recorde, acima de 2,4 milhões de toneladas. É ótimo e temos que comemorar. Mas é pouco, porque o ano que vem o desafio é ainda maior"", ressaltou Pessoa. Segundo as projeções do especialista, a expectativa é plantar mais de 1,8 milhão de hectares de algodão e produzir acima de 3,4 milhão de toneladas de pluma. ""Vamos precisar exportar mais de 3 milhões de toneladas de pluma para o mercado internacional"". O presidente da Anea afirmou que cerca de 60% da safra deste ano já está comercializada. ""O desafio agora será vender 1 milhão adicional que se apresenta, nos próximos meses"", disse Faus. Para o presidente da Abit, associação que representa o mercado interno, maior cliente da cotonicultura brasileira, a projeção também é crescimento. ""A nossa meta é sair das 700 mil toneladas e ir para 1 milhão de toneladas, para reduzir o esforço exportador que vai ter que ser feito para vender seu excedente, agregando valor aqui dentro, porque isso é fundamental: mais imposto, mais emprego, mais trabalho e essa indústria se conecta integralmente com a economia criativa, que emprega milhares e milhares de pessoas em todos os lugares do país"". O Dia do Algodão voltou a ser realizado pela Abapa, após ser temporariamente suspenso do calendário de eventos da entidade, por causa das restrições sanitárias causadas pela pandemia de covid-19. O primeiro foi realizado em 2019. Neste ano, o Dia do Algodão contou com 20 expositores, além de quatro estações temáticas e um auditório com palestras especiais para público convidado. 17.07.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Representante do Tecon Salvador visita Abrapa para discutir participação no ABR-Log
14 de Julho de 2023

O representante do Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon), Guilherme Baldan, visitou, no dia 12 de julho, a sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em Brasília, para discutir e alinhar os detalhes da participação do terminal retroportuário no ABR-Log, em 2023. Hoje, a chancela de boas práticas de sustentabilidade é a certificação da fazenda e das unidades de beneficiamento, por meio dos programas ABR (Algodão Brasileiro Responsável) e ABR-UBA, respectivamente.  ""Além de garantir a certificação socioambiental de mais um elo da cadeia produtiva da pluma, o ABR-Log tem o objetivo de melhorar a qualidade das operações para que o algodão chegue ao destino sem avarias, danos físicos e sujeira", afirma Fábio Carneiro, gestor de sustentabilidade da Abrapa. "A implantação do ABR-Log atende à demanda do mercado, que exige cuidados no transporte do algodão - da beneficiadora até o destinatário - para que a fibra chegue em perfeitas condições e garantias sociais e ambientais"", ressalta o diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. A ação realizada nos terminais integra o programa Cotton Brazil, gerido pela Abrapa, com apoio da Apex-Brasil e Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). 12.07.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019  

Sou de Algodão fecha primeiro semestre de 2023 com 155 novas marcas parceiras
14 de Julho de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), finaliza o primeiro semestre de 2023 com 155 marcas parceiras em seu portfólio, totalizando 1.315 empresas que atuam juntas para a democratização da fibra responsável. Grandes nomes do varejo, como a C&A e a Calvin Klein, por exemplo, entraram neste ano. Buscando valorizar e promover o algodão brasileiro, e incentivar o consumo de produtos feitos a partir dessa fibra natural, Sou de Algodão encerra o mês de  junho com 35 novas parceiras. A meta, até o final de 2023, é de acumular 1500 marcas parceiras, um desafio considerado possível, pelo ritmo de crescimento realizado desde o início do ano. “Estamos muito felizes e confiantes de que vamos atingir e até ultrapassar a nossa meta. O Sou de Algodão cresce a cada dia e tem sido procurado por marcas de todos os segmentos e tamanhos, de toda a cadeia produtiva. Viramos um sinônimo de conquista para as grandes empresas do ramo e de fortalecimento para os pequenos empreendedores”, comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão. Além das marcas, a busca pela parceria com os estilistas também vem crescendo. Grandes nomes que apresentam suas coleções nas principais semanas de moda do Brasil fazem parte do movimento, como João Pimenta, Isa Isaac Silva e Ângela Brito. Isso ajuda, cada vez mais, na promoção do algodão brasileiro, mostrando que a fibra é versátil e pode ser transformada nos mais diferentes estilos, do básico ao mais elaborado, e gerar desejo a quem ama moda. Sou de Algodão consegue unir empresas de todos os segmentos e de toda a cadeia produtiva da fibra nacional, juntando as marcas em trabalhos específicos em prol da valorização da matéria prima. Exemplo disso é a conexão entre fiações, malharias e tecelagens que fornecem seus produtos para que estilistas possam desenvolver coleções à base de algodão, uma ação que estimula a criatividade, enriquece a experiência e incentiva a inovação por meio da moda. Para conferir todas as marcas parceiras Sou de Algodão, é só acessar este link. Abrace este movimento: Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao Fonte: Abrapa Acesso em: https://jovemsulnews.com.br/noticias/sou-de-algodao-fecha-primeiro-semestre-de-2023-com-155-novas-marcas-parceiras/

Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa com as principais notícias do mundo do algodão
14 de Julho de 2023

Destaque da Semana - Volatilidade em semana de relatório do USDA, que acabou vindo com poucas mudanças. Preços na China avançam bem. Algodão em NY - Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 fechou nesta quinta 13/7 cotado a 81,68 U$c/lp (+2,3% na semana) e o Dez/24 a 78,01 (+0,6% na semana) para a safra 2023/24. Basis Ásia - o Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 937 pts para embarque Out/Nov (Middling 1-1/8"" (31-3-36), fonte Cotlook 13/jul/23). Altistas 1 – O FMI aprovou um programa de resgate de US$ 3 bilhões para o Paquistão, que terá duração de nove meses. O apoio financeiro é crucial para o Paquistão, que enfrenta desafios econômicos, inclusive com abertura de cartas de crédito para importação. Altistas 2 - A inflação nos Estados Unidos desacelerou mais do que o previsto, permitindo o declínio do dólar, com isso as cotações das commodities estão se beneficiando. Altistas 3 - Na China, as cotações de algodão seguem se fortalecendo. O contrato de setembro da bolsa ZCE ficou acima de 17.000 yuans por ton pela primeira vez este ano, por conta das altas temperaturas predominantes em Xinjiang. Baixistas 1 – As exportações da China contraíram no mês passado no ritmo mais rápido desde o início da pandemia de COVID-19. Com a economia global em dificuldades, a pressão é crescente sobre os formuladores de políticas chineses por mais medidas de estímulo. Baixistas 2 – A lucratividade da indústria na maioria dos países importadores continua muito comprometida, considerando a atual relação de preço algodão x fio. Baixistas 3 – Previsões otimistas para as safras do hemisfério sul, principalmente Brasil e Austrália, que juntos devem exportar mais que os EUA em 23/24, pela primeira vez na história. Produção global - No relatório mensal de julho, o USDA projetou uma queda na produção global de algodão para 25,44 milhões de toneladas em 23/24, abaixo dos 25,68 milhões do ano anterior. Consumo global - O USDA prevê consumo mundial de 25,35 milhões de tons, 1,45 milhão de tons acima dos 23,9 milhões de tons de 22/23. Exportações 23/24 - Segundo o órgão americano, o comércio mundial será de 9,47 milhões de toneladas, com os EUA liderando as exportações e o Brasil em segundo lugar. EUA - Apesar do clima estar muito melhor este ano em geral, o abandono de área plantada de algodão no Texas pode ser maior após o calor extremo e o clima seco recente, segundo algumas fontes. ICA 1 - Representantes da International Cotton Association (ICA) conheceram as inovações da cotonicultura brasileira em rastreabilidade, sustentabilidade e qualidade em visita à Abrapa e regiões produtoras. ICA 2 - Representante do ICA também ouviram de lideranças da ANEA e Abrapa o desejo do Brasil de sediar o congresso mundial da entidade, que este ano acontecerá em Singapura. Agenda 1 – Neste sábado (15), ocorre o Dia do Algodão da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Correntina (BA), com programação intensa sobre a cotonicultura. Agenda 2 - No evento Dia do Algodão será assinado o termo de compromisso do projeto da ApexBrasil de apoio às exportações de algodão no período 2023-2025, com a presença do presidente da entidade Jorge Viana. Agenda 3 - A Abrapa também realiza nesta sexta (14), a Cotton Trip para jornalistas do agronegócio e sustentabilidade. A programação segue na próxima semana com eventos para marcas parceiras, embaixadores, bancos, governo e indústria brasileira. Exportações - o Brasil exportou 17,3 mil tons de algodão na primeira semana de jul/23. A média diária de embarque foi 2,7 vezes maior que em jul/22. Safra 2022/23 - De acordo com o 10º levantamento da safra 2022/23, divulgado ontem (13/07) pela Conab, a área plantada de algodão é estimada em 1,658 milhão de hectares (+3,6%) e a produção de pluma em 3,00 (+17,8%). A estimativa de produção subiu 29,6 mil toneladas com relação ao mês passado e é 67 mil toneladas a menos que a divulgada pela Abrapa em junho (3,069 milhões de toneladas). Colheita 2022/23 - Até o dia 14/07 foram colhidos:  BA (27%), GO (27,31%), MG (20%), MS (17,7%); PR (97%), SP (88%), MT (7%), PI (48,04%), MA (18%). Total Brasil: 12,86% colhido. Beneficiamento 2022/23 - Até o dia 14/07 foram beneficiados: BA (15%), GO (6%), MT( 1%), PI (4,56%) e SP (72%) . Total Brasil: 3,91%  beneficiado. Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com

Sou de Algodão promove união entre estilistas da Casa de Criadores e marcas parceiras para celebrar a versatilidade da fibra
12 de Julho de 2023

Nesta edição da Casa de Criadores, que acontece de 12 a 16 de julho,o Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), marca presença no maior evento de moda autoral apoiando 13 estilistas por meio de 16 marcas parceiras que forneceram matérias primas para o desenvolvimento de cada coleção. Por meio da conexão entre as mais de 1.300 marcas que fazem parte do movimento, foram doados 257 metros de malhas, mais de 410 metros de tecidos planos e cerca de 290 novelos de linhas para a confecção dos looks que serão desfilados. Entre as empresas que apoiam os nomes do line-up estão a AN Têxtil e Têxtil Piratininga. André Hidalgo, diretor da Casa de Criadores (CdC), reforça que é graças à parceria sólida que possui com Sou de Algodão, marcada por ações de grande impacto, como o Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, que os estilistas do line-up podem desenvolver coleções à altura do que esperam. "Durante a edição 52 da Casa de Criadores, vários estilistas estarão apresentando, em suas novas coleções, fios, malhas e tecidos desenvolvidos por diversas empresas associadas ao Sou de Algodão. Isso é incrível, porque mostra a vocação do movimento e destas empresas em apoiar a moda brasileira, em especial criadores que iniciam seus negócios já com um significativo suporte para a confecção de suas coleções", explica. Para Silmara Ferraresi, gestora do movimento Sou de Algodão, a união de estilistas, tecelagens, fiações e malharias desempenha um papel fundamental, ao incentivar o uso do algodão. ""A nossa fibra vem ganhando protagonismo e espaço ao longo dos anos, graças ao trabalho de estilistas que a usam em suas coleções. O consumidor passa a entender o quanto a nossa matéria-prima é versátil, que pode ser usada no dia a dia e em ocasiões especiais. Estar presente em semanas de moda, como a Casa de Criadores, é muito importante para o algodão brasileiro ganhar ainda mais visibilidade"", explica. A importância de uma moda responsável e a união da indústria com estilistas A indústria da moda desempenha um papel significativo na sociedade, influenciando tendências, estilos de vida e padrões de consumo. No entanto, também tem um impacto considerável no meio ambiente e nas comunidades locais. Diante desse cenário, a busca por uma moda mais responsável tem se tornado cada vez mais importante. Por isso, a união de estilistas com a indústria têxtil fortalece, especialmente, o uso consciente do algodão. Segundo o estilista Gleidson Jesus de Souza, da marca estreante Souje, uma das que estão recebendo apoio das empresas parceiras. ""É muito importante essa parceria para propagar que existem tecidos com tecnologia e com pigmentação consciente, por exemplo. Além disso, ao abraçar estilistas independentes, essas marcas e empresas estão apoiando a busca por expressão própria e podem alinhar estéticas e ideias"". Acima de tudo, quando essas duas partes da cadeia produtiva se unem, uma série de benefícios são alcançados. A troca de conhecimentos e experiências permite a criação de produtos inovadores, feitos com algodão de alta qualidade e produzidos de forma ética e responsável. Além disso, fortalece a conscientização e influencia outras empresas e consumidores a aderirem a práticas mais sustentáveis. Da mesma forma, as indústrias se beneficiam ao trabalhar em estreita relação com os estilistas. Ao entender as tendências de moda e as preferências dos consumidores, elas podem atender às demandas do mercado de forma mais eficiente. ""Essa sinergia beneficia tanto os criadores quanto os fabricantes, resultando em produtos finais que atendem às expectativas dos consumidores e impulsionam o setor da moda como um todo"", explica Juliana Vendramin, Coordenadora de Marketing da AN Têxtil, do Grupo Elian, uma das malharias fornecedoras, nesta edição. A Têxtil Piratininga reforça que essas parcerias são fatores importantes para estimular a indústria têxtil e os estilistas por meio da divulgação. ""Acreditamos que essa colaboração traz benefícios significativos para os dois lados. Eles conseguem ter acesso a uma ampla variedade de materiais de alta qualidade. Por outro lado, nós nos beneficiamos por meio das produções e divulgações feitas, tendo em vista seus conhecimentos sobre as tendências do mercado da moda e as preferências dos públicos"", diz Miguel Ursulino, Sócio Proprietário da Têxtil Piratininga. Marcas parceiras participantes: Malharias: AN Têxtil, Dalila Têxtil, FN Malhas, Textilfio, Urbano Têxtil. Tecelagens: Canatiba, Cataguases, Ibirapuera Têxtil, Innovativ, MN Tecidos, Paranatex, Tecidos Constâncio Vieira, Teray Têxtil, Vicunha. Fiações: Círculo, Têxtil Piratininga. Estilistas: Cynthia Mariah, Estúdio Traça, Lara, Nalimo, Not Equal, Projeto Mottainai, Riddim, Souje, Studio AH, Studio Ellias Kaleb, Volat, Woolmay Mayden, X-Brand. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável. Abrace este movimento: Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao  

Sou de Algodão fecha primeiro semestre de 2023 com 155 novas marcas parceiras
12 de Julho de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), finaliza o primeiro semestre de 2023 com 155 marcas parceiras em seu portfólio, totalizando 1.315 empresas que atuam juntas para a democratização da fibra responsável. Grandes nomes do varejo, como a C&A e a Calvin Klein, por exemplo, entraram neste ano. Buscando valorizar e promover o algodão brasileiro, e incentivar o consumo de produtos feitos a partir dessa fibra natural, Sou de Algodão encerra o mês de  junho com 35 novas parceiras. A meta, até o final de 2023, é de acumular 1500 marcas parceiras, um desafio considerado possível, pelo ritmo de crescimento realizado desde o início do ano. ""Estamos muito felizes e confiantes de que vamos atingir e até ultrapassar a nossa meta. O Sou de Algodão cresce a cada dia e tem sido procurado por marcas de todos os segmentos e tamanhos, de toda a cadeia produtiva. Viramos um sinônimo de conquista para as grandes empresas do ramo e de fortalecimento para os pequenos empreendedores"", comemora Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão. Além das marcas, a busca pela parceria com os estilistas também vem crescendo. Grandes nomes que apresentam suas coleções nas principais semanas de moda do Brasil fazem parte do movimento, como João Pimenta, Isa Isaac Silva e Ângela Brito. Isso ajuda, cada vez mais, na promoção do algodão brasileiro, mostrando que a fibra é versátil e pode ser transformada nos mais diferentes estilos, do básico ao mais elaborado, e gerar desejo a quem ama moda. Sou de Algodão consegue unir empresas de todos os segmentos e de toda a cadeia produtiva da fibra nacional, juntando as marcas em trabalhos específicos em prol da valorização da matéria prima. Exemplo disso é a conexão entre fiações, malharias e tecelagens que fornecem seus produtos para que estilistas possam desenvolver coleções à base de algodão, uma ação que estimula a criatividade, enriquece a experiência e incentiva a inovação por meio da moda. Abrace este movimento:  Site:www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao