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Fardos personalizados com a marca do movimento Sou de Algodão colorem colheita em 2018

16 de Julho de 2018











A Tama Brasil, fabricante do RMW, filme plástico que protege os fardos nas lavouras de algodão, em conjunto com a Abrapa, lança edição limitada dos famosos invólucros amarelos, que estão sendo estrategicamente distribuídos em fazendas à beira das rodovias em Mato Grosso e Bahia.



A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a empresa israelense Tama estão promovendo uma ação inédita no Brasil para a divulgação do movimento Sou de Algodão: uma série especial de fardos personalizados com a logomarca do movimento, distribuídos em fazendas escolhidas em Mato Grosso e Bahia, que possuem lavouras às margens das rodovias. A iniciativa coincide com um ano de expectativa de safra recorde, em que se espera que o país produza dois milhões de toneladas de algodão em pluma. Os filmes logotipados com a marca do Sou de Algodão foram impressos em Israel, suficientes para produzir aproximadamente 1950 fardos cilíndricos. Lançado em 2016, na São Paulo Fashion Week, o movimento Sou de Algodão visa o incremento do consumo da fibra no mercado interno, através do reforço das vantagens da matéria-prima natural para a saúde, o conforto, o meio ambiente e o estilo, tendo a moda como interface com o público final. O plano da Abrapa é, em cinco anos, elevar o consumo de algodão no Brasil em dez pontos percentuais.


Nos Estados Unidos, a Tama já utiliza os filmes como mídia para campanhas de combate ao câncer de mama e de personalização das fazendas de clientes. No Brasil, a experiência é inédita. “É uma ideia muito interessante, uma vez que cada fardo é um grande outdoor e que o acondicionamento do produto é feito a céu aberto. A proposta de fazer a ação partiu da própria Tama e foi acolhida com entusiasmo”, explica o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura.


Para o gerente de Vendas e Marketing da Tama Brasil, Bruno Caetano Franco, o Sou de Algodão é uma iniciativa importante para todo o setor algodoeiro, e não apenas para o produtor. “Além de ser algo que beneficia diretamente o consumidor final, ele contribui para o desenvolvimento econômico do país ao longo de toda a cadeia produtiva”, afirma. Segundo o executivo, a empresa planeja figurar oficialmente como apoiadora do movimento, em 2019.


A Tama tem uma unidade industrial em Feira de Santana, na Bahia, desde 2014, mas seus produtos chegaram ao mercado brasileiro em 2011, associados ao advento das colheitadeiras da marca americana John Deere, JD7760 e CP690, consideradas uma revolução no modo de colher algodão em todo o mundo. Hoje, aproximadamente, 60% das lavouras de algodão no Brasil já utilizam a tecnologia, produzindo mais de 1,3 milhão de fardos.  “A John Deere desenvolveu uma tecnologia que permitiu a colheita e o enfardamento simultâneo do algodão na própria lavoura, e a Tama, que já tinha a tradição em fabricar produtos para enfardamento de outros cultivos agrícolas, como o feno, assegurou o fornecimento do filme para as máquinas”, explica o gerente. Hoje a companhia israelense, que detém a patente dos filmes, é o único fornecedor mundial.



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