Empenhada na implementação do Programa de Certificação de Conformidade Oficial do Algodão Brasileiro, a Abrapa levou representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para um dia de campo em Cristalina/GO. Em visita à Fazenda Pamplona, do Grupo SLC, nesta quarta-feira (23), os técnicos conheceram todas as etapas do processo produtivo, da colheita ao emblocamento dos fardos por HVI.
O objetivo central da diligência foi verificar o procedimento de coleta de amostras de algodão para classificação visual e por instrumentos de alto volume. A certificação oficial será uma garantia de identidade, qualidade e segurança dos resultados das análises de qualidade.
O gerente da Fazenda Pamplona, Marcelo Peglow, e o coordenador administrativo de Classificação Take-Up, Edson Lima, recepcionaram a missão, integrada pelo Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Glauco Bertoldo, pelo coordenador-geral de Qualidade Vegetal, Hugo Caruso, pelo coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Cid Alexandre Oliveira Rozo, e pela Coordenadora de Regulamentação da Qualidade Vegetal, Karina Fontes Coelho Leandro. O gestor do programa SBRHVI da Abrapa, Edson Mizoguchi, também acompanhou.
"A visita técnica foi muito importante para verificação da conformidade da retirada das amostras e da rastreabilidade do algodão, desde a colheita", avalia o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Há duas semanas, a mesma equipe esteve no laboratório da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) para conhecer os procedimentos-padrão adotados por todos os laboratórios de análise de algodão cadastrados no programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). "O próximo passo é a elaboração de um manual de coleta das amostras, para que possamos avançar no documento oficial de certificação", explica Portocarrero.