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Laboratórios de análise de algodão da Ampasul e Agopa são aprovados em visita técnica do CBRA, em julho

31 de Julho de 2024

 Em julho, o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), deu início às visitas deste ano para aplicação do protocolo de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), como parte do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). A maratona começou pelo laboratório da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), no dia 23, e, posteriormente, foi realizada no Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), no dia 30.


“Até outubro, os 12 laboratórios participantes do SBRHVI serão visitados para avaliação do cumprimento dos 42 itens da lista VDCL. Após as verificações, serão feitas recomendações para eventuais melhorias, visando assegurar que todos estejam plenamente em conformidade com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro (PQAB)”, afirma o gestor dos programas de qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.


Os requisitos para o laboratório participar do programa SBHVI englobam a parte estrutural, como, a climatização, os instrumentos de ensaio do HVI, a documentação e os registros de manutenção. O resultado confirma se o laboratório está operando com processos padronizados e se os dados obtidos nos ensaios com a pluma são precisos e transparentes. O trabalho do CBRA é orientar as unidades que serão, em outro momento, auditadas pelos fiscais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).


 “Nosso laboratório apresentou um Sistema de Gestão de Qualidade e se prepara para a acreditação junto ao CGCRE do Inmetro pela NBR ISO IEC 17025 no escopo de análise de HVI para as características micronaire, comprimento UHML, resistência em gramas por tex, índice de uniformidade, grau de brilho e de amarelamento”, afirma Renato Marinho de Souza, gerente do laboratório da Ampasul, que fica na cidade de Chapadão do Sul (MS). Nesta safra, a previsão do gestor é realizar 650 mil análises, um aumento de 57% em relação à safra 2022/23. Segundo ele, o estado sul-mato-grossense tem apresentado uma qualidade excelente nas principais características do algodão.


Para Rhudson Assolari, gerente do Laboratório de Classificação Visual e Tecnologia da Fibra de Algodão da Agopa, localizado no município de Goiânia (GO), a visita do CBRA é importante para avaliar toda operação, do início da chegada das amostras até as análises efetivadas. “Além disso, colocamos em operação uma nova máquina HVI-Classing Q Pro, considerada a modernização em termos de análise de algodão no Brasil. Ela é mais rápida do que a HVI-1000, o que aumenta a estabilidade das medições e reduz a influência do operador ao longo do tempo”, diz.


O laboratório da Agopa já possui um Sistema de Gestão da Qualidade implementado, além da acreditação na NBR ISO IEC 17025 pela CGCRE do Inmetro. “A nova máquina adquirida tem como objetivo aumentar a produtividade e reduzir a influência operacional nos ensaios”, explica o especialista em qualidade do algodão, Deninson Lima, do CBRA, que realizou a conferência no local.


A verificação é uma parte fundamental do programa do SBRHVI, que visa orientar os laboratórios nacionais. Outros dois pilares são: o CBRA e o Banco da Qualidade do Algodão Brasileiro. Os próximos encontros serão no mês de agosto, na Central de Classificação de Fibra de Algodão - Minas Cotton, em Uberlândia; no Laboratório de Classificação de Algodão BV Kuhlmann, em Rondonópolis e no Laboratório Petrovina, em Pedra Preta ; no Laboratório de Classificação Instrumental da Unicotton, em Primavera do Leste  e no da Cooperfibra, ambos em Campo Verde.

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