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Abrapa defende associativismo em reunião anual do projeto +Algodão

13 de Maio de 2021

A Abrapa participa, esta semana, da reunião anual do Projeto de Cooperação Sul-Sul Trilateral denominado + Algodão. Criado em 2012, a partir de um convênio entre a Agência Brasileira de Cooperação de Ministério das Relações Exteriores (ABC / MRE), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Escritório Regional da FAO para a América Latina e o Caribe (FAO RLC), o + Algodão tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor algodoeiro do Mercosul, países associados e Haiti.


O encontro, iniciado nesta quarta-feira (12), reúne representantes de governo e instituições do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, para avaliação da parceria e definição de ações prioritárias e estratégias no contexto da pandemia de Covid19.  "Esse espaço de diálogo é fundamental para que possamos avançar e assegurar nosso objetivo comum, que é o fortalecimento da cadeia do algodão na região. Espero que encontremos soluções inovadoras para este momento que estamos atravessando", disse Cecilia Malaguti, coordenadora-geral de Cooperação Sul-Sul Trilateral com Organismos Internacionais da ABC/MRE, na abertura da reunião.


O diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, defendeu o associativismo como caminho para a superação dos desafios atuais e futuros do setor. "A única forma dos produtores serem competitivos é a partir da sua organização em cooperativas, para receber assistência técnica, comprar insumos, utilizar máquinas de forma compartilhada, beneficiar o algodão e, o mais importante, reunir a produção para facilitar a comercialização e garantir uma maior lucratividade para suas famílias", afirmou, destacando o Brasil como exemplo de cooperativismo.  "Cooperativas fortes e eficientes empoderam as pessoas em qualquer atividade", concluiu.


Em março deste ano, o projeto + Algodão entrou em sua terceira fase. Os eixos técnicos da nova etapa, que vai até 2024, visam à ampliação e disseminação das boas práticas, em especial o compartilhamento da tecnologia da colhedora de algodão de linha única e do mini descaroçador.  A agenda inclui avançar no combate ao bicudo-do-algodoeiro, implementar uma estratégia de mercado que articule a produção e o consumo do algodão da agricultura familiar latino-americana e ampliar a efetiva divulgação e comunicação dos resultados do projeto.

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