O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), acaba de realizar mais uma edição da Cotton Trip, uma experiência imersiva no mundo do algodão com 15 jornalistas de diversos segmentos e 16 influenciadores digitais. Com o objetivo de compartilhar o conhecimento sobre a fibra, desde o plantio até chegar ao consumidor, e de promover a produção responsável do algodão, diversos representantes e parceiros do movimento passaram três dias na Fazenda Pamplona, da SLC Agrícola, em Goiás.
Quem esteve presente no evento, pôde conhecer mais sobre os programas de sustentabilidade, na produção da fibra, como o ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e BCI (Better Cotton Initiative). Alguns dados foram apresentados aos convidados, como por exemplo, que o algodão necessita ser plantado em novembro para ser colhido no meio do ano, que o Mato Grosso é o maior produtor de algodão no Brasil – seguido da Bahia -, que a umidade máxima para colher o algodão é de 12%, e que em caso de chuva na época da colheita, o que é raro, o algodão perde a qualidade e o brilho.
Além disso, os jornalistas e outros profissionais presentes puderam conhecer a lavoura, a biofábrica – onde aprenderam mais sobre o plantio, manejo e colheita do algodão – e também a algodoeira, para saberem como funciona o processo de beneficiamento do algodão.
O jornalista de moda e editor-chefe da Nordestesse, Rener Oliveira, pontuou que a experiência foi única para o entendimento da cadeia produtiva como um todo e das técnicas de rastreabilidade que auxiliam na localização da matéria prima. “Para a moda, é importante termos iniciativas como Sou de Algodão por diversos motivos, desde a conscientização a ações em massa nas grandes varejistas até o apoio ao pequeno estilista ou marca”, disse.
Para Silmara Ferraresi, gestora do Sou de Algodão, é importante abrir as portas de uma fazenda como a Pamplona, certificada ABR, para que jornalistas e formadores de opinião possam conhecer como e produzido o algodão brasileiro. “Queremos que eles tenham conhecimento do amplo trabalho da nossa cultura e nos ajudem a dividir isso com o público e o consumidor final”, declarou.
Com o desejo de se aproximar ainda mais do público consumidor da moda nacional, Sou de Algodão está investindo cada vez mais no relacionamento com influenciadores digitais. Ana Hikari, criadora de conteúdo que esteve presente na Cotton Trip, no dia 13 de julho, declarou que a plantação de algodão é muito maior do que ela imaginava, e que é “muito bom ver as questões sociais que o movimento traz ao falar da produção de algodão”.
A experiência também foi muito positiva para jornalistas do agronegócio, como indica Janaína Honorato Melo, do Globo Rural. “Achei muito importante participar disso tudo, porque nós, jornalistas de revista, não estamos in loco para fazer coberturas. Por isso me animei para vir, para conhecer mais sobre a cultura do algodão. Eu me surpreendi, é tudo muito gigante, organizado, minucioso e bem cuidado”, contou.
A Cotton Trip também inspira um consumo mais consciente e responsável, como conta Isabella Aredes, jornalista de moda do portal Steal the Look. “Como uma entusiasta de processos, fiquei encantada com a experiência de explorar a algodoeira e a lavoura da fazenda. Fomos recebidos de maneira excepcional e os funcionários de diversas áreas estavam sempre disponíveis para esclarecer nossas dúvidas sobre o processo. Saio dessa experiência completamente convencida, não apenas a consumir algodão nacional, mas também a priorizar peças certificadas”, afirmou.
O movimento Sou de Algodão está crescendo e ganhando ainda mais reconhecimento dos jornalistas e formadores de opinião do Brasil. Este ano, atingiu o número de 1.300 marcas parceiras e, além disso, está presente nos maiores eventos de moda do país, com desfiles exclusivos no SPFW (São Paulo Fashion Week) e apoio a estilistas na Casa de Criadores.
Sobre Sou de Algodão
É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, com 84% da safra 20/21 com a certificação ABR.
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Fonte: Abrapa
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