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Relatório de Safra - agosto de 2023
11 de Agosto de 2023

Em agosto, o Relatório da Safra da Abrapa vem com uma excelente novidade: além dos dados sobre produção e mercado de algodão, no Brasil e no mundo, você também vai encontrar informações sobre a indústria da fibra. Acesse, confira e tome suas decisões com muito mais embasamento. Boa leitura! Relatorio_safra_Abrapa.10ago2023

Sou de Algodão realiza palestras com estudantes de moda e Câmara Setorial de moda de Fortaleza
10 de Agosto de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participou de eventos na cidade de Fortaleza para ampliar a visibilidade do movimento pelo país. Representado pela gestora de relações institucionais, Manami Kawaguchi, foram realizadas duas palestras sobre a atuação do movimento  junto ao público de moda com o objetivo de  detalhar as regras para a participação no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores para estudantes de moda de duas universidades parceiras do Sou de Algodão: a Unifor (Universidade de Fortaleza) e a UniAteneu, com cerca de 70 alunos, no total. Além disso, a executiva participou de uma reunião na Câmara Setorial de Moda do Ceará, com o objetivo de estreitar o relacionamento entre o movimento e representantes da indústria da moda da região. Durante as atividades, Manami deu início às discussões abordando a relação do público com o consumo responsável na moda, enfatizando a importância da sustentabilidade e da conscientização dos processos envolvidos em cada etapa, desde o plantio até o produto final. Essa abordagem sensibilizou os estudantes para a relevância de adotar práticas mais conscientes em suas futuras carreiras no universo da moda. O ponto alto foi o conteúdo relacionado ao 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, cujo propósito é atrair estudantes de graduação de todo o Brasil e descobrir novos talentos para o mercado. Na edição anterior, o Desafio contou com a inscrição de mais de 400 trabalhos vindos de todas as regiões do país. Na Câmara Setorial de Moda do Ceará,  a gestora apresentou os princípios e objetivos do Sou de Algodão. Essa reunião se revelou como uma oportunidade valiosa para debater a relevância da fibra brasileira e a sua contribuição para a produção responsável da indústria têxtil nacional, já que mais de 80% do algodão brasileiro tem certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Segundo Paulo Rabelo, presidente da Câmara Setorial de Moda do Ceará, foi extremamente significativo conhecer melhor o movimento, uma vez que se trata de uma iniciativa que ecoa especialmente no contexto do Ceará. "O nosso estado tem uma rica tradição com o algodão, porque já foi um grande produtor. Acredito que ao apostar em nossa indústria da moda local, com parcerias e ações, o Sou de Algodão ajuda a fortalecer a ligação afetiva e resgatar a memória do estado pela fibra, ampliando a democratização e uso da matéria-prima", explica. Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal http://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear. Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.   Abrace este movimento:  Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn, Pinterest: @soudealgodao TikTok: @soudealgodao_  

Sou de Algodão e SouABR foram temas em evento de líderes da Corteva
09 de Agosto de 2023

Na última quarta-feira, 3, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) participou de um evento de líderes da Corteva, uma das empresas apoiadoras do movimento Sou de Algodão, reconhecida por suas soluções agrícolas que buscam aumentar a produtividade e a sustentabilidade no campo. O encontro teve como tema principal o movimento e o Programa SouABR, cuja discussão foi conduzida por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa. O evento, que foi destinado apenas para funcionários da empresa, tinha como objetivo compreender a governança do movimento, no qual atuam como um dos patrocinadores. “Nossa intenção era utilizar os casos de sucesso do Sou de Algodão para apresentar aos nossos líderes, demonstrando a eficácia das práticas. Além disso, buscávamos estabelecer um modelo a ser seguido por outras cadeias, inspirando-as através desse exemplo”, explica Lisiane Castelli, representante de culturas da Corteva. Durante sua apresentação, Ferraresi ressaltou a importância de Sou de Algodão e destacou os progressos alcançados desde sua criação. Ela enfatizou como o movimento tem desempenhado um papel fundamental na união de produtores, indústria têxtil e sociedade, buscando práticas mais sustentáveis em toda a cadeia do algodão. Além disso, a executiva também abordou o Programa SouABR, pioneiro de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil. "Este programa é de extrema importância para a cadeia têxtil, pois permite o acompanhamento e a identificação de todo o percurso de uma peça de roupa ou material têxtil, desde a origem das matérias-primas até o produto final. Isso envolve a coleta e o registro detalhado de informações sobre cada etapa do processo produtivo, incluindo a produção da fibra, de fios e tecidos, a confecção das peças e, por fim, a distribuição e venda", explica Ferraresi.

Sou de Algodão fecha o mês de julho com 20 novas marcas parceiras
08 de Agosto de 2023

Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), fechou o mês de julho com a adesão de 20 novas marcas parceiras, fortalecendo a busca para disseminar a importância do algodão brasileiro e seu papel crucial na indústria da moda. Dentre as novas, 12 são confecções, cinco de artesanato, duas fiações e uma de produtos personalizados. A região Sudeste foi a que mais se destacou com nove novas marcas parceiras, seguida pela região Sul com seis adesões. O movimento tem desempenhado um trabalho fundamental na conscientização sobre a relevância do algodão produzido no Brasil, enfatizando os aspectos de responsabilidade e qualidade das fibras nacionais. As novas marcas parceiras representam um passo importante na busca por uma indústria da moda mais democrática. “Essas parcerias são de extrema importância para as marcas que buscam se alinhar aos princípios de responsabilidade social e ambiental. Ao optarem pelo algodão brasileiro como matéria-prima principal, elas reforçam seu compromisso com a produção consciente e sustentável”, explica Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora geral do movimento Sou de Algodão. É isso que acontece com as confecções, que representam a maioria das novas marcas parceiras. Elas têm um papel especial na valorização do algodão, porque promovem um círculo correto de crescimento econômico e responsável. Para conferir todas as marcas parceiras Sou de Algodão, é só acessar este link.   Abrace este movimento:  Site: www.soudealgodao.com.br Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Pinterest: @soudealgodao

Abrapa recebe grupo de industriais de insumos agrícolas chineses e debate a interdependência entre os dois países
08 de Agosto de 2023

Nos últimos dias 04 e 05 de agosto, um grupo formado por 40 industriais chineses, produtores de defensivos e fertilizantes agrícolas, esteve no Brasil, numa missão apoiada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participando do I Encontro China-Brasil em prol da Produção de Alimentos e Fibras. O evento aconteceu em Brasília, com participação de representantes do Governo Federal, da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). No centro dos debates, a interdependência entre os dois países - o Brasil como um dos principais provedores de alimentos para o mercado chinês e a China como origem de mais de 70% dos princípios ativos dos defensivos agrícolas e fertilizantes empregados na agricultura brasileira. O objetivo do encontro foi chamar a atenção do governo federal para a rapidez da evolução tecnológica chinesa, na produção de novas moléculas, e a urgente necessidade de modernização do sistema regulatório brasileiro, para que o país possa usufruir das inovações, dentre as quais os bioinsumos. Após as palestras, em Brasília, os empresários viajaram para o município de Cristalina (GO), para acompanhar a colheita do algodão e visitar as estruturas de beneficiamento e classificação da fibra, na Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola. Os visitantes vieram ao país mobilizados por duas associações, a China Crop Protection Industry Association (CCPIA) e a China Phosphate and Compound Fertilizer Industry Association (CPFIA). Cooperação “A China é o maior parceiro comercial do Brasil e, para o algodão, representa o nosso principal mercado consumidor. A fibra é uma cultura que demanda muitas tecnologias em insumos, principalmente, por causa do bicudo do algodoeiro, sua principal praga. Precisamos avançar no acesso aos produtos mais modernos e sustentáveis que a China coloca à nossa disposição. Para isso, necessitamos de um marco legal adequado”, diz o presidente da Abrapa, lembrando que, na mesma semana, a associação dos cotonicultores concluía a Missão Compradores 2023, com representantes da indústria têxtil de oito países de destino do algodão brasileiro, dentre os quais, a China. “Queremos aumentar a nossa participação de mercado nesses países, e, além de volume, precisamos garantir um algodão alinhado à demanda por produtos mais amigáveis ao meio ambiente. O que vemos no horizonte, em pesquisa e desenvolvimento chineses, nos acena muito positivamente”, afirma Schenkel. Para Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que, na ocasião, representou o ministro Carlos Fávaro, o evento mostrou a relevância do setor de insumos agrícolas para a agricultura brasileira. “Somos o maior fornecedor de alimentos para a China, que, por sua vez, é o principal supridor de insumos agrícolas para o Brasil. É uma cooperação muito importante, por isso, é fundamental que o governo chinês entenda o sistema regulatório brasileiro. Inclusive, a capacidade deles de investir no Brasil, fornecendo insumos que se transformam em alimentos e retornam numa pauta diversificada. É um sistema de ganha-ganha muito interessante”, ponderou Goulart. Fertilizantes Responsáveis, na safra em curso, pelo maior custo de produção de algodão da história - reflexo da guerra na Ucrânia -, os fertilizantes também estiveram em debate, no encontro com os industriais chineses. O coordenador geral de fertilizantes, inoculantes e corretivos do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, falou sobre o Plano Nacional de Fertilizantes, que tem como meta reduzir a dependência brasileira por estes insumos até 2050. Segundo Bley, ainda assim, a China continuará sendo um importante fornecedor. “O Brasil importa 93% do nitrogênio que utiliza e tem uma capacidade instalada de produzir até 17 vezes o que consome. Então, mesmo que nós tivéssemos uma produção nacional em plena capacidade, com fornecimento de gás natural e de gás de petróleo, para garantir essa produção, com o aumento do consumo, manteremos a importação nos níveis atuais, em questões de quantidade, e até podemos aumentar, nesse período”, diz. Ele acrescenta que o Brasil importa 70% do fosfato que consome e teria capacidade de produzir esse mesmo percentual, em termos de reservas minerais, mas isso exigiria muito investimento da mineração no beneficiamento da rocha. “Em nitrogenados e fosfatados, mesmo havendo um grande investimento para aumentar a capacidade da produção nacional, ainda sim, o comércio com a China permaneceria nos níveis atuais ou até aumentaria, de acordo com o cenário de crescimento da agricultura brasileira”, finalizou. Segundo Jones Yasuda, da empresa Agrilean, que conduziu a programação do evento, pós-pandemia, se nota já um grande avanço na pesquisa e desenvolvimento de produtos na China. “Moléculas inovadoras que, em número, já são equivalentes à soma de todas as moléculas ofertadas pelas grandes multinacionais. Não podemos perder essas oportunidades por uma defasagem no nosso sistema regulatório”, adverte Yasuda. 08.08.2023 Imprensa Abapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Laboratórios de análise de algodão da Amipa, Agopa, Ampasul e Abapa são aprovados em visita técnica do CBRA
08 de Agosto de 2023

Os laboratórios da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) foram aprovados na aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), aplicado durante as visitas técnicas promovidas pelo programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), entre os meses de maio e agosto. A verificação faz parte do terceiro pilar do programa do SBRHVI, que trata da orientação aos laboratórios nacionais. Os dois outros pilares são o próprio Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA) e o Banco da Qualidade do Algodão Brasileiro. O resultado atesta que os laboratórios estão operando com processos padronizados e que os dados aferidos, nos ensaios com o algodão beneficiado (pluma), feitos por aparelhos High Volume Instrument (HVI) - o tipo de classificação mais utilizada nas transações com algodão em todo o mundo -, são fidedignos e transparentes. “Durante as visitas, avaliamos as evidências no cumprimento dos requisitos para o laboratório participar do programa SBHVI, que englobam a parte estrutural, como, por exemplo, a climatização, os instrumentos de ensaio do HVI, e a documentação, como as comprovações de participações em rodadas interlaboratoriais e os registros de manutenção”, explica Deninson Lima, assistente do CBRA e integrante da equipe que aplicou o VDCL nos laboratórios. O programa tem como objetivo garantir o resultado de origem e assegurar mais credibilidade e transparência aos resultados de análise de HVI, realizados pelos 12 laboratórios de classificação instrumental que operam no Brasil. Todo os anos, eles recebem a equipe do CBRA para a avaliação de cumprimento dos 42 itens da lista de VDCL. “As visitas feitas pelo laboratório central nos dão segurança em todo o processo, desde a recepção das amostras, o manuseio delas, assim como na gestão de pessoas. Desde que foi implantado o programa, o laboratório teve uma mudança significativa”, afirmou Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Classificação Visual e Tecnologia da Fibra de Algodão da Agopa, localizado no município de Goiânia (GO). Para Renato Marinho de Souza, gerente do laboratório da Ampasul, que fica na cidade de Chapadão do Sul (MS), o programa SBHVI é uma “bússola” para os laboratórios. “O nível de confiabilidade que temos, hoje, nos resultados, vem da implementação do programa. Com a checagem das amostras, podemos monitorar constantemente a confiabilidade das nossas máquinas”, explicou.  Mais agilidade  Anicézio Resende, gerente da Central de Classificação de Fibra de Algodão - Minas Cotton, situada em Uberlância (MG), destacou, ainda, a agilidade que o programa trouxe para o funcionamento dos centros de análise. “Não precisamos parar, investigar e calibrar o equipamento a todo momento. Temos as amostras de checagem. Com elas, conseguimos analisar mais amostras e temos qualidade nos laudos oferecidos ao mercado”, disse. Segundo Sergio Brentano, gerente do Centro de Análise de Fibras da Abapa, localizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), os aprimoramentos em infraestrutura também são importantes para o bom resultado obtido na visita técnica. “Muitos investimentos já foram realizados para a melhoria da infraestrutura do laboratório da Abapa, no decorrer dos últimos anos, como a aquisição de equipamentos e a ampliação e modernização do sistema de climatização. Esse trabalho foi determinante para que nós conseguíssemos atender aos requisitos exigidos no diagnóstico. Da mesma forma, foi fundamental o trabalho da equipe, que faz com que todos os processos aconteçam corretamente”, afirmou. A equipe do CBRA segue aplicando o VDCL nos demais laboratórios que integram o programa SBRHVI, em agosto e setembro, e orientando as equipes quanto às adequações necessárias e oportunidades de melhorias. Nos próximos meses, as visitas acontecem no Mato Grosso. Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Programa ABR-UBA abre temporada de adesão para safra 2022-2023
07 de Agosto de 2023

O programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento de Algodão (ABR-UBA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), já está aberto para adesão para a safra 2022-2023. O programa tem como objetivo atestar o compromisso das unidades de beneficiamento de algodão brasileiro com a sustentabilidade, promovendo a segurança do trabalhador, respeito ao meio ambiente e boas práticas de beneficiamento. A certificação é renovada anualmente, por meio de autorias externas (de terceira parte) e da assessoria técnica das associações estaduais, sendo elas, Abapa (BA), Agopa (GO), Amapa (MA), Amipa (MG), Ampa (MT), Ampasul (MS) e Apipa (PI). O ABR e a sua variação ABR-UBA são programas da Abrapa, implementados nos estados produtores pelas associadas. Este é o terceiro ano de vigência para as algodoeiras. Em 2023, todo o protocolo e seus documentos auxiliares passaram por um processo de reavaliação, já que, em 2022, diversas normas reguladoras tiveram alterações significativas em seu conteúdo e redação.  De acordo com Fábio Carneiro, gestor de Sustentabilidade da Abrapa, essas mudanças ampliaram o incentivo às boas práticas voltadas ao bem-estar, saúde e segurança dos trabalhadores envolvidos nas atividades com máquinas e equipamentos utilizados para o beneficiamento da pluma. O programa ABR-UBA acompanhou 133 usinas no ano de 2022; 78 dessas passaram por auditoria externa e foram certificadas, o que representa 31% do total de unidades de beneficiamento no Brasil. As 55 unidades que não passaram pela verificação de terceira parte estão em fase de adequação dos processos em suas operações para, posteriormente, participarem da certificação. “No ano passado, 20 novas unidades de beneficiamento aderiram ao programa e foram aprovadas. Isso demonstra a importância e o interesse dos gestores das unidades em tornar as atividades mais seguras, eficientes e responsáveis para com o meio ambiente”, afirma o gestor. Em 2023, foi implementado o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro – certificação voluntária/autocontrole – Mapa, desenvolvido pela Abrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O programa certifica que o processo de amostragem e a análise da qualidade do algodão são fidedignos e realizados de acordo com normas internacionais. Para estar alinhados com as diretrizes exigidas pelos compradores, a cadeia optou por inserir novos itens ao protocolo de certificação ABR – UBA, com temáticas para auxiliar os produtores a adequar suas práticas, conforme descritas nas normativas que compõem o programa de qualidade. Todas as unidades de beneficiamento que aderem ao programa ABR-UBA passam pelo processo de auditoria externa, conduzido por um órgão certificador independente, reconhecido internacionalmente. As certificadoras que atuarão no programa ABR-UBA, na safra 2022-2023, serão ABNT e Gênesis. Tanto a lista de Verificação Diagnóstico de Unidade de Beneficiamento (VDB) quanto a lista de Verificação para Certificação da unidade de Beneficiamento (VCB) possuem 173 itens de avaliação/certificação, organizados nos 8 critérios: Critério 1. Contrato de Trabalho Critério 2. Proibição de Trabalho Infantil Critério3. Proibição de Trabalho Análogo ao Escravo Critério 4. Liberdade de Associação Sindical Critério 5. Proibição de Discriminação de Pessoas Critério 6. Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente do Trabalho Critério 7. Desempenho Ambiental Critério 8. Boas Práticas de Beneficiamento 24.07.2023 Imprensa Abrapa Catarina Guedes – Assessora de Imprensa (71) 98881-8064 Monise Centurion – Jornalista Assistente (17) 99611-8019

Sou de Algodão promove painel sobre SouABR na Febratex Summit
07 de Agosto de 2023

No dia 24 de agosto, quinta-feira, o movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizará um painel na 2ª edição do Febratex Summit, em Blumenau/SC. O evento é promovido pelo Febratex Group, uma das principais promotoras realizadoras de feiras do setor têxtil da América Latina. O tema será o SouABR, plataforma de rastreabilidade do algodão com certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), do campo ao varejo, e contará com representantes da C&A, Emphasis, Grupo Busato e Vicunha, participantes da mais recente coleção de jeans rastreável. De acordo com Giordana Madeira, cofundadora da Febratex, o convite foi feito ao Sou de Algodão por causa do amplo valor do conteúdo proposto. "Nosso propósito, com o Summit, é promover o aprendizado de melhores práticas e de soluções inovadoras para o setor têxtil nacional. Levar para o público participante um programa tão inovador como o de rastreabilidade do algodão, de ponta a ponta, vai totalmente ao encontro deste objetivo. Queremos incentivar as empresas que vêm ao Summit a praticar a inovação e a sustentabilidade, cada vez mais, a partir do que pudermos proporcionar a eles." A mediação do painel será feita por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa. Para ela, a escolha desse tema para o evento é extremamente relevante, já que o programa SouABR, próximo de completar seu segundo ano desde o lançamento, mostrou-se viável para a indústria têxtil nacional, proporcionando transparência responsável sobre a conduta do produtor da fibra, com certificação incluída. “Sendo uma inovação, o primeiro programa de rastreabilidade física na indústria têxtil e de moda brasileira, usando tecnologia blockchain em larga escala, torna-se também um meio, para as marcas de varejo, de entregarem, de forma tangível, seus compromissos ESG 2030. Essa iniciativa representa o compromisso com a sustentabilidade na moda e a oferta de escolhas conscientes para o consumidor”, explica Silmara. Serviço Painel: SouABR: transparência e rastreabilidade, do campo ao varejo Data: 24/08/2023 Horário: 10h30 Local: Febratex Summit - Parque Germânica - Blumenau/SC Inscrições: https://www.sympla.com.br/febratex-summit-2023—2-edicao__1722288 Sobre Sou de Algodão É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.