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14º CBA - Novas tecnologias e monitoramento auxiliam o controle de ervas daninhas

05 de Setembro de 2024

Um dos grandes desafios enfrentados pelos cotonicultores é o manejo de plantas daninhas no sistema de produção. Por isso, Workshop 1, da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) abordou este tema com a participação de uma equipe de especialistas: Anderson Cavenaghi, mestre e doutor em proteção de plantas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu-SP, e Fernando Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, sob a coordenação de Edson Andrade, pesquisador do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt).


Os palestrantes apresentaram cenários e estimularam debates sobre as plantas daninhas, que podem causar perdas de até 90% na produtividade e outros impactos negativos na qualidade do algodão. Durante o workshop, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as tecnologias mais recentes e as técnicas mais atuais para otimizar o controle dessas plantas daninhas, que complicam as práticas de manejo, servem como hospedeiras para outras pragas e, em se tratando do algodão, afetam diretamente a qualidade do produto.


Anderson Cavenaghi abriu o encontro com a palestra “Plantas Daninhas Resistentes a Herbicidas no Cerrado”, abordando os principais desafios enfrentados pelos produtores de algodão no manejo de plantas resistentes a herbicidas, como o Capim-Pé-de-Galinha e o Caruru, além de plantas de difícil controle, como a Vassourinha de Botão, dentre outras. “Para todas as dificuldades encontradas com as ervas daninhas, a principal ação é o monitoramento das lavouras e pensar em mais alternativas de manejo do sistema”.


Em seguida, Fernando Adegas abordou o tema “Importância do Uso de Pré-emergentes no Sistema Soja/Algodão” para potencializar a eficiência de controle no campo. “O uso de herbicidas pré-emergentes tem se tornado cada vez mais essencial. Eles não apenas permitem o início da lavoura sem a competição de plantas daninhas, mas também servem como uma estratégia eficaz para diversificar os mecanismos de ação dos herbicidas. Essa abordagem contribui para retardar o desenvolvimento de resistência em plantas daninhas e aprimora a eficácia geral do manejo ao longo do ciclo da lavoura”, explicou.


Ministrada pelo coordenador da sala, Edson Andrade, a palestra “Novas tecnologias transgênicas na cultura do algodão” encerrou o encontro, respondendo aos participantes o que esperar dessas ferramentas tecnológicas na cultura do algodão. Andrade tratou não apenas dos lançamentos da safra, mas principalmente, abordou as tecnologias transgênicas Seletio TwinLink Plus (STP) e Bollgard 3XTendFlex (B3XF). “Essas tecnologias, cada uma com suas particularidades, serão ferramentas importantes e, junto com o monitoramento, são o futuro para auxiliar no manejo de plantas daninhas”, finalizou o especialista.

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