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Abrapa se torna membro da coalizão Make the Label Count

Abrapa é uma das seis organizações que recentemente aderiram à coalizão, agora composta por 52 membros, que busca reformular as Regras da Categoria da Pegada Ambiental de Produtos (PEFCR) da União Europeia para vestuário

28 de Novembro de 2024

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) será oficialmente membro da coalizão Make the Label Count a partir de 1º de dezembro de 2024. A iniciativa reúne organizações para assegurar que as alegações de sustentabilidade nos têxteis comercializados na União Europeia sejam justas, baseadas em evidências e confiáveis.


Com a legislação europeia sobre Alegações Verdes em sua fase final de negociações, a coalizão busca destacar o impacto ambiental das fibras naturais, como o algodão, em comparação às fibras sintéticas derivadas de combustíveis fósseis. A participação da Abrapa, juntamente com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA), reforça o compromisso do setor algodoeiro brasileiro em defender os benefícios ambientais do algodão neste momento crítico.


De acordo com o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, as atuais Regras da Categoria da Pegada Ambiental de Produtos (PEFCR) para vestuário e calçados favorecem desproporcionalmente fibras sintéticas e classificam inadequadamente as fibras naturais. Ele afirma que o formato proposto pode prejudicar os objetivos da Diretiva de Alegações Verdes da UE, que busca garantir declarações sustentáveis credíveis e verificáveis.


A coalizão Make the Label Count também destacou a relevância da participação da Abrapa. Elke Hortmeyer, representante da iniciativa, enfatizou a importância da produção sustentável de algodão e a necessidade de corrigir metodologias que minimizam os impactos ambientais de materiais sintéticos, como o poliéster, associado à poluição por microplásticos.


Especialistas têm alertado que a análise das Pegadas Ambientais de Produtos (PEF) e suas diretrizes precisam integrar fatores como a poluição por microplásticos e o descarte inadequado de resíduos plásticos para garantir uma avaliação mais precisa e abrangente dos impactos ambientais. O objetivo da coalizão e de seus novos membros é promover mudanças que reflitam melhor os benefícios de materiais naturais em comparação aos sintéticos.


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