A Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) realizou nesta segunda-feira, 02 de dezembro, a segunda reunião semestral do Comitê Sou de Algodão, que reuniu representantes da Associação e dos apoiadores platino do movimento. Esse foi o momento para apresentar o balanço do ano de 2024 e discutir novas estratégias para 2025.
O encontro contou com a presença de Alessandra Zanotto, presidente eleita da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Arlindo Moura, do Conselho Consultivo da Abrapa, Walter Horita, Diretor do Grupo Horita, Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa, e Camila de Souza Preuss, assessora de Relações Institucionais da entidade; Alessandra Homem da Maia, Consultora de Marketing FiberMax, e Warley Adriano Palota, Gerente Sênior de Marketing Algodão da Basf; Eduardo Correa, Cotton Business Lead da Bayer, Fernando Prudente, Líder Time Produto Algodão da Bayer, e Francila Calica, Institutional Relations Director da Bayer; e os representantes da Markestrat (assessoria estratégica e de comunicação do Sou de Algodão), Luciano Thomé e Castro, sócio-diretor, Augusto Lima e Silva, coordenador de comunicação e Manami Kawaguchi Torres, coordenadora de relações institucionais.
Balanço de 2024
Silmara Ferraresi, diretora de Relações Institucionais da Abrapa, apresentou os resultados financeiros e operacionais do Sou de Algodão para 2024. Entre os destaques, estão:
SouABR: o programa de rastreabilidade fechou o ano com um balanço robusto, incluindo o lançamento das primeiras toalhas rastreáveis do Brasil pela Döhler e a adesão de duas varejistas de peso: Calvin Klein e Veste S.A., proprietárias de marcas como Dudalina e Individual.
Parcerias acadêmicas: o movimento ampliou sua presença em universidades, com nove instituições parceiras, cinco experiências "Sou de Algodão", oito palestras e outras ações educacionais.
Eventos: destaque para o terceiro desfile no São Paulo Fashion Week, com o tema “Manualidades”, e a maior Cotton Trip já realizada, com 169 participantes em seis dias de imersão.
3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores: com número recorde de inscrições, a final será realizada no dia 7 de dezembro, reunindo 10 estudantes de moda de todas as regiões do Brasil.
Engajamento de marcas: 2024 totalizou 1.660 marcas parceiras, com mais de 15 milhões de tags distribuídas e novas estratégias de ativação.
Digital e comunicação: o movimento teve uma reformulação em sua identidade visual, campanhas desenvolvidas pensando na valorização da moda nacional, lançamento de um novo site e ações específicas para o Dia Mundial do Algodão.
Marketplace: continuidade da loja no Mercado Livre, maior plataforma da América Latina.
Assessoria de imprensa: ampla atuação em editorias-chave e aproximação com influenciadores e formadores de opinião por meio do acervo de looks do movimento.
Reflexões e perspectivas
Fernando Prudente, da Bayer, destacou a importância de dar continuidade às ações de longo prazo, enquanto Francila Calica enfatizou o papel do movimento como referência na valorização da cultura do algodão no Brasil. Representando a Abrapa, Arlindo Moura e Walter Horita reforçaram a evolução do Sou de Algodão, que agora consolida sua "musculatura própria", evidenciada pelos resultados obtidos.
Planejamento para 2025
Encerrando o encontro, o comitê discutiu novas frentes de trabalho para 2025, alinhadas aos três pilares estratégicos do movimento: promocional, negócios e informacional. As iniciativas prometem dar continuidade ao fortalecimento da cadeia produtiva do algodão, promovendo sua sustentabilidade e presença no mercado.
Sobre Sou de Algodão
Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.