Banco responsável pelo financiamento de mais de 60% da safra brasileira de pluma, o Rabobank é um dos patrocinadores do 12º Congresso Brasileiro do Algodão (12º CBA), evento que deve reunir em torno de 1,5 mil pessoas em Goiânia, entre os dias 27 e 29 de agosto. O banco celebra mais um ano de crescimento de área da commodity, que, neste ciclo, superou 1,5 milhão de hectares plantados, com expectativa de colheita de 2,5 milhões de toneladas. O congresso é realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), e este ano traz o tema A cotonicultura como vitrine da agricultura do amanhã.
De acordo com a diretora do Rural Banking do Rabobank Brasil, Fabiana Alves, o cenário de retomada de área e de recorde de produção favorece o posicionamento do país no mercado internacional. Para o banco, o Brasil deve se consolidar como segundo maior exportador global, com vantagens competitivas frente aos seus concorrentes, em especial, a capacidade de expansão de produção em sistemas como o cultivo em segunda safra.
“Para atingir esse potencial, o setor necessitará de investimentos no campo, com maquinários específicos para a cultura, passando pelo incremento da capacidade de beneficiamento e também pelo desenvolvimento de alternativas logísticas para as exportações tradicionais, atualmente concentradas nos portos do Centro-Sul”, explica. Por conta disso, a participação do Rabobank no congresso, o mais importante evento da cotonicultura nacional, na opinião da executiva, é muito importante.
O setor algodoeiro, sob a liderança da Abrapa, tem, segundo Fabiana Alves, o papel fundamental de promover os debates primordiais acerca dos interesses, oportunidades e desafios da cotonicultura brasileira. “Um setor organizado, com pautas e estratégias claras, com atuação coordenada, é fruto desta representação. A disseminação do conhecimento, a integração dos produtores e das associações estaduais, e a unidade institucional são imprescindíveis, não só para solidificar a posição do país como um dos mais relevantes na produção mundial de algodão sustentável e de qualidade, como também para abrir mercados e atuar em prol da melhoria da rentabilidade do setor”, conclui.
Para o presidente da Abrapa, Milton Garbugio, a participação recorrente do Rabobank no CBA é uma prova da confiança da instituição de crédito no setor algodoeiro. “As instituições bancárias privadas são fundamentais para viabilizar a cotonicultura brasileira, porque os programas governamentais, que compõem o Planos Safra, nem sempre são suficientes ou acessíveis no tempo que a cotonicultura demanda. Estar no CBA facilita o relacionamento entre produtores e banco”, diz Garbugio.