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Cinco anos de Sou de Algodão, o movimento da fibra responsável do Brasil

Iniciativa da Abrapa vem, desde 2016, promovendo a moda responsável, por meio de ações e conteúdos voltados, principalmente, para a conscientização do consumidor para melhores escolhas ao se vestir

26 de Outubro de 2021

Neste dia 26 de outubro, o Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), completa cinco anos, mobilizando toda a cadeia, do produtor ao consumidor final, com o propósito de promover o consumo consciente da moda por meio da valorização de uma fibra democrática, inclusiva e produzida de forma responsável no Brasil. Ao longo desta semana, publicaremos informações sobre os cinco anos do Movimento.



Como tudo começou 



A partir de uma visão estratégica, mesmo diante de um cenário desfavorável em virtude da crise que assolava o setor no primeiro semestre de 2016, o conselho de administração e a assembleia da Abrapa aprovaram o lançamento do movimento Sou de Algodão, ainda na gestão 2015/16, presidida por João Carlos Jacobsen. Com a análise das ações da Cotton Inc. e de iniciativas das outras cadeias produtivas que mudavam o mindset do consumidor, o plano estratégico desenhado foi estruturado com ações integradas nos pilares informacional, promocional e de negócios, de forma a envolver e estimular os diversos públicos, incentivar o uso do algodão e promover o crescimento da indústria, por meio do diálogo e da facilitação de negócios entre os diferentes elos da cadeia.



Em 26 de outubro, dando início a um novo capítulo na história do algodão brasileiro, o lançamento do Sou de Algodão aconteceu na principal semana de moda do país, a São Paulo Fashion Week (SPFW), e com um posicionamento, quase provocativo, convidava o consumidor a refletir: "se o mundo é cada vez mais sintético, por que não ser cada vez mais algodão?"



"A nossa fibra é confortável e ideal para o clima brasileiro. Decidimos criar o movimento para valorizar a produção e a qualidade do nosso produto junto à indústria da moda nacional. Logo que foi lançado, sabia que seria um passo muito importante para começarmos a ganhar visibilidade", afirma Jacobsen, ex-presidente da Abrapa.



Na gestão 2017/18, com o presidente Arlindo de Azevedo Moura, foi lançado o segundo manifesto intitulado "o algodão é a fibra democrática, inclusiva e sustentável da moda brasileira". O ex-presidente acredita que o algodão é o fio condutor de uma história de sucesso. "Para além da fibra, o movimento compartilha os princípios de qualidade e sustentabilidade que norteiam todas as estratégias para a promoção do algodão desenvolvidas pela Abrapa", reforça Azevedo.



Com o presidente Milton Garbugio, em 2019/20, o terceiro manifesto foi lançado com a mensagem "Sou de Algodão, o movimento que cultiva a moda responsável do Brasil", para levar informação à população sobre a origem de suas roupas, estimular o uso do algodão responsável e promover o consumo consciente. O ex-presidente acreditou no potencial da narrativa como ferramenta de conscientização. "São pessoas boas e do bem, que trabalham para que o algodão se firme cada vez mais no reconhecimento como uma fibra sustentável. Os consumidores vão se identificar com as histórias e entender por que o algodão é uma matéria-prima tão importante para a nossa economia, bem-estar e meio ambiente", diz.



O terceiro manifesto nasceu na 46ª Casa de Criadores, o principal evento de moda autoral do País. A campanha vai ao encontro da preocupação atual em relação à origem e à qualidade do que consumimos. Além disso, evidencia histórias reais que fazem parte da cadeia da fibra.





Marcas parceiras  


 


O algodão está em diversos produtos e no dia a dia das pessoas. Mostrar a versatilidade e a presença da matéria prima na rotina das pessoas é uma missão do movimento, gerando o reconhecimento do público sobre sua importância em vários momentos de suas vidas. Com isso, a iniciativa da Abrapa se juntou a marcas que usam a fibra na fabricação de seus produtos, para demonstrar como é essencial na moda desde peças de cama, mesa e banho até o jeans e a camiseta.



Na gestão 17/18, as grandes fiações, tecelagens, grupos de confecção e da varejista Lojas Renner foram as adesões mais importantes. Outros destaques foram: Norfil, Incofios, Grupos Kyly, Rovitex, e Coteminas, além da Vicunha, Canatiba, Cataguases, Santista Jeanswear, Cedro e Santanense.



Já na gestão 19/20, o movimento registrou um crescimento acelerado, de 73 marcas, em 2018, passou para 398 em 2020, ou seja, 325 marcas em uma única gestão. Esse período foi marcado pela adesão de grupos de confecção, estilistas e um grande número de microempreendedores. Destaques vão para: Melissa, Grupos Cristina, e Krindges, Linhas Círculo, Grupo Lunelli, Dalila Têxtil, RVB Malhas e Elian Malhas. Nessa mesma gestão, iniciou-se a distribuição de tags, sendo que, logo no primeiro ano, foram distribuídas mais de sete milhões, para identificar peças com, pelo menos, 70% de algodão na composição de produtos das marcas parceiras.



Na gestão atual, 21/22, o processo de adesão de novas marcas continua em andamento. Até o momento, grandes conhecidos do consumidor se juntaram ao Sou de Algodão, como Reserva, Shoulder, Maria Filó e Karsten. A perspectiva é de fechar 2021 com 800 marcas. Só neste ano,  até outubro, já foram distribuídas mais de 18 milhões de tags do movimento para as marcas aderidas.


Amanhã, o tema é a presença do movimento nas semanas de moda e no universo estudantil. Vem com a gente!

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