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Visitas de verificação do programa SBRHVI concluídas na Bahia

03 de Outubro de 2017

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) concluiu, na semana passada, a primeira metade da rodada de visitas que está empreendendo aos laboratórios de classificação de fibra brasileiros, que atendem aos cotonicultores e integram o programa de qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI). Das 12 verificações presenciais agendadas em seis estados, seis já foram realizadas, sendo as últimas no laboratório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), localizado no município de Luís Eduardo Magalhães, e no da Kuhlmann, na microrregião de Roda Velha, distrito de São Desidério. Na oportunidade, o gestor do programa conferiu procedimentos operacionais e administrativos, comparando-os aos parâmetros preconizados pelo SBRHVI. Da Bahia, a agenda prossegue nos estados de Mato Grosso e São Paulo.



A conferência in loco de todos os laboratórios que integram o SBRHVI  faz parte do chamado "terceiro pilar" do programa, que envolve a capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos funcionários envolvidos nas análises instrumentais em cada estrutura. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiros e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que foi inaugurado em Brasília, em dezembro de 2016.



Abapa



Segundo o gestor do laboratório da Abapa, Sergio Brentano, não apenas a parte instrumental foi conferida, como, também, a documental de controles de qualidade. "Algumas mudanças de implementação foram sugeridas", disse. O laboratório tem nove máquinas de HVI que, juntas, têm capacidade de analisar 18 mil amostras por dia, com entregas de resultado em 24h. Nessa safra, o laboratório está operando em dois turnos e, no pico das operações, chegou a processar 12 mil amostras ao dia. Entre os anos de 2013 e 2014, o laboratório passou por uma modernização que o deixou, segundo o gerente, em parâmetros bem estruturados e equipados. A introdução das amostras-padrão do CBRA a cada 200 análises realizadas já foi incorporada. Até o dia 27 de agosto, em torno de 2.3 mil amostras do CBRA já haviam sido rechecadas, o que representa 458,6 mil análises comerciais com os instrumentos de HVI aferidos pelo programa SBRHVI. "Isso gera uma maior segurança para o mercado", afirma Brentano.

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