- Destaque da Semana – Com o mesmo enredo das últimas semanas - temor de recessão, inflação em alta, juros subindo, etc - o mercado segue pressionado e com grande volatilidade.
- Algodão em NY – O contrato Dez/22 fechou ontem a 84,79 U$c/lp (+2,28%). Referência para a safra 2022/23, o contrato Dez/23 era cotado a 76,21 U$c/lp (+1,87%) e o Dez/24 a 73,41 (-0,47%) para a safra 2023/24.
- Preços - (13/10), o algodão brasileiro estava cotado a 103,25 U$c/lp (+25pts) para embarque em Nov-Dez/22 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).
- Baixistas 1 – Esta semana o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou relatório informando que o crescimento global diminuirá para 2,7% no próximo ano, 0,2 ponto percentual abaixo da previsão de julho.
- Baixistas 2 – Ainda prevê que 2023 será um ano com características de recessão para milhões em todo o mundo.
- Baixistas 3 – Segundo o FMI, a atividade econômica global está passando por desaceleração ampla e mais acentuada do que o esperado, com a inflação em alta como não se via há décadas.
- Baixistas 4 – O aperto nas condições financeiras na maioria das regiões, a guerra na Ucrânia e o combate sem fim à Covid-19 na China estão entre as causas relatadas pelo FMI.
- Baixistas 5 – A instituição prevê que o crescimento global diminua de 6,0% em 2021 para 3,2% em 2022 e 2,7% em 2023. É o perfil de crescimento mais fraco desde 2001, exceto pela crise financeira global e pela fase aguda da pandemia.
- Altistas 1 – Os preços do algodão para a próxima safra estão baixos em relação à soja e ao milho, que competem por área.
- Altistas 2 – Na Índia, maior produtor mundial, as lavouras estão sendo atingidas por fortes chuvas desde a semana passada.
- China 1 - Domingo (16), começa o congresso do Partido Comunista Chinês, em Beijing. O evento ocorre a cada cinco anos e é um dos mais importantes da China.
- China 2 - É dada como certa a recondução de Xi Jinping como presidente e muitos analistas esperam que, após o congresso, as políticas de Covid comecem a se flexibilizar e o país possa retomar o crescimento.
- Oferta e demanda 1 - Relatório de outubro do USDA divulgado quarta (12) apontou poucas mudanças nos números dos EUA, mas reduziu a previsão de consumo, em linha com as expectativas econômicas ruins.
- Oferta e demanda 2 - A estimativa de consumo global de algodão 22/23 apontada pelo USDA agora é de 25,17 milhões de toneladas, queda de 659 mil toneladas com relação às estimativas de setembro e de 385 mil toneladas com relação ao consumo da safra passada.
- Oferta e demanda 3 - As maiores revisões das estimativas de consumo do relatório do USDA de setembro foram na China (-218 mil t), Índia (-218 mil t) e Paquistão (-109 mil t).
- Oferta e demanda 4 - As estimativas de produção global para 22/23 ficaram em 25,7 milhões de toneladas. Este número é 86 mil tons abaixo da previsão do mês anterior, com esta redução concentrada no Paquistão devido às enchentes que atingiram o país.
- EUA – USDA relatou que 29% da safra dos EUA já foi colhida. Este número é maior que a média dos últimos cinco anos (25%) e também acima da safra passada (19%).
- Brasil - A Abrapa divulgou mais um relatório de safra. Até o momento, com a colheita praticamente finalizada no Brasil, o beneficiamento e análise de qualidade já atingiram 55% da pluma.
- Exportações - De acordo com dados do Ministério da Economia, o Brasil exportou 61,9 mil tons de algodão na primeira semana de outubro/22. A média diária de embarque foi 22,0% superior quando comparado com outubro/21.
- Colheita 2021/22 - A colheita foi encerrada 100% em todos os Estados.
- Beneficiamento 2021/22 - Até ontem (13/10): BA (90%); GO (96%); MA (51%) MS (81%); MT (84%); MG (88%); SP (100%); PI (89%); PR (100%). Total Brasil: 85% beneficiado.
- Preços - Consulte tabela abaixo ⬇
Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com