A organização do 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) premiou nesta quinta-feira (18), os vencedores da premiação científica, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), organizadora do evento. A cerimônia foi logo após as plenárias da manhã.
Foram agraciados com a premiação: Luana Aparecida Estevan Ribeiro, estudante de graduação, com o trabalho "Inoculação cruzada de isolados de corynespora cassicola em soja e algodão"; na categoria estudante de pós-graduação, a agraciada foi Victoria Oasis Regina Lessa Matos, com o trabalho "Levantamento e identificação de fungos associados ao complexo de manchas foliares do algodoeiro e controle in vidro de alternaria SPP e cercospora SPP a três diferentes triazois; o professor Sérgio Hermínio Brommonschenkel, venceu na categoria professor orientador.
Os premiados nas áreas temáticas foram: Sidnei Douglas Cavalieri, na área de Matologia e Distruição de Soqueiras (sétimo lugar); Fernanda Kelly da Silva Zilles (sexto), na área de Controle de Pragas – Entomologia e Biotecnologia; Adriano de Oliveira Silva, ficou em quinto lugar, na área de Agricultura Digital – Agricultura de Precisão e Inteligência Artificial; o quarto lugar foi para Poliana Regina Carloni, na categoria Melhoramento Vegetal e Biotecnologia. Na área de Fisiologia Fitotécnica, Nutrição de Plantas e Sistemas, o vencedor foi Felipe Dalazen Bertol (terceiro lugar); já o segundo lugar ficou com Renildon Mion, na área de Colheita, Beneficiamento, Qualidade de Fibra e do Caroço. O primeiro lugar foi para Mariana Aparecida da Silva, na área de Fitopatologia.
Os prêmios foram de custeio de bolsas para pesquisa, no valor de R$ 10 mil, a passagens áreas, hospedagem e alimentação pagas pela Abrapa para participar do Cotton Beltwide Confrerence; além de Kindle e Tablete. Luana, falou em nome de todos os agraciados, agradecendo o incentivo à pesquisa e inovação proporcionado pela Abrapa. "É gratificante participar e ser agraciada com esse incentivo", disse.
Os trabalhos foram apresentados no evento nacional do algodão e avaliados pela Comissão Científica e julgadora do 13º CBA, constituída por acadêmicos e técnicos nomeados pela Abrapa. Os interessados fizeram a submissão dos estudos diretamente no sistema de inscrição, mas para isso precisaram estar inscritos no evento. Aso todo, foram 176 trabalhos, divididos em oito áreas temáticas.
O objetivo é incentivar equipes a desenvolver linhas de pesquisas inovadoras para o setor do agronegócio da cotonicultura que abordem temas, igualmente, inéditos, criativos e com proposição de soluções para problemas enfrentados pela cadeia produtiva do algodão. O presidente da Abrapa, Júlio Busato, destacou a importância de incentivar a pesquisa e a inovação e agradeceu a todos os integrantes da Comissão Científica pelo trabalho desenvolvido no Congresso e, especialmente, voltado para o reconhecimento da pesquisa e inovação. "Agradeço a dedicação de cada. Vocês foram os responsáveis por todas as discussões que ocorreram no Congresso Brasileiro do Algodão", destacou.