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Abrapa participa de fórum sobre desafios do agro pós COP 26

Cotonicultores são exemplo de compromisso com práticas responsáveis

01 de Dezembro de 2021

Abrapa participa de fórum sobre desafios do agro pós COP 26


O Fórum Planeta Campo reuniu nesta terça-feira (9), em São Paulo, lideranças, pesquisadores e executivos, para debater os desafios do setor agropecuário frente aos compromissos assumidos pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas – COP 26. Durante o evento, foram apresentadas oportunidades e práticas que demonstram o protagonismo e as soluções da produção nacional com foco em sustentabilidade, como as iniciativas dos produtores brasileiros de algodão.


A cotonicultura foi um dos casos apresentados em Glasgow como exemplo do comprometimento do agro nacional com práticas responsáveis. "A Conferência do Clima foi uma vitrine para o Brasil em relação a políticas de meio ambiente e políticas de uma agricultura sustentável", avaliou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, chefe da delegação brasileira na COP 26, na abertura do Fórum Planeta Campo. "Com certeza, contribuiu para que o mundo enxergasse o Brasil de uma outra forma", afirmou.


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, também acredita que as discussões da COP 26 foram importantes para mostrar que o agro brasileiro tem um papel fundamental na agenda climática nacional e global. "A agropecuária é parte da solução do problema e tem que ser encarada dessa forma por quem desejar reduzir os impactos do aquecimento", disse na abertura do Planeta Campo. "Poucos países têm projetos de redução das emissões no nosso setor. Além disso, temos uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo", completou.


O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busatoparticipou do painel "Baixo carbono: o protagonismo da agricultura" e elogiou a atuação dos dois ministérios. "A questão ambiental está sendo conduzida não dentro de um sistema punitivo, mas no sentido de criar condições econômicas para que aquelas pessoas que precisam tirar seu sustento da terra consigam fazer isso sem desmatamento ilegal, sem queimadas, sem esse tipo de coisa de que somos acusados o tempo todo", pontuou.


Destacou, ainda, que o sistema de produção brasileiro é um dos mais eficientes do mundo. No caso específico da cotonicultura, a sustentabilidade é atestada pela certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e demonstrada aos consumidores brasileiros e aos países importadores por meio dos programas Sou de Algodão e Cotton Brazil, respectivamente.


"O ABR já tem 10 anos, e para ter a certificação, auditada por empresa independente, o produtor tem que cumprir com 178 itens nas áreas econômica, social e ambiental, que inclui o Código Florestal. É o programa de sustentabilidade mais completo a nível mundial", afirmou Busato. "Precisamos colocar os números na mesa e mostrar, aqui dentro e lá fora, quem nós somos e o que fazemos. Temos que nos unir e, juntos, jogar melhor este jogo", frisou.


O painel contou, ainda, com a participação de Álvaro Dill, diretor de RH e Sustentabilidade da SLC Agrícola, Fernando Cadore, presidente da Aprosoja-MT, e Mariane Crespolini, diretora do departamento de produção sustentável e irrigação do Mapa.


Outros temas em debate no Fórum Planeta Campo foram "COP 26: os compromissos do agro"; "Pecuária sustentável na prática" e "Transformação social por meio da sustentabilidade". O evento foi promovido pelo Canal Rural, com patrocínio das empresas JBS e UPL e apoio da SLC Agrícola.


Assista: https://www.youtube.com/watch?v=tgUCY4scNno

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