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COMITIVA DA USTER VISITA O CBRA

O Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão foi considerado “estado da arte”, pelos visitantes.

15 de Março de 2023

Foi para tratar de questões como novas tecnologias, treinamentos, manutenção de peças e futuras aquisições que representantes da marca Uster, referência global em classificação instrumental de algodão, visitaram o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), na sede da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em Brasília, no dia 13 de março. A suíça Uster é a “grife” quase onipresente na análise de fibras no mundo. Ela existe desde 1875 e atua em 75 países.


Participaram do encontro, na Abrapa, o diretor geral de Operações e Classing Business, Peyman Dehkordi, que está baseado nos Estados Unidos, o diretor regional de Vendas América do Sul e Central da Uster, na Suíça, Gregory Winiger, e o responsável pela agência de vendas da empresa, no Brasil, Jean-Luc Chanselme. Alguns dos membros da comitiva visitavam o Brasil, pela primeira vez, como foi o caso de Peyman Dehkordi, que se disse positivamente surpreso e impressionado com o que viu no CBRA. O centro faz parte do seleto grupo de apenas 11 laboratórios, no mundo, certificados pelo ICA Bremen, instituição que congrega o Bremen Fibre Institut (Fibre) e o Bremen Baumwollboerse (BBB).
“O Brasil é um dos mais importantes mercados da Uster e está se tornado um player majoritário para o negócio de classificação de algodão. Esta visita foi muito importante, para mim, que trabalho com desenvolvimento de tecnologias: vim aqui me apresentar e conhecer o cliente, entender suas demandas e desafios e dividir com ele algumas das nossas possibilidades em novas tecnologias”, explicou. Outro ponto que chamou a atenção do visitante foi o fato de o CBRA ser criado e gerido por uma iniciativa do setor privado, “enquanto estruturas, assim, em outros países, são totalmente subsidiadas pelo governo”.


Gregory Winiger não ficou menos impressionado. “Para mim, tudo isso é notável, e, sinceramente, foi além das minhas expectativas. Eu não sabia que veria, aqui, este nível de excelência. É o estado-da-arte em classificação”, sentenciou.
Modernização contínua
Representando o presidente da Abrapa na ocasião, o 2º tesoureiro da associação, Luiz Carlos Bergamaschi, ressaltou que a qualidade da análise depende diretamente da tecnologia. “A modernização é um processo contínuo em todos os laboratórios e isso é imprescindível para fortalecer a imagem do algodão brasileiro. Com esta visita, vimos as tecnologias que estão no pipeline da Uster, o que nos dá mais segurança nas futuras aquisições de máquinas. Além disso, falamos de tópicos importantes como manutenção de peças e treinamento de pessoas. Todos eles, fundamentais para o perfeito funcionamento do sistema”, falou Bergamaschi, que também é presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
O gestor do programa de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, que guiou a visita às instalações do CBRA, lembrou que, desde que o programa Standard Brasil HVI (SBRHVI) foi criado, esta foi a segunda visita realizada por um executivo da companhia suíça. “A primeira trouxe como inovação o grade dos colorímetros duplos. Atualmente, temos 49% dos equipamentos com essa tecnologia, que é a mesma utilizada no programa de qualidade americano. Com o aumento da produção de algodão, será necessária a aquisição de novos equipamentos, além da reposição das máquinas mais antigas. E com a ‘certificação oficial do algodão brasileiro’ pelo Ministério da Agricultura, temos que garantir equipamentos com mais tecnologia e precisão”, concluiu, referindo-se à expectativa do setor produtivo por uma produção de mais de três milhões de toneladas, na safra 2022/2023, e pela implementação do Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, certificação oficial da fibra nacional chancelada pelo Mapa.
Imprensa Abrapa
Catarina Guedes – Assessora de Imprensa
(71) 98881-8064


Fotos: Abrapa/Marcplus

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