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Trabalhos científicos são premiados e fomentam conhecimento no último dia do 14º CBA

05 de Setembro de 2024

A razão do Congresso Brasileiro do Algodão sempre foi fomentar conhecimento. E mesmo hoje, com um variado leque de outros temas discutidos, como tendências de mercado e macroeconomia, a ciência continua sendo o coração do evento. Dos 288 trabalhos científicos apresentados, 12 foram premiados na manhã desta quinta-feira (05), durante o 14º CBA. Divididos em oito categorias, os trabalhos versaram sobre Produção Vegetal, Agricultura Digital, Controle de Pragas, Colheita, Beneficiamento e Qualidade, além de Fitopatologia, Matologia, Socioeconomia e Biotecnologia.


Os premiados da terceira à quinta colocação receberam um tablet Samsung. A segunda colocação levou para casa um notebook e o primeiro lugar recebeu uma bolsa de pesquisa no valor de R$ 10 mil.


Para o coordenador da Comissão Científica do CBA, Jean Bellot, o aprimoramento da produção do algodão no Brasil é reflexo do elevado nível das diversas pesquisas desenvolvidas no mundo acadêmico em todo o país. “Melhoramos em volume e qualidade em relação aos trabalhos científicos. Essa premiação vem incentivar ainda mais esse aspecto, estimulando desde o jovem até o pesquisador sênior a seguir com a pesquisa científica em benefício da produção do algodão”, disse Bellot, lembrando que a participação de professores de universidades e institutos federais vem sendo cada vez mais estimulada no CBA, seja na graduação ou pós-graduação. “Afinal, o crescimento de uma cadeia produtiva forte também depende de boas pesquisas fundamentadas”.


Na categoria estudante de graduação, a vencedora foi Giovanna Maniezzo de Mattos, com o trabalho “Fracionamento físico e estoque de carbono de um solo arenoso sob diferentes sistemas de preparo e plantas de cobertura”. Além do prêmio, ela ganhou uma inscrição com passagem e hospedagem para o período do CBA. Na categoria estudante de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, o vencedor foi Deivid Sacon, com o trabalho “Etiologia das manchas foliares atípicas na cultura do algodoeiro”.


Na categoria professor orientador, o vencedor foi Fábio Rafael Écher que foi premiado com uma bolsa de pesquisa no valor de R$ 15 mil. A segunda colocação foi ocupada por Antonia Mirian Nogueira de Moura Guerra, que ganhou uma bolsa no valor de R$ 10 mil. Ambos os prêmios, para orientar alunos de graduação e pós graduação lato sensu e stricto sensu na área de algodão para a safra 2024/2025.


Veja a lista dos premiados neste 14º Congresso Brasileiro do Algodão:


1ª lugar Área 7 – Larissa Pereira Riberio Teodoro , com o título “Diversidade microbiológica de solo cultivado com algodão no Cerrado brasileiro”.


2ª lugar Área 1 – Alexandre Cunha , com o título “Altas produtividades de algodoeiros cultivados sob SPD, em solo argiloso após 14 anos sem revolvimento”.


3ª lugar Área 3 – João Paulo Saraiva Morais, com o título “Qualidade da fibra de algodão cultivado em diferentes sistemas de produção no Cerrado”.


4ª lugar Área 8 – Lidiane Eicheld, com o título “Dinâmica e intensidade da transmissão de preços de algodão em pluma no Brasil: a maior dependência do mercado externo”.


5ª lugar Área 6 – Sidnei Douglas Cavalieri, com o título “Resistência de Eleusine indica (L.) gaert aos herbicidas inibidores da ACCASE e EPSPS em municípios do Médio-Norte Mato-Grossense”.


6ª lugar – Carlos Alberto Domingues da Silva, com o título “Seletividade fisiológica de inseticidas a Bracon vulgaris (Hymenoptera: braconidae), parasitose do bicudo-do-algodoeiro.


7ª lugar – Guilherme Lafourcade Asmus, com o título “Patogenicidade comparada de Meloidogyne enterolobii e M. incógnita a cultivares de algodoeiro”.


8ª lugar – Paulo Eduardo Teodoro, como o título “Balanço de carbono de solo cultivado com algodão no Cerrado brasileiro”.


A Comissão Científica do 14° CBA,  coordenada pelo pesquisador Jean Belot (IMAmt), é composta por Ana Luiza Borin (Embrapa Arroz e Feijão), Cezar Augusto Tumelero Busato (Associação Baiana dos Produtores de Algodão-Abapa), Fernando Lamas (Embrapa Agropecuária Oeste), Lucas Daltrozo (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão- Ampa), Lucia Vivan (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso), Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva (Embrapa Algodão), Rafael Galbieri (Instituto Mato-Grossense do Algodão), Thiago Gilio (Universidade Federal do MT) e Wanderley Oishi (Associação Goiana dos Produtores de Algodão – Agopa).

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