A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) estiveram reunidas nesta quarta-feira (13) em uma reunião extraordinária dos comitês de Fiação e da cadeia de Algodão da Abit, mediada pelo coordenador do Comitê de Algodão da Abit, Sérgio Benevides. Na pauta, o debate sobre a contaminação do algodão e seus impactos na indústria têxtil brasileira.
O presidente emérito da Abit, Fernando Pimentel, abriu o encontro destacando a importância da orientação ao produtor e seus times sobre boas práticas e o manejo correto na lavoura e no beneficiamento, o que resultará em menos perdas de produção e de qualidade na indústria. Na ocasião, o gestor do Programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) da Abrapa, Edson Mizoguchi, apresentou os principais pontos da nota técnica, elaborada pela Abrapa, com o objetivo de orientar o produtor sobre como evitar a contaminação da fibra.
Entre as principais causas da contaminação estão o plástico, fragmentos da casca da semente (seed coat), ação de insetos, como a mosca branca, o pulgão e a cochonilha, que causam a pegajosidade. "As causas da contaminação podem ser evitadas com atitudes corretas. Esse guia é parte do esforço da associação para orientar produtores e operadores sobre os principais contaminantes, qual a sua origem, consequências e as formas de mitigar esses problemas", explica Edson Mizoguchi para quem "somente a constância de boas práticas irá garantir a qualidade final do algodão produzido no Brasil."
A nota técnica divulgada pela Abrapa complementa o rol de instruções destinadas ao produtor, relacionadas à manutenção da qualidade do algodão brasileiro, em um trabalho que teve início em 2023. Para ter acesso ao conteúdo completo, acesse os links:
https://abrapa.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Rede-Bicudo-Brasil-Safra-2023.2024.pdf