Voltar

Abrapa promove Dia de Campo para debater mancha-alvo, em Goiás

23 de Fevereiro de 2024

O combate à mancha-alvo, uma das doenças mais relevantes do algodoeiro, foi tema do Dia de Campo promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja Brasil). O evento, realizado em 22 de fevereiro na estação experimental da Staphyt, em Formosa (GO), reuniu técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Embrapa, além de especialistas e pesquisadores independentes.


Durante a visita aos experimentos conduzidos pelo pesquisador Nédio Tormem, os participantes puderam verificar in loco os sintomas da mancha-alvo e discutir com o especialista Luis Henrique Carregal as estratégias eficazes de combate à doença, que tem impactado as culturas de soja e algodão devido às condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo, resultando em prejuízos à produtividade das lavouras.


“A iniciativa da Abrapa e da Aprosoja Brasil em promover esse dia de campo demonstra a importância da integração entre os diferentes segmentos da agricultura para enfrentar desafios comuns, como o controle de doenças que afetam as principais culturas do país. A troca de conhecimentos e experiências entre os participantes contribui para o desenvolvimento de medidas mais eficientes e sustentáveis, visando garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro”, afirmou Edivandro Seron, consultor técnico da Abrapa.


No contexto atual, os produtores agrícolas adotam dois ciclos de cultivo por safra, começando com a soja e seguido pela "safrinha" de algodão. Para se proteger da ferrugem asiática, eles utilizam variedades de soja precoces. No entanto, o plantio antecipado pode estar expondo os problemas causados pela mancha-alvo, uma doença que afeta as folhas das plantas e reduz a produtividade do algodoeiro. Os fungos responsáveis pela mancha-alvo são agressivos e difíceis de controlar devido à sua variabilidade genética.


“Essa situação destaca a importância da pesquisa e do desenvolvimento de novas tecnologias para o controle eficaz da mancha-alvo e de outras doenças que afetam as principais culturas agrícolas do país”, destacou Seron.


Além das atividades de campo, o grupo participou de duas palestras: uma abordando as tendências das principais doenças nos cultivos de soja e algodão, ministrada pelo consultor Paulo Queiroz (Blink Projetos Estratégicos), e outra que discutiu a evolução da mancha-alvo de uma preocupação secundária para uma questão de grande importância, apresentada pelo pesquisador da Embrapa, Sergio Abud. Os participantes também analisaram o impacto da doença e o uso de diferentes produtos químicos tanto na soja quanto no algodão.



22.02.2024


Imprensa Abrapa


Catarina Guedes – Assessora de Imprensa


(71) 9 8881 – 8064


Monise Centurion – Jornalista Assistente


(17) 99611-8019

Quer ficar por dentro de tudo
que acontece no Portal Abrapa?

assine nossa newsletter