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Abrapa integra programação oficial do Brasil na China

Associação cumpre agenda com entidades setoriais chinesas e participa de eventos bilaterais do governo brasileiro 

12 de Maio de 2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) está na China nesta próxima semana para uma intensa agenda institucional e comercial. Além de reuniões de trabalho com importantes organizações setoriais chinesas, a entidade participa da missão oficial do Governo Federal. O objetivo é estreitar ainda mais o diálogo com o país asiático visando o aumento no comércio bilateral.


Ainda no domingo (11), o diretor de Relações Internacionais da Abrapa, Marcelo Duarte, esteve em encontro promovido pela CropLife Brasil e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil. Em pauta, a convergência regulatória em biotecnologia entre Brasil e China.


Na segunda (12), importantes lideranças das principais empresas estatais chinesas do setor de algodão atenderam ao convite da Abrapa e participaram do Seminário Empresarial China-Brasil, em Pequim. O evento contou com a presença do presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, e permitiu o contato direto entre representantes chineses e autoridades brasileiras.


“Nossos convidados conversaram com nossos ministros e valorizaram bastante o respeito e atenção que receberam. Esse gesto sinalizou o quanto o Brasil deseja ser parceiro de longo prazo da China. Para a comunidade do algodão, essa boa receptividade é muito importante”, observou Duarte. Além da Presidência da República, o seminário empresarial foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).


Na terça-feira (13), o diretor da Abrapa segue a agenda com as principais empresas estatais chinesas compradoras de algodão: China National Textiles Import and Export Corporation (Chinatex), China National Cotton Group Corporation (CNCGC) e China National Cotton Exchange (CNCE). Em pauta, a manutenção da boa relação entre os dois países no comércio de algodão.


A associação também foi convidada pela ApexBrasil para o “Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar”, que ocorrerá em 14 de maio. O encontro tratará especificamente do agronegócio, abordando abastecimento e comércio agrícola entre os dois países.


Brasil e China têm sido parceiros nos últimos anos. No ciclo 2017/18, o algodão brasileiro representava 6% das importações chinesas, mas em 2023/25 o percentual passou para 40%. Em 2024, a exportação de pluma brasileira rendeu mais de US$ 1,7 bilhão para a China. No entanto, neste ano a China tem importado menos, devido à “guerra comercial” com os Estados Unidos, à demanda mundial mais tímida por têxteis e a uma boa safra doméstica, cuja previsão é superar 7 milhões de toneladas.

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